Because, I Love You. escrita por


Capítulo 26
Dia dos namorados.


Notas iniciais do capítulo

Deliciem-se.



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Era um final de semana, para mim um final de semana qualquer, para os outros o: Dia dos Namorados. Eu, obviamente, não tinha nada contra, a não ser o fato de que passar o dia dos namorados solteira era meio deprimente, fora isso, nada mais.

- Querida, eu vou sair com seu pai, tudo bem? – minha mãe parou na minha frente com um vestido lindo, ela estava perfeita.

- Nenhum mamãe, se divirta. – dei o meu melhor sorriso e ela retribuiu o mesmo beijando minha testa, meu pai apareceu vestido em um terno e me encarou.

- Vai passar o dia dos namorados sozinha meu bem? – ele franziu os lábios.

- Vou sim papai. – sorri de lado.

- Eu te convidaria para vir conosco, mas é meio hum... – ele mordeu os lábios. – constrangedor. – Pisquei para ele em sinal de entendimento e ele saiu dali deixando apenas eu e: “Querido John” que passava na televisão, encarei a mesma e respirei fundo tentando em concentrar em não chorar.

Meu celular apitou e eu peguei o mesmo em cima da mesinha, era um mensagem do Tony: “Dia dos namorados hein? rs.” Sorri e respondi. “Como está sendo seu dia dos namorados?” Ele me ligou em seguida e eu atendi.

- Péssimo todo mundo saiu hoje. – ele suspirou.

- Tá sozinho? – perguntei constrangida pela minha pergunta sair um pouco mais alto do que deveria.

- Estou, e você está com quem? – ele perguntou sorrindo.

- Estou sozinha também. – fiz bico.

- Quer passar o dia dos namorados comigo? – ele perguntou baixo.

- Fazendo? – suspirei alto mais uma vez.

- O que você quiser baby. – ele respondeu.

- Vem me pegar. – eu disse me levantando do sofá.

- Vinte minutos. – ele desligou.

Eu me aprontei tão rápido que acabei terminando de me arrumar cinco minutos antes dele chegar em casa, ele buzinou e eu peguei minha bolsa indo correndo em sua direção, ele sorriu e abriu a porta do carro para mim.

- Feliz dia dos namorados! – ele disse estendendo uma caixa da Ferrero Rocher pra mim.

- Não... – eu sorri. – precisava sim. – eu disse lhe dando um selinho, ele retribuiu e tamborilou os dedos no volante.

- Eu sei que precisava, você está ai com essa cara de morta. – ele sorriu largo e acelerou o carro, dirigindo até o shopping.

- Aonde vamos? – perguntei curiosa.

- Jantar no Outback. – ele disse animado.

- Mas Tony, deve estar cheio. – franzi os lábios.

- Eu fiz nossa... – ele mordeu o lábio. – reserva mais cedo, tipo sete horas da manhã. – ele piscou.

- Você tinha planos então! – eu abri a boca e mordi o lábio tentando conter o sorriso largo que nascia em meu rosto.

- Você nem imagina quantos. – ele estacionou o carro na garagem e nós descemos.

O jantar em tudo foi perfeito, ele pegou uma mesa no canto e conversamos absolutamente sobre tudo, menos sobre o Augusto, eu não quis tocar no nome dele bem naquele dia, estávamos tendo um dia tão agradável e eu não queria brigar bem no dia dos namorados. Ficamos o que pareceu pra mim, dois minutos, duas horas no restaurante, ele pagou a conta depois de dividirmos a mesma sobremesa e até o mesmo copo de refrigerante depois do Tony quebrar o dele, estava sendo um dia e tanto e eu estava triste por ele estar perto de acabar.

Nós estávamos no carro e o Tony parou na estrada onde se ele virasse para a esquerda iriamos para sua casa e reto para a minha.

- Você se incomoda se formos para a minha casa? – ele perguntou me encarando.

- Não, ainda nem é meia noite. – eu sorri de lado.

- Não, nem é meia noite ainda. – ele suspirou e sorriu largo para mim, o resto do percurso fizemos em um completo silêncio, queria me perguntar se eu tinha feito algo errado pelo silêncio repentino dele.

Quando paramos na frente da sua casa, ainda não tinha nenhum carro na garagem, ele abriu a porta para eu entrar, e eu pedi licença para entrar na casa.

- Meu irmão não está. – ele disse respondendo minha pergunta silenciosa. – ele viajou por dois dias, mas logo vai voltar. – ele sorriu de lado.

- Ah. – respondi ainda curiosa.

- E ai quando ele voltar vai ser a mesma coisa né? – ele sorriu de lado.

- Eu não sei. – respondi sinceramente.

- Eu fiz uma coisa pra você. – ele disse mudando de assunto, pelos olhos dele eu sabia que ele tinha medo de falar naquele assunto.

- Fez o que? – perguntei entrando no assunto.

- Ficou meio gay. – ele pegou na minha mão e eu sorri de lado, um choque percorreu meu corpo naquele momento. Nós subimos as escadas lentamente e um degrau antes de chegarmos no segundo andar, ele parou de andar. – eu queria que você soubesse que eu gosto disse que rola entre a gente Ana. – ele suspirou alto. – eu não quero forçar a sua barra nem nada... – eu coloquei um dedo sobre seu lábio e o empurrei de lado. Subi o último degrau que faltava e vi o corredor coberto por pétalas de rosas brancas, sorri largo, comecei a andar até o onde as pétalas iam e empurrei a porta entre aberta do quarto do Tony, olhei para o chão onde estava um caminho de pétalas vermelhas e caminhei por ali, em cima da cama tinha um envelope e eu peguei o mesmo com os olhos cheios de lágrimas, abri o mesmo ainda nervosa e ali tinha apenas uma folha de uma árvore.

- Tony? – chamei ele baixinho.

- A gente se beijou no penhasco. – ele entrou no quarto. – eu queria que você tivesse a sua primeira noite comigo aqui baby. – ele suspiro alto.

Meu estomago girou. Ele pegou na minha mão e segurou o meu queixo levantando o mesmo.

- Porque eu acho que estou me apaixonando por você. – quando meus olhos se encontraram dele, qualquer medo ou rejeição que estava no caminho simplesmente desapareceu, eu queria estar ali com ele de forma plena e concreta. Eu queria ter a minha primeira vez com o garoto que eu estava apaixonada.

Eu aproximei meu rosto do dele e lhe dei um selinho, ele segurou meu rosto com as duas mãos e iniciou um beijo lento, seu cabelo aquele dia estava livre e u pude passar minhas mãos por ele, sentir alguns cachinhos escorregarem entre os meus dedos, sua mão esquerda desceu para o meu pescoço e a outra mão desceu para a minha cintura puxando a mesma com força para seu corpo, e as malditas borboletas começaram a crescer no meu estomago, ele deu um passo comigo e subimos o degrau da sua cama, antes que cairmos na cama, ele parou o beijo com a respiração ofegante abrindo os olhos e me encarando por alguns segundos, minha respiração aumentou ainda mais do que já estava desregular.

- Eu vou fazer dessa noite baby, a noite mais especial das nossas vidas. – eu sorri. – porque eu quero você para daqui à uns cinquenta anos ainda. – eu enlacei seu pescoço com mais vontade e ele me deitou na cama lentamente, ele tomou todo o cuidado para seu corpo não fazer peso sobre o meu, ele mordeu meu lábio de leve e puxou o mesmo enquanto minha mão subia sua blusa de leve, ele arrepiou todinho e deixou sua cabeça cair no meu pescoço quando eu passei minhas unhas de leve pela lateral do seu corpo, ele beijou meu pescoço de leve e sussurrou no meu ouvido: - você não tem noção do quanto eu esperei por essa noite baby. – ele se afastou de mim para tirar sua blusa e eu corei ao ver ele morder o lábio, ele voltou para me beijar e sua mão tinha invadido minha blusa, o toque dele foi completamente aceito pelo meu corpo me causando espasmos e um gemido baixo totalmente fora de controle.

Conforme sua mão ia subindo para alisar minha pele, minha blusa ia saindo junto e quando vi já estava sem a blusa, ele parou para avaliar meu corpo alguns segundos e sorriu maliciosamente.

- O que foi? – perguntei com medo dele me achar feia.

- Você é muito linda. – ele enlaçou a mão nos meus cabelos e me beijou com mais desejo e com mais vontade que as outras vezes, ali ele expôs exatamente o que estávamos fazendo naquele quarto, sua mão desceu para minha perna ainda coberta pela calça jeans e apertou a mesma com muita força, me fazendo emitir um gemido baixo entre o beijo, eu arranhei sua nuca com leveza e em seguida quando sua mão foi para o cós da minha calça, um calafrio me cobriu da cabeça aos pés e eu inverti a posição ficando por cima sem parar o beijo, ele alisou minhas costas e apertou minha cintura com mais força me trazendo mais para perto dele. Ele desabotoou o botão da minha calça e trouxe e me deitou de novo, a puxando para baixo lentamente, logo depois ele subiu beijando a batata da minha perna e a parte interna da minha coxa, eu fechei meus olhos me concentrando na sensação gostosa que vinha com ele, logo ele estava beijando minha barriga e então o meio dos meus seios, eu conseguia sentir sua ereção por cima da calça, e logo o ajudei a tirar a mesma.

Tony estava novamente me beijando daquele mesmo jeito, sua mão soltou meu sutiã agilmente e eu corei na hora que ele beijou meu pescoço e apertou um dos meus seios com delicadeza.

- Você confia em mim baby? – ele perguntou sussurrando no meu ouvido, sua voz estava completamente rouca.

- Aham. – eu respondi segurando para não soltar um gemido alto quando seus dedos brincaram com o bico do meu seio.

- Então se concentra na sensação gostosa, não na dor. – ele desceu beijando minha barriga e abaixou minha calcinha, eu fechei os olhos com aquela imensa sensação de prazer que me atingiu quando seus dedos encontraram o lugar onde nenhum homem havia chegado. Então sem vergonha, eu não conseguia segurar os gemidos, eles saiam alto e descompassados, minha unhas cravaram com força na cama enquanto eu me concentrava em não ter o orgasmos ainda, mas estava tão bom, tão bom...

Um gemido alto saiu de dentro de mim e meu corpo convulsionou, todos os pelos do meu corpo se arrepiaram e logo e senti uma sensação calorosa em mim, Tony já estava em cima de mim de novo, me beijando com tanto desejo quanto antes, eu arranhei suas costas quando senti sua ereção e ele soltou um gemido baixo, eu tomei coragem e comecei a abaixar a cueca, e ele me ajudou terminando de tirar a mesma com os pés, ele esticou a mão para o seu criado mudo e abriu a gaveta enquanto beijava o meu pescoço, logo ele tirou uma camisinha de lá e abriu com os dentes, eu mordi meu lábio e ele sorriu de lado.

- Você quer colocar? – ele perguntou baixo, eu corei e ele riu baixo.

- Eu não... – o encarei completamente vermelha. – sei.

- Você já é uma delicia por natureza, não fique com vergonha por uma coisa tão simples. – ele estendeu a mesma de novo pra mim e eu coloquei a camisinha nele lentamente arrancando um suspiro alto dele, ele me beijou de novo e me deitou na cama, seu membro seu encaixou em mim e eu senti uma pequena pontada de dor, ignorando ela como ele tinha me pedido, logo seus movimentos ficaram mais ritmados, mais fortes e os gemidos foram escapando da boca de ambos, ele entrelaçou a mão na minha e eu apertei as nossas mãos entrelaçadas enquanto minha outra mão arranhava com força suas costas, ele me beijou com vontade quando senti nossos corpos convulsionando juntos, havíamos chegado ao topo do prazer, juntos!

O corpo dele pingava sobre o meu, o suor escorria desde o seu colo até o seu abdômen, onde ele se perdia no meio de nós, ele deixou sua cabeça cair no meu pescoço e respirei fundo ainda com a respiração desregular, ele saiu de dentro de mim e tirou a camisinha jogando no lixo e voltou deitando do meu lado.

- O que foi? – perguntei quando ele me encarou.

- Quer namorar comigo Baby? 


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Notas finais do capítulo

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