Predestinados escrita por Luna cullen, Camí Sander


Capítulo 2
Capítulo 2 - Reencontro


Notas iniciais do capítulo

Bom ai vai mais um capitulo da Fic comentem bjs !!!!

Quando pedir, escutem essa múica: https://www.letras.mus.br/taio-cruz/1853641/



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Apesar de morar aqui em Portland, eu não via o Jake porque ele estava na faculdade para se especializar na área de mecânica. Essa distância levou cinco anos. Cinco terríveis anos longe do meu sol, em uma cidade desconhecida e mais distante de meus amigos lobos. E o pior era que, mesmo que eu estivesse relativamente perto da matilha, estava completamente distante de meu verdadeiro alfa. Mas finalmente ele vai voltar de vez, já que terminou a faculdade.

Naquela manhã, levantei-me rapidamente de um sono sem sonhos, já que eu rolei na cama quase a noite toda por causa da ansiedade, para me arrumar e ir até o Aeroporto Sea-Tac buscar Jacob. Eu e os meus pais, claro. Íamos no carro da mamãe, uma Ferrari linda. Bem, pelo menos meu pai não insistiu em ir de Volvo. Ele disse que meu primeiro carro seria o antigo Guardian da mamãe. Mesmo que meu pai soubesse que tio Emmett me emprestava o Jeep quase sempre e tia Alice deixava eu dirigir o Porsche quando íamos às compras, ele era sempre protetor demais com relação a minha segurança. Mamãe dizia que ela já chegara a passar por coisa pior com ele. Porque, além de um namorado superprotetor, ainda tinha um pai que era chefe de polícia.

Eu sabia que ela estava apenas tentando me tranquilizar com relação a proteção exagerada do meu pai, mas, poxa, se fosse só ele, tudo bem. O problema era que nenhum dos homens da minha família gostava que um colega chegasse perto de mim. Tio Emmett chegou a cogitar a ideia de reprovar na escola e trocar de namorada, já que tia Rose estaria na universidade, ele ficaria agarrado em mim.

Não preciso comentar que ele foi alvo de pancadas do resto da família; exceto meu, que não conseguia parar de rir ao imaginar a cena. Era nojento!

Mas, voltando ao assunto, Jake estava fazendo faculdade na Califórnia e eu não podia ir até lá, porque não tinha idade para dirigir e tinha sol demais e os humanos podiam perceber alguma coisa se algum de meus parentes me levasse.

Quando chegarmos no aeroporto, creio que não conseguirei conter o que estou sentindo. Eu estava ansiosa demais para vê-lo. Fazia tanto tempo! Mais precisamente seis meses, já que ele passava os feriados em casa e eu ia visitá-lo, mas agora era diferente. Eu ia tê-lo por perto sempre!

Porém, não acabava por aí: eu estava preocupada também. Afinal, como iria encará-lo sem me atirar em seus braços e beijá-lo? Porque isso quase aconteceu várias e várias vezes antes. Mas tia Rose vivia de espreita e papai também. Pareciam até que conheciam a híbrida que eu era. Como se eu já tivesse feito algo contra a vontade deles. Bem, mesmo que eu quisesse, não daria certo.

Agora ninguém poderia me impedir a tempo. Nem mesmo Jacob. Segurar-me seria difícil. Na verdade, já estava achando aquela uma missão impossível! Era pedir muito para o meu autocontrole. Foco, Renesmee. Foco! Pedi a mim mesma. Não fique pensando no que seu autocontrole pode ou não pode fazer, pense somente em como não atacar Jake. Pense, sei lá, nos seus avós se pegando no sofá da casa. Argh! Nojento. Pensamento ruim.

Foi aí que eu percebi: era bem provável que meu pai estava lendo meus pensamentos agora mesmo! Merda! Merda! Merda! Merda! Eu não queria que ele tivesse lendo meus pensamentos! Ele acabaria com a raça de Jacob quando o visse! OMG, ele estava lendo meus pensamentos ontem! Por isso aceitou vir buscar meu sol no aeroporto. Para colocar tudo em pratos limpos antes mesmo de chegarmos em casa. E se ele levasse Jacob direto para La Push e levasse eu e mamãe para o Alasca?! Oh, não! Eu não conseguiria mais ficar longe do Jake! Eu sentia tanta falta dele! E eu o amo tanto!!!

Papai você está me ouvindo?, chamei em pensamento na esperança idiota de que ele não estivesse escutando. “Pai, você me perdoa por ter pensado nessas coisas todas? Sei que deve estar magoado por eu não ter te contado antes, mas poxa, você é homem e é meu pai! Sinto muita vergonha de ter que falar sobre isso com você. Você me entende, não é? Por favor, não nos faça sair da cidade!

Esperei pela resposta e nada. Absolutamente nada!

—Pai, por favor, ao menos responda!! - verbalizei.

Ele olhou para mim confuso. Visivelmente, eu o peguei de surpresa com o questionamento. Achei estranho. Quer dizer. Ele não estava lendo meus pensamentos?!

—Responder o quê? - ele perguntou franzindo a testa.

Aí que eu me virei para minha mãe, tentando entender aquilo, e ela sorriu para mim. Ela estava me bloqueando.

"Obrigada, mãe! Valeu mesmo!", eu pensei com a mão em seu rosto.

Papai olhou para mamãe e ergueu uma sobrancelha. Ela apenas sorriu e deu uma piscadela para ele, segurando seu pescoço e deixando uma mordidinha ali. Era estranho ver meus pais se pegando dentro do carro, mas fazer o quê? Eles eram adolescentes, afinal. O mais estranho era que, mesmo depois desses anos todos, meu pai ainda estremecia com as carícias da mamãe e vice-versa. Ah, eu queria um amor desses! Só que eu não faria essas coisas na frente deles. Era bastante nojento, sabendo que são meus pais e tal.

O carro parou e entramos no aeroporto lotado de Seattle. Sério, era bem esquisito ver tanta gente num lugar desse tamanho. Claro, vivendo a vida toda em cidadezinhas minúsculas, seria estranho mesmo se eu não achasse aquela muvuca algo anormal. Era gente com pressa aqui, gente empurrando dali, fila para o detector de metal, fila para pegar bagagem, fila do check in, e essas coisas todas. Meus pais, claro, não se importaram tanto, mas eu era nova nesse assunto. Mamãe continuou me bloqueando, agora com a consciência de meu pai. Ela disse que na hora certa, falaria suas razões para ele. E ele aceitou normalmente. Isso foi bem esquisito, porque meu pai era daqueles que querem saber de tudo o tempo todo. Não gosta que nada saia do seu controle e menos ainda que escondam algo dele.

Uma voz anunciou a chegada de um voo da Califórnia e meu coração acelerou. Papai podia não ler meus pensamentos, mas ergueu uma sobrancelha e seu sorrisinho torto para minha reação boba. Às vezes eu achava que ele sabia dos meus sentimentos para com o Jake, às vezes parecia que ele sabia ainda mais do que eu sobre o que acontecia cada vez que eu via o Jake. É claro que ele lia os pensamentos do meu sol quando estávamos todos juntos, mas ele nunca disse nada sobre isso. Pelo menos não para mim. Ele pegou nossas mãos, minha e da mamãe, uma de cada lado, e nos levou até a proximidade do portão de desembarque que a voz tinha mencionado.

Nesse instante, vi na porta de desembarque ninguém mais ninguém menos do que o amor da minha eternidade (N/A: Escutem Telling The World– de Taio Cruz). Seria difícil não vê-lo. Jacob estava ligeiramente mais velho e alto. Parecia estar com 27 anos, sua pele continuava bem avermelhada, diria até mais bronzeada pelo sol da Califórnia, e parecia macia. Os braços fortes e os músculos bem desenvolvidos praticamente gritavam para que eu me atirasse nele. E aquela boca... reprimi um suspiro porque meu pai continuava com a mão na minha e seria completamente constrangedor eu suspirar por toda quela beleza de mãos dadas à outra beleza. Ah, meu pai era um gato, né?

Nosso olhos se cruzaram. Meu e de Jacob. Meu coração falhou uma vez. Percebi que meu pai apenas virou a cara para mamãe e abriu a mão da minha. Eu estava livre para fazer aquilo que tinha vontade.

Lancei um olhar na direção de meus pais e percebi que minha mãe estava agarrando meu pai, beijando-o com fervor. Antes que eu pudesse desviar o rosto, ela abriu os olhos, puxando os cabelos de meu pai, e piscou para mim.

Era minha deixa. Ela estava amansando a fera. Sabia e estava deixando o caminho livre para mim. Estava garantindo que meu pai não tivesse tempo de perceber o que eu faria a seguir. Olhei novamente Jacob que já estava com sua mala nas mãos e um sorriso gigante no rosto. Seus olhos passeavam de mim para meus pais se agarrando e voltavam para mim, divertidos. Ele largou as malas no chão e abriu os braços. Sorri e senti meu coração palpitar mais rápido ainda.

Era ele que fazia meu mundo ganhar cor. Ele. Só ele! O MEU Jacob.

 


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Notas finais do capítulo

E aí que este foi, com certeza, um capitulo bem fofo! Amanhã pode deixar eu coloco mais um capítulo!!!



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