Dramione - Your Touch, Magnetizing escrita por Foxnissone


Capítulo 21
Lobisomem


Notas iniciais do capítulo

Olá queridos! Postei esse aqui, ele é curtinho, e queria deixar um suspense para o próximo capítulo.
Fortes emoções, aguardem!
Comentem! Dúvidas, críticas e tudo mais nos reviews são sempre respondidos e adorados, rs!!
O capítulo contem principalmente diálogo entre a Lilá e a Mione.
Eu gosto muito de Pretty Little Liars, e, em alguns momentos, eu me inspiro muito na Alison, que faz chantagens, é controladora e não tem medo de ser sarcástica.
Boa leitura!



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O Salão Comunal estava vazio, e o crepitar da lareira deixou tudo um pouco mais sombrio.

Só estavam as duas lá. O fogo iluminando brevemente o rosto de Lilá de um tom laranja, e fazendo sombras que a deixavam sombriamente bonita.

– O único acordo que eu fiz, eu cumpri. - Lilá estava parada no sofá, lendo o Profeta Diário.
– Entenda que eu não gosto do Ronald. – Hermione juntou as mãos e apoiou-as no colo.
– Suas ações não concordam com suas palavras. - Ela dobrou a folha e levantou a sobrancelha do olho direito. - Afinal, o que você quer? Pensei que já tínhamos conversado o suficiente semana passada.
– Óbvio, se para você a palavra conversar significa ameaçar a outra pessoa até ela fazer o que você quer.
– Você mentiu para mim, Granger. Foi uma garota muito, muito, muito má. - Ela chegou mais perto de Hermione, ainda sentada.
Seus cachos dourados caiam sobre seus ombros. Seus olhos amendoados azuis estavam delineados de preto. Ela usava uma regata azul turquesa e calças moletom brancas, pequenos brincos dourados e um cordão com uma pedra verde nele. Ronald que dera a ela.
– Eu não menti, Lilá. - Hermione colocou seu cabelo atrás da orelha. - Eu conheço Ronald o suficiente, eu sou imune a ele. - Mentiu ela. - Você sabe quem eu amo. E eu estou abrindo o jogo com você. Eu amo o Draco, amo de verdade, e não vou impedir que você nos atrapalhe, entendeu? - Ela se levantou e chegou bem perto de Lilá. - Semana passada, eu cometi o maior erro entrando na sua chantagem. Eu não sei o que você tem na manga, O.K? Eu estou querendo provar para você que eu não gosto do Ron, e pode acreditar, se você encostar um dedo no Draco, ou fizer qualquer mal a ele, como você disse que faria caso eu não terminasse com ele, você vai sofrer. Eu não quis estragar o seu relacionamento, não foi proposital. Você me considerou invejosa. Eu te considero má. Eu tenho quem amo, e você não me separará dele.
– É engraçado como você me considera má. - Lilá deu uma risada sarcástica. - Quando você mesma foi quem mais fez ele sofrer.
– Eu não o fiz sofrer. Você me ameaçou!
– Eu não dirigi uma palavra para você hoje.
– Hoje?
– Você fala como se conhecesse Draco muito bem. Eu acho que não.
– O que?
– Se você conhecesse bem ele, saberia que ele foi atrás de você quando você saiu. E provavelmente, quando ele te achou, você estava de braços dados com o Blackburn. Realmente, aquilo deve ter partido aquele coraçãozinho dele. Pobrezinho... E olha, você conseguiu feri-lo mesmo sem eu ter feito nada. Depois eu que sou a monstra, né?- Lilá disse num tom irônico, se levantou e deu um sorriso leve.
– Mas não tinha ninguém atrás da gente, eu juro que olhei. Esse é o caminho único para voltar para Hogwarts. Ele voltou?
– Não. - Ela respondeu e deu de ombros. - Você ficaria atrás dele se a situação fosse com você?
– Mas se ele não foi atrás da gente, e não voltou...
– Isso, você não parece ser tão burra.
– Ele veio depois para cá?
– Minhas fontes disseram que não viram ele aqui. E se você me da licença, eu vou dormir.
Hermione começou a suar frio. Ela segurou na pulseira de prata com pedrinhas cinza claras que Draco lhe dera, e olhou a janela; nevava levemente.
– Lilá! - Ela chamou enquanto a menina estava na metade da escada. - Você sabe onde ele está?
– Ah, Hermione... Você também deve saber... Draco é um menino sensível. - Falou calmamente, enquanto terminava de subir a escada.
E nesse momento, ela soube.
Um flash passou diante dos seus olhos, e ela se lembrou de várias vezes que Draco mencionara a Casa dos Gritos indiretamente.
Ela cobriu-se de cachecóis e mais e mais casacos. Entrou no dormitório masculino (no da Grifinória, havia um feitiço que permitia a entrada de ambos os sexos nos opostos) e foi até a cama de Harry.
– Harry, Harry. - Sussurrou.
– O que foi?
– Empresta sua capa.
– Para que? - Ele disse numa voz rouca, e pegou seus óculos.
– Acho que Lilá está tramando algo. – Mentiu.
– Então calma, eu vou com você.
– Não, não precisa. É uma coisa rápida, e eu quero ver sozinha. Amanhã eu te devolvo a capa, pode ser?
– Sério que você não quer ajuda?
– Sério.
Ela pegou a capa que estava dobrada na mala e saiu pelos corredores desertos. Já era uma e vinte da manhã quando finalmente deu de cara com a imensidão escura e fria que estava em volta da escola.
Estava aquecida graças aos vários casacos que colocara. Estava escuro e ela estava com medo.
"Lumus" sussurrou, e a ponta da varinha acendeu. Ela andou por cerca de um quilometro, até que virou uma curva estreita.
A neve começou a ficar mais forte, e os flocos de neve que caiam na capa atrapalhavam muito. Ela então resolveu tirar e guardar numa bolsa que levava, já estava fora do alcance da vista em Hogwarts.
Havia um pequeno e escuro bosque no meio do caminho.
Bem, não tão pequeno.
Ela andou cautelosamente, tentando evitar que seus passos quebrassem os galhos secos, ou que seus pés afundassem na neve.
Estava difícil de andar, e ela começou a ficar ofegante.
– Está tudo bem. - Sussurrou para si mesma. - Ta tudo bem.
Cliques soaram, sons de passos quebrando galhos foram ficando mais e mais perceptíveis.
E então Hermiome brecou, com os punhos fechados, lábios prensados e respiração pausada.
Os cliques não pararam, não eram dela.
Tinha mais alguém ali.
Ela se chocou contra uma arvore velha e gigante, e viu contra a luz da lua, uma silhueta já conhecida.
Olhou para o céu, nuvens apenas não bloqueavam uma pequena área na qual uma lua clara aparecia.
Ela não falou em voz alta, mas os pelo cheiro, já soube o que tinha à quatro metros dela.
Um lobisomem.


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Notas finais do capítulo

E ai, o que acharam?