As Long As You Love Me escrita por Madness


Capítulo 28
Capítulo 27


Notas iniciais do capítulo

Oi gente, sei que faz um bom tempo que não escrevo, mas a verdade é que eu estava com medo de terminar a fic. Então aqui to eu, criando coragem ara postar os dois últimos capítulos, foi tão bom escrever e eu agradeço a todos que leram e acompanharam, mas infelizmente tudo que é bom acaba e chegou a hora. Então aqui vai o último capítulo de As Long As You Love Me.



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Dylan estava esperando no banco traseiro do carro, enquanto eu tocava a campainha da casa de Anna. Eu estava nervoso e mexia os dedos rapidamente, depois de uns trinta segundos ou mais, a porta se abriu. Era a mãe de Anna, que sorriu ao me ver.

– James... Você está bonito. – Sorrio envergonhado.

– Obrigado, senhora Palmer.

– Anna já está descendo, mandei Henry ir chama-la.

Depois de exatos dois minutos, Henry desce as escadas correndo e para ao lado da mãe na porta, ele me manda um sorriso travesso e eu lhe dou uma piscadela.

– Eaí, Henry. Tudo bem? – Ele apenas assente rindo. – E a Anna? – Eu perguntei nervoso, ele ficou quieto.

– Estou aqui. – Então eu olho para minha acompanhante em cima da escada e não evito deixar a boca aberta.

– Só não babe no terno Jay. – Henry diz travesso e rindo. Dou um sorriso sem graça e Anna ri descendo as escadas. A senhora Palmer me deu espaço e eu entrei ficando ao pé da escada, sorrindo feito idiota.

Anna estava completamente irresistível. Seu vestido era azul escuro, tomara que caia que ia até metade de suas coxas. Seu cabelo estava devidamente penteado e arrumado num coque e algumas mechas estrategicamente estavam soltas. WOW. Que pernas, eu acho que estou olhando demais, mas é quase que impossível, ela estava tão linda... Seu vestido realçava mais seus lindos olhos, ela devia estar usando lente, já que ela não usava seus óculos. Ela estava maquiada, mas não daquele tipo palhaça, ela optou por uma maquiagem mais leve, e eu adorava isso. Peguei em sua mão para ajudá-la a descer os últimos degraus.

– Wow, você está... linda. – Então eu pego e a giro. Olhando-a admirado. – Muito linda... perfeita na verdade.

– Você está muito... – Ela pensa melhor na palavra.

– Gostoso? – Senhora Palmer diz e então eu lembro que ela estava ali o tempo todo. Eu coro e Anna confirma com a cabeça, mordendo o lábio inferior. Jesus! NÃO FAZ ISSO, POR FAVOR.

– Hum, ér, acho melhor a gente ir, porque a gente já está meio que atrasado.

– Antes, uma foto. – Henry entrega a máquina para a mãe. – Por favor, se juntem aí.

Então eu a agarro pela cintura e colo seu corpo junto ao meu. Eu a olhei e ela estava sorrindo olhando para frente, com aquele sorriso que eu tanto amava, então eu sorri e eu estava tão hipnotizado que nem percebi quando sua mãe tirou a foto.

– JAMES! – Ela me repreendeu. – A foto ficou linda, mas dessa vez tenta olha pra mim e não pra Anna!

– Aah... Ok! É só que... – Eu coço a nuca. – Está bem.

Então dessa vez eu fiz certo, eu olhei para frente e dei meu melhor sorriso charmoso que diz “Hey! eu sou sexy, olha só”.

– Ok. Agora vocês podem ir. Se divirtam!

Então eu peguei e entrelacei meus dedos nos de Anna e fomos até o carro.

– JESUS! QUE DEMORA! – Dylan comentou aparecendo na janela do carro. – WOW ANNA, QUE GOSTOSA!

– HEY! – Eu o repreendo.

– Desculpa cara, sei que ela é sua mina, mas...

Abri a porta do carro para Anna entrar e depois me dirigi até o lado do motorista.

– Prontos? – Eu pergunto para eles.

– É claro meu filho! Vai logo, quero ver minha garota.

–x-

Já fazia quase uma hora que estávamos lá, alguns garotos do time de futebol já haviam batizado o ponche e eu no momento estava sentado esperando Anna voltar do banheiro pra gente dançar.

Dylan já tinha dançado com várias garotas, mas agora ele finalmente estava dançando com Jean, a ex-professora substituta, ex porque ela passou numa faculdade de jornalismo e deixou de dar aulas.

– Hey Jay! – Alguém me chamou, olhei para os lados e não vi ninguém. Franzi o cenho. – Aqui em cima! – Alguém no palco onde havia um pessoal tocando me chamou. Era o Ted, meu amigo. Acenei pra ele e ele sorriu. – Vem tocar aqui, poxa! E nisso quase meio salão me olhava.

– Eu? Não! Eu to acompanhado. – Eu disse e nisso a Anna apareceu. Por favor não fala nada. Por favor não fala nada. Por favor...

– Pode ir Jay – Humpft, mulher você me paga. Eu e a olhei suplicando e ela me mandou um sorriso malicioso, eu vi isso certo?

– Agora você não pode fugir! – Ted abriu um largo sorriso.

– Por que você fez isso comigo? – Eu perguntei no ouvido da Anna assim que me levantei.

– Porque você fica extremamente sexy quando canta. – E nisso um calor tomou conta de mim e ela me soltou uma piscadinha. Diaba. Eu sorri e fui até o palco.

– Violão ou guitarra?

– Guitarra. – Passei o nome da primeira música para os outros membros da banda e dei sorte que todos sabiam. Pluguei o cabo na minha guitarra e a passei por meu braço, toquei os acordes da musica e estava pegando de boa. Então eu virei pra frente e meu estômago embrulhou. Quase todo mundo do salão me olhava. Procurei com os olhos a Anna e lá estava ela em pé e me olhava em expectativa, seus olhos brilhavam. Você consegue fazer isso James. Olhei pra trás e fiz um sinal pra todos e então toquei os primeiros acordes.

Eu tinha que animar todo mundo, então nada melhor que a primeira música seja Can’t Keep My Hands of You.

– Oh Oh Oh Let’s go! – Começou a cantar o Ted.

My Fender strat sits all alone

Collecting dust in the corner

I haven't called any of my friends

I've been MIA since last December

My Blackberry's filled up with e-mail

My phone calls goes straight through to voicemail

Cantei no começo com um pouco de receio, mas depois que vi a maioria se movendo conforme a música eu me soltei.

Cuz on the street, or under the covers

We are stuck like two pieces of velcro

At the park, in the back of my car

It don't matter what I do

No, I can’t keep my hands of you

(can't keep my, can't keep my) – Ted cantou

Can't keep my hands off you

(can't keep my, can't keep my) – Ted cantou

–x-

Depois de cantar Can’t Keep My Hands of You, eu cantei mais duas: What I Like About You e Undisclosed Desires. Ambas eu cantei pensando na Anna é claro. Eu sai dali e fui atrás da Anna. Eu gostei de ser ovacionado na hora de descer do palco.

– Parabéns cara!

– Você canta muito bem!

– Nossa, abusa de mim, gostoso! – Alguma pervertida gritou no meio e eu fingi que nem ouvi. Encontrei a Anna junto ao Dylan e eles riam de algo. Cheguei na Anna e a abracei por trás.

– Bom, vou deixar vocês ai, já volto. – Então ele foi atrás da Jean.

– Do que você e o Dylan falavam? – Eu a perguntei assim que ela virou de frente pra mim. Uma música lenta tocava ao fundo, então eu a agarrei pela cintura, suas mãos foram para meu pescoço e eu fui guiando o ritmo em que dançávamos.

– Nada demais. – Eu a olhei desconfiado e ela soltou uma risada, que logo se transformou num sorriso malicioso. – Sabe, eu tive que me controlar ao máximo pra não subir naquele palco e te agarrar.

– Sério? - Ergui uma sobrancelha.

– Sim, principalmente quando você cantou Undisclosed Desires, convenhamos que a voz que o Matt faz nessa música é extremamente sexy. – A olhei com um olhar reprovador, eu estava com ciúmes, mas não muito. Mas era a verdade, eu escolhi essa música justamente por isso. – E a letra da música é muito provocadora. – Então foi a minha vez de lhe soltar um sorriso malicioso.

– Eu sei que é. I want to satisfy the undisclosed desires in your heart… - Cantei em seu ouvido e vi os pelos de sua nuca se arrepiar. Sorri vitorioso por dentro. Então ela em resposta me puxou para um beijo. Retribuí e minhas mãos apertaram sua cintura a trazendo mais pra mim. Eu esqueci o mundo lá fora. Sempre que eu a beijava meu cérebro parecia derreter. O ar nos faltou, então eu desci meus lábios ao seu pescoço, inspirei seu cheiro e que cheiro maravilhoso, beijei ali deixando uma marca, será que ela me bateria depois? Dane-se. Ouvi ela soltar um suspiro baixo. O ar pareceu ficar mais quente, então eu ouvi uma gritaria vindo lá da frente, lá perto do palco e uma rodinha foi formada. Reclamei meio frustrado e a Anna parecia estar assim também.

– Depois a gente termina. – Ela disse no meu ouvido e então antes que eu pudesse raciocinar o que ela disse, ela me pegou pela mão e me guiou lá pra frente.

– O que está acontecendo? – Ela perguntou ao Dylan que estava ali olhando tudo meio abismado.

– Sei lá cheguei agora, mas parece que a Britney está gritando com o Chad. – Então todos ficaram em silêncio para podermos ouvir.

– Chad, me escuta. Você é sim o pai dessa criança. – Britney estava grávida do Chad? DO CHAD? Nossa.

– Não, não... – Ele resmungava mais pra si do que pra ela. – Não pode... Como?

– Lembra aquele dia da festa que fomos? Você estava bem cabisbaixo e bebemos e depois fomos pro motel... – Ela não precisou terminou.

– Não... – Britney parecia querer chorar.

– Como assim não?

– Não pode ser verdade. – Ele a disse olhando nos olhos.

– Como não? EU NÃO FIZ ESSE FILHO SOZINHA!! – Ela começou a gritar.

– É que eu sou... – A ultima parte ele disse baixo demais e ninguém ouviu.

– Não tem como você ser estéril, porque pelos dias só você pode ser o pai, Chad. Só você.

– Não é isso Brit. EU SOU GAY! – Ele disse alto. Então nesse momento todos daquele lugar olharam pra Chad de boca aberta. Depois que o vi cantando pela primeira vez no chuveiro eu tinha minhas dúvidas, mas sempre achei que era alguma birra que eu tinha com ele. Mas agora...

– Como assim gay?

– Uai, gay. Eu tenho atração por homem, gosto de homem.

– Então como...

– Eu estava muito bêbado... bêbado demais – Ele disse passando a mão na testa. - Brit, vamos sair daqui, conversar em um lugar particular. – Ele olhou ao redor, tinha gente que olhava com repulsa pra ele, como se ser gay fosse a pior coisa do mundo.

– Não... Eu, preciso ir pra casa.

– Vem eu te levo, lá a gente conversa. Eu não vou te deixar na mão, eu só não vou casar com você ou algo assim.

Ela aceitou que ele a levasse pra casa, mas o silêncio seguiu até uns dois minutos depois que eles saíram.

– Sinistro cara – Murmurou o Dylan. – Nunca pensei...

– É. – Eu e Anna concordamos ao mesmo tempo.

–x-

Depois disso eu e Anna não retomamos ao que estávamos fazendo antes. Nós dançamos duas músicas lentas e o resto foi agitada. Nos sentamos um pouco pra descansar. Estávamos conversando com o Dylan e a Jean quando a polícia entrou de supetão no salão.

– Procuramos pelo homem que hoje responde por Senhor Finnigans. – Todos olharam para o policial alto que falou curiosos. – Ele mente ser quem não é. – O policial afirmou aquilo que a maioria já sabia. – Isso é crime, se passar por outra pessoa. Esse homem não é o verdadeiro Deriatto Finnigans.

Ouve um cochicho no salão, então um barulho de coisas caindo foi ouvido no fundo do salão e lá estava o Senhor Finnigans ou seja lá quem for esse homem tentando fugir. Mas só tinha uma saída por ali e era a mesma entrada que os policiais bloquearam.

– Paul Rogers – Então esse era o nome dele. – Fique onde está. Você está preso por se passar por quem não é. Não tente fugir pois será pior. Fique onde está.

Depois de uns cincos minutos tentando fugir o prenderam e o levaram dali. Ouvi um dos policiais dizer que ele era meio doente mental, que se passava por quem não era e já o “prenderam” umas quatro vezes por coisas parecidas, ele sempre no final acaba indo pra uma clínica psiquiátrica e quando recebe alta faz a mesma coisa.

– Que formatura louca. – Dylan resumiu a noite em apenas uma frase.

–x-

Depois que a formatura acabou, fui levar Anna para a casa dela. Eu queria a chamar para dormir comigo, mas eu estava com certo receio. Dylan foi pra casa com a Jean, então era só eu e a Anna.

Chegamos na casa dela e tudo estava escuro.

– Uai... – Ela resmungou tentando entrar em casa e viu que tudo estava trancado. Já passava da uma da manhã. Anna pareceu pegar um papel que estava na porta. – Legal, nossa...

– Que foi? – Eu perguntei me aproximando tentando ler o papel. Mas ela o amassou rápido.

– Eu poderia dormir na sua casa? É que mais pais não estão aqui, eles foram pra casa da minha avó e eles levaram a chave. – Eu já fiquei animado, mas não deixei transparecer tanto assim.

– Ah, claro. Você vai pegar alguma coisa ai na sua casa? – Ela ergueu uma sobrancelha meio confusa. – Aé, você está sem chave.

Então eu soltei soltou uma risada e eu a acompanhei.

– Idiota. – Ela murmurou e então eu a puxei para um beijo e depois sai a guiando até minha casa.

Meus pais não estavam em casa, eles tinham saído. Minha mãe já havia me dito. Peguei a chave debaixo do tapete e abri a porta.

– Sinta-se em casa – Eu disse a ela. – Você quer tomar um banho? Eu vou pegar uma toalha e uma roupa pra você.

Subi as escadas e fui para meu quarto sendo seguido pela Anna. Estava um silêncio, só ouvíamos os nossos passos.

Entramos no meu quarto e por sorte ele não estava uma bagunça, minha bateria e meu violão estavam lá no canto e tinha umas roupas (camiseta, calça e cueca) jogadas em cima.

– Anna, espera aqui que eu vou pegar uma toalha pra você ali no quarto da minha mãe. – Ela apenas assentiu e eu fui lá.

Quando voltei ela estava deitada em minha cama e cheirava meu travesseiro, ela não percebeu eu me aproximar, eu sorri ao ver a cena. Então eu fiz um barulho e olhei pro chão pra ela perceber que eu havia chego. Ela levantou um pouco rápido e pude ver suas bochechas coradas. Fui até meu guarda roupa e peguei uma camiseta da minha banda favorita e uma cueca que eu nunca havia usado, porque ficava meio pequena em mim e entreguei a ela.

– Ah eu nunca usei a cueca tá. – Eu disse coçando a nuca.

– Sem problemas. Ah Jay, você poderia me ajudar com o vestido? É que o zíper fica atrás... – Então ela virou e levantou o cabelo, eu dei uma paralisada. SEJA HOMEM JAMES.

Caminhei em sua direção e abri o fecho de seu vestido vagarosamente. Resisti à vontade de beijar seus ombros. Depois de abrir o zíper o vestido deslizou até o chão, então eu segurei a respiração. Olhando assim até parece que sou virgem, o que não é verdade. Ela virou de frente para mim e me olhou nos olhos. E eu fiquei a olhando, meus olhos desciam de seu rosto para o resto do corpo. Então ela murmurou um “obrigada” e seguiu para o banheiro. Anna tinha um corpo perfeito. E ela estava me provocando. Ah se estava, eu quase a agarrei ali. Anna usava uma lingerie preta que destacava em sua pele branca. Seus seios não eram tão grandes, mas também não eram tão pequenos. As curvas de seu corpo eram nos lugares certos e ela tinha uma barriga lisinha.

Eu precisava de um banho frio. Peguei uma cueca e fui pro quarto da minha mãe tomar banho lá.

–x-

Quando sai do banheiro lembrei que não peguei um short ou uma camiseta. Eu tinha o costume de dormir só de cueca e nem pensei nisso quando sai do quarto. Talvez porque meus pensamentos se resumiam em: Anna Palmer. Torci mentalmente para ela estar ainda no banheiro, o que foi em vão. Ela estava sentada na minha cama, com as pernas cruzadas. Ela usava minha cueca e minha camiseta e eu juro que nunca a vi tão linda. Acho que depois disso vou dar pra ela, pra ver ela usar sempre. A camiseta ficou grande nela, mas não ficou estranho. Ela penteava os cabelos passando os dedos e então fez um coque, foi ai que ela reparou que eu estava escorado no batente da porta a encarando. Então ela desceu os olhos pelo meu corpo e foi quando eu lembrei que estava apenas de cueca. A vi morder o lábio e logo depois desviar o olhar.

Ela parecia querer tanto quanto eu, mas eu não a queria pressionar.

– Pode ficar com a cama e eu durmo no chão se quiser. – Eu disse indo pegar uma coberta no meu guarda-roupa. Ela me seguiu com o olhar e podia jurar que quando eu virei ela encarava minha bunda. Lhe entreguei uma coberta. E fui saindo pra pegar um colchão.

– Não quero que você durma no chão. – Ela disse mordendo o dedão. Então, dentro de mim tomou conta e eu virei homem! Fui até a cama e assim que cheguei na beirada da cama Anna me puxou pelo pescoço me fazendo cair por cima dela. Ela me virou ficando por cima.

– Eu disse que a gente ia começar o que começamos. – Ela disse antes de me beijar. De início eu fiquei meio surpreso, mas depois logo retribuí o beijo que não tinha nada de inocente.


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