Because, I Love You. escrita por


Capítulo 24
Um jantar para dois.


Notas iniciais do capítulo

GIVE ME LOVEEEEEEEEEEEEEEE (8
talvez esteja rolando romance no ar, rs.
Eu sou apaixonada por esse capítulo meninas, escrevi me apaixonando por ele a cada palavra, espero que vocês também, rs.
beeeeijos.

PS: Queria agradecer pelos reviews, vocês são linnnnnnnnndas de morrer *-* E dedicar o capítulo a vocês, é obvio.



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POV Tony.

Achei que depois daquele dia, Ana certamente demoraria muito pra poder me encarar de novo.

Obvio que isso não aconteceu, o que me deixou puto.

– Convidei a Ana para jantar aqui em nossa companhia. - Augusto disse entrando no meu quarto e se jogando na cama.

Parei de arrumar a gravata e o encarei.

– O que? - perguntei assustado.

– Mamãe autorizou e como você chamou a Maria, achei que não poderia ficar de vela então convidei ela. - ele sorriu vitorioso.

– Foi a mamãe quem convidou a Maria, não fui eu. - afrouxei a gravata e virei de costas pro espelho. - ótimo, porque não preciso ficar aqui aguentando essa palhaçada. - sorri.

– Para de graça Tony, já to começando a achar que você não me quer mais aqui. - encarei o Augusto por alguns segundos.

É, eu também.

Fiquei mais do que o necessário sentado no baú do meu closet, quando ouvi alguém batendo na minha porta.

– Não estou! - gritei, logo ouvi a porta sendo aberta e passos de um salto alto fino, fechei meus olhos já prevendo ser minha mãe ou minha irmã reclamando.

– Nem pra mim? - levantei meus olhos automaticamente, Maria estava linda.

Usava um vestido vermelho aberto desde a coxa até o os pés e era tomara que caia, os cabelos estava soltos até a cintura com pequenos cachos, sua maquiagem estava forte e preta, como ela sempre gostava.

– Eu não sei quem é você. - eu disse ainda atônico e depois sorri constrangido, ela andou calmamente até mim.

– Assim que é bom. - eu me levantei quando ela parou na minha frente, ela estava quase da minha altura, era bom o cheiro do perfume da Maria, na verdade tudo era bom demais nela... E isso era perigoso demais, ela perto de mim, a gente em uma festa juntos... O Flash Black veio na hora.

Flash Black.

– E aí como estou? - Maria chegou rodopiando depois de colocar mais um de seus shorts rasgados.

– Está linda, você sempre está linda. - eu me levantei e ela me puxou.

– Por favor Tony, vamos curtir a festa hoje. - ela pediu e depois sorriu maliciosamente.

– E quando é que não... - puxei sua cintura pra perto de mim e aproximei a boca do seu ouvido. - curtimos? - ela arrepiou e eu me afastei dela apenas entrelaçando nossos dedos e a puxando para a festa.

Estava cheio de pessoas, todo mundo pulando e gritando a música alta que estava tocando, eu me reconhecia naqueles lugares, gostava de deixar meu corpo de libertar no momento que a música tocava...

Maria também dançava, o jeito como ela mexia a cintura, como ela rebolava provocando qualquer um que estivesse na pista. Eu era muito ciumento, mas eu gostava de ver todos os garotos admirando algo que era meu, e ela era minha. Vê-la dançando daquele jeito pra mim era... Excitante demais.

– Eu prometi que íamos curtir a festa. - eu rodeei o seu corpo e enlacei sua cintura, ela sorriu e virou o rosto pra mim.

– Prometeu. - ela afirmou, eu a virei pra mim agilmente.

– Nunca confie nas minhas promessas. - e eu a beijei com muito desejo.

Fim do Flash Black.

A boca da Maria se aproximava cada vez mais da minha e eu sabia que se eu a beijasse, aquilo seria o fim.

– Maria! - virei o rosto com dificuldade.

– Só um beijo Tony, eu prometo que não vai passar disso. - ela alisou minha nuca e puxou meu rosto novamente para o dela.

– Um beijo só... - eu sussurrei mordendo seu lábio inferior.

– É... Pra relembrar os velhos tempos. - sua boca veio ferozmente para minha.

E eu como sempre, não conseguia me controlar, minha mão enlaçou a sua cintura e a outra desceu para sua coxa desnuda, aquilo era perigosamente excitante, estar com a Maria com aqueles trajes, na minha casa e em uma festa da empresa do meu pai, era perigoso demais... Eu a empurrei para um balcão no meu closet, quando percebi aonde aquilo estava indo, me desgrudei dela com muita dificuldade.

– Chega. - eu disse respirando pesado e me afastando dali, fui até o closet arrumei minha gravata, Maria apareceu dez minutos depois, impecável, do jeito que havia chego no meu quarto, ela me olhou por alguns segundos e depois saiu do meu quarto.

Desconfiava que ela tinha ficado com raiva, mas eu não tinha culpa, eu não iria transar com ela ali, por mais que eu gostasse da ideia.

Sai do quarto minutos depois e encontrei um monte de engravatados como meu pai circulando pela minha casa, muitas mulheres deslumbrantes e é claro, as amigas da minha irmãs.

As malditas amigas da minha irmã.

– Tony! - Fernanda me gritou e eu rolei os olhos indo até ela.

– Oi. - cumprimentei cada uma delas com um beijo na bochecha.

– Oi Tony. - elas responderam em coro, eu não sei o que diabos minha irmã falava para as amigas dela, mas eu sei que todas elas já tinham pedido para ficar comigo, algumas - eu confesso - eu peguei, mas outras... Eram pegajosas demais, chatas demais... E eu não suportava isso.

– Tinha uma menina te procurando, o nome dela era... - ela parou pra pensar um pouco.

– Maria? - perguntei afoito.

– Não, não era a Maria. - ela rolou os olhos.
Fernanda não suportava Maria, richa de crianças.

– Ana? - meu coração bateu mais forte no peito.

– É, Ana! - ela afirmou sorrindo e se aproximou de mim falando em meu ouvido. - ela está linda. - me afastei dela sorrindo de lado e sai em direção a sala, onde tinha mais pessoas.

Minha mãe estava sentada no sofá ao lado do meu pai e ambos tinham as mãos entrelaçadas, típico. Augusto estava sentado ao lado da minha mãe e ao lado dele estava Ana, ela estava com um vestido preto, tomara que caia, muito simples, seus cabelos estavam presos ao alto da cabeça e ela tinha um sorriso de lado enquanto ouvia Augusto tagarelar algo, que eu aposto, sem importância.

– Finalmente querido! - minha mãe me gritou fazendo todas as pessoas me olharem, Maria que estava sentada ao lado de seu irmão Marcelo e de seu pai me encarou por alguns segundos.

Eu sorri de lado, posando de bom filho para a minha mãe.

– Pensamos que tinha morrido afogado no banho. - Augusto disse rindo e eu me aproximei cumprimentando algumas pessoas.

– É muito difícil ajeitar essa gravata. - eu sorri constrangido quando cheguei na Ana, ela me encarou séria e depois abriu um longo sorriso e me abraçando.

Eu aproveitei para sentar ao lado dela, a conversa continuou normalmente, Augusto aproveitou para se enturmar com os amigos de meu pai, enquanto eu encostei no sofá e fingi que estar ali era realmente algo que eu queria muito.

– Você está muito bonito. - Ana disse virando o rosto pra mim.

– Obrigado, você está deslumbrante também. - ela corou e virou o rosto pra frente de novo. - seu vestido... É realmente muito lindo... - eu acrescentei baixo enquanto ela ainda olhava pra frente. - na verdade, a pessoa que está usando o vestido é linda. - ela se virou pra mim corada. - eu queria falar com você. - pedi.

– Agora? - ela me encarou.

– É. - eu afirmei.

– Tudo bem, vamos lá. - ela levantou, Augusto a olhou e ela apenas sorriu dizendo que precisava de uma taça de champanhe.

Me levantei também.

– E você? - ele perguntou.

– Vou acompanhar ela, ninguém merece isso aqui. - eu disse fingido uma irritação, eu puxei Ana até os fundos da casa onde tinha poucas pessoas, mas era muito mais reservado.

– O que você quer? - ela perguntou alisando os braços, eu tirei meu blazer e dei pra ela colocar. - Obrigado. - sorri em resposta, depois a encarei enquanto tomava coragem para dizer.

– Eu queria... - respirei fundo.

– Queria? - ela perguntou me olhando.

– É que... - eu olhei em volta.

– Você está me deixando curiosa Tony, me fala logo! - puxei ela para uma área onde estava restrita a festa e ela olhou em volta. - porque estamos aqui?

– Ana é que eu... - olhei pra cima.

– Você...? - ela me incentivou a continuar.

– Eu não consigo... - respirei fundo.

– Ai Tony. - ela rolou os olhos. - depois você fala! - ela virou as costas e foi dar alguns passos, eu puxei seu braço.

– Fica aqui comigo Ana? - pedi.

– O que? - ela perguntou assustada.

– Eu... - nessa hora fomos interrompidos.

– Atrapalho algo? - Maria disse séria, enquanto Augusto estava atrás dela.

– Hãn... Não. - Ana puxou seu braço da minha mão. -

Tony estava me contando uma coisa meio... hãn, séria.

– E o que é? - Augusto perguntou me olhando.

– É. - Maria levantou a sobrancelha e me encarou.

– É um assunto particular, vocês não vão entender nada. - respondi mal humorado e sai andando dali.

– Tony! - Maria me chamou, eu me virei. - eu vou com você. - ela enlaçou o braço no meu. - aqui fora está muito frio. - ela disse me olhando.

– Está sim. - eu respondi entrando em casa de novo.

– É, e cada o seu blazer? - Maria me encarou.

– Dei pra Ana, ela estava com frio. - ela cerrou os olhos e fingiu um sorriso de lado me puxando para a sala novamente.

Nem precisei dizer que não houve outra oportunidade para eu falar com a Ana, Maria não saia da minha cola e Augusto tinha ficado desconfiado da "conversa particular" que eu queria ter com a Ana, sabia que a noite viriam perguntas.

A festa durou até um pouco tarde e eu estava cansado, não queria ter que conversar com Augusto e tão pouco aguentar Maria mais alguns minutos, me despedi dela e sai com o carro para qualquer lugar...

Precisava pensar sobre as coisas que estavam acontecendo, obvio que isso nunca havia acontecido ontem e eu precisava me controlar, poderia sair algo errado, o que sempre acontecia na maioria das vezes.

Quando dei por mim, já estava em frente a casa dela, não sabia se Ana já estava em casa, mas não custava arriscar, andei até a escadaria de madeira que tinha em frente a sua casa e subi cada degrau contando até cinco mentalmente, precisei de mais uma dose de coragem para tocar a campainha.

Já estava caminhando de volta para o carro quando a porta se abriu, parei de andar e fiquei atônico.

– Tony? - ouvi uma voz sonolenta, olhei no relógio do celular novo e já eram quase duas da manhã, me virei lentamente.

– Você já estava dormindo? Eu te acordei? - perguntei baixo, Ana fechou a porta e caminhou até mim, ela estava apenas com uma camisola de ursinhos o que me fez sorrir.

– Já, mas tudo bem, o que foi? - ela tremeu de frio e abraçou os braços.

– Você está com frio. - eu afirmei olhando seus pelos se eriçarem.

– Um pouco, você não quer entrar? - ela perguntou batendo os dentes.

– Vamos, antes que você tenha um resfriado, ela foi andando na frente e eu atrás por estar muito envergonhado de estar na casa dela aquele horário.

– O que trás você aqui? - ela disse fechando a porta e já não batendo mais os dentes.

– Você. - respondi rapidamente, ela corou com a minha resposta direta. - quer dizer... Hum... - olhei pra baixo e ela sorriu.

– Está com fome? - ela perguntou me puxando pra cozinha.

– Um pouco. - eu disse sentado em um dos banquinhos do balcão.

– Que bom, porque eu também. - ela abriu um armário e tirou uma panela do mesmo, enchendo de água e ligando o fogo.

– Vai fazer o que? - perguntei ligeiramente curioso.

– Miojo. - ela sorriu. - gosta?

Eu a olhei e sorri.

– Gosto, muito. - eu não estava me referindo ao miojo, particularmente.

Ela se sentou em frente a mim no balcão e apoiou as duas mãos o mesmo segurando a cabeça.

– O que você queria me dizer na festa? - olhei para a formiga que andava sobre o balcão.

– Nada demais. - sorri e matei a formiga no dedo.

– Ai Antony, não precisava matar a coitadinha da formiga! - ela bateu no meu braço de leve, soltei uma risada baixo.

– É que eu sou malvado. - ela me encarou irritada.

– Idiota! - ela virou o rosto para o outro lado.

– Linda. - minha boca estava descontrolada hoje. Puta merda.

Ela me olhou e depois encarou o balcão branco.

– A água do miojo está fervendo. - ela afirmou me olhando, eu estiquei meu corpo sobre o balcão e puxei seu rosto para o meu rosto a beijando. Ela foi pega de surpresa, mas aos poucos deixou minha língua entrar em sua boca. Era um beijo bom e calmo, como o último que demos, era um beijo gostoso de sentir... Um beijo diferente.

Ela parou o beijo e encostou a testa na minha.

– A água do miojo. - ela sorriu, eu abri meus olhos e dei um selinho longo nela.

– O miojo. - afirmei baixo, ela colocou o macarrão na panela e em questão de cinco minutos, ele estava pronto, ela colocou em um pote e colocou o miojo no meio de nós, com dois copos de suco.

– Esfria porque está quente. - ela disse quando eu peguei uma grande colherada e enfiei na boca.

– Porra! - afirmei me levantando correndo e cuspindo tudo na pia.

– Eu avisei. - ela disse rindo e vindo até mim.

– Está tudo bem? - ela perguntou me virando para ela.

– Tá sim! - eu disse rolando os olhos e ela sorriu, aquele sorriso lindo que só ela tinha.

Um sorriso pelo qual eu estava me apaixonando... Ops, gostando.

– Você está me olhando daquele jeito. - ela sussurrou.

– Você também está. - eu sussurrei de volta.

– Mas você sabe porque eu te olho assim. - eu aproximei meu corpo do dela.

– Então talvez seja pelo mesmo motivo que eu esteja te olhando assim também. - eu disse colocando minha mão na sua nuca e puxando seu rosto pro meu.

– Não brinque com isso Tony. - ela disse baixo.

– Não mesmo. - então eu a beijei.


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Notas finais do capítulo

Reviews?

PSS: http://www.youtube.com/watch?v=FOjdXSrtUxA Música do capítulo.