O Irmão Da Minha Melhor Amiga- Em Hiatus até dezem escrita por Gabi melody Monroe


Capítulo 26
Cause, we are taking the long way home.


Notas iniciais do capítulo

Oi, meu amores... Estou em um graaaande impasse... Eu sei, sou chata pra car*lho. Mas, estou pensando em apagar a fic... Talvez recomeça-la... Eu não sei. Sinto que tenho que terminar esse projeto (eu prometi a mim mesma isso). Porém, é uma fic um tanto longa, e ainda estamos no que eu diria de começo-meio ( e já temos quase 30 caps!). isso tudo, porque eu comecei a fic de forma desorganizada, sem saber direito o que eu tava fazendo, e agr a fic tem pontos que eu tenho que ir consertando para ela terminar como eu quero... Desculpa por essa pertubação gente, mas eu to pensando mesmo nisso... Bom, boa leitura.



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P.O.V Bella

– Pelo amor de deus, pare de andar de um lado ao outro. - Edward levanta-se do meio fio e segura meus ombros. - Esta me deixando com dor de cabeça.

Ele me larga e se joga no chão novamente.

Dor de cabeça? Sua dor de cabeça e o menor dos nossos problemas agora! - grito sarcástica.

– Ah, por favor, Bella. Chega de fazer "a histérica".– ele olha para mim cansado. - No máximo, passaremos uma noite na estrada e amanha alguém acha a gente...

– E quem disse que eu quero passar uma noite com você? - concluo e saio andando pelo meio fio.

Só de pensar em ficar sozinha com Edward durante um dia e noite inteiros, meu estômago revira.

Não sei se por desgosto ou gosto.

Balanço a cabeça, deixando esses pensamentos para trás.

Paro de andar perto de uma entrada improvisada dentro da mata. Olho para Edward que esta com a cabeça apoiada entre os joelhos.

Respiro fundo e entro dentro do lugar.

Estou faminta. E me lembro das tardes de caça com meu pai. Lembro de ter pinheiros com frutos nessa época do ano.

Lembro também de todos as orientações sobre como me comportar dentro da floresta.

Olho em volta e memorizo o caminho. Vou adentrando o lugar a procura de algum pinheiro ou outra árvore com frutos.

Ouço o barulho de gravetos quebrado sob meus pés.

A floresta e úmida e silenciosa. Um lugar quase sombrio. Mas eu não ligo. Após mais uns dois minutos de caminhada, chego a uma clareira. O ambiente parece mágico, no meio da névoa da mata. Vou caminhando e paro no centro. Uma árvore se ergue no canto direito, dela nascem maçãs. Ergo as sobrancelhas.

Maçãs?

Me aproximo e resolvo culpar a sorte.

A árvore nem é muito alta, mas os galhos começam acima da minha cabeça. Ergo o braço tentando pegar um fruto maduro. As pontas dos dedos tocam na fruta, mas isso não e suficiente para derruba-lá.

Boto as mãos na cintura e penso em formas de conseguir as frutas.

Talvez balançar o troco.

Vou até a lateral da estrutura e empurro com força. A árvore nem balança.

– Serio, árvore?– falo olhando para os frutos acima de mim.

De repente gritos fortes quebram o silêncio e se tornam cada vez mais altos.

– Bella!! - A voz urra.

– Eu to aqui! - grito de volta.

A voz para e barulho de paços aumenta. Edward adentra a clareira quando seus olhos param em mim, suas pupilas dilatam.

Você é maluca?– Ela fala a média que chega perto de mim. Sua voz está brava.

Ele pega meu braço, e quando penso que vou levar uma bronca, ele me puxa para um abraço.

Fico estática. Minha respiração se torna irregular, assim como meu coração.

Ficamos ali. Juntos. Por, o que parece ser uma eternidade...

Até que ele me solta lentamente e encosta a testa na minha. Fecho os olhos.

– Desculpe, mas você quase me matou de desespero. Não faça isso de novo. - ele me solta e caminha pela clareira.

– Eu...Er... Só queria comer alguma coisa. - minha voz falha, apesar de eu tentar manter em tom superior.

Ele encara a árvore e apenas com uma mão pega duas maçãs. Ele joga uma para mim e se volta para a floresta, andando para fora do lugar.

– Vem, Bella. Não quero te perder de novo.– Ele diz antes de sumir na névoa da floresta.

P. O. V. Alice

O barulho do telefone toca insistentemente. Desço a escada correndo e pulo para o telefone.

– Ninguém consegue ter a descendia de atender essa merda... - resmungo parando com o telefone na nao para normalizar minha respiração. - Alô! - falo sorridente.

– Oi, meu amor. - a voz calma de minha mãe fala na linha - Porque demoraram tanto pra atender ?

– Oi mãe! Ah porque parece que a minha mão é a única que não cai ao atender o telefone. - respondo revirado os olhos.

O riso leve dela enche meu ouvido.

– Então esta tudo bem, né? Só liguei para ver como vocês estavam. Ah Alice, sabe dizer porque Rosalie tem passado tanto tempo fora? Quase não há vejo quando chego do trabalho...

– Ela tem feito umas comprinhas demoradas ultimamente...- falo girando girando uma mecha do cabelo no meu dedo. - As vezes ela nem volta, passa a noite na casa de uma amiga que disse que fez no shopping.

– Entendo. Que bom que ela já fez amizades! O Edward esta aí, filha?

– Nao, na verdade ele ainda nao chegou. A detenção costuma acabar as 13 ou 14, já são quase 19... Ele deve ta com a nojenta dele. - Faço uma careta.

– Pare de falar assim, Alice! Vou sair daqui agora, seu pai já está vindo me buscar. Chegamos em 30 hora. Beijos.

– Até logo. - desligo o telefone e me viro rapidamente.

Bato bruscamente contra o peito de alguém.

Aí.– digo, tirando meu nariz da camisa xadrez.

– Me desculpe. Vim ver o telefone. - Jasper fala sem jeito.

– Tudo bem, eu já atendi. - respondo sem jeito também.

Um silêncio paira

– Eu...

– Eu...

– Fala você primeiro. - falamos juntos.

Eu rio e Jass me acompanha.

– Vou comer alguma coisa, você quer? - ele indaga finalmente.

– Que engaçado. Eu ia falar que ia na cozinha agora.– Rio baixinho.

Ele levanta os cantos da boca e indica que eu passe com o braço.

– O que vai fazer? - pergunto me sentando na copa.

– Tava pensando num sanduíche, mas se você quiser algo diferente...

– Deixa de ser bobo, Jass. Um sanduíche ta perfeito. - falo sorrindo.

– Se você diz... - ele jeitosamente pega as coisas na geladeira e arruma na mancada.

– Deixa eu te ajudar. - levanto e vou para o seu lado.

– Não precisa... - Ele diz sorrindo desajeitado.

– Ah precisa sim, me sinto uma inútil lá sentada só vendo você preparar as coisas, sem dizer que eu sou meio chata com sanduíches. Gosto de tirar as cascas e de passar metade pasta de amendoim na outra geléia de morango. Já provou? É fantástico e... - Jasper, de repente, segura meu rosto com as duas mãos fazendo–me parar de falar.

– Você fala muito, Alice.

– Desculpa... Acho... - Ele vai aproximando nossos rostos.

– Não... Eu gosto.

Já estamos de olhos fechados e eu sinto sua respiração bater no meu nariz. Seu lábio encosta no meu, e eu fico na ponta dos pés, unindo–os completamente.

Então, atrás de nos a porta é aberta e alguém solta uma exclamação. Nos afastamos na velocidade da luz.

Rosie tem uma bolsa de compras no ante braço e umas das mãos na boca. Seus olhos estão arregalados.

Olho para o lado, mas jasper não esta lá.

Ele sumira da mesma forma em que o nosso beijo aconteceu.

Subitamente e sorrateiramente.

P.O.V

– Porque você disse que eu tinha me afastado? - pergunto de repente quando eu e Edward voltamos para a estrada.

Ele se preparava para dar mais uma mordida em sua maçã. Virando para mim com a sobrancelhas juntas e fala:

– Eu nunca disse isso. - ele se vira e continua a andar pelo acostamento.

Abro minha boca em uma exclamação muda.

Corro parrando em frente a ele.

– Disse sim. No carro, instantes antes do pneu furar. Nós estávamos em uma discussão e você disse que eu tinha me afastado de você. - falo encostando a ponta do meu dedo em seu peito.

Ele olha para meu dedo e delicadamente o tira de seu tronco segurado minha mão.

– Desculpa, Bella, mas acho que a fome há fez delirar. Eu nunca disse isso. - ele indaga como seu eu fosse louca.

Fecho a cara entendendo o joguinho dele.

Sério, Edward? - falo sarcasticamente.

– Seríssimo. Coma logo a sua maçã para parar de ter alucinações. Ok? - ele sorri calmamente.

Isso me irrita profundamente.

– Quer saber Edward? Perdi a fome. Pega essa maçã e enfia no seu...– ele faz um cara assustada que chega a ser cômica. - no seu carro. - jogo a maçã nele e saio andando para longe dele.

Esse garoto é completamente insuportável.

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– Você não vai entrar? - Edward perguntava apontando para o carro.

Já era noite, algo por volta das 21:00 hrs. E eu ainda tinha a esperança de ser encontrada....

– Estou bem aqui. - digo como um criança fazendo pirraça

– Tudo bem, se você morrer congelada ou um urso sumir com seu belo corpinho, ligo para Alice pela manha. - ele sorri com somente seus Olhos brilhantes aparecendo na penumbra noturna.

Ele se volta para o veículo e abre a porta traseira.

Mantenho minha posição por mais 30 segundos, olhando fixamente para o outro lado da estrada. Até o que um barulho semelhante ao de uma coruja soa acima de mim, fazendo meu corpo tremer.

Reviro os olhos e me direciono ao volvo.

Entro na parte da frente e vejo Edward no banco traseiro. Mesmo no escuro (com a precária iluminação de um poste a alguns metros) vejo o sorrisinho em seu rosto.

– Pode parar de sorrir como se eu estivesse aqui por sua causa...– Viro–me para a janela.

Depois de um tempo, ouço a porta de trás abrindo. Viro–me assustada e vejo Edward sair e colocar metade do corpo para dentro novamente, abaixando os bancos, abrindo um grande espaço da mala.

Olho-o interrogativamente enquanto ele entra e fecha a porta.

Ele se limita a bater a mão ao seu lado.

Franzo as sobrancelhas para ele.

– Nem pense que eu vou ficar aí atrás, com a sua pessoa, Edward.

– Na realidade, eu esperava que você não quisesse passar frio a noite. Mas, você esta se mostrando bem estúpida hoje... - ele pega uma manta na parte lateral da mala e uma almofada velha. Me pergunto para que alguém guarda esse tipo de coisa num volvo. Nao demoro um segundo para saber a resposta.

Deito-me no banco de couro, contrariada.

Aos poucos, o cansaço do dia me atinge, e meus olhos vão fechando lentamente.

2 horas depois

Algo frio junto ao meu braço, me desperta. Abro sonolentamente os olhos e percebo toda a parte direita de meu corpo encostada na gelada janela. Viro e tento dormir novamente, mas o frio realmente e constante. Olho para a traseira do carro, onde Edward esta virado pra cima com a manta até seu peito. Suspiro e fecho os olhos.

– O que faz acordada? - ouço em meio ao silêncio.

Abro os olhos e o encaro.

– Eu que devia fazer essa pergunta - indago com a voz levemente rouca.

– Sofro de insônia...

O silêncio se prolonga. Sem pensar muito, passo minha perna pelo vão entre o freio de mão e o banco, puxando todo meu corpo.

Edward olho para mim, enquanto eu fico meio agachada próxima ao banco.

– Estou com...

Deita.– Pela primeira vez , acato um ordem dele, sem contestar.

Apoio meu corpo no cotovelo, rastejando até a mala.

Paro quando minha cabeça está na altura da cabeça de Edward.

Ele tira parte da manta debaixo de seu próprio corpo e joga por cima de mim. Sem dizer nada, deixo minha cabeça no lado contrário da dele.

Meu corpo vai esquentando, a temperatura se tornando confortável. Quando meus olhos já estão pesados, sinto um braço passar pela minha cintura. Me preparo para reclamar, mas uma respiração calma me impede.

Ele esta dormindo.

Sei disso porque, o ritmo procede calmo, por mais longos minutos.

Penso em delicadamente, tirá–lo ou simplesmente me afastar. Mas seu corpo junto ao meu, me deixa mais aquecida ainda.

É uma sensação tão boa... Que ele nunca saiba que eu pensei isso! Inflaria o ego dele, como um balão.

Respiro fundo e deixo sua respiração me compassar.

Em em pouco tempo, já estou tão calma quanto ele.


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Notas finais do capítulo

Então é isso... Até a proxima amores! Bjss :*



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