Psychotic Girl escrita por Sweet Lolita


Capítulo 9
Capítulo IX - Novatos


Notas iniciais do capítulo

Yooo minna! o/ Aqui está outro novo capítulo e saiu mais rápido do que eu esperava! Okay, esse está um pouco tedioso, mas ele é necessário. Então... Desculpe T.T
Sei que muita gente vai me xingar kkkk
Boa leitura kkkk
Agradecimentos: Obrigada a todos que comentaram (preguiça de citar nomes T.T No próximo eu cito). E obrigado a aqueles que favoritaram; Doctor63 e Mirian Kaulitzs.



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Sophie havia chegado atrasada no colégio. De manhã, seu despertador quebrou e assim a garota dormiu demais, sorte que fora acordada por sua mãe. Chegando na sala de aula, Sophie encontra todos os seus colegas de classe sentados sobre as mesas, tagarelando enquanto o professor do primeiro horário não chegava. As amigas de Sophie chamam pela garota e sem hesitar, ela segue em direção à certeira.



- O que aconteceu? - perguntou Louise.



- Ui, a Miss Voorhees se atrasando pro colégio... - debochou Sabrina - Dormiu mais que a cama, foi?



Sophie revirou os olhos e então suspirou.



- Meu despertador quebrou. Só isso. - justificou.



- Ah, entendo, isso sempre acontece comigo. - disse Verona.



- Claro, o despertador toca e você o atira pela janela, quer o que? - brincou Louise.



- Cala a boca. - disse Verona.



Louise curvou-se para trás e olhou com superioridade para Verona, com um sorriso torto em seus lábios, cruzou os braços.



- Me obrigue, vadia. - disse num tom de deboche.



E assim Verona deu um peteleco na resta de Louise, fazendo com que a garota curvasse-se para frente e levasse as mãos à testa, vermelha devido ao peteleco.



- Aí. - resmungou Louise.



Verona riu. Sophie apenas observava tudo com um sorriso sarcástico estampado em seu rosto.



- E aí? Tá sabendo das novidades? - perguntou Sabrina.



- Não. - respondeu Sophie - Quais?



- Parece que temos carne fresca no pedaço. - disse Sabrina apontando com o queixo para um garoto e logo em seguida para outro.



Sophie os observou. O primeiro era um menino baixo, magro, que estava isolado e encolhido em sua carteira, parecia tímido e inseguro, Possuía a pele clara e cabelos castanhos despenteados. O segundo já era alto, também magro e com um pouco de músculos, cabelos negros e rebeldes com as pontas avermelhadas, pele pálida e tinha uma postura confiante. Mesmo sendo novato, o segundo já fazia sucesso entre as garotas e causava inveja nos garotos, era realmente atraente.



- Quem são? - perguntou Sophie, virando-se de volta para Sabrina.



A morena então sorriu, um sorriso um tanto pervertido e que todas as meninas temiam.



- O baixinho é Thomas, veio de Nova York, quatorze anos e será nosso novo coleguinha de classe. - Sabrina estava falando num tom um pouco sarcástico, como se quisesse menosprezar Thomas - É bem tímido e fraquinho viu, mais muito fofo. - a morena mudou sua postura, inclinando-se sobre a parede logo atrás dela - O segundo é Yuzuru, nome diferente, não? Não sei muito sobre ele, é misterioso... Mas o mais importante, é uma gato, extremamente sexy e sedutor. Pode perceber isso só olhando a postura dele, confiante. Ele não é da nossa sala, as menininhas ali arrastaram ele pra cá e ele não conseguiu dizer "não". Ele é do último ano, já tem dezessete.



- Tão atraente... - disse Verona, seus olhos pareciam perdidos no rapaz, estava parecendo uma boba, com seus dedos entrelaçados - Por favor, tenha filhos comigo...



Logo após dizer essa frase, Verona recebeu um tapa na nuca, dado por Louise, na tentativa de trazê-la de volta para a realidade.



- Para de dizer essas bobagens! - gritou Louise - É nojento...



Sophie olhou para o rapaz cercado de garotas, parecia bem distraído divertindo-a com suas histórias... Até que o rapaz olhou diretamente para Sophie, fazendo com que seus olhares se encontrassem. Ficaram se encarando por alguns segundos, ambos com expressões indiferentes, até que Yuzuro sorriu galantemente e piscou para Sophie. A garota assustou-se. Sentiu suas bochechas esquentarem e assim virou o rosto. "Mas o que foi isso? Ele... Piscou... Pra mim?! Qual o problema desse fedelho?!" pensou Sophie.



- Bom dia, alunos. Sentem-se, por favor. - disse o professor de português entrando em sala de aula.



Todos os alunos se aquietaram e sentaram-se em seus respectivos lugares. Yuzuru saiu de sala, mas antes que ele passasse pela porta, Sophie o espiou pelo canto do olho e percebeu que seus instintos estavam certos - o rapaz continuava a encará-la. Isso intimidou um pouco a garota. Ela sacudiu a cabeça para esquecer disso e pegou seus livros.



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O sinal tocou, anunciando o encerramento da segunda aula. Sophie estava distraída demais brincando com sua caneta, pegando-a com o dedo indicador e polegar, a garota balançava a caneta de um lado para o outro numa repercussão sincronizada com o seu olhar.



- Hei maionese, cabeça de vento. - brincou Louise jogando seus livros sobre a mesa de Sophie, tirando-a de seus devaneios - É aula prática de química agora, vamos para o laboratório. Esqueceu?



- Ahn? Ah, não, não, Só estava um pouco distraída. - disse Sophie pegando seus livros e seu jaleco.



- Então, vamos? - perguntou Louise.



- Claro, pode ir à frente, vou beber água. - disse Sophie.



Louise deu de ombros e seguiu na frente, saindo de sala. Sophie vestiu seu jaleco e abraçou seus livros, andando em direção ao bebedouro. Sophie inclinou-se sobre o bebedouro e apertou o botão que liberava a água, assim, a garota a bebeu. Por fim, soltou o botão e voltou a sua posição original, soltando um longo suspiro. Virou-se rapidamente em um longo passo quando esbarrou em alguém e deixou com que seus livros caíssem.



- De-desculpe! Me desculpe, sou muito distraído. - gaguejou uma voz masculina um tanto infantil - Eu pego para você.



Sophie olhou por cima do garoto, era o pequeno Thomas. Estava corado de constrangimento devido ao acidento, o garoto pegou os livros de Sophie e os entregou para a garota.



- De-de-desculpe... - repetiu o garoto, desculpando-se.



- Tudo bem, foi só um acidente. - disse Sophie e o garoto suspirou de alívio - Mas tome cuidado, pode acabar esbarrando em alguém mais bravo que eu. Preste atenção.



- Certo, obrigado. - disse o garoto, ainda nervoso e constrangido.



- Está perdido? - perguntou a garota.



- Um pouco... - respondeu, abaixando a cabeça para esconder sua expressão de frustração.



- Não precisa ficar constrangido, todos nos perdemos no primeiro dia. - tranquilizou-o - Venha, vou te levar até o laboratório.



Sophie seguiu na frente pelo corredor, sendo acompanhada por Thomas. Sophie olhou para ele pelo canto do olho, afim de examiná-lo, ele ainda encarava o chão, com o rosto corado e os ombros encolhidos. Os dois chegaram até uma grande porta dupla de vidro - o laboratório.



- É aqui, memorizou certo? - perguntou Sophie.



- Si-sim, obrigado. - Thomas abriu um pequeno sorriso constrangido.



- Agora se vira, até mais. - disse Sophie.



A garota deu as costas para o garoto e entrou no laboratório, avistando imediatamente suas amigas e seguindo em direção delas.



- Olha isso Sophie. - disse Verona, brincando com as substâncias e os elementos químicos.



Sophie olhou ao redor e preferiu sentar-se ao lado de Sabrina, invés de sentar-se ao lado de Verona. A garota - que provavelmente tinha um parafuso a menos - misturava tudo que via pela frente; substâncias coloridas e incolores e pó. E logo depois sacudiu freneticamente o frasco que continha toda aquela mistura. Verona abriu um largo sorriso e começou a rir inocentemente. Após isso, a garota colocou o frasco dentro de um forno de microondas - usado para experiências culinárias - que havia atrás dela e apertou um minuto.



- Não, Verona, não! - gritaram as outras garotas.



Rapidamente, todas recolheram seus objetos e esconderam-se debaixo das mesas. Verona apenas observava, sem saber do que se tratava.



- Mas o que está...



Verona foi interrompida pelo estrondo de uma explosão. O forno de microondas explodiu e estava em chamas, todos olharam assustados para trás, as garotas que estavam mais a frente começaram a gritar de pavor. A professora ordenou que todos os alunos evacuassem o laboratório após ver uma estranha fumaça verde saindo das chamas. Verona começou a gritar e correu para o lado oposto ao da porta, chocando-se com a parede e desmaiando. Alguns garotos, corajosos, ficaram e apagaram as chamas. Enquanto um deles carregava Verona para fora do laboratório.



Em seguida, todos os alunos voltaram para a sala de aula e por lá ficaram até que o sinal tocasse anunciando o intervalo.



– - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -



O sinal havia acabado de tocar, anunciando o intervalo. Sophie havia ido direto para o seu armário, organizar seus pertences. Estava silencioso e tranquilo até a garota ouvir uma gritaria e ouvir passos apressados, parecia uma perseguição. Preocupada, foi olhar o que era, temendo que fosse Jane, pois não possuía nenhuma arma no momento.



Para sua sorte, eram apenas os três valentões do colégio correndo atrás de Thomas. Sophie suspirou aliviada, mas sentiu a necessidade de intervir naquele tumulto. Ao vê-la no meio do caminho, Thomas teve de parar para não atropelá-la e acabou caindo ao chão. Daryl, o líder dos valentões, pegou o garoto franzino pela gola da camisa e o ergueu.



- Agora você apanhar, seu merdinha. - gritou.



Thomas olhou para Sophie com um olhar suplicante, como se a garota fosse sua última esperança para que não fosse espancado.



- Hei hei, o que está acontecendo? - perguntou Sophie, num tom autoritário.



- Não se mete, gata, coisa de homem. - falou Mark.



- Não falava com você. - respondeu Sophie, ríspida e indelicada - Daryl.



- Vamos bater nele. - falou - O que não consegue entender?



- O motivo. - respondeu - O que ele fez?



- Não te interessa. - intrometeu-se Caio.



- Hei, ela é uma dama, trate-a com respeito, seu troglodita! - gritou Thomas, sendo espremido por Daryl contra a parede.



- Cara, não fala assim com a minha Sophie. - disse Daryl, olhando para Caio.



- Foi mal. - Caio se encolheu.



- Ele esbarrou em mim e derrubou o meu lanche! Esse cretino! - gritou Daryl, sufocando Thomas.



- Só isso? - perguntou Sophie incrédula - Solte-o, Daryl.



- Desculpa gata, mas nem por você. - recusou - Não se intrometa.



Sophie revirou os olhos e olhou ao redor, pensando em alguma estratégia.



- Hei Daryl, lembra da oitava séria, aquele pedido...? - falou Sophie.



- Ah, aquele beijo que você disse não? - perguntou Daryl, soltando Thomas e virando-se para Sophie.



Sophie sorriu maliciosamente.



- Exatamente... - falou - Sabe, ultimamente tenho te achado tão bonito. O que acha?



Daryl se mostrou excitado, subestimando os poderes de manipulação de Sophie. A garota gesticulou com o indicador para que ele se aproximasse e assim o garoto fez, como um cão adestrado.



- Cheguei mais perto... - ordenou Sophie.



Daryl a obedeceu, aproximando seu rosto do rosto de Sophie. A garota colocou o rosto do garoto entre suas mãos e olhara em seus olhos, parecia um perfeito momento romântico, a fantasia do garoto se realizando e seus amigos comemoravam baixinho próximos dali. Até que a garota fez com que suas cabeças se chocassem, o impacto foi tão forte que fez com que Daryl ficasse inconsciente. Mark e Caio a encararam assustados.



- Vocês. - ela apontou para eles - Peguem ele e dêem o fora e lembrem-se: eu não fiz nada.



Os dois assentiram sem terem coragem para falar nada. Pegaram o companheiro nos braços e correram. Sophie olhou para Thomas, o garoto estava imóvel no chão, a encarando com um brilho no olhar, estava impressionado.



- In-Incrível! - gritou - Você é incrível Sophie! - um enorme sorriso se abriu no rosto do garoto - Muito obrigado, você me salvou!



- Obrigado é o caralho. - disse séria, mas sem elevar o tom de voz, continuava calma como sempre - Falei para que tomasse cuidado, preste mais atenção! Acha que sou algum tipo de super-herói? Não posso ficar protegendo você. Isso foi apenas um favor, porque eu não podia ficar apenas observando isso, seria algo desprezível. Porém, poderia ter simplesmente ignorado e ido embora.



- E-Eu sei... Me desculpe por isso, foi apenas um acidente, não fiz de propósito. - respondeu na defensiva - Sei que não posso contar com você, nem somos amigos. Não quero ficar abusando de você, se estou fazendo isso... Peço desculpas, não era minha intenção.



- Certo, dessa vez deixarei passar. - suspirou.



Sophie ficou parada por um momento, apenas observando o nada, até que ouviu um som que parecia um estômago roncando. Imediatamente virou-se para Thomas e apertou os olhos.



- Des-desculpe! - choramingou.



- Está com fome? - perguntou.



- Sim... - Thomas abaixou a cabeça, constrangido novamente - Não comi nada, eles pegaram o meu dinheiro.



- Tudo bem, posso pagar um lanche pra você. - disse Sophie.



- Nã-não! - gritou Thomas - Não quero ficar explorando você, muito obrigado Sophie, não precisa,



- Tudo bem, não estou com fome mesmo. - disse a garota - Vamos logo para a lanchonete antes que feche.



- Não precisa, mesmo! Obrigado. - insistiu o garoto.



- Não discuta comigo. - encerrou Sophie.



Thomas se levantou e acompanhou a garota até a lanchonete. Sophie lhe pagou um pão-de-queijo e uma lata de refrigerante e os dois sentaram-se na mesma mesa. Estava tudo vazio, os alunos já haviam se espalhado para os outros cantos do colégio.



- Obrigado, Sophie... Por tudo. - agradeceu Thomas, timidamente.



- Tudo bem. - ela deu de ombros.



- Prometo que trago seu dinheiro amanhã. - disse Thomas.



- Não se preocupe com isso, foi um favor, não está me devendo nada. - Sophie jogou a cabeça para trás e suspirou.



- Eu insisto. - falou o garoto.



- Certo... Você quem sabe. - ela deu de ombros novamente.



O sinal tocou, anunciando o término do intervalo, Sophie se levantou e despediu-se brevemente de Thomas:



- Vou indo, a gente se vê por aí.



– - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -



A aula se encerrou e Sophie voltou para sua casa, havia decidido ir a pé para se exercitar um pouco. Porém, havia algo de errado. Sophie sentida uma sensação estranha que não sentia a muito tempo, ela sentia como se tivesse alguém a observando. Olhou ao redor, um pouco preocupada, temerosa de que pudesse ser Jane, mas pensou que poderia ser apenas um aluno por ali e ela estava imaginando coisas, assim como mais cedo. "Tenho que me prevenir e sempre carregar algo que possa ser usado como arma comigo, não sei quando Jane irá aparecer... Talvez ela nem apareça para mim." - pensou a garota. Então, Sophie refletiu um pouco e chegou a conclusão de que não vira ou falara com Jeff o dia todo, ele havia matado aula. Talvez estivesse apenas com preguiça.



E aquele sentimento estranho não passou, ele a perseguiu durante o dia todo. Sophie continuara desconfiada; havia ou não alguém a observando? Então, a garota resolveu tentar parecer o mais normal possível para que se realmente estivesse sendo observada, não descobrissem seu segredo obscuro. Até mesmo a noite, enquanto dormia, sentia aquela estranha sensação.



– - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -



Mais uma manhã de aulas. Sophie desta vez chegara cedo no colégio, suas amigas se atrasaram um pouco e Louise e Verona haviam faltado. Verona estava intoxicada devido ao acidente no laboratório do dia anterior e Louise... Louise havia pegado catapora. Apenas Sabrina havia aparecido no colégio e mesmo assim, não estava muito bem também.



Sophie estava tranquila em sua carteira folheando seu livro de química - mesmo não estando no horário. A professora de ética já havia chegado, porém, os alunos não haviam ido para os seus respectivos lugares. Estavam melhores amigos sentados sobre a carteira do outro.



- Quero que formem duplas para fazer um trabalho, iremos todos para o jardim e lá explicarei o que deve ser feito. - anunciou a professora.



As duplas já estavam formadas, então, os alunos se levantaram e foram para fora. Ficando poucos em sala de aula, tratando de assuntos particulares que precisavam ser ditos em lugares mais calmos ou simplesmente recolhendo o seu material. Thomas colocou-se em frente à carteira de Sophie, a garota levantou o olhar para ver seu rosto sorridente.



- Aqui está o dinheiro, como prometi. - disse Thomas, entregando o dinheiro nas mãos de Sophie.



- Eu disse que não precisava... - resmungou Sophie.



- É uma questão de orgulho. - justificou - Ah, Sophie... Bem... Queria te entregar isto.



Thomas tirou do bolso uma rosa negra que estava coberta por algumas gotas de orvalho e entregou para Sophie.



- Estava vindo para o colégio quando a vi, me lembrei de você. Bela e delicada, mas ao mesmo tempo obscura e forte... Os espinhos são fortes, sabe? - ele ficou corado - E... Você gosta de preto, não é?



- Sim. - respondeu - Obrigada.



Thomas sorriu timidamente.



- Posso fazer dupla com você? - perguntou.



- Hm, tudo bem. - Sophie se esforçou para sorrir.



widows:�0)o PA�@ing: 0px; -webkit-text-size-adjust: auto; -webkit-text-stroke-width: 0px; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial;"> - Obrigado, Sophie... Por tudo. - agradeceu Thomas, timidamente.


- Tudo bem. - ela deu de ombros.

- Prometo que trago seu dinheiro amanhã. - disse Thomas.

- Não se preocupe com isso, foi um favor, não está me devendo nada. - Sophie jogou a cabeça para trás e suspirou.

- Eu insisto. - falou o garoto.

- Certo... Você quem sabe. - ela deu de ombros novamente.

O sinal tocou, anunciando o término do intervalo, Sophie se levantou e despediu-se brevemente de Thomas:

- Vou indo, a gente se vê por aí.

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A aula se encerrou e Sophie voltou para sua casa, havia decidido ir a pé para se exercitar um pouco. Porém, havia algo de errado. Sophie sentida uma sensação estranha que não sentia a muito tempo, ela sentia como se tivesse alguém a observando. Olhou ao redor, um pouco preocupada, temerosa de que pudesse ser Jane, mas pensou que poderia ser apenas um aluno por ali e ela estava imaginando coisas, assim como mais cedo. "Tenho que me prevenir e sempre carregar algo que possa ser usado como arma comigo, não sei quando Jane irá aparecer... Talvez ela nem apareça para mim." - pensou a garota. Então, Sophie refletiu um pouco e chegou a conclusão de que não vira ou falara com Jeff o dia todo, ele havia matado aula. Talvez estivesse apenas com preguiça.

E aquele sentimento estranho não passou, ele a perseguiu durante o dia todo. Sophie continuara desconfiada; havia ou não alguém a observando? Então, a garota resolveu tentar parecer o mais normal possível para que se realmente estivesse sendo observada, não descobrissem seu segredo obscuro. Até mesmo a noite, enquanto dormia, sentia aquela estranha sensação.

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Mais uma manhã de aulas. Sophie desta vez chegara cedo no colégio, suas amigas se atrasaram um pouco e Louise e Verona haviam faltado. Verona estava intoxicada devido ao acidente no laboratório do dia anterior e Louise... Louise havia pego catapora. Apenas Sabrina havia aparecido no colégio e mesmo assim, não estava muito bem também.

Sophie estava tranquila em sua carteira foleando seu livro de química - mesmo não estando no horário. A professora de ética já havia chegado, porém, os alunos não haviam ido para os seus respectivos lugares. Estavam melhores amigos sentados sobre a carteira do outro.

- Quero que formem duplas para fazer um trabalho, iremos todos para o jardim e lá explicarei o que deve ser feito. - anunciou a professora.

As duplas já estavam formadas, então, os alunos se levantaram e foram para fora. Ficando poucos em sala de aula, tratando de assuntos particulares que precisavam ser ditos em lugares mais calmos ou simplesmente recolhendo o seu material. Thomas colocou-se em frente a carteira de Sophie, a garota levantou o olhar para ver seu rosto sorridente.

- Aqui está o dinheiro, como prometi. - disse Thomas, entregando o dinheiro nas mãos de Sophie.

- Eu disse que não precisava... - resmungou Sophie.

- É uma questão de orgulho. - justificou - Ah, Sophie... Bem... Queria te entregar isto.

Thomas tirou do bolso uma rosa negra que estava coberta por algumas gotas de orvalho e entregou para Sophie.

- Estava vindo para o colégio quado a vi, me lembrei de você. Bela e delicada, mas ao mesmo tempo obscura e forte... Os espinhos são fortes, sabe? - ele ficou corado - E... Você gosta de preto, não é?

- Sim. - respondeu - Obrigada.

Thomas sorriu timidamente.

- Posso fazer dupla com você? - perguntou.

- Hm, tudo bem. - Sophie se esforçou para sorrir.






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Notas finais do capítulo

Odiou? Provavelmente kkkk Então, foi isso. Sinto muito por não ter toda aquela ação e matança que costuma ter. Não se esqueça de deixar um review (NÃO CUSTA NADA! E ME FAZ FELIZ T.T). Beijos, até o próximo!
(.)(.)
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