A Elite escrita por AnaTheresaC


Capítulo 13
Meu demônio pessoal de olhos azuis


Notas iniciais do capítulo

Uau, gente. 94 comentários, 3 recomendações, um 10 em História, e uma noite com amigos para ver Homem de Ferro 3... Meu dia está perfeito!Capítulo especialmente dedicado à CahNog e à JuhForbes pela lindas recomendações! Beijo para vocês, fofas! Amei as recomendações!E muito obrigada aos que comentaram no capítulo passado! Quem eu ainda não respondi, vou responder logo. É porque eu mal estou entrando no computador.Beijos, bom capítulo!!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/333362/chapter/13

Capítulo 13

– Meu demônio pessoal de olhos azuis

O dia começou cedo para Elena Gilbert. Após ela ter chegado em casa ontem de noite, apenas viu sua irmãzinha, Margaret, que a informou que seus pais haviam saído. Não havia visto nenhum sinal de Katherine, e Jeremy estava trancado em seu quarto – como sempre.

Ela teve a impressão de ouvir vozes vindas do quarto de Katherine, sussurrando algo, mas julgou ser a TV, então passou direto, se trancando em seu quarto.

Ela não dormiu

Não conseguia dormir. Toda a vez que ela fechava os olhos, o momento do beijo voltava, e cada vez com mais nitidez. Ela sentia as mãos fortes de Damon em sua cintura, e a maciez de seu cabelo negro em seus dedos. A sensação de eletricidade que correu entre seus corpos quando se tocaram... E aí ela acordava ofegante, com os olhos azuis de Damon em sua mente.

Droga de beijo!

Ela se levantou quando percebeu que não poderia mais dormir. Eram cinco e meia da manhã, e já podia ser ver o sol nascendo nas colinas ao longe pela janela de Elena no segundo andar.

– Argh! Que ótimo! – resmungou Elena ao ver a hora. Entrou em sua suíte, preparando-se para tomar um longo banho e uma bela maquiagem para esconder suas olheiras.



Elena já estava pronta, e finalmente já eram sete horas da manhã. O sol já estava alto no céu azul, e com certeza previa um belo dia de sol em Mystic Falls, apenas com uma brisa fria por causa do inverno.

Colocou uma blusa social de mangas ¾, sua mini saia xadrez azul e preta de pregas, uma gravata-laço de cetim azul escuro, meias 7/8 pretas e sapatos Louboutin de cinco centímetros.

Seu cabelo liso estava com pequenos cachos nas pontas para dar movimento, e usava um headband xadrez. Estava pronta para a escola. Pegou sua bolsa Louis Vuitton e desceu para tomar o café da manhã.

Todos de sua família estavam lá, menos seu pai e Jeremy, que deve ter perdido a hora. Katherine estava com o olhar abaixado, mas Elena pode perceber um sorrisinho que a deixou desconfiada. Sua mãe sorria elegantemente para ela, enquanto Margaret pintava um desenho com giz de cera, não dando muita atenção a seu cereal.

– Bom dia, mãe. – cumprimentou Elena assim que se sentou em seu lugar, em frente a Katherine. – Katherine. – ela apenas falou, cumprimentando-a com a cabeça. – Margaret, coma seu cereal. Não quer ficar grande e linda como a sua mana aqui? – brincou Elena, afagando os cabelos castanhos da pequena.

– Está bem, Elena. – Margaret sorriu alegremente para Elena, mostrando o dente que faltava em seu sorriso.

– Isso aí, princesinha. Adorei a sua janelinha nova. – disse Elena, e Margaret riu, comendo seu cereal.

– Bom dia, família! – disse Grayson, entrando na sala de jantar.

– Bom dia, pai. – falaram as três garotas juntas.

– Bom dia, querido. – Miranda falou, com uma voz doce.

– Longo dia para mim. Tenho pelo menos umas trinta consultas hoje. – disse Grayson, ajeitando a gola de sua camisa.

– Vai voltar a tempo do jantar? – perguntou Miranda, servindo-se de seu chá de verbena.

– É claro, querida. Sabe como eu valorizo o jantar em família. E falando em jantar... – ele direcionou seu olhar para Elena. – Posso saber onde estava ontem? Pois sua ligação foi muito vaga. – Elena engoliu em seco. Não planejara muito bem como contaria de seu “namoro” com Damon Salvatore. E se contaria de seu acordo com ele. Não. Não para os seus pais.

– Ããã... Sabe o que é pai... – disse Elena, tentando encontrar uma desculpa plausível.

– É que a Elena foi se encontrar com o novo namoradinho dela, pai. Até saiu na Garota do Blog. O post com mais acessos de ontem. – dedurou Katherine, dando um sorrisinho malicioso a Elena. “Bem que eu sabia que ela estava aprontando algo”, pensou Elena, fechando sua mão em punho.

– O que? Mas Elena, você não namora! – disse Miranda, exaltada.

– Quem é, Elena? – perguntou Grayson.

Elena respirou fundo e sorriu antes de responder.

– Damon Salvatore. – ela disse, já esperando a reação dos pais. E foi exatamente como ela previra.

As sobrancelhas de sua mãe se ergueram em contentamento. O semblante de seu pai ficou mais leve, poderia se ver até a minúcia de um sorriso ali.

– Salvatore? É o filho de Giuseppe Salvatore? – perguntou seu pai, muito interessado.

– Ele mesmo. – disse Elena convencida. Viu por sua visão periférica Katherine a fuzilar com o olhar por seu plano não ter dado certo.

– Ah, eu o conheço! – animou-se Miranda. – Realmente, Claire teve dois filhos muito bonitos. É o mais velho, não?

– Sim, mamãe. – disse Elena, abrindo um sorrisinho.

Elena sabia muito bem qual seria a reação de seus pais. Seus pais eram elitistas, assim como toda a sociedade em que viviam. Eles não se oporiam a um namoro com um Salvatore, até mesmo com um Mikaelson, afinal, eles são a família do topo da sociedade na cidade.

E é claro que Miranda e Grayson não proibiriam a filha de ser a futura Sra. Salvatore algum dia – algo que nunca iria acontecer na opinião de Elena.

O começo do interrogatório dos Gilbert-Pais se interrompeu pela a chegada de Gerald na sala.

– Bom dia, senhores Gilbert. Desculpe-me interromper o café, mas a Srta. Elena possui um visitante.

– Quem é, Gerald? – perguntou Miranda.

– Ele apresentou-se como Damon Salvatore, minha senhora.

– Ah, ele veio me buscar para me levar a escola. Até depois, mãe, pai, princesinha. – ela disse, levantando-se e pegando sua mochila Prada. Ela olhou para o assento em sua frente, onde estava sua irmã a olhando desafiadoramente. – Katherine. Nos vemos depois. – e saiu da sala.

Encontrou Damon encostado na parede do Hall de entrada, com jaqueta de couro, blusa preta e jeans – que lhe caiam muito bem. Seu cabelo estava despenteado, caindo alguns fios por sua testa. Óculos escuros e um sorriso torto emolduravam seu rosto.

Ele estava terminantemente lindo.

– Bom dia, Damon. – disse Elena, sorrindo para ele. Ele desencostou-se da parede ao vê-la.

– Bom dia, Elena. – ele disse, beijando sua mão.

– Meus pais estão nos olhando, não é? – sussurrou Elena

– Huhum. Devo apresentar-me para eles como o seu namorado? – murmurou Damon

– Acho melhor sim. – sussurrou Elena, antes de Damon abrir um sorriso que poderia iluminar a cidade inteira para seus pais.

– Sr. e Sra. Gilbert! Prazer em conhece-los, sou Damon Salvatore. – ele se apresentou, estendendo a mão primeiro para o pai de Elena e depois beijando a mão de sua mão.

– Ah, não faça gracinhas, Damon. Conheço-te desde que era um bebe no colo de sua mãe! – cumprimentou a Sra. Gilbert. – Alias, como vai Claire? Precisamos tomar chá algum dia!

– Minha mãe vai bem, Sra. Gilbert. Pode deixar que falarei com ela para ligar para a senhora.

– Damon, meu rapaz. Como vai indo os estudos? Soube que foi aceito em Harvard!

– Sim, senhor. Mas tranquei a faculdade por um tempo. Farei um estágio na empresa de meu pai. Sabe, para me preparar para eu quando for o dono da empresa. – Elena jurou que viu os olhos de seu pai ficarem mais brilhantes ao ouvir Damon dizer aquilo.

– Ah sim. Faz bem, rapaz! – quando Elena viu que seu pai começaria a falar em negócios, ela teve que interferir.

– Papai! – chamou Elena. – Estou ficando atrasada, e Damon tem que me levar. Creio que podem deixar a conversa de negócios para depois, sim?

– Ah, claro. Apareça qualquer dia para jantar, Damon! Ficaremos muito felizes em recebê-lo.

– Claro, senhor. Pode deixar. – ele estendeu o braço a Elena. – Podemos, princesa? – perguntou Damon dando um de seus sorrisos tortos. Elena revirou seus olhos por dentro, e deu seu melhor sorriso de garotinha apaixonada.

– Claro. Tchau mãe, tchau pai. – e com isso saiu com Damon.

– O papo sobre a empresa... É verdade? – perguntou Elena enquanto Damon abria a porta de seu carro para ela.

– Não. – disse Damon em um tom que dizia “obvio”.

Elena revirou seus olhos e deu uma risadinha.

– Você é impossível. – disse ela quando ele entrou no banco do motorista.

– Eu sei. – ele disse, convencido, fazendo-a rir mais uma vez.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Então, gostaram?? Deixem reviews!! Agora tenho que ir. Me arrumar para ver Homem de Ferro 3. Quem aí ama o Tony Stark levanta a mão! o/