Alguns dias se passaram, hoje é sexta-feira, e hoje irei conhecer Alison a esposa de Greyson e meus meio irmãos, Paul e Mel, eu estou bem nervosa, quero realmente que gostem de mim, pode parecer carencia, mas eu realmente quero uma familia, a familia que nunca tive.
 Tomei um banho relaxante bem quente, depois fiquei procurando algo que pudesse vestir e não assusta-los logo de cara com meu jeito, resolvi vestir uma maxi saia preta, e uma blusa de alsinhas cinza clara com um nó, e um plataforma preto, sequei meu cabelo e fiz chapinha, passei uma maquiagem bem leve, me olhei no espelho e realmente gostei do resultado, peguei minha bolsa e meu celular, e sai do meu quarto, quando vi Vanessa e Nate sentados no sofá assistindo a televisão.
- Caramba Elena, você está linda - disse ele todo sorridente, e pude ver a vontade de mata-lo ali mesmo nos olhos de Vanessa o fuzilando.
- Obrigada Nate.
 Em alguns minutos meu pai me ligou e eu desci, e lá estava ele, em sua land rover branca, ele abriu a porta para mim e eu entrei, ele dirigiu até uma parte mais afastada da cidade, onde havia um condominio de mansões. Assim que chegamos eu sai do carro, a casa era incrivelmente grande, e bonita, toda branca, ele sorriu e me guiou até a porta, ele a abriu e pude ver uma bela mulher loira com um vestido rosa claro justo em seu corpo de barbie, ela era realmente muito bonita, os olhos azuis chamavam mais atenção que seu rosto angelical, ela sorria para mim, ao lado dela pude ver um garoto, de cabelos e olhos castanhos todo vestido de preto, e em seus braços a bebê Melissa, com seus olhos azuis e cabelo bem preto.
- Elena, essa é Alison, Paul e Mel, familia essa é a Elena, minha filha.
- Elena! - Alison veio até mim e me deu um abraço, eu realmente me assustei com isso, nunca esperei por isso, ela me apertou - É um enorme prazer conhece-la Elena, seu pai falou muito de você.
- É um prazer te conhecer - sorri assim que ela me soltou.
- Paul, diga oi a Elena. - disse Alison sorridente se virando para ele.
- Oi - ele disse forçando um sorriso, e houve um coçar de garganta atrás de mim, o garoto segurou para não revirar os olhos e deu alguns passos até mim - Oi Elena.
- Oi - sorri.
- Fala oi Mel - disse Paul a balançando em seus braços, ela parecia mais uma boneca do que um bebê, ela tirou a chupeta da boca e sorriu jogando os bracinhos para mim, eu a peguei no colo.
- Oi Mel - sorri - eu sou a Elena, sou sua irmã.
 Fiquei brincando com ela que ria em meus braços, e logo a empregada veio anunciar que o jantar estava pronto, nós seguimos para a sala de jantar, me sentei onde meu pai disse para eu me sentar, ao lado dele.
- Mas pai, esse é o meu lugar - reclamou Paul.
- Ah, sem problemas, eu saio - disse me levantando, senti apenas uma mão me segurando.
- Fique Elena. Paul tenha mais educação por favor, hoje Elena se sentará aqui.
 O garoto ficou realmente bravo, mas eu não tive culpa. Nós jantamos e eu contei um pouco sobre mim a Alison, e ela me contou algumas coisas. Depois do jantar voltamos a sala e ficamos conversando, até o celular do meu pai tocar.
- Gente, houve uma emergencia no hospital, e eu tenho que ir lá agora, vocês se importam?
- Não querido, pode ir, ficarei aqui conversando com Elena, e depois você a leva embora, ou se ficar muito tarde ela pode dormir aqui. - disse Alison pegando minha mão.
- Tudo bem por você Elena? - ele perguntou.
- Sim claro, e qualquer coisa eu posso ligar para o Damon.
- Tudo bem, eu espero voltar logo, até mais tarde - ele pegou sua maleta e saiu.
- Ah Elena, é realmente muito bom te conhecer, e sei que seu pai também está muito feliz com isso, ele tentou se aproximar de você por muitos anos.
- Ele me disse, mas a Miranda sempre o impedia certo? ela não era presente, e não queria que ninguem fosse, bela mãe a minha - ri com ironia.
- Ah Elena, eu sinto muito por isso, eu imagino como deve ter sido dificil, nós tentamos nos aproximar, mas ela nunca permitia nem uma visita.
- Tipico dela, egoista e manipuladora. Mas vamos mudar de assunto, como você conheceu meu pai?
- Ah, foi logo quando ele se mudou para Londres - ela disse se ajeitando no sofá - ele fez a mesma faculdade que eu, e nós nos conhecemos lá, e estamos juntos até hoje, e lá se vão dezessete anos.
- Que lindo - sorri.
- Mãe, a Mel está cansada - disse Paul.
- Tudo bem querido, eu vou faze-la dormir, se importa Elena?
- Não, claro que não - sorri.
 Alison pegou a Mel que estava brincando em seu tapete de bichinhos.
- Mel, de um beijo de boa noite na Elena - a pequena tirou a chupeta cor de rosa da boca e deu um beijo babado em minha bochecha.
- Boa noite princesa - sorri.
 Alison a levou pelas escadas, fiquei observando Paul todo desajeitado no sofá ao lado assistindo o programa de tv.
- Então, Paul, quantos anos você tem?
- Dezesseis - ele nem olhou para mim.
- Você namora?
- Não.
- Qual tipo de musica você gosta? - eu estava realmente tentando me inturmar com ele.
- Garota, eu não quero ficar falando com você, eu não gosto de você, e quero que fique longe da minha familia. - ele se levantou e saiu andando pelas escadas.
 Fiquei boquiaberta, quem esse menino pensa que é? minha vontade era puxa-lo pelo colarinho e lhe dizer o que é ter educação, mas eu não posso fazer isso, respirei fundo, contei até dez e ouvi meu celular tocar, o atendi.
- Alô?
- Lena, oi, onde você está? - era Damon.
- Oi, Damon eu estou na casa do meu pai, ele teve uma emergencia e foi para o hospital.
- Você está sozinha? quer que eu vá te buscar?
- Não, vou esperar ele voltar, se ele demorar muito eu vou de taxi.
- Não, se ele demorar me liga, eu vou te buscar e você vem aqui para o meu apartamento.
- Não é ma idéia - ri pensando no que poderia acontecer lá - Damon, depois nos falamos.
- Tudo bem, não se esquece, me liga quando quiser que eu te busque.
- Certo, tchau.
 Vi Alison descer as escadas, ela se sentou ao meu lado e sorriu.
- Ela estava bem cansada, não demorou a dormir, cadê o Paul?
- Ele subiu.
- Te deixou aqui sozinha? - assenti - ah Elena, desculpe, ele está morrendo de ciumes de você.
- Eu percebi.
 Nós ficamos conversando sobre filmes, novelas, musicas, e coisas de mãe e filha, acho que nunca tive uma conversa assim com ninguem, Alison é muito maternal e espero que nós possamos nos dar bem. Meu pai voltou, e já passava da meia noite.
- Elena, desculpe ter tido que sair, está tarde, quer passar a noite aqui ou prefere que eu te leve?
- Não precisa, eu ligo para o Damon.
- Damon? - ele me olhou diferente - tudo bem.
 Liguei para Damon e pedi para ele vir me buscar, passei o endereço e não demoraria para ele chegar.
- Elena, seu aniversario é na proxima semana não é?
- É sim Gre...Pai.
- Certo - ele sorriu.
 Passaram cerca de vinte minutos e então Damon me ligou avisando que estava lá fora.
- Alison, muito obrigada pelo jantar. - disse sorrindo me levantando.
- De nada Elena, querida seja muito bem vinda a familia, e sempre que precisar, pode contar comigo, e com a familia toda.
- Muito obrigada, de verdade, isso significa muito para mim.
- E para mim também - disse meu pai me puxando para um abraço.
 Isso realmente é bom, ter uma familia, um pai, se isso for um sonho, prefiro continuar dormindo. Me despedi de meu pai e de Alison e sai, os dois ficaram na porta, Damon acenou de dentro do carro, eu entrei e ele sorriu.
- E então, como foi?
- Perfeito, Alison é muito legal, e acho que ela gostou de mim, e a bebê Mel também, só o Paul que não gostou de mim, mas eu farei isso mudar.
- Que bom Lena, você merece um pai e uma madrasta que gostem de você, chega de sofrer sem familia.
- Verdade Damon. - sorri.
- Fico feliz por você.
- Obrigada - sorri.
 O restante do caminho nós fomos em silencio, ouvindo as musicas do CD que dei para o Damon, com variados tipos de rock. Chegamos no Palace, e por infelicidade dei de cara com Miranda no elevador, Damon me puxou pela cintura para mais perto dele.
- Então, Lena quando você vai ver seu pai e a Alison de novo?
- Não sei, acho que no domingo, ele me chamou para jogar golf com eles.
- E você tem que ir, ser uma boa filha - ele riu e eu também.
- Sou uma boa filha Damon.
- Quero conhecer essa sua nova familia Elena - disse Miranda com aquele sorriso torto.
- Não, sinto muito, ninguem lá quer te conhecer, ninguém gosta de você, nem eu - disse saindo do elevador quando as portas se abriram, pude ouvir sua risada ironica atrás de mim, Damon me pegou pela cintura e foi entrando abraçado comigo no apartamento dele.
 Era quase igual ao que eu morava, espaçoso e bem mobiliado, com móveis pretos e brancos, ele sorriu e me sentou no sofá.
- Bem vinda ao meu apartamento Lena, que seria nosso se você aceitasse vir morar comigo.
- Eu estou bem onde estou Damon.
- Se você acha que o Brooklyn é lugar para você, não posso fazer mais nada.
- Chato - disse mostrando a lingua para ele.
- Não me importo - ele riu e se sentou do meu lado, me puxando com força pela cintura para cima de si. - Ah Elena - ele suspirou abaixando a alsa da minha blusa.
- Damon Salvatore, ai ai - ri e ele também, e seus labios se juntaram nos meus.
 Sua mão deslizou por meu corpo e começou a me despir, me deixando apenas de lingerie, e o resto de minhas roupas no chão, fiz o mesmo com ele, apenas o deixando de cueca box preta.
- Vamos estreiar a minha cama - ele disse com um sorriso malicioso, ficando em pé e me pegando nos braços.
 Damon me jogou na cama, e veio para cima de mim, tirando minha lingerie, e eu fiz o mesmo com sua box, ele segurava firme na raiz de meu cabelo, e a outra mão deslizava acariciando todo meu corpo, e com um movimento me penetrou, dei um gemido alto que logo foi se abaixando, ele começou a fazer um vai e vem, lento e doloroso, mas com minha cara entendeu que eu queria que fosse mais rapido, e assim ele fez, aumentando a força e a velocidade, minhas mãos em suas costas as arranhando com força... Depois do orgasmo Damon caiu deitado do meu lado, meu corpo estava todo mole, feito gelatina sobre seus braços fortes.