A Elite escrita por AnaTheresaC


Capítulo 28
O Inferno na Terra... Ou melhor, Em Mystic Falls


Notas iniciais do capítulo

Serei breve....Boa leitura! As coisas vão esquentar a partir daí.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/333362/chapter/28

Capítulo 28

– O Inferno na Terra... Ou melhor, Em Mystic Falls

O silêncio se instalou por um momento quando as fotos acabaram de passar. Todos olhavam para os Mikaelson, cochichando.

Mas a família Mikaelson não olhava para as pessoas que cochichavam sobre eles, e sim para o cara alto que estava ainda sentado no bar, em choque. Mikael Mikaelson o olhava mortiferamente, seus punhos cerrados rente ao seu paletó fino, os nós dos dedos já brancos.

Todos olhavam Mikael, porém, suas atenções foram desviadas para o audível “CLACK” que soou no bar, seguido de um barulho de um corpo batendo no chão.

Então começou o pandemônio.

– KLAUS! – gritou Caroline, correndo até ele. Elena olhou em volta, para onde estava a tenda de projeção, e viu Katherine, pela primeira vez na noite, com suas seguidoras. Todas com um sorrisinho no rosto. Katherine focou Elena, dando uma piscadinha para ela, virando suas costas e saindo.

– KATHERINE! – Elena berrou, indo atrás da irmã.

Enquanto isso, Klaus começou a berrar, partindo novamente para cima de Alexander, mas foi segurado por Elijah e Damon, que havia saído do lado de Elena quando ela começou a correr ele não sabia para onde.

– Acalme-se, Klaus! Acalme-se... – Elijah dizia, tentando segurar o irmão que se debatia convulsivamente.

– Porra, Klaus! Se acalme... – disse Damon, após desviar-se de uma das tentativas de Klaus de se desviar.

– Klaus, por favor! – Caroline choramingava, pondo-se entre Klaus e Alexander.

– Niklaus! – uma voz poderosa soou. Era Mikael. – Componha-se! Você não é um animal selvagem! – Mikael agarrou Klaus pelo seu colarinho, dando uma sacudida no filho, que parou de se debater. Ele o colocou no chão e se afastou. Damon se pôs em frente a Klaus, com Elijah ainda segurando fraco o irmão. Caroline encontrava-se ao lado de Damon, olhando para Klaus desesperada.

– Você sabia disso, não sabia? – perguntou Klaus para Caroline, sua voz destilada de desprezo.

– Klaus... – Caroline sussurrou.

– Sabia ou não sabia?! – Klaus gritou para ela, que assumiu uma postura dura. Ela deu um passo a frente, em desafio. Seu rosto apenas a centímetros de Klaus.

– Sabia. – ela cuspiu pra ele.

– Katherine! – gritou Elena ao sair de seu carro, quando viu Katherine na varanda de casa. – Como você pôde? Como você pode ser tão cruel? Como você pode até mesmo ser minha irmã? – gritou Elena.

– Não sei do que está falando, irmãzinha. – disse Katherine, parecendo entediada.

– Ah não seja cínica! Por quê? Por que, Katherine? Apenas por que ela é minha amiga? Seu ódio por mim é tão grande que você destrói a vida de minhas amigas? Por que não destrói logo a minha vida, e deixa as outras em paz? – gritou Elena para ela. Katherine desviou a atenção de suas unhas, olhando para Elena com uma sobrancelha maravilhosamente arqueada para Elena.

– Por quê? Por quê? Porque eu posso! E não se preocupe, maninha. O que é seu está guardado. – ouviu-se uma buzina do lado de fora, e as duas olharam para lá. Katherine suspirou, entediada. – Por mais que eu queira continuar essa maravilhosa conversa com você, - ela disse, debochadamente; – tenho que ir. Minha carona chegou. – ela desceu os degraus da varanda, entrando no carro e deixando Elena plantada na varanda.

Elena fez um barulho de irritação, entrando na casa e batendo a porta. Sua família ainda estava na Festa, e pelo jeito das fofocas, não iria sair de lá tão cedo. Olhou o carro onde Katherine entrava pela janela, subindo para seu quarto, mas um pensamento lhe fez voltar.

“Espere. Aquele é Elijah Mikaelson?”

Rebekah descia do palco, ainda chocada com tudo o que a festa se transformou. De lá de cima, ela viu o soco que seu irmão deu em Alexander, que o derrubou no chão. Viu também Elena cruzando correndo o gramado, gritando o nome de Katherine, com fúria. Viu seu irmão ser repreendido por seu pai, e começar a discutir com Caroline, o que ainda estava fazendo. Todos estavam muito entretidos com a cena do casal agora para nota-la.

– Rebekah. – uma voz chamou-a baixo. Era Stefan.

– Stefan... – ela choramingou. – Você não pode... Não é verdade... Eu... Eu posso explicar.

– Tempo. Rebekah. Eu preciso de tempo. – disse ele, fechando os olhos, seus dedos indicador e polegar apertando a ponte de seu nariz.

– Stefan... – ela sussurrou.

– Rebekah, eu não posso pensar nisso agora. Não posso pensar em toda essa... Merda. Alexander, Rebekah? Porra, ele é o meu treinador!

– Stefan, não! Isso foi anos atrás. Por favor, eu tinha quinze anos! Foi até antes de eu ser alguém na escola...

Quinze anos... – Stefan passou a mão por seus cabelos, quase os puxando. – Rebekah, você era uma criança! Pelo amor de Deus! Ainda bem que Klaus já deu aquele soco nele, senão eu mesmo teria dado!

– Stefan, por favor, deixe-me conversar com você...

– Eu já pedi um tempo, Rebekah! Um tempo. Para pensar, para lidar com tudo isso. É tudo o que te peço. – Rebekah respirou fundo, segurando suas lágrimas.

– Ok. Se é um tempo que você quer, você terá. – o garoto assentiu, indo em direção a garota, porém, passando direto, partindo.

Rebekah soltou um soluço, colocando uma mão em sua boca, mas parou ao ver sua mãe e seu pai olhando-a duramente. Rebekah respirou fundo, indo até eles.

Klaus e Caroline continuaram a brigar ferreamente, os dois acusando um ao outro.

– Não tenho que contar todos meus segredos para você, ou ninguém, Niklaus! – Caroline gritou para ele.

– Quando seus segredos envolvem minha irmã se comportando como uma meretriz, você tem sim que me contar! – Klaus retrucou para ela.

Argh! O que há de errado com você? Você nem sabe de toda a história e já vai julgando os outros! Deus! Eu sinto pena de você! – Caroline virou as costas para Niklaus, mas este agarrou seu braço, fazendo-a se virar, e se chocando com seu peito.

– Não vire suas costas para mim! – gritou Klaus para Caroline.

– Eu deveria ter virado as costas para você tempos atrás! – Caroline desvencilhou dele, partindo. As pessoas que olhavam toda a cena abriram um corredor para ela passar, e antes que ela saísse de seu campo de visão, Klaus ainda pode ouvir seu soluço.

Klaus respirava fortemente. Ele cambaleou para trás e foi amparado por Damon. Os dois olharam para onde Caroline havia saído, e uma coisa eles concordavam: Caroline sabia como ter a última palavra.

Todas as pessoas o olhavam “disfarçadamente”, já que, pelo que ficou sabendo, sua família havia acabado de levar Rebekah para casa. Aquela não seria uma noite boa para ela.

– Klaus... – falou Damon ao seu lado. – Não acha que foi um pouco demais com Caroline?

– Ela me enganou, Damon. Como posso ter sido “um pouco demais” com ela?

– Ah, pelo o amor de Deus, Niklaus! Não seja tão prepotente mimado. Ela quis ajudar a amiga dela. E creio que vocês dois não conversaram sobre isso. Então, ela não te enganou!

– Não sei, Damon... – Klaus suspirou, passando a mão por seus cabelos, deixando-os arrepiados.

– Klaus Mikaelson. Caroline é a mulher de sua vida. A única que já te fez feliz, pelo que eu pude perceber. Vá atrás dela!

– Eu irei. – Klaus suspirou. – Mas e você? O que está fazendo aqui? – perguntou ele a Damon.

– Como assim?

– Vai atrás da Elena, Damon! Você precisa contar a ela que está apaixonado por ela! – Damon fez uma careta.

– Não posso ir, Klaus.

– E por que não?

– Isso vai parecer muito gay de minha parte, mas... E se ela não corresponder? – Klaus bufou.

– Ela te aguentou por quase quatro meses, Damon. Ela corresponde sim. Agora vá!

– Ok, eu irei. E você vá atrás de Caroline. – os dois assentiram, saindo da festa e partindo com seus respectivos carros.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Então, gostaram? Até o próximo! Espero ver vocês nos reviews!Beijooos!