Passional escrita por Marina Schinger


Capítulo 3
Capítulo III




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Três dias se passaram, e a mesmice permaneceu na aldeia. Nicolas não voltou, fazendo com que um leve desapontamento surgisse dentro de mim. Meus pensamentos eram preenchidos pela noite em que eu o enfrentara, assim como também eram preenchidos pela mulher que ele havia atacado, e que havia desaparecido. Duas opções poderiam explicar isso. Primeira: Nicolas voltara naquela noite para sumir com o corpo. Segunda: a mulher se transformara em um vampiro.

Entretanto, eu acreditava na primeira opção, já que para se transformar em um vampiro, a pessoa deve receber o sangue de um para que a transição seja feita, e não era o que Nicolas parecia estar fazendo no momento em que os vi. Ele provavelmente devia ter sumido com o corpo para que não houvessem suspeitas de que os vampiros voltaram a atacar a aldeia, coisa que não acontecia há algum tempo.

Eu encarava o teto, deitada em minha cama enquanto esperava o sono tomar conta de mim, pois já era tarde da noite, e meu pai e meu irmão já estavam dormindo. Depois de banhar-me, ao invés de vestir o que eu deveria usar para dormir, eu coloquei um vestido qualquer, um dos que eu usava durante o dia; eu não queria dormir. Eu queria sair e encontrar Nicolas, e aquilo estava me agoniando.

Algo dentro de mim me forçava a pensar nele, querendo eu, ou não, do mesmo jeito que me dava uma vontade desesperadora de vê-lo mais uma vez. Alguma coisa, em seus olhos azuis e predadores, me atiçavam de uma maneira que palavras não poderiam descrever. Eu queria ler tudo o que se passava por ali, queria compreender sua profundidade.

Eu sabia que aquilo me traria problemas, assim como sabia que eu estava desobedecendo a lei. Era óbvio que ter algum envolvimento com um vampiro estava fora de cogitação e, há alguns dias, eu poderia dizer que isso nunca aconteceria comigo. Afinal, eu odiava os vampiros, e queria matar um por um.

Por que, então, eu estava fazendo tudo ao contrário? Por que eu não estava dizendo que isso nunca aconteceria comigo? E, acima de tudo, por que Nicolas, o vampiro, não saia de minha cabeça?

Eu respirei fundo, fechando os olhos por alguns segundos. Assim que voltei a abri-los, me levantei lentamente da cama, sem fazer barulho, e me certificando de que meu pai e meu irmão estavam mesmo dormindo.

Saí de casa com uma estaca guardada na bota em que eu calçava, tendo a certeza de que Finnick e meu pai não sentiriam minha falta, e segui rumo à floresta, para onde Nicolas havia seguido, assim que se despediu. Eu sabia o perigo que estava correndo indo naquela direção, mas eu não me importava. De alguma forma, eu estava agindo por impulso, e eu diria que era o meu coração guiando meus passos.

Desde quando meu coração me guiava para vampiros assassinos?

Essa pergunta não me fez parar, já que assim que ela surgiu em minha cabeça, meus passos ganharam velocidade, e quando dei por mim, eu já estava correndo. Correndo para encontrar um vampiro.
Eu só podia estar maluca. Meu pai iria me odiar se descobrisse. Ou pior, eu morreria se o rei descobrisse.

Assim que adentrei na floresta, meus passos agora eram calmos, e então me vi diante de árvores gigantes que bloqueavam minha visão, que já era ruim por causa do céu escuro sobre minha cabeça. A única luz que eu podia ver era a da lua, mas as árvores também faziam com que ela não adentrasse na floresta.

Eu girei meu corpo, com os olhos atentos a qualquer movimento. O arrependimento surgiu dentro de mim, como se eu estivesse levando um tapa no rosto. O que eu estava fazendo ali? Eu parei de andar, e percebi que já estava no meio da floresta, provavelmente perdida.

O que eu estava pensando, afinal? Eu nunca encontraria Nicolas. Eu nem ao menos enxergava nada. Senti meus olhos arderem até que lágrimas os inundaram, fazendo com que minha garganta doesse por segurar o choro. Me encostei no tronco largo de alguma das árvores e escorreguei até o chão coberto por folhas, gravetos, bichos, e outras coisas que eu não conseguia decifrar. Juntei meus joelhos até minha cabeça e abraçei as pernas, de olhos fechados.

Deixei que o choro viesse, e então eu estava soluçando baixinho. Eu sabia que aquilo chamaria a atenção de vampiros famintos, mas no momento eu não me importava. E eu nem ao menos sabia o porque.

Por que eu estava tão abalada por causa de um vampiro? Meu Deus, qual era o meu problema? Balancei a cabeça negativamente, em sinal de indignação.

Ouvi o barulho de folhas sendo pisadas, e abri os olhos imediatamente. Eu continuei na mesma posição, sem fazer um movimento se quer. Apenas mantive os olhos abertos. Eu senti que alguém se aproximava de mim, e então comecei a tremer. Um medo aterrorizante apertou o meu coração, fazendo com que o mesmo se acelerasse dentro do meu peito.

Uma risada baixa e debochada fez com que eu levantasse minha cabeça lentamente, me deparando com um corpo esguio, vestido por uma camisa branca com rendas nas mangas, e uma calça preta, junto de uma bota da mesma cor. Assim que meus olhos chegaram ao seu rosto, a única coisa que pude ver foram seus olhos azuis, brilhando de pura malícia, e seu meio sorriso no canto dos lábios finos, mostrando alguns de seus dentes.

– Ora, mas que surpresa agradável - Nicolas disse, cruzando os braços sobre seu peitoral.

Eu não disse nada, apenas fixei meus olhos nos seus, reprimindo um sorriso que teimava em querer aparecer.

– Sentiu minha falta, doce Annabeth? - Ele encostou suas costas na árvore que estava à minha frente, a alguns centímetros de distância, ainda com os braços cruzados.

– Eu... - Comecei a falar, sentindo minhas bochechas corarem, enquanto eu enxugava as lágrimas com as costas das minhas mãos. - Me perdi.

– E o que fazia aqui a essa hora da noite?

– Isso... Isso não é da sua conta. - Eu menti, me levantando rapidamente, batendo as mãos em alguns lugares no meu vestido que estavam sujos.

– Oh, querida, acredite, é sim. - Disse ele, desencostando-se da árvore e vindo em minha direção.

Eu recuei alguns passos, até que eu estivesse encostada contra a árvore em que eu estava há alguns segundos atrás. Seu rosto estava próximo do meu, e seus olhos analisavam de minha boca, até meus olhos.

Eu percebi que quanto mais ele me olhava, mais seus olhos ganhavam um tom avermelhado, e eu podia ver que suas presas se alargavam. Arregalei meus olhos, me encostando ainda mais na árvore.

– Não tema, Annabeth. - Sua voz saiu suavemente, quase em um sussurro. - Não vou te machucar. - Confessou, fazendo, assim, seus olhos voltarem à sua cor original, e suas presas darem lugar aos seus dentes comuns.

Eu engoli em seco, soltando um suspiro em seguida.

– Não... Não vai me machucar? - Eu perguntei, me atrapalhando nas palavras.

Nicolas negou, balançando a cabeça.

– Promete? - Meus olhos não desgrudavam dos seus por um segundo sequer, e eu sentia que eu mergulhava, cada vez mais, profundamente naquela imensidão azul.

Ele sorriu, pela primeira vez, um sorriso sincero, sem mostrar os dentes.

– Prometo, senhorita.

Annabeth's P.O.V off

Annabeth me encarava com os olhos cerrados, e eu tinha certeza que era por causa da escuridão em que nos encontrávamos no meio da floresta. Eu sabia que ela me olhava à procura de alguma coisa, expressão, algum olhar, que demonstrasse que aquelas minhas palavras não valiam nada. Mas eu não havia nada a esconder, porque as palavras, simplesmente valiam o que eu queria dizer.

Eu havia prometido que não a machucaria, então eu cumpriria minha promessa. Não existia nenhuma vontade de matá-la, em mim. Nem mais nenhum indício de arrependimento por não tê-lo feito a três dias antes. Eu estava feliz por aquele momento.

Eu estava feliz em vê-la, finalmente. Ainda mais feliz por, talvez, ela estar ali significasse que também queria me ver. Analisei seu rosto delicado, com as bochechas rosadas e os lábios carnudos; os olhos, que ainda me encaravam, esbugalhados e vermelhos por conta de seu choro anterior. Seu vestido estava sujo, e em seus braços haviam alguns arranhões. Eu senti uma vontade imensa de acariciar cada centímetro de sua face, assim como todo o resto de seu corpo.

Céus, ela era linda.

Seu cabelo comprido estava solto e rebelde, com belos cachos nas pontas; eu coloquei uma mecha atrás de sua orelha, observando o movimento minha mão. Voltei a encarar seus olhos, e eles estavam serenos, sem nenhum vestígio de medo. Annabeth respirava calmamente, agora mais tranquila.

– O que te trouxe até aqui? - Perguntei, assim que retirei minha mão de seu cabelo.

– Eu me perdi - Ela repetiu o que dissera há alguns minutos atrás, desviando seus olhos para qualquer outro canto da floresta -, eu pensei em dar um passeio na floresta, então quando percebi já estava escuro, e me vi perdida. - Explicou-se, enquanto cruzava os braços e encarava os pés.

Era óbvio que estava mentindo. Dei uma risada baixa, dando um passo para trás.

– Oh, sim! - Fingi acreditar, coçando o queixo. - Quer ajuda para voltar? - Apontei em direção ao lado que nos levaria até a aldeia, sorrindo.

– Não!

Encarei-a surpreso, franzindo a testa.

– Não? - Cruzei minhas mãos atrás de meu corpo, pendendo a cabeça para o lado.

– Quero dizer... Não, porque... Porque eu quero ficar aqui - Ela abriu os braços, como se mostrasse o lugar -, observar a noite...

E então eu gargalhei, jogando um pouco a cabeça para trás.

– Você é uma péssima mentirosa. Qual a desculpa que pretende dar quando chegar em casa?

– Não estou mentindo!

– Então por que ficou toda vermelha? - Arqueei as sobrancelhas, desafiando-a.

– É... A cor natural de minhas bochechas.

– Bom argumento. Agora conte a verdade.

Annabeth não disse nada imediatamente, apenas encarou os pés mais uma vez, piscando os olhos rapidamente. Ela encolheu os lábios, suspirando em seguida.

– Achei que você fosse voltar... - Ela sussurrou, dando de ombros. - Você sabe... Lá na aldeia.

Eu a encarei estupefato, sem saber exatamente o que dizer. Não esperava que ela fosse ser tão sincera tão facilmente. Então eu sorri, observando-a.

– Eu pretendia... Mas veja só você aqui. - Apontei para ela com a palma das mãos viradas para cima.

Vi que um sorriso tímido se formou em seus lábios, e então ela voltou a me encarar. Seu olhar não me deixou nenhuma dúvida: ela estava ali para me ver.

– Pois bem, a que devo a honra de sua visita? - Fiz uma reverência exagerada, fazendo-a rir baixinho.

– Talvez você, cavalheiro, pudesse me mostrar alguns golpes para matar vampiros - Ela segurou os dois lados de seu vestido, erguendo-os levemente, enquanto fazia uma reverência delicada, deixando que algumas mechas de seu cabelo caísse sobre seu rosto.
Eu ri, gostando de sua ousadia.

Estendi uma de minhas mãos, que foi recebida calorosamente, e então, sem razão e música alguma, estávamos dançando, animadamente, no meio da floresta.

Eu sabia que corríamos o perigo de que a qualquer momento algum outro vampiro aparecesse e a atacasse. Entretanto, eu não deixaria nada acontecer. Não a ela. Daquele momento em diante, eu estaria disposto a protegê-la de qualquer coisa que pudesse machuca-la.

– E que vantagem eu teria nisso, senhorita? - Sorri, encarando seus olhos, enquanto fazíamos movimentos sincronizados.

– Ora, cavalheiro, um homem de verdade não espera nada em troca quando se cumpre favores! - Seus olhos brilharam por um momento, enquanto seu sorriso se alargava em seu rosto.

– Não sou um homem comum, querida - Sussurrei perto de seu ouvido, e me arrependi no momento em que ela paralisou.

Annabeth se afastou de mim rapidamente, me encarando com os olhos arregalados.

– Tem razão. Você não é. - Vi seus lábios tremerem e seus olhos lacrimejarem, e uma pontada de desapontamento passou como um raio em meu peito.

– Isso faz alguma diferença? - Perguntei, me aproximando mais uma vez. Ela recuou, entretanto.

– Sim, faz. - Uma de suas mãos foram até seu rosto, enxugando as lágrimas que agora escorriam pelo mesmo. - Eu preciso voltar. Me mostre o caminho.

Eu me mantive parado no mesmo lugar durante alguns segundos, olhando-a atentamente. Assenti com um murmúrio e passei a andar em direção a aldeia, com Annabeth ao meu encalço.

Caminhamos em silêncio até o começo da floresta. Annabeth caminhou rapidamente em direção às poucas luzes da aldeia, que ficava logo a frente da floresta; ela parou por um momento e olhou para trás, colocando uma mecha de cabelo atrás da orelha, e então voltou a seguir seu caminho.

Fiquei a onde estava até que não pudesse mais vê-la, e assim que isso aconteceu, eu me encostei em uma das árvores, encarando o chão. Mesmo sendo impossível, eu parecia sentir meu coração acelerado dentro de meu peito.

Senti um sorriso fraco se formar em meus lábios enquanto me lembrava de sua delicadeza, querendo ir até a aldeia para que eu pudesse vê-la de novo. Em um mundo doentio, eu podia dizer que já estava sentindo sua falta.

Balancei a cabeça negativamente, indignado, e me desencostei da árvore, fazendo o caminho contrário de Annabeth.

Que Deus me perdoe, mas eu estava apaixonado por uma humana.

Não que isso fosse o fim do mundo ou alguma coisa do tipo... Não para mim. Mas, para qualquer outro vampiro ou humano, isso era o cúmulo do absurdo. Na cabeça de uma criatura como eu, só que com conceitos diferentes, se apaixonar por um humano era quase a mesma coisa de que se apaixonar por um veado - nunca seria correspondido por obviamente ser impossível. Um ser humano não era capaz de amar aquilo que só lhe trazia desgraça em sua vida. Assim, um vampiro não deveria ser capaz de amar um ser humano porque, no final do dia - ou para ser mais claro, no final da noite -, ele acabaria matando aquela pessoa que se ama, simplesmente por ser aquilo que seu instinto o mandava fazer.

Mas era óbvio que eu existia para quebrar as regras.

Dentro de minha cabeça, eu imaginava que um humano podia sim se apaixonar por um vampiro, e o fato de eu já ter passado por isso, comprovava minha teoria.

Há alguns anos, uma mulher, por volta de seus 25 anos, se ofereceu para ser meu alimento durante o tempo que eu quisesse. Talvez ela quisesse apenas se tornar uma aberração como eu, ou talvez ela fosse simplesmente louca; eu aceitei, não havia motivos para recusar tal oferta. Entretanto, com o tempo se passando, a mulher criou uma obsessão compulsiva por mim, afirmando me amar como nunca houvera amado nenhum outro homem em sua vida, que não durou muito tempo depois de sua declaração, claramente. Eu não a deixaria viver para que cada vez mais ela acreditasse que eu nutria alguma coisa em relação ao que ela sentia por mim. Ao contrário do que ela imaginava, tudo o que eu sentia por ela era desejo de sangue. Então eu a matei, sem receio algum. Ela não traria nada em minha vida, a não ser dor de cabeça.

Portanto, então, como seria impossível um humano se apaixonar por um vampiro sendo que isso já havia acontecido comigo?

É óbvio que eu estava errado em me apaixonar por uma garota humana, mas como é que eu podia me controlar? Afinal, desde quando alguém é capaz de controlar seus sentimentos? Ninguém se apaixona porque quer. Alguém se apaixona porque, infelizmente, acontece.

Eu bufei, frustrado, chutando alguns gravetos que estavam no chão coberto por folhas. Eu não queria voltar para a caverna porque eu sabia que no minuto em que fechasse os olhos, Annabeth assombraria os meus sonhos, assim como fizera nos últimos dias. Então, eu vagaria pela floresta até o fim da noite, e só voltaria para minha "casa" quando o sol estivesse se pondo.

Meus pensamentos estavam longe. Longe daquele lugar, longe daquele ano, longe de Annabeth. Estavam em quando eu era apenas um humano, tentando se divertir enquanto caçava com os irmãos mais novos, que foram mortos brutalmente por criaturas que me tornaram o que sou hoje. Meus devaneios foram interrompidos por vozes e rinchas de cavalos, ainda um pouco distante de onde eu estava.

Eu escalei, rapidamente, uma árvore que estava logo ao meu lado, e me escondi dentre suas folhas, observando alguns soldados, segundos depois, passarem pelo mesmo lugar em que eu estava, e parando ali mesmo.

– O rei não tem mesmo nenhuma noção de perigo - Pude ouvir um dos soldados falar em francês, com a voz baixa. Eu arqueei as sobrancelhas. O que a cavalaria francesa fazia no território inglês, àquela hora?

– E você acha mesmo que ele ao menos se importa? - Um outro disse, sua voz mais alta e grossa, soando rude.

Segurei uma risada inapropriada, colocando uma das mãos em minha boca. Realmente, o rei não se importava.

– Não sei nem porque estamos aqui. Afinal, vigiar o reino? Isso não vai adiantar em nada. - Um outro soldado disse, com a voz levemente irritada.

Vigiar o reino? Para quê?

– O rei nos ordenou que viéssemos, e o que fazemos é cumprir às ordens. Parem de reclamar, é o nosso dever - O soldado que, pela minha visão periférica devia ser o comandante, disse arrogantemente, enquanto olhava ao seu redor. - Ele não nos deve explicações, mas ainda assim nos disse os motivos que nos trouxeram aqui.

Haviam mais cinco soldados que ficaram calados, apenas observando a discussão dos outros quatro.

– E daí que o rei da Inglaterra tem uma filha bastarda? - O primeiro perguntou, bufando em seguida. - Não vai mudar nada na vida do nosso rei.

– Que seja. O nosso rei tem um plano, e se ele nos dá ordens, temos de cumpri-las. Agora pare de resmungar e vamos todos continuar a rota. - O comandante disse, fazendo com que seu cavalo voltasse a andar, assim, sendo seguido pelos outros.

O rei da Inglaterra tinha uma filha bastarda, e o rei da França sabia e pretendia usar isso contra o outro. Eu cerrei os olhos, observando os soldados se afastarem, indo em direção à aldeia, mas mantendo uma distância da mesma.

Desci da árvore na mesma velocidade em que subi, sem fazer nenhum barulho, resolvendo, enfim, voltar para a caverna.

Eu estava certo de que descobrir mais coisas sobre o que estava havendo em relação ao que eu acabara de escutar me trariam vantagens se eu pudesse usá-las, de forma planejada, no futuro. Assim como eu também estava certo de que aquilo, acabaria em conflito.

Eu sempre soube e tive razão de que algum dia, a França e a Inglaterra entrariam em guerra mais uma vez, só esperava de que ocorresse quando eu tivesse todas as informações na palma de minha mão, e eu tinha um leve pressentimento de que eu ficaria surpreso com o que eu estava disposto a descobrir.

Nicolas' P.O.V off


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