A Ditadura Stradivarius escrita por Flari


Capítulo 1
Perda de sinal




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Perda de Sinal

Brasil, Rio de Janeiro >> Ano de 2014.(008140692235332)

Willian tinha apenas 12 anos, bons resultados na escola e nunca havia viajado pelo mundo, agora assistia aos jogos da copa do mundo. Estava no Brasil com seus tios para assistir a tamanho evento. Nasceu em Londres, Inglaterra, onde cresceu e teve todos os carinhos que alguém poderia pedir, filho único, seus pais eram Joanna Schmidt e de Erick Marshall.

Uma leve chuva caía conforme o jogo continuava, mas mesmo assim não as pessoas que ali estavam não se desanimaram. Os gritos e alegrias continuavam a todo o momento, era um fluxo de emoção indescritível. Algo que o pequeno Willian adorava sentir.

Enquanto isso, na Inglaterra, Joanna voltava do trabalho. Já era noite, bem curta por sinal, após um longo dia de trabalho. As coisas pioravam não só ali, mas em toda a Europa a cada dia. As crises na Ucrânia desencadearam uma onda de insatisfações por todo o continente seguido por uma crise política e agravamento das crises econômicas já existentes, Erick estava em uma faze ruim, fora demitido e não havia sinais de que iria conseguir emprego tão cedo por isso ficava em casa ajudando no que podia, fazendo tudo o que era possível para que a rotina de Joanna não ficasse tão exaustiva. Ela era professora, dava aulas em duas escolas e ainda aulas particulares.

A crise só piorou após os Russos serem invadidos por alguma força paramilitar que conseguiu tomar uma pequena cidade na Sibéria e então a Europa virou um show de acusações e politicagem. Mas ela, com as pernas doendo e o cansaço remoendo todo o corpo, não queria saber daquilo, a cabeça estava cheia, cheia de coisas a se fazer, lembranças e uma pontada de tristeza.

Decidiu, após algum tempo, parar às margens do rio Tâmisa, as águas estavam limpas enquanto a lua brilhava, era uma bela noite aquela. Ela ajeitou os cabelos levemente ondulados, uma mulher bonita realmente, em seus 29 anos parecia ter 20 ainda estava no auge da juventude e mesmo após ter tido um filho ainda tinha disposição de uma garota.

Ficou durante dez ou vinte minutos ali, admirando o rio e os pequenos barcos que passavam, ali percebeu, queria ir a Veneza, queria ir com Erick, aproveitar que Will estava no Brasil, aproveitar as semanas que ele ficaria lá, queria chegar logo a sua casa e comprar a passagem, uma fuga dos problemas, a maneira perfeita para que voltassem a sorrir. Era um belo pensamento, quem a poderia culpar por sonhar? Mas, como de costume, a realidade sempre volta. Entrou no carro mais uma vez e dirigiu para casa, estava alegre de certa forma, não poderiam ir a Veneza, mas poderia aproveitar seus pequenos momentos com Erick.

Chegou a casa após alguns minutos, as luzes estavam acesas e a televisão ligada como Erick sempre fazia, sorriu serenamente, desligou tudo e cantarolou algo ate a cozinha. Era um apartamento espaçoso com dois quartos, dois banheiros e com varanda, um lugar agradável, afinal era sua casa.

A Cozinha em si era pequena, cabia apenas um fogão, uma geladeira a pia e o micro-ondas, além de um armário onde guardavam os pratos e os copos. Costumavam comer na sala onde havia uma mesa de madeira dobrável. Tomou um copo de água e olhou em volta.

–Erick? Erick está ai?

–Oi, querida. Um momento.

–Erick, o que esta aprontando ai? – Joanna deixou o copo na pia e andou lentamente o quarto

Chegando ao mesmo, notou que todas as luzes estavam apagadas. Sorriu levemente. Um sorriso travesso, como aqueles que se faz quando se é criança e se está preparando alguma arte para alguém.

–Erick? Cadê você? – dizia, enquanto dava pequenos e leves passos. Com a ponta dos pés.

Erick estava saindo do banho, era um homem bonito para a idade. Tinha 28 anos e uma carreira promissora antes da demissão, mas logo encontraria algo novamente, era jovem e bem disposto, cultivava uma fina barba que fazia questão de manter bem aparada e tinha olhos negros e penetrantes, estava fora de forma, mas nada que não pudesse mudar, este estava apenas com sua toalha em volta da cintura e sorria o vê-la.

–Como foi o Trabalho? – sorri, enquanto abria o armário pronto para se vestir.

Joanna não disse nada, apenas o abraçou por trás com o mesmo sorriso em seu rosto. Logo lhe deu um pequeno beijo na bochecha e outro no pescoço.

–Ah, foi um bom dia sim. Mas não vamos falar disso agora não é? – passava os dedos suavemente pelo tórax do marido – que tal aproveitar que estamos sozinhos em casa?

Erick sorriu maliciosamente.

–Ora, é um momento raro afinal – com o mesmo sorriso se vira para beijar sua mulher.

Os lábios de ambos se encontram em um amasso quente e apaixonado. As mãos dela deslizam até a toalha deste, enquanto a desenrolava de sua cintura lentamente sem desgrudar os lábios. Ela recua ofegante e arranca os sapatos rapidamente e logo voltam a se beijar com tanta vontade que pareciam dois animais ferozes, ambos caem na cama do quarto juntos.

Ela o monta com vontade, excitada. Não tinha mais nada em sua mente apenas aquele momento. Arranca à camisa deixando o sutiã azul claro com babados em preto exposto. Ela sorri com seus seios medianos quase a mostra, mas não deu chance para que ele os apreciasse, voltando a beijá-lo. Primeiro o pescoço, beijos longos e quentes e então, com movimentos sensuais descia lentamente beijando calorosamente o peito, a barriga ate finalmente chegar à virilha de Erick. Com pequenos beijos rodeava a intimidade deste em um ato provocativo. Ela então, usando a língua, começa a lamber o membro dele com um olhar provocativo no rosto. Sorrindo então começa a chupar com certo vigor, logo sentindo o mesmo ficar completamente duro em sua boca.

Com um sutil movimento retirou as calças ficando apenas com sua calcinha também azul, então começou a se mover. Engatinhou sensualmente ate ficar bem de frente para ele, ele sorria alegremente. Esta se sentou nele, rebolando calmamente, estava excitada, era visível, a sensação dele duro logo abaixo e do sorriso que fazia era demais, levou as mãos ate a abotoadura do sutiã e o removeu lentamente. Sorriu.

–Esta pronto querido? – sem parar de se mover com um enorme sorriso.

–Para você... Sempre – desliza as mãos pela cintura desta ate os seios bem devagar provocando um leve arrepio na espinha dela.

Ela não espera mais apenas afasta a calcinha para o lado e deixa que ele a penetre, tudo o que solta é um gemido suave e abafado enquanto descia lentamente aproveitando cada centímetro daquele momento. Finalmente ele a possuiu por completo a fazendo abrir levemente a boca e soltava um suspiro prazeroso, colocava as mãos no peito deste e começava a se mover lentamente de cima para baixo gerando aquela sensação tão gostosa que adorava sentir, adorava tê-lo dentro de si, cada carícia era um gemido, este segurava em seus seios estava no paraíso naquele momento. Tudo o que queria era ficar ali.

Com as pernas trêmulas sobe e desce novamente no membro de Erick com um sorriso bobo na cara, solta um novo suspiro com o movimento. Logo em seguida é surpreendida por ele, o mesmo a abraça forte e roda com a mesma na cama ficando por cima desta vez mas sem sair de dentro dela. Foi uma surpresa agradável, ela adorava aquilo, tudo o que solta é mais um gemido enquanto este começa a beija-la no pescoço descendo as mãos ate as coxas dela lentamente, o ato fez com que ela envolvesse as pernas em torno dele, e ele logo começou a se mover, movia o quadril de trás para a frente a possuindo bem lentamente e , a cada ida e vinda dele dentro de si Joanna soltava um gemido, gemidos profundos e prazerosos. Entre gozos e prazer, tudo terminou com um baixo gemido dele e um alto dela. Ambos entrelaçados em uma paixão incrível.

Ali estavam eles, cansados e ofegantes um ao lado do outro com sorrisos bobos na cara, ambos nus e abraçados como dois adolescentes, um sorri para o outro ficando ali juntos daquela forma por um bom tempo afinal queriam aproveitar cada segundo daquele momento quente e agradável. Alguns minutos depois o telefone toca.

Era Willian, ele quis ligar rapidamente para os pais, na verdade estava voltando do jogo e da festa, queria dizer boa noite, Erick atende com alegria, Joanna sorri e pede para falar assim que os dois terminassem a conversa, ela adorava o jeito que Erick tinha com Willian, ele era não apenas um pai mas um grande amigo, sabia que a conversa poderia demorar um pouco então se ajeitou na cama.

Alguns momentos depois, estranhamente, a ligação cai, cai com um enorme chiado seguido por uma linha muda, Erick estranha o ocorrido, mas volta para a cama.

–A ligação caiu – dizia enquanto voltava a se ajeitar na cama – mas foi bem estranho.

–Ah, isso acontece as vezes, daqui a pouco ele liga de volta – sorri para o mesmo e lhe da um leve beijo nos lábios – não se preocupe tá?

Erick se ajeita na cama e liga a televisão apenas para ficar chocado com aquilo que via... Era o noticiário de emergência...

–Will... – foi tudo o que pode dizer.


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