A Nightmare Becomes True escrita por LilyCarstairs


Capítulo 1
Capítulo 1 - Is Aphrodite Lost?


Notas iniciais do capítulo

Bom, espero realmente que gostem e desculpem qualquer erro, mas minha lerdeza deve ter deixado passar uns erros. k
Geralmente a fic será narrada pela Summer.
Boa Leitura.



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Sou Summer Stuart, filha de Hermes, acabei de fazer quinze anos. Cheguei no Acampamento há dez meses, não tinha habilidades com lutas, mas depois de treinamentos e mais treinamentos, eu consegui melhorar um pouco. Depois de um tempo apanhando para meus irmãos, resolvi melhorar minhas habilidades e agora sou tão ou mais ágil que a maioria dos meus irmãos do chalé de Hermes.

Ninguém bota fé em mim, pois sou baixinha. E simplesmente pareço frágil, com meus olhinhos azuis e cabelos onduladinhos. É o que sempre me dizem. Eu tento ignorar, mas muitas vezes essas pessoas acabam sendo roubadas “acidentalmente”.

O que dizer dos últimos três meses no Acampamento Meio-Sangue? Bem, foram meses bem difíceis. Mudanças ruins aconteceram por aqui.

Meu meio-irmão de Hermes, Travis Stoll - que antes era animado, divertido e amigo de todos - não é mais o mesmo desde que começou a namorar Susana Brown, uma chatinha de Ares. E o pior é que eles estão mais “apaixonados” que nunca. Os dois pombinhos vivem grudados o tempo todo. E eu nunca vi um Travis tão diferente. Agora ele está sério e sem graça, não se vê mais nenhum rastro do garoto brincalhão e despreocupado que ele era. Susana pintou o cabelo de vermelho e colocou um piercing, parecia uma tocha ambulante e maníaca que controlava a mente do meu meio-irmão traidor.

Sim, eu tenho motivos para chama-lo de traidor. Primeiro: Nesse tempo que está namorando a “tocha ambulante” ele parou de falar com seus antigos amigos e simplesmente ignora a minha existência e a de seu irmão de sangue, Connor Stoll. Segundo: Sempre tenta ajudar o Time da namoradinha a vencer no Captura a Bandeira. Agora ele é odiado pelo chalé 11 inteiro. Terceiro: Vive aprontando com os inimigozinhos da namorada. Qual é! Ela é uma filha de Ares, deveria saber se vingar sozinha! E se o inimigo que merece uma lição maldosa for um de seus irmãos, ele o fará.

Connor parecia a ponto de chorar toda vez que via seu irmão-ex-brincalhão junto com Susana. Eu não o culpava, afinal toda vez que via qualquer um dos dois eu queria estrangula-los até os olhos pularem de suas órbitas.

Antes de Travis ter aquela sua reviravolta e passar a ser o namorado de Susana, ele e Connor viviam pregando peças no Acampamento. Hoje em dia, Connor e eu passávamos a maior parte do tempo juntos tentando não bater em Susana. As peças no Acampamento diminuíram muito, agora ficavam por conta das outras crianças de Hermes. Connor passou a ser meu irmão/melhor amigo.

Bom, o que falar sobre William Linn, o filho de Apolo, que é o melhor namorado que se pode ter? Ele não guardava magoas das pessoas e Susana era só mais uma campista para ele, e não uma destruidora de lares, amizades, etc. Não falava da morte de sua mãe, que ocorreu há três meses, mas concluo que deve ser doloroso. Acho que ele esta tentando superar. Nosso namoro ia bem, nada de confusões ou idiotices para termina-lo. Ele passava o tempo comigo e Connor também.

Há exatos três meses ficamos sabendo de uma profecia. Não sabemos o que diz nela ou a quem se refere, mas sabemos que existe. Todos só pensaram nela por um tempo, mas agora essa coisa da profecia estava parando de preocupar os campistas. Depois de alguns meses sem nada acontecer, acabamos dando menos importância para isso. Então é uma das poucas coisas boas que aconteceram.

Como podem ver, esses três últimos meses foram ruins.

Hoje, resolvi treinar um pouco arco e flecha. Bom, minha mira não é das melhores, mas vem melhorando e agora de dez tentativas acerto uma. Melhor que nada, não é?

Encontrei Quíron, um centauro e também o diretor de atividades do Acampamento, ensinando os campistas. Normal. Então meu olhar parou em uma cena que me pegou de surpresa: Will, estava ajudando uma garota de Afrodite com arco e flecha. Lívia Smith. O que ela faz aqui e por que tenta aprender arco e flecha? Ela deveria estar pintando as unhas. Acho que notaram meu olhar, porque ambos pararam o que faziam e olharam com cara de interrogação.

– Ah... Só estou esperando para treinar... – falei. E virei para o outro lado.

Estou com ciúmes? Sério? Will não faria nada para me magoar, mas ela era uma garota de Afrodite... Argh! Sentimentos confusos e conflitantes, por que existem?! Balancei a cabeça e peguei um arco e flecha aleatoriamente. Mirei em um alvo aleatório e comecei a lançar flechas. Uma, duas, três vezes seguidas... Até que a aljava estava sem nenhuma flecha.

Depois de tanto tempo focando no treinamento, finalmente, notei que Lívia foi embora e só Will estava lá, olhando para mim com um sorriso.

– O que foi? – perguntei.

– Sua insistência em não demonstrar ciúmes é engraçada. – ele respondeu com um sorriso.

– Eu... Não estava... – tentei disfarçar, mas, por favor, é claro que eu estava com ciúmes!

Dei de ombros e guardei o arco e flecha. Não queria mais falar sobre isso, afinal ela é uma garota de Afrodite, eu perderia para ela fácil. Não que eu não acredite no amor de Will e tudo o mais, porém ela é filha da deusa do amor, elas devem ter lá seus truques.

Will sorriu de novo e começamos a caminhar para longe dos alvos de arco e flecha. Caminhamos de mãos dadas e em silencio. Não aquele silêncio chato e constrangedor. Apenas silencio. Quando chegamos perto da quadra de vôlei, alguns dos irmãos de Will o chamaram para uma partida de vôlei, e ele foi até lá.

Decidi procurar Connor. Olhei em todos os possíveis lugares em que ele estaria. Finalmente, voltando ao chalé 11 encontrei-o deitado na cama. Ele parecia chateado, muito chateado. Cheguei perto dele e vi sua expressão triste. Notei também que em seu rosto apareciam alguns cortes. Maldição.

– Ei Conn, o que foi? – perguntei. Depois que ele e Travis se afastaram, eu fiquei mais próxima de Connor e pude notar que pessoa legal ele é. Porém, aprendi também que ele era mais sensível do que a maioria de nós.

– Aqueles dois... – ele disse muito baixinho. E foi tudo o que disse. Deixou o resto da frase pairando no ar.

– O que ele te fizeram? – perguntei. Não acredito que Travis machucou Connor. Digo, fisicamente. Antes era só emocionalmente.

– Me pregaram uma peça... – ele ainda falava baixinho. – Nada demais.

Sentei-me a seu lado. Pouco tempo depois ele cobriu o rosto e começou a chorar. Não acredito que Travis humilhou o próprio irmão. Abracei Connor e tentei acalma-lo. Suas lágrimas aumentavam minha raiva por Travis. Não sei quando, mas ele dormiu.

– Tudo vai ficar bem... – falei, mesmo sabendo que ele não ouviu, ou não sabendo se vai ficar tudo bem mesmo.

Levantei-me com um suspiro e sai do chalé. E - como o mundo conspira contra mim – dei de cara com Travis. Eu deveria dizer que passei reto e ignorei-o, mas não foi isso que aconteceu...

– Imbecil! – sibilei para ele, que me olhou confuso.

– O que eu fiz pra você, garota? – agora sua voz era fria quando falava comigo.

– O que fez para o Connor? – perguntei, estreitando os olhos.

– Apenas uma luta de esgrima contra o bobão. – ele disse, um sorriso frio apareceu em seu rosto. – Na frente do nosso chalé e do chalé de Ares. – seu sorriso aumentou. – Ele perdeu e ficou lá caído, como um idiota.

Tentei não parecer magoada, porém eu não consigo negar que aquilo era duro de ouvir.

– Seu... Seu traidor! – foi tudo o que consegui falar antes de empurra-lo da minha frente e sair rapidamente de lá. MAS QUE DROGA! Eu quero estrangular aqueles dois, mas as punições seriam ruins demais caso Quíron descobrisse.

Andei rapidamente para longe de todos, até o Anfiteatro, que dificilmente fica com alguém. Eu não queria me acalmar, eu queria descontar minha raiva, e assim fiz. Vários socos em uma das paredes, até minha mão doer absurdamente. Então comecei a desferir chutes com força contra a mesma parede.

Depois de muito tempo minha raiva passou e notei que minha mão sangrava e meus pés latejavam. Pelo menos a raiva passou, e agora eu consigo pensar normalmente, sem a traição de Travis invadindo minha mente. O pior é que essa raiva voltava quase todos os dias. Um dia ou outro eu ainda farei algo do qual me arrependerei profundamente.

Sai do Anfiteatro e fui até o chalé para fazer um rápido curativo nas mãos. Quando eu estava saindo do chalé, ouvi uma voz do lado de fora. Travis.

– Acho que já sabem... – ele falava baixinho.

– Calado. Ninguém saberá o que aconteceu, entendeu? – outra voz sibilou. Susana.

Eles interromperam a conversa quando ouviram o barulho que anunciava o jantar. Andei até o Pavilhão junto com meu chalé. Encontrei as mesas cheias e Quíron em pé a frente, como se fosse fazer um discurso. Sentei-me e esperei.

– Bom, a profecia talvez esteja começando. – foi tudo o que disse depois que todos haviam chegado.

Foi o suficiente para o caos se instalar na mente de todos nós. Alguns campistas iriam parar numa missão louca e provavelmente sofreriam algum mal terrível. Olhares, exclamações e murmúrios se espalharam por todos os lados.

– Talvez não seja isso e o Olimpo tenha se enganado... – Quíron tentava falar em meio às vozes que aumentavam.

Então tinha algo a ver com os deuses e o Olimpo... Mas o que estava acontecendo lá?

– Afrodite desapareceu e, possivelmente, a profecia começou com isso. - Quíron concluiu.

O que dizia naquela profecia? Algo sobre a deusa do amor desaparecida?

Olhei para Connor, ele parecia perturbado com isso tanto quanto eu. Ele estava ao meu lado e sussurrou algo do tipo: “Agora o Acampamento endoida mesmo”, concordei com a cabeça e voltei minha atenção à mesa de Apolo, para Will. E algo horrível me ocorreu: Ele poderia estar nessa profecia. Ele poderia ir nessa missão. Eu poderia perder meu Raio de Sol... Eu não poderia permitir isso... Nesse momento fiz uma promessa: Se ele fosse, eu iria e daria um jeito de protegê-lo. Sempre.


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Notas finais do capítulo

Yay! Reviews são bem vindos e enchem meu coração de alegria. q
Também aceito chocolate.
Gente, caso tenha ficado confuso algo, é só falar que eu explico e talz. >—



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