A Marota- Caroline Caldin escrita por Lady Cinis


Capítulo 86
Últimos dias


Notas iniciais do capítulo

*Lumus!
*Juro Solenemente que não pretendo fazer nada de bom!
Eu voltei, agora pra ficar, por que aqui, aqui é o meu lugar... Desculpem a demora, mas aconteceu vários imprevistos nesse ultimo mês, eu juro, aconteceu alguns PAM comigo (entendedores entenderam, kkk).
Queria agradecer imensamente à Mrs Horan,
Alicia Halliwell Cullen Black, Marri Black, Gi Vondergeist, Ana Isabelly e a fernandagabrielly00080 (as ultimas que mencionei são leitoras novas, bem vindas, adoro saber que estou fazendo as pessoas se expressam sem vergonha aqui na minha fanfic).
Acho que já falei tudo, só posso desejar boa leitura e que comentem no final.



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P. D. V. Carol

Hoje era dia 13 de agosto, uma quarta-feira, e eu tinha combinado com os meninos de nos encontrarmos no Beco Diagonal para comprarmos os materiais, já que meus pais não conseguiram tirar uma folga para ir comigo, resolvi ir com os meninos sem eles. Era mais ou menos duas horas da tarde, o horário que eu tinha combinado com os meninos.

Eu tinha acabado de me arrumar (http://www.polyvore.com/cgi/set?.locale=pt-br&id=120776054), e acabei resolvendo colocar o colar da minha avó à mostra, cansei de escondê-lo por algum motivo, e minha varinha eu guardei na minha bolsinha, em um lugar que seria fácil de pegar rapidamente.

Assim que conferi se tinha tudo o que precisava na minha bolsinha, segui para a lareira, peguei o pó-de-flú e segui para o Caldeirão Furado pela rede de flú. Assim que cheguei ao Caldeirão Furado segui para o Beco Diagonal, e assim que entrei nele, dei de cara com uma pessoa que não gosta de mim, sim era a senhora Black.

Eu realmente dei de cara com ela, nós quase nos esbarramos. Ela me encarou mortalmente e eu olhei para ela com medo dela fazer alguma coisa. Então ela levantou uma sobrancelha e eu reparei que estava no meio da passagem, então dei um passo para o lado, a deixando passar, e quando o Regulo e o senhor Black passaram por mim deram um sorriso de lado e um aceno de cabeça, que foram correspondidos.

Assim que eles entraram no Caldeirão Furado segui o meu caminho indo para a Madame Malkin, e acabei encontrando os meninos sentados no banco que tinha na frente da loja, um dos únicos que tinham no Beco Diagonal.

– Oi. – Falei chegando à frente deles, sorrindo de lado, eu estava me sentindo estranha sem os meus pais por perto, sendo que essa era a primeira vez que vinha sozinha, dá para entender? Eu estava com um friozinho na barriga.

– Oi. – Falaram todos sorrindo.

– Você encontrou a minha mãe. – Falou Six olhando o meu rosto.

– Sim, mas eu estou nem ai, ela pode me olhar mortalmente quantas vezes quiser. – Falei sorrindo marota para o Six, que sorriu de lado achando graça. – Eu estou me sentindo entranha por que é a primeira vez que velho aqui sem os meus pais, não se preocupe.

– Em falar nos seus pais, como eles e o Leandro estão? – Perguntou Jay.

– Estão bem, trabalhando muito, não mudou nada. – Respondi dando de ombros.

– Alguma novidade? – Perguntou Six.

– Não, só que a família está aumentando. – Respondi sorrindo.

– Como assim? – Perguntou Remo.

– Lembra que o Hugo me falou que tinha uma tia minha gravida depois do natal? – Perguntei e todos concordaram. – Ela teve o bebê dia 25 de julho, é a coisa mais fofa que eu já vi.

– Menino ou menina? – Perguntou Remo.

– Menina, se chama Branca. – Respondi sorrindo.

– Que legal. – Falaram todos os meninos sorrindo.

– Já comprou o material? – Perguntou Jay.

– Não, eu ia vim mais sedo, mas perdi a hora. E vocês? – Respondi e perguntei para eles.

– Já. – Responderam todos.

– Então vamos indo para aproveitarmos melhor o resto do dia. – Falou Six e já foi levantando.

– Nem levanta. – Falei e os meninos me olharam sem entender. – Eu vou à Madame Malkin, tenho que comprar uns uniformes. – Acrescentei.

– De novo? – Perguntou Pedro.

– Sim, a não ser que vocês prefiram que eu vá com a saia de Hogwarts que está na metade da minha cocha e a blusa que está tão apertada que parece um top. – Respondi sorrindo marota.

– Não, a gente espera. – Falou Six, e eu ri entrando na loja, acho tão engraçados meus amigos.

Comprei três conjuntos de uniforme, já que eu ainda tinha dois que não estavam tão curtos, e quando estivesse muito calor eu poderia usar. Depois que sai da loja fomos à Floreiro e Borrões, na loja de Caldeirões, comprei comida para a Liande, passei no Boticário para comprar alguns ingredientes de poções, comprei uma nova luva, já que a minha estava bem desgastada, e passei para comprar um kit de melhoras para minha vassoura, e assim acabou a minha lista de compras, então fomos para o Caldeirão Furado para eu mandar minhas compras para casa.

Depois disso começamos a passear pelo Beco Diagonal, passamos numa loja de travessuras que não lembro o nome, fomos na sorveteria Florean Fortescue (faz séculos que essa sorveteria funciona, ouvi disser que é coisa de família) e encontramos o Sr. e a Sra. Pettigrew, que são pessoas muito gentis e tímidas, e o Pedro puxou muito isso deles, então eles resolveram ir embora por que já estava ficando tarde (era mais ou menos 4h30mim).

Remo, Jay, Six e eu resolvemos tomar sorvete, eu peguei um de creme com abobora (especialidade da Florean Fortescue), Six um de morango com mentas, Jay um de milho verde com caramelo, e o Remo de chocolate com amendoim canadense (mais uma especialidade dela, parece que o negocio é tanto que tem até para os trouxas em outros países).

Quando era quase cinco horas o Remo falou que tinha que ir embora, pois ele tinha cominado mais ou menos esse horário com os pais, então fomos para o Caldeirão Furado e depois que o Remo foi embora, eu, Six e Jay nos sentamos a uma mesa e começamos a conversar animadamente.

– Não tem ninguém na sua casa, não é? – Perguntou Jay para mim.

– Não, estão todos trabalhando, por quê? – Perguntei fazendo desenhos com a mão, pelo menos imaginando como ficariam os desenhos.

– Sei lá, você poderia ficar uns dias lá em casa, iria ser divertido e assim você não ficava sozinha. – Falou Jay.

– Seria bom, vou tentar conversar com os meus pais sobre isso. – Falei sorrindo para ele.

– Por que tentar? – Perguntou Six se equilibrando nos pés traseiros da cabeira.

– Eu não sei se vocês sabem, mas vou contar o que aconteceu. Depois que eu voltei para casa no dia em que você fugiu da sua... – Falei olhando para o Six. – Encontrei meus pais super preocupados e me deram um sermão para não sair mais de casa sem avisar.

– Mas, pelo que você falou, você sempre dava uma volta pelas ruas perto da sua casa. – Falou Six sentando normalmente e apoiando na mesa.

– Sim, mas pelo que o Leandro falou, anda tendo uns desaparecimentos suspeitos por ai. – Falei para eles.

– E seus pais acharam que você poderia ter sido sequestrada. – Completou Jay com o seu raciocínio, e eu concordei com a cabeça.

– Mas quem poderia estar sequestrando? – Perguntou Six, e nós já estávamos conversando aos sussurros, era um lugar muito publico para falar em alto e bom som.

– Leandro não especificou quem eram os sequestrados, acho que nem ele sabia, mas tenho quase certeza de que é o cara de cobra quem anda sequestrando. – Respondi, tínhamos começado a usar esse apelido para o Voldemort, para ninguém desconfiar que fosse dele que estávamos falando, afinal poderia ser um apelido intimo de algum amigo nosso.

– Faz sentido, mas para termos certeza temos que saber quem são os sequestrados. – Falou Jay para nós.

– Acho que eu posso ficar perguntando para o Leandro o que ele sabe dos sequestrados. – Falei concordando com o Jay.

– E nós poderíamos falar com seu pai, ele é Auror, pode saber mais que qualquer um sobre isso. – Falou Six para o Jay.

– Podemos tentar, mas não prometo nada, meu pai anda saindo em muitas missões longas ultimamente. – Falou para nós de novo. – Mas mudando de assunto, o que pretende fazer no seu aniversário? Está chegando. – Perguntou sorrindo para mim.

– Acho que vou passar o dia dormindo. – Falei e os meninos fizeram caras de desaminados. – Ou, se meus pais e o Leandro tiverem folga, vou pedir para sairmos, só sei que não vai ter festa.

– Sua sem graça, você é a única de nós que poderia fazer festa e não faz. – Falou Six sorrindo, então ele e o Jay trocaram olhares sorrindo marotos.

– A nossa casula está crescendo. – Cantarolaram os dois, me fazendo rir.

– É, estou ficando velha igual a vocês dois. – Falei sorrindo marota para eles.

– Não somos tão velhos assim. – Falou Jay fazendo cara de triste.

– Só somos cinco meses mais velhos que você. – Completou Six fazendo carinha de cachorro pidão.

– E isso nos dá o direito total de te chamar de menininha, casula, baixinha, pequena, criança, e todos os apelidos relacionados à sua idade e tamanho. – Falou Jay sorrindo maroto, e eu ri.

– Está bem, mas não me chame disso muitas vezes, eu não gosto. – Falei sorrindo divertida, e fui acompanhada pelos outros dois.

– Acho melhor já irmos, está começando a ficar tarde, o horário dos bêbados. – Falou Six olhando em volta.

– Vocês se dariam bem com todos eles. – Falei sorrindo marota, falando do dia em que eles ficaram bêbados em Hogsmeade.

– Você nunca vai esquecer isso? – Perguntou Jay levantando junto comigo e com o Six.

– Nunca. Afinal fui eu que cuidei de vocês, vou falar para os filhos de cada um como o pai era um exemplo com 15/16 anos. – Falei ainda sorrindo marota, e os meninos riram.

– Primeiro as damas. – Falou Six assim que chegamos à lareira.

– Tchau Jay. – Falei e abracei o mesmo.

– Tchau, aparece lá em casa um dia. – Falou enquanto saiamos do abraço.

– Vou tentar, e quando você quiser pode ir lá em casa. Você também, mas eu preferiria só o Jay. – Falei virando para o Six.

– Que amiga. – Falou irônico e me abraçou rindo comigo e com o Jay. – Não me mata se não comprar um presente para você. – Falou no meu ouvido durante o abraço.

– Idiota, é melhor você comprar. – Falei sorrindo no seu ouvido. – Tchau. – Falei quando nos separamos.

– Tchau. – Falou e eu entrei na lareira, indo para casa.

P. D. V. Six

– É impressão minha ou a Carol cresceu um pouco desde que fomos a casa dela? – Perguntei para o James.

– Sim, ela cresceu. – Concordou comigo, e não só a altura, mas a bunda, o peito e a coxa também, mas eu não fiquei reparando nisso.

– Acho melhor irmos também. – Falei para o James.

– Tem razão, antes de você começar a lembrar da Carol e começar a babar por ela. – Falou James sorrindo maroto para mim.

– Cala a boca, Veado. – Falei e dei um soco de leve no seu braço.

– Vamos logo, Poodle. – Falou e entramos na lareira, seguindo para a casa do James, que agora eu poderia considerar minha também, segundo a senhora Potter.

De noite no dia 16 de agosto...

P. D. V. Carol

Hoje é meu aniversário, e passei à tarde com o papai, a mamãe, o Leandro e a Sophia, que tiraram à tarde no trabalho só para ficar comigo (e o Leandro e a Sophia para se “reencontrarem”). Agora era mais ou menos sete horas da noite, e eu estava abrindo os presentes que minha família tinha mandado para mim.

Quase tudo que eu ganhei eram roupas, alguns eram perfumes e outros eram brincos, colares e anéis. A Sophia me deu um anel super lindo, o Leandro me deu um colar com o pingente de coração maravilhoso, o Remo me deu uma pulseira (http://www.polyvore.com/presentes_de_niver_carol_6%C2%BA/set?id=149999771), o Pedro me mandou chocolates, o Jay me deu coisas para futuras pegadinhas e o Six me deu um espelho (http://img.dxcdn.com/productimages/sku_56979_2.jpg), que eu não entendi o porquê.

Assim que peguei o espelho que o Six me deu na mão, vi que tinha um bilhete atrás, então peguei e li: Assim que abrir esse presente fale o meu nome para o espelho, Six Gostosão Black. Eu continuei não entendendo nada, mas olhei bem para o espelho e falei:

– Sirius Black. – E o meu reflexo sumiu, aparecendo o quarto do Jay.

– Finalmente abriu o meu presente. – Falou Six aparecendo no espelho.

– O que é isso? – Perguntei sorrindo alegre, seja o que for eu adorei.

– O feitiço do espelho de dois sentidos, achei legal para nos comunicarmos rápido e como se estivéssemos frente a frente. – Respondeu sorrindo. – Eu dei um espelho com esse feitiço para todos do grupo.

– Adorei, obrigada. – Falei sorrindo.

– Não foi nada, mas gostou do espelho? – Perguntou sorrindo alegre para mim.

– Sim, ele é muito bonito. – Falei sorrindo verdadeiramente para ele.

– Que bom que gostou, gastei toda a minha mesada para comprar esse espelho. – Falou Six sorrindo.

– Para de mentir para a Carol. – Falou Jay aparecendo no espelho. – Você gastou toda a minha mesada.

– Fala que vocês estão brincando. – Falei, se isso fosse verdade, eu me sentiria culpada por eles terem gastado tanto dinheiro comigo.

– É mentira, eu usei o dinheiro da família, e não foi muito caro. – Falou Six imaginando o que eu estava pensando.

– Mas, quem é a nossa casula que ficou mais velha? – Perguntou Jay sorrindo divertindo.

– Eu. – Respondi igual a uma criança resolvendo entrar na brincadeira.

Eles começaram a rir, e eu os segui com a risada. Então apareceu a senhora Potter, que me desejou feliz aniversário, e depois que ela foi embora eu e o Jay e o Six conversamos sobre coisas banais e sem importância, nos fazendo rir o tempo todo com as piadas que contávamos. Ficamos mais ou menos três horas conversando, até nós ficarmos com sono e nos despedimos.

Eu deitei na minha cama para dormir, era mais ou menos uma hora da manhã, eu estava morrendo de sono. Acho que não demorei 10 segundos para quase dormir, sim quase, pois quando eu estava quase começando a sonhar uma coruja bateu na minha janela. Quando eu olhei era uma coruja preta com algumas penas brancas e tinha os olhos azuis escuros.

Assim que abri a janela, a coruja entrou pousando na minha escrivaninha, fui até ela e peguei o que ela estava trazendo. Assim que abri o pacote, vi uma caixinha e nela tinha um bilhete: Oi Carol, espero que goste do presente, e desculpa ter enviado tão tarde, minha mãe não poderia desconfiar de nada. Espero que goste de verdade, Regulo.

Sorri com isso, o Regulo nunca me mandou presente, acho que ele nunca soube do meu aniversário, mas como ele ficou sabendo agora? Não importa, peguei a caixinha e logo que a abri encontrei um anel super fofo em forma de coração (http://www.polyvore.com/mais_um_presente/set?id=150103519). Definitivamente a família Black tem bom gosto para escolher coisas e presentes, pelo menos por enquanto.

Peguei um pergaminho e escrevi uma resposta agradecendo o presente e falei que adorei. Mandei a resposta pela coruja do Regulo, ou alguém da família dele, e antes dela sair voando dei um petisco e fiz carinho nela, que piou agradecendo e logo saiu voando. Assim que a coruja se distanciou bastante, quase não conseguindo mais ver ela, voltei para a cama, e dormi, amanhã iria ter que arrumar todos os meus presentes que estavam empilhados no maior cuidado no chão do meu quarto.

Primeiro de setembro...

P. D. V. Carol

Eu estava pronta (http://www.polyvore.com/cgi/set?.locale=pt-br&id=151390366) para ir à casa dos Potter, meus pais não iriam conseguir me levar até a estação, então a senhora Potter praticamente me obrigou a ir com eles, acho que eu vou ter uma divida eterna com essa mulher.

Era quase dez e meia, o horário que tinha combinado com a senhora Potter de chegar a sua casa, faltava alguns minutos, e eram esses minutos que eu demorava a chegar lá pelo pó de flú. Entrei na lareira e segui para a casa dos Potter com minha mala e a Liande na gaiola, e quando cheguei lá encontrei a senhora Potter arrumando as malas para colocar no carro, cheguei bem na hora.

Cumprimentei o senhor e a senhora Potter, dei as minhas coisas para o senhor Potter colocar no carro, e a senhora Potter me informou que os meninos estavam no quarto do Jay acabando de se arrumar. Subi e quando cheguei ao quarto vi o Jay e o Six arrumando o cabelo e passando perfume, e assim que me viram me deram abraços apertados.

– Voltou a usar uma roupa descente depois que fomos à sua casa? – Brincou Jay sorrindo divertido.

– Espera chegar o final de semana em Hogwarts. – Ameacei usar uma roupa bem curta, mas eu estava brincando, o máximo de roupa curta que usaria seria um pouco abaixo do meio da cocha.

– Nem brinque, se não acharmos que sua roupa está apropriada vamos te obrigar a trocar de roupa. – Falou Six passando o braço por cima do meu ombro. – Que anel é esse? – Perguntou pegando a minha mão.

– Ganhei de aniversário. – Respondi escondendo que quem de deu foi o Regulo, acho que o Six ainda estava irritado com o irmão, acho melhor não falar dele.

– Mas quem te deu? – Perguntou Six de novo curioso.

– Isso não importa. – Falei dando de ombros.

– Estou sentindo cheiro de admirador secreto. – Falou Jay brincando sorrindo maroto.

– Não é, mas mesmo que fosse vocês não teriam nada a ver com isso. – Falei, se eles soubessem que quem me deu o anel tinha sido o Regulo, acho que eles iriam rir pensando na possibilidade do Regulo gostar de mim, o que não tem nada a ver.

– Não vai falar mesmo quem te deu o anel? – Perguntou Six me olhando nos olhos.

– Não, é coisa minha, e estou pensando se vale a pena contar para vocês. – Isso não era mentira, eles sabiam que eu e o Regulo éramos amigos, mas depois do que aconteceu entre ele e o Six, acho melhor não contar agora. – Vamos descer que a senhora Potter e o senhor Potter estão acabando de colocar as coisas no carro.

Os meninos concordaram e descemos a escada para a sala, encontrando o senhor Potter levando a ultima mala para o carro, na verdade era a gaiola da Neve, a coruja do Jay, ela era da cor bege, e tinha os olhos azuis acinzentados, parecia branco, por isso o nome de Neve na coruja. A senhora Potter falou para irmos entrando no carro que já estávamos saindo.

Nós entramos no carro, eu fiquei na janela esquerda, o Six ficou no meu lado, e o Jay na janela da direita, e assim que o senhor Potter acabou de arrumar tudo no porta-malas saímos para a estação de King Cross. Quando chegamos lá, faltava mais ou menos cinco minutos para o trem partir, falamos tchau para o senhor e a senhora Potter, e eu agradeci pela carona, e depois entramos no trem, segundo para a cabine que sempre íamos.

Assim que chegamos encontramos o Remo e o Pedro já na cabine, e eles nos cumprimentaram e sentamos na cabine, ficando eu e o Remo no sofá esquerdo e o Jay, Six e Pedro no do direito. Olhei para os meninos melhor, todos estavam com um charme a mais esse ano, mas eu não sei dizer qual é, por mais que eu conhecesse bem todos eles, tem coisas que não conseguimos identificar de imediato.

– Que anel bonito, quem te deu? – Perguntou Remo olhando o meu anel.

Eu olhei para os outros meninos, e todos estavam conversando animadamente sem prestar atenção em nós.

– Não fala para ninguém, mas foi o Regulo que me deu de aniversário. – Falei baixo para o Remo, eu poderia contar isso para ele sem ele ter um sorto igual ao Six e Jay.

– É bonito, mas por eu não posso falar para ninguém? – Perguntou falando baixo também.

– O Regulo e o Six brigaram, acho que ele não ficaria feliz de saber que o anel que estou usando foi o irmão dele que me deu. – Respondi baixinho.

– Então foi o meu irmão que te deu esse anel? – Perguntou Six chamando a minha atenção, minha tentativa de não fazê-lo ouvir não deu certo. – Por que não contou quando eu perguntei?

– Achei que não seria legal. – Respondi dando de ombro.

– Eu posso estar brigado com o meu irmão, mas isso não tem nada a ver com você e sua amizade com ele. – Respondeu Six sorrindo. – Só não vai ficar falando tudo o que ele faz com você para mim. – Completou sentando no meu lado.

– Pode deixar. – Respondi sorrindo e nos abraçamos.

Depois do abraço o Six ficou com o braço no meu ombro e eu encostei a cabeça no ombro dele, e ficamos conversando com os meninos, e claro que ficamos rindo com as piadas que eles contavam. Depois de mais ou menos cinco minutos o trem apitou falando que iriamos partir, e depois de 10 segundos o trem começou a andar.

Ficamos o resto da viagem brincando e rindo, o Six não saiu do meu lado, se ele não estava com o braço no meu ombro, estava segurando a minha mão. Claro que eu me lembrei dos sonhos, e fiquei vermelha por dentro, mas não deixei transparecer, e não ajudou em nada olhar aqueles olhos azuis lindos brilhando de alegria, e aquele sorriso e riso lindos e fofos que o Six sempre dá.

A viagem passou rápido, quando foi ver já estávamos chegando e tínhamos que nos trocar, mas eu não sei por que acho que passou rápido, talvez fosse saudades dos meninos. Peguei minha roupa e segui para o banheiro, encontrando as meninas se arrumando também.

– Carol. – Falaram todas e vieram me abraçar. – Feliz aniversário bem atrasado.

– Obrigada. – Agradeci sorrindo.

– Eu estava viajando e deixei a coruja com minha avó. – Falou Lene.

– Eu não tenho coruja, então não deu para te mandar uma carta. – Falou Lily.

– Eu esqueci, fique o verão inteiro com o Frank. – Falou Alice.

– Eu lembrei, pensei em mandar uma carta, mas acabei esquecendo ao decorrer da semana. – Falou Dorcas.

– Não tem problema, uns parabéns agora também funcionam. – Falei sorrindo, e todas nós rimos. – Estava com saudades de vocês. – Falei e demos mais um abraço coletivo.

– Nós também, até pensamos em ficar com você na cabine, mas não te achamos. – Respondeu Alice.

– Como foram as férias de vocês? – Perguntei entrando num box para me trocar, coloquei a minha saia que batia um pouco acima do joelho, minha camisa com o último botão aberto, a gravata com o nó frouxo, a meia três quartos e minha sapatilha.

As meninas me contaram tudo o que aconteceu enquanto nós acabávamos de nos arrumar, passávamos maquiagem, e depois ficamos mais um tempo conversando, então voltamos para as nossas respectivas cabines. Assim que cheguei à cabine onde eu e os meninos estávamos encontrei eles observando alguma coisa, e reparei que era uma foto minha.

Na foto eu estava com o Isaac, um grande, e praticamente único, amigo que eu tive antes de entrar em Hogwarts, ele era do bairro, mas um pouco antes do meu aniversário de 11 anos ele se mudou, nem se despediu, só deixou uma carta falando que iria mudar e que não se despediu, pois foi meio que de ultima hora e ele não gostava de despedidas.

– Vocês não deviam ficar mexendo nas minhas coisas. – Falei entrando, fazendo os meninos pulares de susto.

– Não fomos nós, a Liande saiu da gaiola, abriu sua mala, e tirou essa foto, jogando no meu colo. – Falou Six enquanto eu sentava ao seu lado, e depois me deu a foto. – Quem é?

– Isaac, ele era meu melhor amigo antes de eu entrar em Hogwarts, e ele se mudar para não sei aonde. – Respondi olhando a foto, eu sentia falta dele às vezes, ele sempre me fazia rir, alegrava o meu dia, assim como os meninos fazem.

– Você ainda sente falta dele, não é? – Perguntou Remo, que estava na minha frente.

– Um pouco, principalmente nas férias, mas não tanto quanto ele foi embora. – Falei sorrindo para ele.

– Por que será que a Liande pegou essa foto? – Perguntou Jay para mim sorrindo de lado maroto.

– Não sei, talvez ela quisesse que vocês ficassem com ciúmes de mim por ter eu como amiga. – Falei sorrindo divertido dando de ombros, e a Liande concordou comigo com um pio. – Viu? Ela concordou comigo.

– Você está parecendo comigo falando assim. – Falou Six olhando para mim.

– Um pouco. – Respondi e guardei a foto na minha mala de novo, dando uma encarada na Liande, que entrou de novo na gaiola, e eu fechei-a, essa coruja me entende só com o olhar.

Os meninos e eu ficamos conversando e depois de 25 minutos chegamos à estação de Hogsmeade. Quando saímos vimos muitos alunos seguindo para pegar as carruagens e os alunos no primeiro ano seguindo o Hagrid, nós seguimos com o resto para as carruagens, e pegamos uma vazia.

Chegamos a Hogwarts em menos de 10 minutos, foi até rápido sendo de normalmente demorávamos quase 20 minutos para chegar lá. Entramos no castelo e seguimos para o Salão Principal, e sentamos no meio para o fim da mesa da Grifinória (as mesas estavam Grifinória, Lufa-Lufa, Corvinal e Sonserina, da esquerda para a direita olhando pela porta).

Passaram-se alguns minutos até todos os alunos chegarem e todos os professores, menos a prof. McGonagall que esperava os alunos na porta do Salão Principal. Mais alguns minutos se passaram até os alunos do primeiro ano entraram seguindo a McGonagall, e aquelas caras de surpresa e de espanto, admiração.

Então a seleção começou, vieram mais ou menos 3 meninas e 5 meninos para a Grifinória, 4 meninas e 5 meninos na Sonserina, 6 meninas e 5 meninos na Lufa-Lufa e 5 meninas e 4 meninos na Corvinal, esse ano veio bastante pessoas também, e sabe quem foi para Corvinal? Minha prima Patricia, ela entra esse ano, mas eu me esqueci disso, e não encontrei ninguém da família nas férias, só quando a Branca nasceu que nos encontramos, mas estavam todos observando a Branca.

Depois McGonagall falou que tinha uma aluna transferida, daqui a pouco vai virar moda ser transferida para Hogwarts, por mais que os únicos que vieram para cá foram o Fabian e a Gina transferidos, e agora essa menina que tinha acabado de entrar com o ar “sou a melhor, me olhem”, e eu tenho a impressão que eu já conheço ela, ou já vi em algum lugar.

Ela acabou sendo selecionada para a Grifinória, e o nome dela era Juliana Cronddly, e de novo veio a sensação de já conhece-la, mas eu não lembro onde e nem por que eu sinto isso. Depois começou o lindo banquete, com Dumbledore falando suas lindas palavras de todo começo de ano, e depois que comemos seguimos para nossas Salas Comunais, com os alunos novos seguindo os monitores (esse ano não foi a Lily e o Remo).

Eu subi para a Sala Comunal com os meninos antes das meninas, então fiquei esperando elas lá enquanto conversava com os meninos sobre coisas banais. Depois de mais ou menos 10 minutos as meninas chegaram e eu subi com elas, tínhamos que dormir cedo, pois amanhã teria aula.

Assim que chegamos à porta do nosso quarto, esperávamos encontrar o nome da nova aluna na porta junto com os nossos, mas não os encontramos.

– Elizabete, você sabe onde a nova aluna vai dormir? – Perguntou Lily para a monitora chefe da Grifinória, que estava no 7º ano.

– Sim, parece que ela vai ficar em um dos quartos do 7º ano, não entendi direito. – Respondeu Elizabete King seguindo pelo corredor para o seu quarto.

As meninas e eu trocamos olhares e demos de ombros, entrando no quarto. Cada uma foi para uma cama, Lily foi tomar uma bucha rápida, enquanto eu e as outras meninas nos trocávamos para conversar sobre qualquer coisa. Conversamos durante mais ou menos 40 minutos, e quando eram 10 horas da noite fomos dormir, esse ano parece que será agitado.


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Notas finais do capítulo

E ai gostaram? Espero que sim, comentem o que acharam, e acho que vou demorar um pouco, as duas próximas semanas terei provas, então vou ter que estudar, mas o quanto antes eu posto.
Se vocês estiverem interessadas, a Fanfic tem uma nova capa ( http://i.imgur.com/CQcNU4v.jpg ). Os atores são: Carol: Emma Roberts.
Sirius: Tom Welling.
James: Andrew Garfield de óculos.
Remo: Marco Pigossi.
Pedro: Liam Payne
E para terminar a Lily: Deborah Ann Woll
Espero que gostem da capa, comentem o que acharam, que quero agradecer à Leithold pela belíssima capa mais uma vez.
Beijos, beijos, e beijões.
*Malfeito, feito.
*Nox.