Dangerous Girl escrita por Yuukinha Knight


Capítulo 2
Dois - Sangrenta Verdade


Notas iniciais do capítulo

Eu agradeço muito a IndiChan, Yue, Yuuki Chan e Mavis por terem comentado na História! Muito obrigada minhas queridas leitorasss!
Esse capítulo é dedicado a todas vocês, beijos!
Boa Leitura



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/337082/chapter/2

Dois - Sangrenta Verdade

Outro dia comum na cidade de Boston. Não tão comum como os outros, já que aquela garota das marcas de perigo estava na minha cabeça desde aquele dia, a um mês atrás. Não sei exatamente onde consegui essas marcas, também não faço ideia do o que essa marca faz. Seria o que Blood fez? Causar dor e a morte das pessoas com apenas um olhar?

Claro que eu já fiz coisas estranhas, como as plantas que eu tocavam secavam e se deterioravam. Mas eu nunca olhei para uma pessoa e a vi se tingir totalmente de vermelho e cair morto.

Eu estava seguindo pelas ruas do Brooklin, quando eu notei algo diferente. Algo na neve de antes de ontem estava anormal. Uns pontos vermelhos se encontravam no chão, perto do beco. Eu segui as manchas, e me deparei com um homem morto.

Naquele momento, a imagem da garota cujo o nome significa "Sangue", me veio a mente, e eu comecei a correr. Ela não divia estar longe, e eu precisava saber a verdade. Eu precisava saber o por que das marcas. Somos perigosos?

E não muito distante, na mesma floresta, no mesmo estado congelado, estava ela, de costas para mim. Seus cabelos não se encontravam presos, e batiam em sua pernas praticamente, e seu mesmo vestido branco estava com um meio-tom de vermelho.

- Blood. - Chamei, ela não pareceu surpreendida quando se virou para mim lentamente. - Como sabia que eu estava aqui?

- Eu te senti, é claro.

- Ela falava como se fosse normal sentir a presença das pessoas. Se aproximou de mim, e vi sua mão tingida de sangue. - Vai me falar que ainda não descobriu o que pode fazer?

- Não entendo o que está dizendo, Blood.

- Respondi calmamente, tentando ordenar meus pensamentos confusos. - O que eu posso fazer? - Ela me mostrou um meio sorriso, o que me fez arrepiar de medo. Ela tinha uma aura negra envolta dela, e parecia que para ela, o mundo era negro.

- Você pode fazer o que eu posso, Jared. - Isso me deu um certo aperto no coração. - Quer a verdade? Eu vou te contar a verdade. Antes, me responda. Onde estão seus pais?

- Em outra cidade.

- Tem certeza? -

Isso me deixou pensando. Como assim? Eu não entendo o por que dela falar isso, mas algum tipo de precentimento me diz que ela está certa... - Vou te contar a verdade mais rapidamente, Jared. Sua vida, não é real.

- O que quer dizer?

- Não entende? Sua vida nunca aconteceu, Jared. Toda as suas lembranças e memórias desde 2 dias atrás, são de mentira.

- Como assim?

- Você é uma experiência de laboratório, assim como eu. -

Meu coração foi a mil, como se estivessem partindo ele ao meio. - Você não é nada mais nada menos do que isso. Uma cobaia de laboratório do governo.

- Isso pode até mesmo fazer sentido mas... Isso é impossível.

- Então como explica o que eu posso fazer? -

Aquelas palavras ecoaram em minha mente, e eu já estava certo de que era verdade. Minha mente começou a entender, mais eu não me conformava. - Jared, eu sou uma experiência de laboratório. A 2 dias atrás, o laboratório em que estavamos pegou fogo e desapareceu da face da terra.

- Não...

- Sim, Jared! Você se chama Jared Small, sim, Nasceu um dia. Mas você nasceu de um embrião falsificado. Assim como todos os que estavam na Phantaville.

- Phantaville? Esse é o nome?

- Sim. -

Tudo fazia sentido agora, e naquele momento, memórias começaram a vir em minha mente como um tsunami. Eu vi uma sala branca e eu em uma maca. Eles estavam colocando agulhas e coisas dentro de mim. Levantei de leve minha blusa, e pude sentir uma cicatriz.

- Eu me lembro... - Murmurei, ela concordou com um aceno. Vindo até mim mais aproximadamente, onde sua altura batia em meu ombro. Essa era a Sangrenta verdade. Eu era uma cobaia de laboratório, e não um menino de faculdade comum.

- Me deixe ver o número em seu punho. - Não tinha notado, mas quando virei a mão, eu vi o número 02 em meu punho, gravado com Marcatto (aqueles ferros em algum tipo de formato quente que nos queima e nos marca). - 02... Entendo. Então você é bem forte mesmo.

- Como assim?

- Quanto menor o número, maior a habilidade da Cobaia, Jared.

- Qual o seu número. -

Ela virou o punho, e pude ver, também em Marcatto, o número 00. Isso me surpreendeu. Ela observou o número normalmente, eu me pergunto se tinha usado toda a sua habilidade quando ela matou aquelas pessoas. - Me mostre toda a sua habilidade, por favor? - Eu precisava ver.

- Por que não, não é? - Ela se virou para a floresta que tinha em nossa frente, e fechou os olhos, quando vi, aquela marca de perigo apareceu em seu olho esquerdo, ela olhou para frente, e eu vi as árvores se quebrarem e deteriorarem e caírem no chão.

- Meu Deus... - Foi a única coisa que eu consegui dizer. Ela se virou para mim, e foi andando, lentamente. - Espere! - Segurei sua mão, e a trouxe para mais próxima de mim. - Blood, isso é mesmo verdade? Eu... Posso mesmo fazer isso?

- Isso tudo não, sem querer me mostrar. Mas, consegue. -

Ela me olhou calma, eu estava bastante confuso, e fiquei mais ainda, quando ela simplesmente me abraçou. - Se acalme. - Disse com sua voz suave. - Eu sei que a realidade é muitas vezes cruel, mas tente achar o lado bom disso.

- Que lado bom?

- Não sei. Eu me pergunto isso também, mas... Temos que procurar um lado bom em tudo, não acha?

- Sim...


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado, comentem por favor meus leitores, fico muito feliz com cada comentário de vocÊs!!
Beijos da autora
Yuukinha Knight