Carol: ON

-Não interessa aonde vou! Tentei ser legal com você até agora e você vem falar desse jeito comigo! Tá perdendo a noção patricinha?

-Parou de fingir ser legal foi?

-Sai da frente! –Eu disse e empurrei-a e passei.

Henry: ON

Será que a Carol não vem? Tô começando a ficar preocupado. Peguei o celular e liguei pra ela.

-Carol onde você tá?

-Olha pra trás. –Olhei pra ela sorri e desliguei.

-Me ensina?

-Vamos começar por uma coisa fácil. Me dá suas mãos. –Eu obedeci. –Feche os olhos e sinta a magia dentro de você. –Então eu fechei os olhos. –Apenas confie em você e em mim. Henry acredite na sua magia. Agora abra os olhos. –Quando eu abri eu fiquei assustado nós dois estávamos levitando não tinha nada abaixo de nós só o vento.

-Eu consegui.

-Conseguiu. Eu tinha razão você tem magia!

-Me ensina outra coisa.

-Certo eu vou te ensinar a soltar fogo.

-Não é pela boca não né?

-Claro que não. Faça o que eu fizer e acredite na sua magia. –Ela concentrou a magia na palma das mãos e lançou pro nada uma bola de fogo. –Agora sua vez. –Tentei.

-Eu não consigo.

-Acredite Henry! A magia vem da emoção. –Fechei os olhos e tentei novamente.

-Eu não consigo Carol.

-Consegue acredite em você, acredite na sua magia do fundo do seu coração! Vamos Henry você consegue confie em mim eu sei que você consegue. –Concentrei novamente e então respirei fundo e fiz um movimento fazendo com que a bola de fogo que saiu de dentro de mim fosse mais forte que a de Carol. –Henry você tem mais poderes que eu. Tem alguma coisa que tem que me contar.

-Não.

-Henry você tem que confiar em mim. Eu sou sua professora de magia como é que você quer que eu te ensine se eu não sei a sua origem.

-Tudo bem. Eu fui criado por uma bruxa, minha mãe tem magia dentro dela só que é magia boa. E meu avô é Rumplestilskin e a mãe da mulher que me criou era uma bruxa também só que ela era má.

-Como era o nome dela?

-Cora.

-Cora... Ela era muito má mesmo?

-Ela quase acabou com a vida dessa cidade. Ela não gostava de mim.

-Porque ela não gostava de você?

-Porque ela não gostava da minha mãe eu acho. E eu também não gostava dela, uma vez ela disse que ia fazer com que me colocassem num colégio interno.

-Nossa! Henry... Como ela era?

-Má.

-Não desse jeito Henry. Tô dizendo características.

-Não lembro direito, a imagem dela é meio embaçada na minha cabeça. Lembro que os cabelos dela eram meio cacheados ou encaracolados, castanhos ou meio avermelhados. Eu realmente não consigo me lembrar.

-Tá. Então vamos logo fazer outro feitiço.

-Certo.

-Olhe e preste a atenção. –Ela fechou os olhos  e com as mãos fez com que as folhas das árvores que haviam caído voassem ao nosso redor.

-É mágico. Eu quero fazer.

-Lembre-se Henry acredite!

Fechei os olhos e acreditei quando abri os olhos a mesma coisa que aconteceu com ela aconteceu comigo.

-Eu consegui Carol. –Ela me olhou com um sorriso lindo. –Eu não tinha prestado a atenção de como você tá diferente e linda. Sem cabelos verdes.

-Eu gosto das minhas mechas. Para! –Ela disse e deu leves tapas no peito então ela escorregou pra trás e eu no impulso a puxei pra perto de mim, ela era menor que eu então quando eu abaixei meus olhos ela levantou os dela ficamos presos um nos olhos do outro e então ela mordeu levemente os lábios era como se boca dela me chamasse. E num impulso eu levei meu rosto para mais perto dos dela e surpreendentemente... Ela se afastou.

-Desculpe Henry, eu não posso ficar. Eu tenho que ir. –E então ela saiu correndo pela floresta e eu não fiz nada para que ela ficasse porque fiquei com medo do que aconteceria se ficássemos ali sozinhos de novo.

Carol: ON

O que eu fiz? Eu não deixei ele me beijar. Era pra isso acontecer desde que eu e minha mãe chegamos aqui. O que está acontecendo comigo?!

Cheguei em casa, entrei no quarto tranquei a porta e dei um soco no espelho e o sangue escorreu.

-Carol! Abra a porta! O que está acontecendo ai? –Abri a porta com mágica e ela entrou. –Você está sangrando! O que aconteceu?

-Eu não quero mais mãe!

-Não quer mais o que filha?

-Essa vingança! Eu não quero ajudar você mãe! Eu desisto! Eu não consigo! Eu não consigo mãe! –Ela olhou para mim incrédula e então se aproximou de mim e me deu um tapa no lado esquerdo do meu rosto.

-Sua idiota! –E me deu outro tapa dessa vez do lado direito. –Vadiazinha imprestável! Amadora! –E então ela me deu uma surra demorada uma sessão de tortura. –Isso é pra você aprender a nunca mais me desafiar! Não uma paixãozinha adolescente que vai fazer você se desviar do seu destino! Da nossa vingança!

Eu nem tive forças para me levantar do chão.

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Emma: ON

Hora do jantar como todo dia tenho que esperar o horário de cada um resolver voltar pra casa. Meu celular toca e no visor aparece: “Hook”

Ligação: ON

-Emma, eu já estou chegando em casa.

-Tá bom, o jantar tá quase pronto.

-Henry já chegou?

-Ainda não, deve estar com Sophia. Hook espera um minuto vou atender a porta.

------------Na porta-------------

-Sophia?

-Tia Emma, chama o Henry pra mim, por favor, ele não tá atendendo o celular.

-Henry não tá em casa.

-Como não?

-Depois da casa de Regina ele saiu eu achei que ele estava com você.

-Não. Eu não o vi depois do colégio hoje não. Mas obrigada Tia, e quando ele chegar pede para ele me ligar.

-Peço sim. –Ela acenou com a mão e saiu então eu fechei a porta.

-Emma?

-Oi Hook.

-Onde será que Henry está? –Henry entrou correndo em casa subiu as escadas e se trancou no quarto.

-Aqui.

-Cheguei em casa.

Ligação: OFF

-Emma deixa que eu falo com ele.

-Tá.

Hook: ON

Subi e bati algumas vezes.

-Quem é?

-Sou eu Hook.

-Entra.

-Ei rapaz o que você tem?

-Hook dá pra você gostar de duas pessoas ao mesmo tempo? Sabe sentir uma coisa forte por duas meninas.

-Olha Henry... Acho que não. Se você se interessou por uma segunda pessoa é porque você não gostava tanto assim da primeira. Ou então você gosta da primeira, mas se sente atraído, enfeitiçado digamos assim pela outra pessoa. Mas jamais gostar duas. Uma das duas é pura ilusão. Porque a pergunta?

- Nada Hook. Besteira minha. Curiosidade.