Narrador

Na mesa redonda da mansão dos Swan, Charlie e Renée comiam silenciosamente, sempre com os olhos tristes.

Renée se achava culpado, por não proteger a filha, já Charlie culpado por não proteger a família.

Renée já não aguentava os olhares de pena ou de descrença quando falava que a filha estava viva e feliz, e que um dia iria encontra-lá, nos cantos da empresa Swan a chamavam de louca, pois como era possível aquilo?

Meu deus! Aquela mulher é louca por pensar que a filha está viva, '' Bestagem'' Era o que dizia Renée com os comentários maldosos, '' Tem inveja de mim, e ficam fofocando, também uma cidade pequena como essa!'' Ela falava todos os dias com a sua melhor amiga Tânia Denali , uma loira peituda, com os olhos verdes, as bochechas e o maxilar perfeitos, mais tinha uma expressão sonsa, era o que falava Charlie a Renée, odiava Tânia que se mostra uma verdadeira vagabunda, quando Renée sai de casa, e ela fica gerenciando os negócios e tentando seduzir Charlie Swan, era vadia interesseira.

O casal Swan, nunca saíram de Forks, Charlie dizia que não ia arredar o pé, e Renée tinha esperanças da filha voltar.

O que aumentava mais as fofocas, com o dinheiro de Charlie, ele conseguiu comprar quase toda Forks, os comércios que iam falindo, ele os comprava e depois os gerenciava dando mais e mais dinheiro, as escolas só prestavam por causa de todo mês o cheque gordo, que Charlie dava ao diretor.

– Charlie? - chamou baixo Renée - Você tem esperanças?- ela terminou, Charlie franziu o cenho mais depois compreendendo afagou os cabelos da esposa, que começara a chorar.

– Claro minha querida! - tentou ser otimista, mais ele não acreditara nas palavras , já tinham se passado 20 anos , 20 anos que e pequenina Swan fora se embora.

– Mais e se, e se... - soluçou Renée - E se ela morra no Brooklyn, oh! E se ela for pobre? OMG! E se a minha filha for uma retardada ? - ela pensou se exasperando, Charlie gargalhou com a hipótese daquilo ser verdade.

– Renée, Renée, claro que não, Brooklyn aonde tirou essa ideia? - perguntou risonho, Renée bufou e depois riu.

Era muito idiotice, né? Até parece.

Brooklyn...

Pobre...

Retardada....

O que o Casal Swan, não sabia era que talvez aquilo poderia acontecer, talvez...

Bella POV

–Ô Samara, ô Samara, Ô Samara, por que você me traí? - eu cantarolava coma minha voz lindissima....

– CALA A BOCA PORRA - Gritou o vizinho.

Bolas...Só agora que eu tava na parte mais boa da música ? Até por que eu tenho uma voz magnifica, digna de filmes de Hollywood's...

Dei de ombros, ah! não vou deixar que a minha ilustre música, fiquei ao meio até parece, eles falam como se cantasse mal , haha!

– Coia linda, famosa Samara, Deixa eu bater na sua cara - ri - E te chamar de Otária- dancei - E fazer Amor, E fazer amor!!!!! - terminei rindo, melhor gargalhando.

Viu? Depois disso dizem que sou retardada mental, até parece, haram! Eu sou uma garota totalmente séria!

Rapidamente parei de rir, me sentei no chão, que estava cheio de sujeira, estava ainda incomodada com que aquele homem do elevador , pensei e repensei, acho que fui grossa demais com ele, ou acho, ah! Eu estava sendo uma idiota, já me chamaram pior do que isso, Humpf! Tô acostumada já, então por quê quando ele me disse aquelas palavras eu quase chorei? Bobagem Bella, bobagem- pensei.

Assim que me levantei , bateram na porta com força, já sabia quem era Ângela, com toda certeza, era ela.

Abri a porta, não sem antes pegar uma faca para desemperrara porta.

– Fala Ai Ange- bati na cabeça dela, ela riu e entrou, se jogando no sofá, só que acho que esqueci de dizer que o sofá tava quebrado, a anta, igual bosta com a cara no chão, gargalhei da sua cara de tacho.

– Ah! Filho de uma égua- ela xingou, ri mais ainda, e no mesmo segundo fiquei séria.

– Tudo bem, não teve graça.

– É! - Ela concordou, massageando o rosto, bicha louca mesmo.

– Tá sabendo das altas horas, Jacob Negão na parada e acredita - Ângela fez suspense, me sentei no sofá com cuidado para não cair , - Ele está atrás de você ! - ela terminou.

PAM!

Cai de cara com o chão.

– O QUÊ? - Berrei.

– CALA A BOCA DESGRAÇA!INFELIZ DE UMA ÉGUA ! - Gritou o vizinho, batendo no chão, fazendo o gesso do teto cair no meu cabelo.

– Ah!!!!! Vai tomar no cu- reclamei.

– Bom voltando- Ângela falou -, me virei pra ela que suspirou rindo - Ele quer vingança! Er.. amiga você está com perigo de morte, ninguém mandou chutar o pinto dele - ela falou séria.

– OMB ! - Gritei, pra você que não entendeu acabei de falar '' Oh! Meu Brooklyn'', Falar OMG! É coisa de rico tá?Então não liga não pra marra.

– CALA A BOCA PORRA! - Esse vizinho já está me irritando.

– AHHHHH!!!!! TOMAR NO CU SEU VIADO, DE UMA ÉGUA , SEU CORNO MANSO, SEU CHIFRUDO, CALA PORRA DA BOCA VOCÊ - Gritei, e não ouvi mais nenhum barulho depois disso , ÓTIMO!

– Então... - Ixi, não tinha percebi que a Ange estava aqui - Então Bella, o que vai fazer? Sabe que ele não vai te deixar em paz né? - ela perguntou me olhando profundamente.

E agora?

– Ora! Bolas ! - exclamei irritada - Tô nem ai, manda ele tomar bem naquele buraco, e enfiar a salsicha no pão - Falei.

– Pois é, meus pesamés - Ela riu- Pois ele vem te ver - ele cantarolou - Amanhã - frisou bem alto, saindo do meu muquifo.

Irritada com essa Porra, peguei o meu tênis ''laranjinha'' e jogou ele, só não vi quando ele caiu da janela.

– EI! SUA LOUCA! FICA JOGANDO TÊNIS NOS OUTROS, MALUCA! - Pela janela, vi uma mulher com um menino, e ela tinha um linguajar britânica , uma Turista, bufei metendo a cabeça pra fora da janela.

– VÁ SE FUDER SUA ARROMBADA, CORNA DOS INFERNOS, ME DÁ O MEU TÊNIS - Gritei, vi ela arregalar os olhos e jogar o tênis pela janela , enquanto saia correndo com o garoto, o tênis acabou caindo bem na minha cara.

– Ah! Sua Corna- murmurei, massageando, a bochecha.

Edward Pov

– Então é isso.. - terminei de falar a minha proposta e sai da sala.

Caminhei até a sala, e entrei trancando a porta, bufei alto.

Mai separei quando me lembrei das palavras dela , até parece que eu sou egoísta, haram! Eu nem sou filhinho de papai...

Meu telefone tocou e atendi.

– Edward! - Era a Alice - Quando vai vir pra casa? Você precisa compra um terno - ele riu amargo.

– Alice eu compro depois - disse.

– Edward! se você não esqueceu querido - sua voz era calma, e ele arregalou os olhos, quando percebeu o que ela faria.- Mais Amoreco O CASAMENTO E SEU PORRA - Gritou desligando na sua cara, ele só bufou jogando o celular na parede, que se espatifou, em pedacinhos.

Já estava indo para porta ir embora, quando lembro da palavras, daquela garota do elevador.

''Hoje você está irritado por que? Por que não pegou uma puta, não conseguiu um carro ? Ou por que você quebrou a unha ?''

Bufou, se agachando e peando o celular, que não tinha quebrado um milagre, o colocou no bolso e fechou a porta.