Because, I Love You. escrita por


Capítulo 19
Pedido de desculpas.


Notas iniciais do capítulo

Demorei, desculpem meninas, a escola está muito muito dificil esses dias, final de bimestre e tals.
Capítulo bonitinho para vocês >< porque os próximos serão complicados, IUASHDSIUDHSIUDSH surpresas virão aí u-u
Enfim, obrigado pelos reviews, amei eles garotas, de verdade, amo vocês ♥
beeeijos.



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POV Tony.

Acordei com uma dor de cabeça horrível, eu estava deitado em um lugar muito duro e minha cabeça doia, seria porque tinha meia dúzia de garotas deitadas sobre o meu corpo como se eu fosse o travesseiro?

Tudo rodava. Minha cabeça parecia que ia explodir e eu me sair do meio daquelas garotas e me levantei, demorei alguns minutos para reconhecer o lugar, era a casa do Léo e do Vitor, andei até a cozinha e abri a porta da geladeira pegando uma jarra de suco, virei no copo e bebi. Estava muito gelado e serviu pra me despertar, despertar a ponto de eu lembrar o que eu estava fazendo ontem...

A Ana!

Tudo começou a voltar em flash black's, a minha cena ridícula do cinema, a minha mentira pra poder acompanhar a Ana até lá, a briga feia com a Maria na volta, o quase beijo do cinema, a raiva que eu fiquei em ver a Maria com outro garoto, todas as drogas que eu Histórias que acompanhousei, e depois eu arrombar a casa da Ana e a esperar lá, a rave e depois... Ficar com todas as garotas na frente dela.

Qual era o meu problema?

Minha cabeça latejou mais uma vez.

– Porra! - murmurei colocando o copo em cima da mesa. Apalpei meus bolsos e tirei meu celular de um deles, tinha várias ligações perdidas de várias garotas, duas da Maria e uma da Caroline.

Retornei primeiro a da Caroline.

– ANTONY! - ela atendeu gritando, eu afastei o celular do ouvido. - VOCÊ É UM ESCROTO, SEM NOÇÃO, IDIOTA!

– Ow, calma aí. - tentei argumentar.

– ANA ME LIGOU HOJE DE MANHÃ CHORANDO DIZENDO QUE TINHA DESISTIDO DA ONG, VEIO ME ENTREGAR A CHAVE E ISSO SÓ PODE SER CULPA SUA... - eu paralisei, meu corpo paralisou.

– Ela o que? - perguntei baixo o suficiente deixando o telefone escorregar da minha mão.
Meu coração começou a bater forte no peito e minha cabeça latejou forte, era a dor de cabeça.

Realmente saber que eu não tinha mais nenhuma assistente social deveria me deixar feliz, e bem não foi isso que aconteceu, peguei meu celular do chão e pulei as pessoas, saindo da casa com dificuldade, apalpei os bolsos de novo atrás da chave do meu carro, mas não achei. Dei de ombros e corri até a avenida mais próxima e pedi um táxi.


POV Ana.

Mamãe tentava me acalmar, eu havia chorado a noite toda, ou boa parte dela.

– Ana, você pode pelo amor de Deus, me explicar o que está acontecendo. - eu não queria, na verdade, eu não tinha forçar para explicar nada pra ela, eu nem queria conversar.

Então, ela realmente entendeu que eu não iria explicar nada, resolveu se calar e só acariciou meus cabelos, o silêncio prevaleceu e só se podia ouvir os soluços altos do meu choro.

Talvez, realmente, eu estava sendo uma idiota por estar chorando assim por um garoto que não merecia nada, mas era tão difícil... Era tão difícil fazer isso, desapegar, fingir que não se importa, fingir que nem doeu ver ele com as outras enquanto você foi apenas mais alguma delas. Eu não precisava ser testemunha de nada que ele era, ele não precisava provar pra mim nada, eu sabia que ele era capaz que ficar com qualquer uma que ele queria, por ser simplesmente Antony. Eu só não precisava assistir tudo da janelinha e me culpar por ser a idiota.

De manhã, as seis, eu liguei para Carolina e levei as chaves da minha ONG pra ela, desistindo completamente daquele trabalho, ela queria de todo jeito saber porque, mas eu não estava com condições de explicar nada a ela... Desistir do que eu queria fazer na minha vida, é tão complicado... Mas não foi complicado agora, não mesmo.

Ouvimos o barulho alto da campainha tocando.

– Vou atender, só alguns minutos tudo bem? - ela perguntou me olhando.

– Hurum. - eu disse fungando e me afundando no meu colchão totalmente acolhedor.

Ouvi uma conversa lá embaixo e depois alguns risos e passos pesados pelo corredor, puxei o cobertor até a cabeça e fiquei olhando a porta se abrir, foi quando o vi.

Ele entrou no quarto e fechou a porta, seu cheiro era de uma forte bebida e cigarros forte, ele tinha olheiras fundas e o cabelo estava bagunçado, ele estava com um celular preto na mão, e isso me fez franzir as sobrancelhas.

Ele ficava bonito até assim, depois de uma grande noitada.

– O que você quer? - perguntei tentando segurar as lágrimas que queriam cair, para mostrar o minimo de dignidade.

– Pedir perdão. - ele pigarreou, para a voz sair mais alto. - pedir perdão por ter sido um idiota. - ele se aproximou da cama e eu me sentei, ele parou de andar.

– Vai embora. - murmurei com algumas lágrimas já caindo.

– Ana. - ele cruzou os dedos em sinal de nervosismo. - eu sei que sou um idiota e o cara mais otário que passou pela sua vida e você não merecia que eu tivesse entrado nela, mas não vai embora. - ele se aproximou da minha cama e se ajoelhou perto da cabeceira, seu hálito estava quente e me fez querer chorar mais ainda. - ninguém nunca ficou comigo por muito tempo e eu sinceramente nunca quis que alguém ficasse, ainda mais uma assistente social, mas você é tão... - ele suspirou. - linda e inteligente e péssima navegadora, você é brava e fica linda fazendo esse beicinho. - ele apontou com os dedos tremulos minha boca. - eu nunca vi ninguém como você, ninguém me faz querer estar junto como você faz. - ele suspirou. - eu prometo que vou as ONG's nos sábados de manhã, sem me atrasar, vou em todas as consultas que você marcar sem colocar fogo em nenhum consultório, eu faço tudo que você mandar sem nem reclamar, só não me abandona... - o interrompi.

– Quem você acha que você é? - o empurrei. - você vem na minha casa, diz essas coisinhas e acha que vou voltar pra você assim? Sem mais nem menos? É Antony? - ele me encarou do chão.

– É. - ele afirmou.

– Você está errado. - deitei na cama, segurando o impulso de sorrir.

– Então você vai mesmo parar de ser minha assistente social? - ele perguntou baixo.

– Vou. - eu disse firme.

– Foi por causa da Rave? - ele se levantou. - Ana, se foi pela rave, me perdoa, é sério, eu nunca mais te levo em lugares assim, se foi porque eu... Se foi porque eu sou eu, eu mudo, sei lá, você só não pode... - me virei pra ele.

O rosto do Antony estava vermelho, ele estava com uma expressão vermelha, acho que era desespero e ele falava rápido e gesticulava rapidamente, me deu vontade de rir, e foi isso que eu fiz, comecei a gargalhar de querer chorar de rir, ele era tão... Engraçado.

– O que foi? - ele perguntou parando de falar.

Meu riso se misturou com o choro e eu não sabia se estava chorando ou rindo.

– É... sua culpa. - eu disse chorando no final e deixando minha cabeça cair no travesseiro.

– O que eu fiz? - ele perguntou desesperado ao me ver chorar, sua expressão ficou triste, eu pude ver pelo canto dos olhos.

– Você me... Usou. - funguei e ele piscou desconcertado. - todos os seus beijos, os seus abraços, aquele dia no penhasco, tudo... Era uma mentira, você só precisava de alguém pra curar sua carência enquanto eu... Eu precisava de alguém mais... - funguei de novo.

– Eu... Hum... - ele pigarreou. - preciso ir. - ele se virou pra porta e eu funguei mais uma vez, e deixei minha cabeça cair para o travesseiro.

Antony caminhou até fora do quarto e eu estava pronta para ouvir seus passos na escada, quando ficou tudo silêncio demais, de repente a porta se abriu rapidamente a bateu na parede, me fazendo sentar na cama assustada, ele deu passos compridos e rápidos até a cama e sentou na pontinha da mesma, me beijando de surpresa, sua mão segurou minha nuca com força para que eu não pudesse fugir e seu beijo foi rápido e gostoso, tinha um gosto de quero mais, ele acariciou minha nuca algumas vezes e parou o beijo com a respiração ofegante, meus olhos continuaram fechados e eu podia sentir seu peito subindo e descendo desregulamente.

– Te vejo amanhã Ana, não se atrase. - e ele saiu deixando apenas o cheiro do seu perfume no ar.


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Notas finais do capítulo

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