A Marota- Caroline Caldin escrita por Lady Cinis


Capítulo 25
Novos amigos


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura, desculpa a demora.



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P. D. V. Carol

Já aviam se passado um mês e duas semanas que eles tinham voltado para Hogwarts e nada de importante aconteceram só aulas novas e professores novos. A novidade para as meninas do meu dormitório foi à chegada da minha prima para Hogwarts, que animou elas bastante. Minha prima ficava um pouco comigo e com os meninos e o reto com as meninas, ainda bem que ela não fica só comigo, não que eu não goste da companhia dela, só que eu não quero que minha mãe fique falando que é culpa minha que ela fique só com meninos, que seria a pura verdade.

Nem eu e nem os meninos pensamos em uma vingança contra o Malfoy, ate minha prima tinha entrado nessa de vingança contra ele, só que também não teve nenhuma ideia de como nos vingar. Vocês devem estar se perguntando por que ela entrou nessa? Duas coisas, a primeira é que ela adora uma confusão e pegadinhas e a segunda é que ela sabe o que o Malfoy faz, ela é a única pessoa que sabe o que ele faz, a única que eu confio eternamente. Não que eu não confie nos meninos, é que esse assunto não dá para falar para eles.

Nesse momento eu estava indo para a aula de História da Magia, eu estava sozinha, pois tinha voltado para o dormitório pegar um livro, mais o que eu queria era pegar um travesseiro para dormir a aula inteira, o professor era um fantasma que quando falava dava sono. Bom, os meninos já tinham ido para sala e eu estava no corredor perto da mesma só que aconteceu a coisa mais estranha que eu já vi, sabe o irmão do Sirius? o Regulo tinha esbarrado num menino da Corvinal e deixado cair todos os livros, só que ao invés dele falar alguma coisa para o menino ele não falou nada, como todos da Sonserina faziam, e abaixou para pegar o seu material.

– Quer ajuda? – Falei me abaixando e ajudando- o a pegar o material.

– Obrigado. – Falou depois de pegar tudo e pegar o material que estava na minha mão, e logo depois estendeu a mão para me ajudar a levantar, eu a segurei e ele me puxou para cima.

– Obrigado. – Falei sorrindo para ele. – Você é o irmão do Sirius não é? Regulo.

– Sou. Você conhece meu irmão? – Perguntou olhando para mim e seguimos o mesmo caminho.

– Sim, sou amiga dele.

– Deixa- me adivinhar. Caroline Caldin? – Falou para mim.

– Como você sabe? – Falei fingindo estar surpresa e logo depois rindo com o Regulo.

– Ele fala muito de você e de seus amigos.

– Pelo visto você ainda conversa com ele.

– Um pouco. Minha mãe não gosta que falo muito com ele, mais quando estamos sozinhos conversamos bastante.

– Sabe, ele se preocupa muito com você e falou que você era muito legal e não merecia ir para a Sonserina, só foi por causa da sua mãe. É verdade? – Falei olhando para ele.

– Um pouco. Eu queria mesmo ir para a Sonserina por causa dos meus pais, mais eu não pedi para o chapéu me por na Sonserina. Ele me colocou na Sonserina por que é lá o meu lugar. – Falou calmamente. – É verdade que o Sirius falou que eu era legal?

– Corrigindo. Ele falou que você é legal, e eu tenho que concordar com ele. Mais eu só quero falar um coisa. – Falei e ele balançou a cabeça para eu continuar. – Não faça tudo o que sua mãe quer você tem que ter opinião própria.

– Pode deixar. Vou tentar seguir seu conselho.

– Tentar não, seguir o meu conselho.

– Você deve saber que minha mãe quando quer alguma coisa ela consegue. Mais vou tentar de verdade seguir o seu conselho.

– Tá bom. Minha sala é para lá. – Falei apontando para a esquerda.

– A minha é para o outro lado. – Falou apontando para a direita. – Nós nos vemos outro dia. É melhor corremos, estamos quase atrasados.

– Boa ideia, ate mais. – Falei dando tchau e correndo pelo corredor. Quando cheguei no corredor da sala os meninos estavam entrando, Sirius me viu e parou na porta e me esperou chagar.

– Por que demorou tanto? – Perguntou logo depois de chegarmos e nos sentarmos junto na mesa.

– Tive um imprevisto. – Falei tentando acalmar minha respiração.

– Malfoy? – Perguntou, pelo jeito já estava ficando bravo.

– Não, só que eu tive que ficar procurando o livro, nada de mais. – Falei já com a respiração calma.

– Então tá.

– Bom dia alunos! – Falou o professor Binns.

– Bom dia professor. – Respondemos todos em uni som.

– Hoje vamos aprender sobre a guerra dos gigantes... – Começou a falar e não parava mais, estava me dando sono. Até que um papel aparece na minha carteira, é do James que estava sentado com o Remo.

Por que demorou?

E eu respondi.

Imprevisto.

Que tipo de imprevisto?

O tipo que você fica mais do que esperava procurando um livro.

Mais não aconteceu nada, néh?

Não só demorei em achar o livro mesmo.

Você está quase dormindo.

Você, o Sirius e o Pedro não estão diferentes. O Remo é o único que aguenta essa aula, e olha que eu me esforço.

Só se for para dormir.

Você não é diferente então, agora vamos parar antes que o professor apareça com a cabeça na nossa mesa. Lembra o ano passado? Levei um susto tão grande que achei que meu coração tinha parado.

O engraçado foi seu grito, mais eu me lembro desse episodio e não quero que aconteça de novo. Então pode amassar esse pergaminho quando acabar de ler.

E foi o que eu fiz, depois que acabei de ler amassei o pergaminho e o guardei para jogar no lixo depois que acabar a aula. Prestei atenção na aula mais 10 minutos antes de ficar com sono e escutar um ronco. Quando eu olhei para o lado, vi o Sirius quase dormindo, olhei para o resto da sala e logo percebi que metade dela e o Pedro já estavam dormindo, ate minha prima estava dormindo, e olha para isso acontecer a aula tem que ser muito chata.

O resto da sala estava quase dormindo, isso juntava o James e o Sirius. Os únicos que estavam acordados para valer era o Remo e a Lily, esses dois são mais nerds do que eu pensava, ou muito resistentes ao “canto do sono” do professor Binns. A sena que eu estava vendo era muito engraçada, parecia que a sala inteira tinha tonado o suco do sono ou o professor Binns jogou um pozinho do sono na sala. Cutuquei o Sirius que levantou a cabeça e fiz um gesto para ele ver a sala.

Ele olhou a sala calmamente e olhou para mim sorrindo divertido e segurando a risada, e eu fiz o mesmo, sorri para ele e logo depois voltamos nossa atenção para aula, se aquilo poderia ser chamado de aula. O Sirius colocou a cabeça sobre o braço que estava cruzado sobre a mesa e eu encostei minha cabeça no seu ombro e logo dormirmos.

Quando a aula acabou o Remo veio nos acordar.

– Acordem, a aula já acabou. – Falou Remo e logo levantei a cabeça do ombro do Sirius que levantou logo em seguida.

– Remo, me deixa dormir mais um pouco. – Falou Sirius voltando a pocisão que estava e eu fiz o mesmo.

– Temos aula agora. – Informou Remo e eu dei um pulo do meu lugar.

– Que aula é agora? – Perguntei olhando para o Remo.

– Adivinhação.

– Vamos Sirius, essa aula é legal.

– Tá bom. – Falou levantando e pegando suas coisas com uma cara de sono. – Só não ri da minha cara Caroline. – Falou Sirius ainda com sono e ele percebeu que eu estava segurando a risada.

– Vou tentar. – Falei segurando a risada.

Quando saímos da sala encontramos o James e o Pedro nos esperando na frente da porta. E o desgraçado do James começou a rir do Sirius pela cara de sono. E o Pedro e o Remo para ajudar começaram a rir também, então eu não aguentei e comecei a ir com eles fazendo a cara o Sirius se fechar pelas risadas.

– Você prometeu que não iria rir. – Falou Sirius.

– Eu falei que iria tentar. E estava conseguindo se não fosse o James que começou a rir. – Falei conseguindo parar de rir um pouco.

– Culpa minha coisa nenhuma. Você que não conseguiu segurar a risada. – Falou olhando para mim.

– Vamos logo, não quero perder a aula mais divertida que eu já vi. – Falei empurrando o James para frente vendo se ele parava de rir, e o desgraçado não parava.

Quando finalmente chegamos às escadas de se moviam, o James e os outros conseguiram parar de rir, acho que o Sirius estava rindo de eu ficar empurrando o James para ele andar, mais deixa para lá, estava engraçado mesmo. Quando finalmente chegamos à sala, os últimos alunos estavam entrando e nós deram uma corridinha para entrar, o Sirius já estava bem acordado de novo, estava fazendo piadinhas e não mudou nada quando entraram na sala.

Quando a aula mais divertida do Hogwarts acabou, eles foram almoçar e logo foram para o resto das aulas, que esse ano seria mais, pelo menos para mim e para o Remo. Quando saímos da ultima aula fomos para o nosso canto em Hogwarts, em baixo da árvore perto do lago. Encontramos minha prima no caminho e ela foi com a gente para a árvore.

– Maninha... Prima como vão? – Perguntou Leandro aparecendo de ponta cabeça na árvore.

– Bem e você? – Falamos juntas.

– Bem.

– Eu não existo? – Perguntou Fabian aparecendo das sombras em cima da árvore também.

– Você escutou alguma coisa Carol? – Falou Gina.

– Não, e você? – Perguntei olhando para ela.

– Não. – Percebi que os meninos estavam prestando atenção e estavam segurando a risada.

– Não fazem isso comigo. – Falou Fabian fazendo manha e descendo, já estou vendo o que vai acontecer.

– Não chega perto, Fabian. Eu sei o que você vai fazer. – Falei me levantando e virando para ele, minha prima fez o mesmo, pois meu irmão também entrou na brincadeira.

– Eu só quero dar um abraço na minha prima. – Falou Fabian e Leandro ao mesmo tempo.

– Eu não quero seu abraço. – Falei eu e Gina ao mesmo tempo.

– Vamos. – Falou os meninos e eu e Gina saímos correndo com o Lean e o Fabi atrás da gente, e os outros meninos que eu chamo de amigos estavam se matando de tanto rir, vou me vingar.

O Leandro alcançou a Gina e logo depois o Fabi me alcançou, os dois nos pegaram e nos colocaram como sacos de batata (penduradas nas costas) e nos levaram ate onde os meninos ainda estavam gargalhando.

– Me solta Fabian. – Falei.

– Tá bom. – Falou fazendo força para trás como se fosse me jogar de cabeça para baixo.

– Não, não. Para Fabian. – Falei com a voz assustada.

– Você continua levinha em.

– Fazer o que? E você esta mais forte e cresceu. E me coloca no chão, não tenho mais nove anos de idade para você fazer isso. – Falei brava.

– Mais você gostava. – Falou fazendo manha e me colocando no chão.

– Eu ainda gosto, só que estava doendo minha barriga. – Falei fazendo uma careta e colocando a mão na barriga.

– Podem me ajudar? – Falou Gina ainda nas costas do Lean brava.

– Não. – Falei junto com o Fabi.

– Ainda consegue me carregar de cavalinho? – Perguntei olhando para o Fabi.

– Claro. – Falou abaixando e eu subi nas suas costas. – Quem são os meninos com vocês?

– Meus amigos desde que entrei na plataforma no primeiro ano.

– Amigos, sei. – Falou maliciosamente.

– Eu não sou igual a você e o Leandro. Nem com a Gina. – Falei.

– Eu sei, mais vai saber se essa amizade não vira outra coisa? – Falou como se fosse a coisa mais simples do mundo. – Eles parecem legais.

– Eles são legais. Vamos que vou apresentar você. Sabe, lembrei-me de uma coisa.

– O que?

– Que foi o mesmo jeito que apresentei meu irmão para eles. – Falei dando risada e sendo seguida pelo Fabi.

Quando chegamos apresentei o Fabian para os meninos e minha prima ainda estava nas costas do Leandro, eu lembro quando éramos pequenos e sempre fazíamos a mesma coisa na casa da vovó no ano novo, só que pior. Quando o Leandro resolvei por a Gina no chão, já estava anoitecendo, então entramos todos para o castelo e fomos para o salão principal, cada um foi para a sua mesa comer e assim fomos dormir logo em seguida.


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Notas finais do capítulo

Comente.
Obrigado por lerem.
Bjs, bjs.