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But You Say Don't Matter escrita por maisa_gois
Capítulo 12
Sejá honesto
Notas iniciais do capítulo
O Benn tem um problema chamado "falha de memória, ele não lembra ao certo o que aconteceu na noite em que traiu a May"
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Para começar não, nós não vamos gravar o filme em 3-D por que? Por que precisa ter uma certa popularidade alta pra poder conseguir isso. E o DVD nós estavamos arrumando as coisas ainda. Faltavam dois dias para a premier e eu ainda sentia falta de Benn, mas não deixava isso me abalar.
Estavamos todas em casa sem fazer nada, Natash desenhava aqueles magas dela de sempre, Jess e Nells viam TV e eu dormia no sofá ou pelo menos tentava.
- May – Nells levantou-se e me olhou – vamos nos Shopping?
- Eu quero ir – Jess, Nells olhou com olhar de desaprovação.
- eu também – Natash. Nells me olhou tipo “Me salva”
- Podem ir meninas, eu quero dormi um pouco, estou cansada – Nells quase me matou com seu olhar. Mas foi mesmo assim com as meninas.
Elas pegaram as bolsas e saíram, ainda estava claro e era cedo na verdade. Paul tinha tirado o dia para visitar uns amigos que conhecia por aqui perto. Peguei o controle quando mais ninguém estava na casa e coloquei no canal de filmes, pra minha surpresa estava passando “10 coisas que eu odeio em você” o que me fez realmente pensar em Benn, e ae meu coração fez doer mais. Eu sentia falta dele, do carinho que ele me dava, da atenção. Mas o que ele fez não tem cabimentos, ele me traiu, me expôs... uma onda de raiva se apoderou novamente de mim e eu suspirei firme e depois soltei o ar. Mesmo que isso me sufocasse eu iria continuar a viver isso é obvio.
Ouvi o interfone tocar e me levantei para atendê-lo.
- Sim – eu.
- Senhorita Delawil tem um rapaz aqui querendo subir até ae – ele pausou e depois voltou – o nome dele é Benjamim Laufter. – senti meu coração parar e um frio tomar conta de mim, meu mundo de repente parou. Aquele nome me deixou zonza, sentei na cadeira ao lado e me esforcei para falar.
- Mande... ele subir – respondi em fim. Fui até a porta e encarei meu rosto no espelho pendurado. Meus olhos estavam úmidos. Sequei-os e pude ver como meu rosto estava tristonho, já fazia tempo que eu não me olhava no espelho, só com a maquiagem antes das fotos ou shows. Ouvi a campainha tocar. Respirei fundo e abri a porta devagar. Meu corpo estremeceu quando eu vi aqueles olhos azuis me olhando, aquele rosto sem expressões não me irritaram, pelo contrario me fizeram perguntar-me quantas vezes ele sorriu pra mim e mentiu.
- Entra – respondi por fim, pra acabar com aquele silencio. Sai da porta e deixei ele fechar. Fui até a janela de vidro da sala, a que ia do chão ao teto. Olhei Nova York lá em baixo, era outono e o Central Park era muito bonito no outono.
- Senta – falei ainda olhando a cidade.
- May... – me virei sem o deixar falar.
- Olha – comecei – eu só deixei você subir por que eu precisava olhar mais uma vez pra sua cara e provar a mim mesma que eu fiz a pior besteira da minha vida – ele abaixou a cabeça – eu tenho pena de você, querendo fama as minhas costas? – ele levantou-se.
- Eu não queria fama e nem quero May – sua voz era forte, recuei meu corpo um pouco – eu não estou aqui pra me exibir, eu estou aqui por que sinto sua falta caramba mew – sua voz estava falhada.
- Ah sente falta? Que bacana, o mais legal é que você lembra o porquê você esta sentindo falta né? – acusei-o, quem ele pensa que era?
- May, eu estava em um momento de fraqueza eu tava bebado – ele mexia as mãos como quem pedisse pra que Deus o ajudasse.
- Fraqueza o cassete, você só estava a pouco mais de uma semana longe de mim e diz que estava no seu momento de Fraqueza? – eu gritava praticamente – valha-me a paciência Benjamim – ele olhou surpreso pra mim, eu nunca falava o nome dele inteiro.
- Me perdoa May, eu sinto sua falta de verdade – ele me olhava suplicando, e aquilo me deu uma dor no coração – eu juro May à gente não precisa falar nada pra imprensa, mas volta comigo eu não agüento ficar longe de você, isso dói.
- Ah ta doendo em você? – eu cuspia as palavras, deixava toda a raiva que eu sentia jorrar na cara dele algo dentro de mim gritava de dor – imagina como doeu em mim ver você beijando aquela modelo! Imagina a dor de ver o seu nome exposto na revistas e sites de fofoca me chamando de chifruda.
- Não – ele gritava – você não é isso, por que eu não tinha e não tenho sentimentos por aquela mulher, eu nem lembro direito quem era ela – ele veio depressa até a mim, eu tentei recuar, mas não adiantou muito – eu tenho sentimentos por você – ele segurou meus braços com força, seus olhos azuis me deixaram com medo, meu coração estava desesperado – acredita em mim Mayne, Eu Te Amo – senti uma tontura profunda, o chão começou a desaparecer e eu não conseguia mais ver Benn inteiro, apenas uma versão embaçada dele, meu corpo ficou mole e minha respiração fraca. De repente tudo estava escuro.
- May – senti mãos em meu rosto – você ta bem? – uma voz linda me chamava, eu me sentia tão bem, tentei levantar minha cabeça, mas voltei quando senti de novo a tontura. Abri os olhos devagar e Benn estava ao meu lado, minha cabeça estava apoiada nas pernas dele e nós estavamos no chão.
- Ah...- ele me levantou um pouco mais pra perto dele – o que aconteceu?
- Você desmaiou – ele sorriu – depois que eu disse que te...
- Eu preciso ir até o Shopping encontrar com as meninas. – me levantei ainda meio tonta ele correu e me segurou – eu estou bem – me arrumei de novo – se você não se importar eu queria ficar sozinha pra me arrumar – ele suspirou fundo e abaixou o rosto, dessa vez eu fiquei com raiva por ele não me olhar nos olhos, mas não levei muito em consideração. Ele foi até a porta e ficou me olhando por um tempo, queria tanto saber o que ele estava pensando.
- Então acaba aqui? – a porta estava aberta e ele estava do lado de fora, eu segurava a porta e minhas lagrimas por que eles queriam me entregar.
- Acabou faz tempo – eu respondi e fechei a porta. Foi a dor mais temerosa que senti, veio de dentro. Minhas lagrimas começaram a cair dos meus olhos e eu não pude evitar, deslizei meu corpo pela porta deixando minhas costas caírem até o chão. Eu podia sentir tudo naquele momento; saudade, amor, odeio, medo, alegria... Tudo.
Levantei tentando esquecer isso da minha cabeça depois de ter passado um bom tempo chorando. Coloquei uma blusa preta regata sem desenhos e uma daquelas calças pretas largadonas estilo Avril Lavigne no começo da fama um tênis de skate e arrumei meu cabelo que ainda estava sobre o efeito da chapinha. Olhei-me no espelho e meus olhos estavam inchados, fui até o banheiro e fiz uma maquiagem, nada muito alegre, uma sombra azul escura e lápis preto depois base pra disfarçar o inchaço. Peguei meu celular e sai. Pedi para o porteiro um taxi, fiquei na esquina e um grupinho de cinco meninas no Maximo passou e ficou me olhando, as segui com os olhos e uma delas parou e se virou, ficou me olhando e veio até mim, voltei a olhar a avenida.
- Oi – me virei normal pra a menina, ela tinha os cabelos louros e era menor que eu, ou seja, uma anã – Você é a guitarrista da Paranoid não é? – assenti com um sorriso fraco – tira uma foto comigo? – assenti ainda sem falar nada, ela puxou uma câmera digital da bolsa e se aproximou de mim. Sorri fraco e o flash veio com força nos meus olhos – você não fala? – ela perguntou quando já tinha tirado a foto.
- Falo, é que sou quieta mesmo – sorri fraco, o taxi parou bem na minha frente.
- Mas você é sempre tão agitada no palco – ela falou olhando meio perdida pro carro.
- É assim mesmo – dei um sorriso um pouco mais animado para ela, ela me deu um beijo o rosto e partiu.
Fiquei olhando-a ir e uma coisa veio em meus pensamentos “Você é sempre tão agitada no palco” talvez isso fosse normal mesmo, o único lugar que eu tinha que me mostrar elétrica era no palco, por que lá eu poderia ser quem eu quisesse. Entrei no carro e pedi para que ele me levasse para o LensCrafters no Manhattan Mall. O principal Shopping de Manhattan, aonde os famosos vão e onde as meninas estão. No caminho eu tentava não pensar muito em Benn, seria melhor para mim.
Estavamos todas em casa sem fazer nada, Natash desenhava aqueles magas dela de sempre, Jess e Nells viam TV e eu dormia no sofá ou pelo menos tentava.
- May – Nells levantou-se e me olhou – vamos nos Shopping?
- Eu quero ir – Jess, Nells olhou com olhar de desaprovação.
- eu também – Natash. Nells me olhou tipo “Me salva”
- Podem ir meninas, eu quero dormi um pouco, estou cansada – Nells quase me matou com seu olhar. Mas foi mesmo assim com as meninas.
Elas pegaram as bolsas e saíram, ainda estava claro e era cedo na verdade. Paul tinha tirado o dia para visitar uns amigos que conhecia por aqui perto. Peguei o controle quando mais ninguém estava na casa e coloquei no canal de filmes, pra minha surpresa estava passando “10 coisas que eu odeio em você” o que me fez realmente pensar em Benn, e ae meu coração fez doer mais. Eu sentia falta dele, do carinho que ele me dava, da atenção. Mas o que ele fez não tem cabimentos, ele me traiu, me expôs... uma onda de raiva se apoderou novamente de mim e eu suspirei firme e depois soltei o ar. Mesmo que isso me sufocasse eu iria continuar a viver isso é obvio.
Ouvi o interfone tocar e me levantei para atendê-lo.
- Sim – eu.
- Senhorita Delawil tem um rapaz aqui querendo subir até ae – ele pausou e depois voltou – o nome dele é Benjamim Laufter. – senti meu coração parar e um frio tomar conta de mim, meu mundo de repente parou. Aquele nome me deixou zonza, sentei na cadeira ao lado e me esforcei para falar.
- Mande... ele subir – respondi em fim. Fui até a porta e encarei meu rosto no espelho pendurado. Meus olhos estavam úmidos. Sequei-os e pude ver como meu rosto estava tristonho, já fazia tempo que eu não me olhava no espelho, só com a maquiagem antes das fotos ou shows. Ouvi a campainha tocar. Respirei fundo e abri a porta devagar. Meu corpo estremeceu quando eu vi aqueles olhos azuis me olhando, aquele rosto sem expressões não me irritaram, pelo contrario me fizeram perguntar-me quantas vezes ele sorriu pra mim e mentiu.
- Entra – respondi por fim, pra acabar com aquele silencio. Sai da porta e deixei ele fechar. Fui até a janela de vidro da sala, a que ia do chão ao teto. Olhei Nova York lá em baixo, era outono e o Central Park era muito bonito no outono.
- Senta – falei ainda olhando a cidade.
- May... – me virei sem o deixar falar.
- Olha – comecei – eu só deixei você subir por que eu precisava olhar mais uma vez pra sua cara e provar a mim mesma que eu fiz a pior besteira da minha vida – ele abaixou a cabeça – eu tenho pena de você, querendo fama as minhas costas? – ele levantou-se.
- Eu não queria fama e nem quero May – sua voz era forte, recuei meu corpo um pouco – eu não estou aqui pra me exibir, eu estou aqui por que sinto sua falta caramba mew – sua voz estava falhada.
- Ah sente falta? Que bacana, o mais legal é que você lembra o porquê você esta sentindo falta né? – acusei-o, quem ele pensa que era?
- May, eu estava em um momento de fraqueza eu tava bebado – ele mexia as mãos como quem pedisse pra que Deus o ajudasse.
- Fraqueza o cassete, você só estava a pouco mais de uma semana longe de mim e diz que estava no seu momento de Fraqueza? – eu gritava praticamente – valha-me a paciência Benjamim – ele olhou surpreso pra mim, eu nunca falava o nome dele inteiro.
- Me perdoa May, eu sinto sua falta de verdade – ele me olhava suplicando, e aquilo me deu uma dor no coração – eu juro May à gente não precisa falar nada pra imprensa, mas volta comigo eu não agüento ficar longe de você, isso dói.
- Ah ta doendo em você? – eu cuspia as palavras, deixava toda a raiva que eu sentia jorrar na cara dele algo dentro de mim gritava de dor – imagina como doeu em mim ver você beijando aquela modelo! Imagina a dor de ver o seu nome exposto na revistas e sites de fofoca me chamando de chifruda.
- Não – ele gritava – você não é isso, por que eu não tinha e não tenho sentimentos por aquela mulher, eu nem lembro direito quem era ela – ele veio depressa até a mim, eu tentei recuar, mas não adiantou muito – eu tenho sentimentos por você – ele segurou meus braços com força, seus olhos azuis me deixaram com medo, meu coração estava desesperado – acredita em mim Mayne, Eu Te Amo – senti uma tontura profunda, o chão começou a desaparecer e eu não conseguia mais ver Benn inteiro, apenas uma versão embaçada dele, meu corpo ficou mole e minha respiração fraca. De repente tudo estava escuro.
- May – senti mãos em meu rosto – você ta bem? – uma voz linda me chamava, eu me sentia tão bem, tentei levantar minha cabeça, mas voltei quando senti de novo a tontura. Abri os olhos devagar e Benn estava ao meu lado, minha cabeça estava apoiada nas pernas dele e nós estavamos no chão.
- Ah...- ele me levantou um pouco mais pra perto dele – o que aconteceu?
- Você desmaiou – ele sorriu – depois que eu disse que te...
- Eu preciso ir até o Shopping encontrar com as meninas. – me levantei ainda meio tonta ele correu e me segurou – eu estou bem – me arrumei de novo – se você não se importar eu queria ficar sozinha pra me arrumar – ele suspirou fundo e abaixou o rosto, dessa vez eu fiquei com raiva por ele não me olhar nos olhos, mas não levei muito em consideração. Ele foi até a porta e ficou me olhando por um tempo, queria tanto saber o que ele estava pensando.
- Então acaba aqui? – a porta estava aberta e ele estava do lado de fora, eu segurava a porta e minhas lagrimas por que eles queriam me entregar.
- Acabou faz tempo – eu respondi e fechei a porta. Foi a dor mais temerosa que senti, veio de dentro. Minhas lagrimas começaram a cair dos meus olhos e eu não pude evitar, deslizei meu corpo pela porta deixando minhas costas caírem até o chão. Eu podia sentir tudo naquele momento; saudade, amor, odeio, medo, alegria... Tudo.
Levantei tentando esquecer isso da minha cabeça depois de ter passado um bom tempo chorando. Coloquei uma blusa preta regata sem desenhos e uma daquelas calças pretas largadonas estilo Avril Lavigne no começo da fama um tênis de skate e arrumei meu cabelo que ainda estava sobre o efeito da chapinha. Olhei-me no espelho e meus olhos estavam inchados, fui até o banheiro e fiz uma maquiagem, nada muito alegre, uma sombra azul escura e lápis preto depois base pra disfarçar o inchaço. Peguei meu celular e sai. Pedi para o porteiro um taxi, fiquei na esquina e um grupinho de cinco meninas no Maximo passou e ficou me olhando, as segui com os olhos e uma delas parou e se virou, ficou me olhando e veio até mim, voltei a olhar a avenida.
- Oi – me virei normal pra a menina, ela tinha os cabelos louros e era menor que eu, ou seja, uma anã – Você é a guitarrista da Paranoid não é? – assenti com um sorriso fraco – tira uma foto comigo? – assenti ainda sem falar nada, ela puxou uma câmera digital da bolsa e se aproximou de mim. Sorri fraco e o flash veio com força nos meus olhos – você não fala? – ela perguntou quando já tinha tirado a foto.
- Falo, é que sou quieta mesmo – sorri fraco, o taxi parou bem na minha frente.
- Mas você é sempre tão agitada no palco – ela falou olhando meio perdida pro carro.
- É assim mesmo – dei um sorriso um pouco mais animado para ela, ela me deu um beijo o rosto e partiu.
Fiquei olhando-a ir e uma coisa veio em meus pensamentos “Você é sempre tão agitada no palco” talvez isso fosse normal mesmo, o único lugar que eu tinha que me mostrar elétrica era no palco, por que lá eu poderia ser quem eu quisesse. Entrei no carro e pedi para que ele me levasse para o LensCrafters no Manhattan Mall. O principal Shopping de Manhattan, aonde os famosos vão e onde as meninas estão. No caminho eu tentava não pensar muito em Benn, seria melhor para mim.
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