- Sente-se numa mesa e sirva-se, logo teremos uma posição. - Ela fez uma mesura e agradeceu, dirigindo-se às mesas. Porém, antes de chegar em qualquer uma delas, viu o Chapéu Seletor no banco e, curiosa, o tocou.

- Hum, quem me chama... - Falou o chapéu sonolento.

Ela deu um pulo para trás. - VOCÊ FALA?

- Claro que falo, criança. Agora, pode me colocar em sua cabeça, por favor? - Tremendo de susto, Sofia então o coloca sobre seu topo e espera.

- O que pensa que está fazendo? - A voz arrastada de Snape saiu quase como um guincho de ódio, que foi contido com um gesto do grande Dumbledore.

- Hum, interessante.... Não é bruxo.... Mas tem potencial. E coragem... Porém já passou por coisas muito ruins. Ficará melhor junto de seus iguais. Vá para Grifinória!

Os alunos olharam espantados para o garoto, que parecia não ter entendido nada, enquanto colocava o chapéu de volta na cadeira. Sorriu ao ver a cara de bobo de Harry e dirigiu-se para a mesa, sentando ao seu lado, para o espanto de Hermione e Gina.

- E aí? - Sorriu-lhe, desafiadoramente.

- Sua louca! Tem idéia do que fez? E de onde está? - Harry sussurrava e pensava que poderia morrer ali sem maiores problemas.

- Numa escola, não; SUA escola. E cadê minha bola? - O sorriso se desfazendo.

- Não acredito que tenha vindo até aqui por causa de uma MÍSERA BOLA!

- Não fale assim da Fofucha!

- HAHAHAHAHA! Arrumou um namorado trouxa, hein, Potter? - A mesa da Sonserina e até as de Corvinal e Lufa Lufa acompanharam o gracejo de Draco Malfoy, deixando Harry ainda mais irritado. Só que ele não contava com a reação da garota. Esta se levantou e foi até ele, acertando-lhe um tapa certeiro no rosto.

- JÁ DISSE QUE TROUXA SÃO VOCÊS! E o maior dos trouxas é você, loirinho! - Bufando de raiva.

- O QUÊ? Como ousa me chamar assim? - Sofia riu.

- Do que você queria que eu te chamasse então? - Malfoy sorriu sarcástico.

- Parece que não tem muito cérebro. Vai ver que é porque se parece com uma menina, elas são sempre mais burrinhas... De bruxo, TROUXA!

- De quê? Bruxo? Ora, fale sério! Isso não existe.

Ignorando-o ele virou-se para Harry, que a tudo assistia. - Potter, que coisa feia, trouxe seu namorado escondido e nem teve coragem de contar-lhe a verdade? - Sorriu maliciosamente quando tornou a virar-se para ela. - Pois eu te digo, existem e posso provar... - Puxou a varinha das vestes e apontou para um vaso - Accio flor!

Sofia olhou aterrorizada quando uma flor voou até as mãos de Draco e ele a estendia. - Acredita agora, trouxa?

Esta não viu mais nada.