Ajuda-me a Viver escrita por Vitoria Bastos


Capítulo 30
Fascinada


Notas iniciais do capítulo

Capitulo NB*

Olá meninas!
Eu sumir legal dessa vez, mas quem me acompanha pelo face, viu a minha luta para conseguir terminar este capitulo. Ufa! Foi uma luta seríssima! Uma das coisas que fez eu conseguir termina-lo, foi o livro maravilhoso que eu terminei de ler ontem, Maybe Someday da Coolen Hoover, que me deixou mega inspirada. Sem contar na trilha sonora, que me acompanhou em toda a escrita, até agora no momento que eu estou postando.
O capitulo também demorou, por causa da quantidade de pesquisas que eu tive que fazer, para não escrever besteiras para vocês.

Espero que gostem, dei o meu melhor ♥



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Jacob disse que eu tinha uma semana para ir para Nova York. Apesar de contestar um pouco, esse foi o máximo que eu conseguir arrancar dele. Chegando lá, serão três meses de ensaios árduo, de segunda a sexta, mas com alguns sábados e domingos a combinar.

Edward disse logo: — Meu amor, os sábados e domingos serão nossos. Quem liga para a distância de Londres para Nova York?

E eu pensativa respondi: — E quando eu tiver ensaio?

Ele respondeu, como se não fosse obvio: — Daremos um jeito meu bem.

Edward estava sendo tão flexível. Ele vibrava com tudo que eu dizia com relação a viagem. Em momento algum eu percebi algo diferente em seu olhar. Ele estava animado, tão quanto eu.

Agora ele estava dormindo lindamente na minha cama, enrolado no meu lenço de linho, somente de cueca box.

Eu tinha levantado cedo, num intuito de fazer um belo café da manhã para nós dois. Toda vez que ele dorme aqui, é ele que acaba fazendo isso. Quando eu acordo depois dele, encontro a mesa já posta, ou quando acordamos juntos, ele naturalmente me poe para fora da cozinha, e eu sento em um dos bancos da cozinha americana, e o observo cozinhar. Confesso, que eu gosto dessa nossa rotina. Conviver com Edward é extremante divertido e produtivo. Desde o casamento de Alice, Edward dormi praticamente todos os dias aqui. Não foi nada programado entre nós, e eu só percebi que eu e ele estávamos praticamente vivendo como um casal, quando achei duas coisas dele pela casa.

Primeiro: Cueca no banheiro

Segundo: Escova de dente

Confesso que não entrei em pânico, nem nada parecido achando que o nosso relacionamento estava sério demais. Eu até, gostava disso...

Tentei me concentrar no omelete que eu estava fazendo. Até agora eu já tinha feito ovos mexidos, suco de laranja, e as torradas estavam no forno. A única coisa que não estava parecendo que ia dar certo era o omelete. Estava indo tudo bem, porém aquela ''viradinha'' com a frigideira, não parecia ser uma coisa muito legal de se fazer. Quando eu tentei virar o omelete, o que eu estava prevendo aconteceu. Ele simplesmente não virou com o movimento da frigideira,e sim voou. Sim,voou! Da frigideira, para o chão. Antes que eu pudesse agir, ouvir uma voz rouca atrás de mim.

— Você está fazendo isso errado meu bem. — Edward disse bem próximo ao meu pescoço, me fazendo pular de susto, deixando a frigideira cair no chão, e antes disso, é claro, batendo na minha mão deixando uma dor enorme por onde ela passou.

— Ai! -gritei, colocando uma mão encima da outra, na tentativa débil de diminuir a ardência.

— Desculpa, eu não devia ter te assustado. - Edward disse, e eu ainda estava de costas para ele. Me virei, e ele estava com os cabelos, muito, mais muito bagunçados, e com a expressão extremamente assustada. Eu tive que rir, apesar da minha mão está latejando, ele estava tão fofo. E sem contar, que ele não tinha nem se dado o trabalho de vestir uma roupa. Continuava com a linda cueca box preta, deixando uma visão maravilhosa do seu peito desnudo. — Deixa eu ver a sua mão.

Virei a mão para ele, e toda a extensão da minha palma estava vermelha, porém quando Edward tocou levemente, ela ficou extremamente pálida.

— É uma queimadura de primeiro grau. Não é grave, mas elas costumam doer bastante. - ele disse levando a minha mão para debaixo da torneira, trazendo um alivio imediato. - Melhorou?

— Sim. - disse sorrindo. E a única coisa que eu conseguia prestar atenção era no cabelo bagunçado do Edward, e o seu peitoral a mostra. Ele não estava mais com aquela carinha assustada, porém, ainda estava tenso. Mas ainda assim, continuava lindo.

— Isabella, do que você está rindo? - ele disse sério para mim.

— De você. — disse jogando os braços no seu pescoço, não dando muita importância para as suas sobrancelhas arqueadas. — Você está irresistível. — Eu disse, e ele relaxou passando os braços pela minha cintura.

— Estou? - ele perguntou, fingindo desentendimento.

— Sim. Você não senti frio não? - disse, me aconchegando mais perto dele, observando a sua cara de divertimento.

— Nem um pouco... eu sou muito quente. — ele sussurrou, seus lábios tocando a pele em meu ouvido, me fazendo ficar arrepiada. — Você tem algum problema em mim ver só de cueca pela manhã? — ele disse mordendo o lóbulo da minha orelha. Me afastei um pouco dele, e o encarei de cima a baixo. Os lábios do Edward se repuxaram em um leve sorriso.

— Hum.. não — disse sorrindo — Problema algum. — Na mesma hora, Edward me puxou pela cintura, fazendo a minha camisa, ou melhor, a sua camisa branca social que eu estava vestido, subir um pouco do meu corpo. Quando seus lábios encontraram o meu, eu comecei a sentir um cheiro diferente.

— Edward... — disse, entre o beijo. — Você está sentindo... um cheiro diferente?

— Hum... algo queimando? — ele sugeriu, afrouxando o pouco o braço da minha cintura.

E com um estalo, lembrei da onde poderia está vindo o cheiro — Ai meu Deus, as torradas! — Me afastei de Edward rapidamente para abrir o forno. Edward rapidamente jogou um pano de prato nos meus braços, já prevendo a estupidez que eu iria fazer; Abrir o forno quente, sem nada nas mãos.

Ok, hoje eu estava me superando.

Tirei as torradas do forno, e elas estavam totalmente queimadas. Droga! Minha primeira tentativa de fazer um café da manhã para o Edward... totalmente ido por água a baixo. Olhei para ele, e ele estava com a mão na boca abafando o riso.

—Pode rir, eu sei que você está doido para fazer isso. — disse aborrecida, me sentando em um dos bancos, me sentindo completamente derrotada.

—Amor, dá para comer sim... tirando esta parte preta, deve está delicioso. —Edward disse, pegando uma das torrada, e mordendo um pedaço. Imediatamente ele fez uma careta, e jogou o resto fora. — Quer dizer, não tão comestível assim... — ele fez uma cara se desculpando. Eu tive que rir.

— Você é maravilhoso... — disse a ele, diminuindo a distância entre nós em poucos passos largos, ficando em pé entre as minhas pernas.

— Eu sei disso. — ele falou dando aquele sorriso torto. — Eu posso te contar um segredo? — assentir com a cabeça. — Eu não me importo nem um pouco de fazer o nosso café todos os dias. — e antes que eu disse-se alguma coisa, ele completou — Ou melhor, eu não me importo de fazer não só o café... como o almoço, o jantar, e tudo mais que você quiser. Porque eu sou todo seu Bella, de corpo, alma e coração...

E eu não precisava dizer mais nada. Olhei para ele, e seu olhar era tão profundo. Aqueles olhos pareciam que viam até a minha alma. Eu amava aquele homem, tanto, tanto... Como ele podia ser assim? Atencioso, apaixonado, lindo, incrivelmente sexy — e cozinhava, é claro!

Não esperei muito, e tomei a inciativa colando a minha boca na sua. Imediatamente ele respondeu, abrindo os meu lábios, permitindo acesso total a sua boca. Ele agarrou meu cabelo na parte de trás do meu pescoço, me puxando para trás, expondo minha garganta e queixo com beijos famintos. Não sei muito como aconteceu, mas em um hora eu estava sentada no banco da cozinha, e em outra deitada no sofá com Edward por cima de mim.

E o café da manhã? Bom... quem liga para o café?

(...)

— E no final de tudo, podemos dizer que você faz um ótimo suco de laranja. — Edward disse para mim, enquanto estávamos agarrados no sofá depois de tomar o café da manhã. — Tirando as sementes que eu encontrei, é claro.

— E os ovos mexidos com casca. — lembrei a ele. — Seria ainda pior se eu tivesse exagerado no sal, ai sim estaria muito mais ruim.

— Ou seja, quando tudo estiver ruim, não reclame, pois pode piorar. — ele disse rindo.

— Poderíamos ficar assim o dia todo. — me virei para ele, deitando em seu peitoral nu. — Eu não vou dar aula hoje.

— E eu só tenho que ir para o hospital mais tarde... — ele sorriu para mim, e rapidamente virou o meu corpo, me deixando debaixo dele. — Temos praticamente toda a manhã para ficarmos juntinhos.

— Você está me propondo alguma coisa Edward Cullen? — perguntei, arqueando as sobrancelhas para ele.

— Sim. Vamos ficar aqui e esquecer do mundo. — ele propôs — Nada de celular, internet ou qualquer outro meio de comunicação.

— Hum... Isso parece perfeito para mim. — disse tocando seus lábios no meu. — Ou não... — falei imediatamente quando seu celular começou a tocar.

— Eu não vou atender... não vou. — ele disse deitando a cabeça entre meus seios, e passando os braços ao meu redor. Eu ri.

— Atenda, pode ser algo importante. — o encorajei — Estamos em plena terça feira Edward...

— Está bem. — Ele levantou desanimado, e foi até o quarto correndo, aonde vinha o som do toque do celular. — Se não for importante, eu vou desligar e não vou deixar mais nada atrapalhar. — ele gritou, e deu para sentir em sua voz como ele estava desejando desligar logo o celular.

Levantei do sofá, e fui arrumar a cozinha. Depois da minha tentativa débil de fazer torradas e omeletes, a cozinha tinha ficado um caos. Sem contar com o cheiro de queimado que ainda estava no local.

Como cozinheira, eu sou uma ótima bailarina.

Joguei as torradas fora, porque mesmo que Edward dissesse carinhosamente que tinha jeito, na verdade era impossível alguém comer aquilo. Peguei os omeletes que tinha caído no chão, e joguei no lixo.

Meu Deus, eu sou o desperdício em pessoa!

Limpei o chão, e agora só faltava lavar alguns pratos sujos. Quando eu coloquei os pratos na lavadoura, Edward apareceu na porta na cozinha passado a mão no cabelo descontroladamente.

— Então, quem era? — perguntei despreocupadamente.

— É... a... —Edward gaguejou, e parecia que faltava oxigênio para ele conseguir falar.

Larguei os afazeres da cozinha de lado, e me aproximei dele. — Meu amor, você está bem? Quem era na ligação? — perguntei preocupada.

— Foi do hospital... — ele disse nervoso, e passando a mão no cabelo de novo. — A Rose entrou em trabalho de parto!

— Oh meu Deus, porque você não disse antes? — Dei um pulo de alegria, e balancei ele. — Temos que ir para o hospital agora. — disse o puxando pelo braço — Vamos tomar um banho rápido. — virei para ir para a sala, mas Edward permaneceu parado, quase em estado de choque. — Meu bem, preste atenção. Nós precisamos ver o seu sobrinho, ele vai nascer lindo e saudável... nós precisamos ir. Acorda Edward, vamos! — disse rápido, e Edward já tinha entrado no clima e vindo me acompanhar para tomar banho.

(...)

Passado o estado de choque, Edward estava muito agitado. Depois de uma banho extremamente rápido, agora ele estava praticamente com o carro em alto velocidade. Eu tive que lembra-lo duas vezes que não era eu que estava entrando em trabalho de parto, e que o bebê da Rose nasceria mesmo assim, ele correndo ou não. Ele me pareceu um pouco decepcionado com isso. E me olhou com cara de: Como assim ele não vai esperar eu chegar para nascer?

— O que foi? — Edward perguntou enquanto esperávamos o sinal abrir.

— Nada. — disse rindo. — Você é extremamente... perigoso no volante quando está nervoso. — falei me lembrando também da noite do casamento de Alice, dele dirigindo rapidamente da festa até a casa de praia . Ele sorriu sem graça em resposta, como se lembrasse que essa não era a primeira vez que isso acontecia.

— Me desculpe. — ele me olhou, e eu percebi que aqueles olhos estavam parecendo de uma criança quando vai ganhar um brinquedo novo. Passei a mão na sua perna, tentando reconforta-lo. Edward era apaixonado por crianças. Acho que ele estava tão ansioso quanto Emmert para conhecer Henri. E eu sabia exatamente que ele iria ser um tio extremamente... digamos, dedicado. É isso... dedicado é a melhor palavra para não dizer, babão e super coruja.

Chegamos no hospital, com Edward segurando a minha mão firmemente, e mal chegamos na recepção e a recepcionista sorriu e disse logo o andar, corredor, e a sala de espera que teríamos que ir. Acho que todos ali estavam tão ansiosos como qualquer um da família. Enquanto eu andava apressadamente com Edward ao meu lado, eu comecei a me sentir estranha. A familia do Edward é muito querida. Acho que é um pouco impossível alguém não se encantar pela generosidade de Esme, das brincadeiras do Emmert, da segurança que o Carlisle transmitia, da sinceridade e a exuberância da Rosalie, e do Edward. Como não se encantar Edward? Parece o quadro de uma família perfeita. E é uma família perfeita. Um pai e uma mãe amorosa, filhos dedicados, com suas vidas encaminhadas, e agora um novo membro. E eu comecei a me sentir extremamente intrusa ali. Seria que eu merecia mesmo entrar nesta família? Eu tinha tanto medo de decepcionar Edward com as minhas frustrações, porque sim, por mais que eu fuja, ela vai sempre estar comigo. Mesmo que lá no fundo...

Eu e Edward estávamos tão juntos. Tão ligados intimamente. Eu o amo com todo o meu carinho, com todo o meu amor, e por isso lá fundo, como agora mesmo, a insegurança bate. Eu não quero nunca, jamais, em hipótese alguma decepcionar Edward. E o meu medo, é que eu não seja tão boa para ele.

— Bella — Edward disse, e eu percebi que estávamos parados no corredor indicado pela recepcionista. — Você está bem? Eu te chamei duas vezes. — ele disse e passou a mão no meu rosto.

— Está tudo bem, eu só estava um pouquinho longe. — sorri sem graça para ele. Edward não precisava saber que eu era a insegurança em pessoa.

— Eu vou entrar, e ver como a Rose está. — ele disse depois de uma pausa para me observar. Porque ele tinha que me conhecer tão bem? — Meu pai e o Emmert já devem estar lá dentro, mas minha mama deve está na recepção nos esperando. Ela deve está em um sala para familiares no final do corredor... você pode ir para lá?

— Claro. Ela deve está nervosa.

— Sim. Tenho certeza absoluta disso. — ele passou a mão na minha cintura, e pressionou os seus lábios na minha orelha. — Eu sei quando está cabecinha está pensando demais. — ele disse baixinho, e quem tivesse olhando poderia achar que ele simplesmente encostou a boca na minha orelha. — Siga seu coração Bella, e todo o medo e insegurança vai embora. — ele depositou um beijo na minha testa e saiu. Agora Edward conseguia ler a minha mente. Eu estava ferrada com esse homem.

Andei até o final do corredor mais um pouco, e logo avistei Esme, e logo que ela me viu, abriu logo um sorriso. Meu coração se derreteu imediatamente.

— Esme. — sorri para ela, e ela veio logo me dando um beijo .

— Bella estás tão linda. — ela disse sorrindo. Eu estava simplesmente com uma calça jeans, uma bata laranja florida e um sapato oxford de couro. Nada que eu tenha passado horas procurando e caprichando no visual. Mas eu sabia que tinha pessoas, como a Esme, que via uma beleza que ia muito além da embalagem. E por mais rápido que pareça, eu amava Esme. Ela veio no pacote junto com Edward, e eu me sentia tão'' em casa'' ao lado dela.

— Obrigada Esme. — a puxei para sentar em um dos sofás que parecia bastante confortável por sinal. As mãos delas estavam tão geladas. — O Edward entrou para vê–la.

— Sim, o Carlisle também está lá. Você precisa ver come o Emmert está. O ragazzone só tem tamanho.

Ri um pouco. Eu estava tentando imaginar o Emmert nervoso. Ou um estado pior do que isso. Esme sacudiu as mãos, e eu percebi que em uma delas tinha um terço. Ela estava realmente nervosa. No caso nervosa não seria tão apropriado, e sim ansiosa. Como não estar ansiosa? Seu neto iria nascer. Eu precisava falar algo, e tentar fazer com que ela relaxasse. Todas as vezes que nos encontramos ela foi tão receptiva, e tão acolhedora, eu precisava passar isso para ela também.

— Você imagina como deve ser a carinha dele? — falei a primeira coisa que me veio na mente. Ela imediatamente deu um sorriso sem graça, como se eu acabasse de descobrir um segredo seu.

Sì, na verdade io tenho algo em mente. — Ela se acomodou melhor no sofá, e eu sabia que ela tinha uma longa história para me contar. — O Edward e a Rosalie eram os bambinimais bello da maternidade quando nasceram. Non sto dicendo isso por ser meus filhos não, mais Carlisle me disse, e eu ouvi os comentários das enfermeiras que os gêmeos erano encantadores. Eles tinhas a pela tão branquinha! Os olhos deles eram claro, mas eu não imaginei que iriam ficar verde depois. O cabelo do Edward era um castanho quase chocolate, e o da Rose era um pouco mais claro. Eles eram tão iguais fisicamente, mais já o temperamento era totalmente diferente. — ela deu uma pausa, e eu entendi que ela tinha percebido que não tinha dito como imaginava os neto, e sim lembrou de como era os filhos recém nascidos.

Imediatamente a imagem de Edward bebê se formou em minha cabeça. As bochechas um pouco rosada, o nariz perfeitinho, e um sorriso torto nos lábios. Será que quando Edward nasceu, ele já tinha aquele sorriso torto nos lábios? Devia ser adorável.

Io imagino o Henri come a cópia do Emmert, mas melhorada é claro. — ela riu e eu acompanhei — Con as orelhas di minha figlia, por exemplo, io acho elas tão bella. — Concordo, porém eu nunca reparei nas orelhas da Rose.

— Não pode ter o nariz do Emmert, ele é pontudo. — disse fazendo uma careta e Esme riu.

Non posso mesmo, o meu neto não pode ter um naso pontudo. — ela disse entre risos, e eu percebi que eu tinha terminado com todo nervosismo dela. — Io gostariamolto que ele tivesse as covinhasdiEmmert.

— Ah sim, as covinhas do Emmert é adorável. Pense em um bebê de covinhas? — eu disse, e acabamos suspirando juntas.

Sí, sí, sí! — ela disse alegremente, e ao mesmo tempo seu terço caiu da sua mão, e eu abaixei a cabeça para pega-lo. Só assim eu percebi que Edward estava sentado em uma das poltronas em um canto mais afastado da sala, com os olhos pousados em mim. Sorri imediatamente.

Figlio! — Esme disse ao meu lado, e se levantou indo abraça-lo. Peguei o terço do chão, que até então eu tinha feito isso quando eu o vi, e permaneci sentada observando eles dois. —Como eles estão?

—Ela entrou na sala de cirurgia agora para fazer o parto cesáreo. Está tudo bem como os dois, não se preocupe. — Edward deu um beijo na sua testa e a abraçou.

Edward parecia tão grande e super protetor ao lado de Esme. Eu nunca tinha visto eles demonstrarem carinho desta forma. Não que eles não fossem carinhosos um com o outro. Não, a Esme é extremamente carinhoso e amoroso com todos. Ela parece ter algo que quando ver a pessoa ela precisa urgentemente, abraçar tocando a pessoa o máximo possível.

Coisas de Esme. Ou talvez, coisas de mãe. Eu não entendo muito disso.

Os carinhos sempre vinha primeiro de Esme. Mas agora, ele veio de Edward. Como eu tinha feito antes, a acalmando, e agora, ele a estava reconfortando. Os seus braços pareciam tão seguros. Edward estava com seu tipicamente casual. A sua camisa de manga longa, com a manga até os cotovelos me deixavam com uma bela visão dos seus braços. Com a sua calça em sarja caramelo, e um tênis social, deixava ele muito sexy. Sim, muito sexy. Eu não devia estar reparando nisso enquanto ele abraça a sua mãe, mais eu o reparo. Reparo tanto que Edward percebe que eu estou o observando e sou pega no flagra.

Esme senta novamente ao meu lado, e Edward senta na poltrona, dessa vez mais perto de nós duas. Ela começa a ficar inquieta novamente, e eu pego a sua mão direita, coloco o terço e permaneço com a mão ali. Ela parece gostar deste gesto, e aperta a minha mão novamente.

Permanecemos ali na sala por um longo tempo. Esme estava com os olhos fechados, com a cabeça virada para frente encostada no encosto no sofá. Quem olhasse acharia que ela tivesse dormindo, mas ela estava fazendo uma prece falando em sussurros. Minhas mãos ainda estavam agarradas a sua, e agora parecia menos gelada. Eu e Edward estávamos mantendo uma conversa silenciosa. Como eu queria saber o que se passava pela sua mente. Eu estava com a cabeça também encostado no sofá, só que inclinada para o lado do Edward. Eu queria tanto que no sofá desse nós três. Porque eu seguraria a minha outra mão na sua, e permaneceria encostada ao lado dele. Entre ele e Esme. Acho que ele também queria isso. Da forma que ele me olha, é como se seus olhos suplicassem e o seu corpo gritasse que ficássemos mais perto um do outro. Parece até desnecessário falando assim. Passamos a noite juntos, na verdade passamos todas as noites juntos. Até no café não nos desgrudávamos. E parecia não ser o suficiente.

Esme terminou a sua oração e se levantou. Não sei se foi porque ela estava incomodada de ficar tanto tempo sentada, ou porque ela percebeu a tensão sexual entre eu e Edward.

Io vou tomar um café na lanchonete lá embaixo. —ela disse esticando os braços, e eu percebi que ela se levantou porque estava realmente incomodada. — Voi ragazziquerem que io traga algo?

—Não precisa mama, eu pego o que você quiser lá embaixo. — Edward disse levantando.

No caro querido, eu preciso andar um pouquinho. — Voi ragazziquerem io traga algo? — ela repetiu a pergunta, e tanto eu quanto Edward negamos com a cabeça. — Molto Bene, cuide da Bella querido. — Esme piscou para mim, e deu umas batidinhas no ombro do Edward que ainda estava em pé, e saiu da sala.

Edward rapidamente olhou para a porta, e quando viu que sua mãe não estava mais a nossa vista, diminuiu o espaço entre nós, sentando ao meu lado. Foi tão engraçado, que eu ri. Parecia uma criança que ia fazer coisa errada escondido dos pais. Edward riu também, mas passou o braço no meu, e nossos dedos entrelaçaram. Aconcheguei minha cabeça no seu ombro, e inalei o seu perfume familiar. Agora sim, eu estava, onde eu queria estar.

(...)

Eu já tinha levantado. Edward também. E Esme já tinha praticamente feito um buraco no chão.

Estávamos impaciente, precisávamos de noticia de Rose e o bebê. Tudo bem, o tempo passado era normal. Tínhamos quase uma hora no hospital, e se levar em contar o tempo de uma cesariana, estava tudo em seu tempo. Mas, como controlar uma praticamente avó, que não conseguia ficar quieta desde que descobriu que a hora do seu neto vim ao mundo tinha chegado? E como controlar um tio, sim, esse tio é um verdadeiro problema. Que estava começando a ter o mesmo ataque de nervosismo que esteve está manhã? Eu era a parte mais controlada, e agora estava para dar apoio aos dois. Mas, eu não sabia por quanto tempo eu conseguiria ficar calma também.

— Emmert. — Ouvi Edward dizer, e percebi que ele estava na porta da sala. — Então? — Todos nós nos viramos ansiosos para ele. Emmert estava com um avental azul e uma toquinha branca na cabeça. Eu percebi o quanto que ele estava transpirando, parecia que ele estava passando mal.

— Ele é um meninão. —ele disse suspirando de alivio. Eu e Esme demos um pulinho, e nos abraçamos imediatamente. Edward foi dar aquele '' abraço de macho'' no Emmert, e lhe desejar parabéns. — A Rose está bem, acho que na verdade ela está bem melhor do que eu. — ele disse rindo, e passando a mão para enxugar a testa.

Io posso ver eles? — a vovó saltitante perguntou, e ela ainda estava com os braços grudados no meu.

— Ainda não, os médicos estão terminando de fazer os últimos procedimentos. Mas o Carlisle está supervisionando tudo.

Dei um abraço em Emmert, e ele pareceu relaxar um pouco. O '' grandão'' tinha se simplesmente se desfeito todo com o nascimento do filho. Ficamos ali esperando para poder ver Rose e o bebê.

Pouco tempo depois o pequeno Henri foi para o berçário, e é claro que fomos juntos observar o mais novo Cullen. Emmert já tinha entrado na grande sala, e eu estava com Esme grudada em um braço e o Edward em outro. Quando ele segurou o menino da manta azul, me pareceu bastante habilidoso com isso. Ás vezes eu me esquecia que o Emmert era pediatra. Eu não conseguia associar muito essa parte dele médico. Ele se aproximou um pouco da gente, e nós tivemos um pouco da visão do rostinho do Henri. Não dava para ver muita coisa, pois ele tinha um manta muito grossa pelo corpo, e os braços do Emmert .... bom, eram muto grande, e parecia engolir o recém nascido. Ele não parecia perceber isso, pois a única coisa que dava para ver perfeitamente era o enorme sorriso de orgulho nos lábios do pai grandão. Percebi que o Henri tinha cabelos castanho claro. Acho que era mistura do cabelo loiro de Rose, e o preto de Emmert.

Os olhinhos dele estava fechado, mas dava para ver perfeitamente a sua boquinha rosada. Isso foi o suficiente para fazer Esme cair em lágrimas de emoção, e dizer várias palavras em italiano que eu não entendi nada. O Edward não estava muito diferente. Não estava chorando, mas estava visivelmente emocionado. Fiquei o observando, ele estava com os olhos vidrados no vidro olhando para o sobrinho. Como aquele homem podia ser tão lindo? Dei um beijo no seu ombro, e eu acho que ele tinha se esquecido que eu estava ao seu lado. Ele virou o rosto, e deu o sorriso mais lindo que existe, depositou um beijo nos meus lábios. Sorri ainda com os nossos rostos colados. Quando ele tocou os lábios nos meus, não era nada comparado aos beijos avassaladores que ele costumava me dar. Este era diferente. Parecia que ele queria dividir um pouco do amor e emoção que ele estava sentindo nesse momento. E ele transmitiu.

(...)

Depois de um parto, Rose continuava linda. Seu cabelo loiro caia em ondas pelo ombro. Ela estava tão sorridente, mas estava falando o minimo possível. Quando a enfermeira chegou com Henri nos braços, pareceu que todos ali no quarto tinha prendido a respiração. Eu estava abraçada com Edward em um canto do quarto, e a enfermeira tinha passado Henri para os braços de Rose. Esme imediatamente ficou ao lado da filha. Emmert estava do outro lado da sala junto de Carlisle, que eu estava vendo pela primeira vez. Rose paparicou um pouco o filho, e depois passou Henri para os braços de Esme e eu observava fascinada com tudo aquilo. Esme deu um beijo no netinho, e veio na nossa de direção. Emmert por sua vez foi ficar ao lado de Rose. Vendo Henri de perto, dava para ver o quanto ele era perfeito. Suas mãozinhas tão pequeninas encolhidas juntinhas, e o seu nariz era muito fininho, porém, ele não tinha puxado ao do Emmert. Isso eu tinha certeza absoluta. Ele abriu os olhinhos, e eu percebi que era azul. Eu sei que os recém nascidos só tem a cor definitiva dos olhos depois de alguns meses, mas era um azul tão lindo, que era até pecado dizer que essa cor iria mudar. Ele não olhava para mim, nem para Edward. Ele estava olhando para uma parede atrás de nós que tinha iluminação forte, e fechava os olhos novamente e abria. Ele era tão adorável.

Se carrega-lo? — Esme perguntou, e eu neguei rapidamente com a cabeça.

— Não, eu não sei carregar. — disse, sem tirar os olhos dele. Apesar de eu querer muito, eu não saberia como agir com aquele ser tão indefeso e delicado nos meus braços.

—O Edward sapere, ele teajuda. — Olhei em pânico para Edward e ele estava sorrindo, e balançou a cabeça me encorajando. Olhei para a Rose, e ela não parecia se importar com aquilo.

Antes que eu pudesse pensar, Esme já estava aconchegando os braços nos meus. Eu coloquei os meus braços em posição, e ela encaixou a cabeça dele na dobra do meu cotovelo, e Edward me ajudou a colocar as suas costas no meu antebraço. E pronto, eu estava carregando Henri. Esme sorriu e se virou para Rose, e eu quase entrei em pânico. Como assim ela ia se afastar de mim? Eu estava carregando o neto dela, ela tinha que ficar do meu lado caso eu precisasse. Mas ela sabia que eu não precisaria. Edward estava ao meu lado. Eu subir um pouco o meu braço, para sentir o cheiro de Henri. Coloquei o nariz na sua testa, e o cheiro era tão agradável. Cheiro de bebê. Comecei a observar Henri melhor, e percebi que ele era muito parecido com Emmert. Eu posso até estar enganada, porque dizem que recém nascidos não parece com nada, mas ele parecia sim . Era a cópia do Emmert.

Ele já não estava mais olhando para a parede atrás de mim, e sim olhando para mim. Não especificamente para mim, é claro. Eu também sei que eles não enxergam tão bem para distinguir o rosto, mas ele estava interessado em saber quem o estava carregando. E também tinha o colorido da minha blusa, e ele olhava para a minha blusa, e voltava a atenção para a parede atrás de mim. Ás vezes ele fazia uns biquinhos com a boca, e toda vez que ele olhava para um lugar e depois para outro, ele fechava os olhinhos. Eu estava encantada. A nascimento de uma vida é realmente algo lindo.

Percebi que Edward estava me encarando. Descaradamente me encarando. Com um olhar de... eu não sei meio que explicar... seria admiração? Olhei para o lado, e vi que ninguém estava prestando atenção em nós. Esme e Carlisle mantinham uma conversa silenciosa com Rose, e Emmert tinha saído do quarto. Então estava eu, Henri e Edward em uma bolha particular. Voltei a olhar Henri mais uma vez, e seus olhinhos estavam fechados, parecia que ele tinha dormido.

— Eu gosto disso. — ele disse baixinho. Levantei os olhos, e o olhei.

— Isso o que? — perguntei.

— Disso. — ele apontou para os meu braços. — Você carregando um criança nos braços. É uma bela visão. — sorrir para ele. Edward tinha percebido o quanto eu tinha ficado fascinada com Henri nos meus braços.

Tentei imaginar uma cópia do Edward nos meus braços. Com os seus olhos, os seus cabelos, e o seu sorriso torto... seria uma bela visão também.

— Eu concordo com isso. — disse para ele com absoluta certeza. Os olhos de Edward brilharam, e eu sorri imaginando a cena:

Uma cópia de Edward nos meus braços....


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Notas finais do capítulo

Roupa da Bella: http://www.polyvore.com/cap.30_bella_hospital/set?id=124487070

E então, gostaram? Como ainda tenho duas semanas de férias, vou escrever o máximo que eu conseguir para adiantar o próximo.

Uma das coisas que eu amo nos capítulos que a Esme aparece, são as palavras em italiano. Eu até já sei algumas, e nem preciso mais de dicionário para colocar aqui.

E essa frase final? ♥♥♥

Um beijo para vocês, e um bom final de semana.



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