Missão A Dois escrita por Sarah Colins


Capítulo 52
Capítulo 51 - Novidades


Notas iniciais do capítulo

Oi amigos o/ tudo bem?
Olha esse capítulo está menor e menos empolgando que os últimos, mas é uma preparação pro final... já sabem... E não tive tempo de revisar o texto então me perdoem qualquer erro ok!? :D
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ps: alguem percebeu que usei uma frase de "A Culpa É Das Estrelas" em um dos capítulos anteriores? Mas especificamente o capítulo que a Annie aceita o pedido de casamentos? rs



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Ponto de vista de Percy

Sabe quando as coisas estão tão bem que você começa a ter aquela sensação de que algo ruim pode acontecer a qualquer momento para acabar com a sua felicidade? Pois é, eu sempre soube muito bem o que era isso. Nunca consegui aproveitar totalmente os raros momentos bons que tive no passado devido a essa irritante sensação de que sempre ia acontecer algo pior. E mesmo agora, que eu estava vivendo uma vida relativamente tranquila, ainda persistia a mesma sensação. Bem mais fraca é claro. Mas ela ainda estava lá. Não queria ser pessimista, muito menos agora que eu e Annabeth estávamos noivos, então fiz de tudo para não deixar transparecer nada. Não que ela estivesse ligado muito para meu estado de espírito no momento. Annie estava ocupada demais fantasiando sobre nosso casamento. Ainda não tínhamos nem data marcada, mas ela parecia já querer começar os preparativos desde já.

Não havia uma noite em que eu chegasse em casa e ela não viesse com dezenas de novas ideias para a cerimônia, festa, decoração, música, vestido e etc. Eu, obviamente não compartilhava da mesma empolgação que ela. Não quanto ao evento “casamento” em si. Estava, é claro, ansioso para tê-la como minha esposa logo, e mais claro ainda, para a lua de mel. De qualquer forma era divertido e adorável assistir a minha frenética noiva tão animada. Nem parecia a mesma garota de algumas semanas atrás, ainda ferida e magoada durante as sessões de terapia que fizemos. Por sorte ambos já estávamos curados. Eu tive absoluta certeza quando ela me levou até a estátua da liberdade para aceitar meu pedido. Eu me sentira o cara mais sortudo da face da terra e ainda me sentia assim. Não acreditava que algum dia me sentiria diferente, não enquanto a tivesse ao meu lado.

Havia um ponto em que Annie e eu estávamos igualmente ansiosos e até temerosos: como iríamos dar a notícia aos nossos pais e amigos? Certo, aos amigos não seria tão ruim, a não ser pelo fato de que eles iriam querer comemorar o acontecimento e com certeza ficariam nos atormentando com brincadeiras e piadas por dias. Agora para contar aos nossos pais que iríamos nos casar, a coisa já seria bem pior. Minhas pernas tremiam só de imaginar a cara de Atena ao receber a novidade. Ok, ela havia dado a sua benção a nós não fazia muito tempo. Mas isso não queria dizer que esse era o assunto preferido dela. Até mesmo a reação de Poseidon, que sempre apoiara nossa relação, era difícil de se prever. Com isso, havíamos decidido começar pela parte mais fácil, e isso queria dizer: Sally e Paul. Tecnicamente minha mãe já sabia de parte da história. Acredito que ela até estivesse estranhando a demora para a chegada daquela notícia. Ou não, ela sabia que estávamos passando por um momento difícil. De todo jeito, ela provavelmente não ficaria tão surpresa e certamente nos apoiaria e ficaria feliz por nós, e por ela.

Sendo assim, marcamos de ir almoçar na casa deles no domingo seguinte. Enquanto o fim de semana não chegava eu dava atenção a minha mais que eufórica noiva e também cuidava de um projeto pessoal importante. Há alguns meses Annabeth havia me falado sobre isso mas eu não dera a devida atenção. Agora enfim estava tendo tempo de pensar no futuro em uma perspectiva além do meu relacionamento, que era parte importantíssima de minha vida, mas não era toda ela. Pensar em algo que queria fazer só para mim mesmo, algo para o meu crescimento pessoal, algo que me desse prazer. Meu trabalho no aquário fazia isso, mas de certa forma era limitado demais, eu queria ir além. Era ótimo estar entre criaturas marinhas com as quais podia me comunicar, isso tornava meu trabalho bem mais fácil e menos entediante. Entretanto, as vezes eu sentia que não sabia muito sobre elas. Afinal, não é porque um leão marinho fala comigo através de pensamento que ele saiba me explicar o porquê se comporta de tal maneira durante seu ciclo reprodutivo. Os animais sabem sobre sua biologia tanto quanto qualquer ser humano comum, ou seja, quase nada.

Foi ai que eu me dei conta do que estava faltando. Do que realmente me interessava. E com a ajuda de minha absurdamente esperta noiva, eu descobri o que queria fazer. Procurei por Nova York as melhores escolas de biologia marinha. Com meu currículo escolar, não conseguiria ser aceito para nenhum curso superior na área, mas minha experiência de quase um ano de trabalho no aquário me deu certa vantagem quando comecei a procurar por cursos técnicos. Encontrei um perfeito na Cornell. Sim, a mesmíssima faculdade onde Annabeth estudava. Parecia ser perfeito demais para ser verdade. Me inscrevi para a prova de bolsa e logo já fui procurar os livros para estudar. Eu tinha que conseguir uma bolsa de estudos considerável se quisesse realmente fazer aquele curso específico sobre criaturas marinhas. Pensei até em pedir a ajuda de Poseidon com aquilo, mas depois pensei melhor e achei que isso poderia ser considerado trapacear. Talvez em outro momento da minha vida eu não tivesse visto problema nisso, mas estava em uma fase muito madura e responsável. Queria conseguir as coisas por meu próprio mérito.

Quando cheguei em casa naquela noite, os olhos da filha de Atena brilharam ao me ver tão empenhado em estudar. Ela estava encantada e também surpresa com minha atitude. Eu não podia culpá-la, afinal estudar nunca fora meu forte. No entanto, lá estava eu cheio de livros nos braços, cheio de ambições na cabeça, cheio de entusiasmo no coração, cheio vontade de me reinventar. Só o que não estava cheio mesmo era o meu bolso. Por isso eu não podia relaxar. Estudei aquela semana toda. Annie tinha suas coisas da faculdade para se preocupar, porém, sempre que podia, ela me ajudava. Por incrível que parecesse, eu estava indo bem. Era evidente a minha facilidade em lidar com o tema. Às vezes eu nem mesmo sentia que estava estudando. Era algo tão natural para mim que aprendia com extrema rapidez e as vezes queria continuar estudando até tarde da noite. Annabeth teve que me policiar para eu não ir dormir tão tarde em algumas noites. No final da semana eu me sentia pronto para a prova, que aconteceria no sábado. Annabeth dirigiu nosso carro até a Cornell e me deu um beijo de boa sorte quando desci e fui rumo ao campus. Ela iria estacionar e depois me esperar terminar a prova.

Nervosismo. Era tudo o que eu conseguia sentir. Eu já estava um pouco mais acostumado a controlar minha hiperatividade e o transtorno de Déficit de atenção, mas mesmo assim, ainda me preocupava com aquelas duas horas que teria que passar fechado em uma sala fazendo o exame. Me concentrei no meu foco principal, que era responder o maior número de questões corretas e fui em direção a sala indicada. Terminei a prova mais rápido do que esperava, o que poderia ser um mal sinal. Annie me esperava do lado de fora quando sai. A abracei e ficamos esperando, pois o resultado sairia naquela mesma manhã, assim que todos terminassem e que as provas fossem corrigidas. Mal pude acreditar quando nos informaram que eu havia conseguido uma bolsa integral para o curso. 100% de desconto. Eu faria o curso de graça! Por Poseidon, eu chegava a dar pulos de alegria com Annabeth em meus braços. Saímos para comemorar, almoçando fora e depois indo a uma sorveteria. Eu mal via a hora de começar a fazer o tal curso. Aquilo me daria muitas novas possibilidades de trabalhos. Ter uma formação, mesmo que técnica, era muito importante. Pelo menos foi o que disse a garota loira de olhos cinzentos que dividia o apartamento, a cama, as contas e a vida comigo.

***

Domingo foi um dia agradável e também cheio de surpresas. Fomos até o apartamento de Sally almoçar com ela e Paul, assim como havíamos combinado. Eles prepararam um excelente espaguete com almondegas e um suflê de frango deliciosos. Para o sobremesa, cup cakes azuis. Eu esquecera completamente como era ser mimado pela própria mãe. Comer aqueles mini bolos azuis me fez sentir como um garotinho de 12 anos de idade de novo. Uma criança inocente que jamais poderia sonhar com o que estava para acontecer em sua vida. A tarde fora tão boa que nós quase nos esquecemos do motivo principal para aquela reunião familiar. Tínhamos que dizer aos dois que iríamos nos casar. E, claro, pedir que guardassem segredo por enquanto. Eu ainda queria ter a chance de pedir a mão de Annabeth ao pai dela, antes que ele soubesse que ela já havia aceitado. Não sabia exatamente se Frederick era desse tipo de pai que acha que precisa dar permissão para a filha casar, mas em todo caso, eu não queria arriscar.

Tínhamos lembrado até de contar que eu havia passado no exame e ganho a bolsa de 100% para o curso de biologia marinha, mas o assunto principal acabou passando por alto nas conversas. Até que eu notei o anel no dedo de Annie e quase engasguei com meu refrigerante. Minha mãe deve ter percebido também, ela é dessas que presta atenção aos detalhes. Mas foi sutil o bastante para não comentar nada até então. Segurei a mão de Annie por debaixo da mesa e acariciei levemente o local onde o anel estava. Ela imediatamente me olhou e depois olhou para nossas mão unidas. Sua boca se abriu um pouco expressando algo como: “Ah, é mesmo!” e nós sorrimos um para o outro. Pigarreei forte para limpar a garganta e comecei o discurso que havia preparado e treinado no dia anterior.

– Mãe, Paul, nós temos uma notícia para dar a vocês… - comecei.

– Nossa, mas que coincidência - comentou Paul parecendo animado e tão nervoso quanto nós - Também temos uma notícia para dar a vocês!

– Paul, deixe eles falarem primeiro - repreendeu-o Sally com afeto.

– Não, não, podem dizer primeiro - insisti. Agora eu estava mais curioso para saber o que eles tinham a dizer do que ansioso para contar a nossa novidade.

– Está bem - concordou Sally. Ela olhou para baixo e sorriu sutilmente - Você vai ganhar um novo irmão, Percy. Paul e eu vamos ter um bebê.

– Wow - foi tudo o que eu consegui dizer diante daquela repentina e extraordinária revelação. Eu teria um irmão, um irmão mortal! Me senti estranhamente satisfeito com aquilo e logo me levantei para abraçar minha mãe - Parabéns!! Isso é um máximo!

– Sério, querido? Ai que bom que ficou feliz com a notícia - falou a Sra. Jackson no meu ouvido e pela sua voz eu já sabia que estava chorando.

– Por que eu não ficaria feliz? - perguntei como se aquilo fosse obvio - Já sei que sou seu filho preferido e nenhum bebê humano irá mudar isso.

Annabeth estava cumprimentando Paul e me lançou um olhar carinhoso quando invertemos as posições para que ela abraçasse Sally e eu pudesse abraçar Paul. Ele conseguia estar ainda mais radiante e emocionado que minha mãe. Já fazia tempos que Paul e eu havíamos superado aquela barreira de padrasto/enteado e hoje já nos dávamos super bem. Mas acho que era inevitável para ele sempre esperar uma reação ruim da minha parte quando se tratava de coisas novas como aquela. Certo, eu podia não ter sido o filho mais agradável quando ele começou a namorar minha mãe. Minha primeira experiência com meios-irmãos também não fora as mil maravilhas no começo. Mas eu realmente havia mudado muito, principalmente no último ano. Logo eles iriam se acostumar com o novo Percy Jackson. Esse que está bem mais aberto a novas perspectivas e que não surta mais com as mudanças.

– Mas e então, qual era a notícia que vocês iam nos dar? - perguntou Paul depois que todos já haviam retornado aos seus lugares na mesa.

– Bem, depois dessa bomba - Sally me laçou um olhar de censura então eu consertei -, no bom sentido, acho que nossa novidade não será mais tão incrível. Porém, ainda assim é incrível…

– Diga logo o que é, filho - resmungou minha doce mãe impaciente.

– Annabeth e eu estamos noivos.

Como eu esperava, não houve choque algum nas expressões deles ao ouvirem aquilo. Eles já sabiam, ou pelo menos, já esperavam. Mesmo assim demonstraram estarem muito felizes por nós e nos deram os parabéns também. Em seguida Paul propôs que abríssemos uma champanhe para brindar, afinal não era sempre que duas “bombas” como aquelas surgiam no mesmo dia. Apesar de ele estar tirando sarro da minha forma de expressão, eu dei risada. Brindamos e bebemos. Claro, todos exceto Sally, que se contentou com seu suco de laranja. Passamos o restante do dia falando sobre como seria ter um bebê na família e, principalmente Annabeth e Sally, falaram sobre os preparativos para o casamento. Ao mesmo tempo em que aquele assunto me interessava, ele também me cansava um pouco. Eu sabia que no fim deixaria tudo na mão delas e não ousaria reclamar de suas escolhas. Mesmo que não pensássemos em fazer o casamento tão cedo, parecia que elas já tinham que começar a organizá-lo desde já. Céus, e eu ainda nem sabia como é que iria pedir a mão de Annie para seu pai. Será que todos ficariam tão felizes quanto minha mãe e Paul com a notícia de que iríamos nos casar?

***

Sabe quando as coisas estão tão bem que você começa a ter aquela sensação de que algo ruim pode acontecer a qualquer momento para acabar com a sua felicidade? Pois é… Naquele fim de ano eu quase acreditei que era besteira da minha parte ainda estar com esse pressentimento. Infelizmente eu estava errado. Porque no início do ano seguinte, algo ruim aconteceu.

As festas navidenhas tinham sido ótimas. Nós já havíamos informado todas as pessoas importantes sobre o noivado. Com isso quero dizer: mães, pais, padrastos, madrastas, amigos, amigas, semideuses e não semideuses, deuses e não deuses. Fiquei impressionado com o tanto de gente que havíamos tido que visitar. Por sorte todos pareceram felizes com a novidade. Passamos o natal na casa da minha mãe. Convidamos alguns amigos e até mesmo nossos pais divinos, que obviamente não dão importância alguma para data e por isso não compareceram. Mas nos mandaram presentes, o que de certa forma era ainda melhor. No ano novo, eu e Annabeth fomos passar a virada no acampamento meio-sangue onde houve uma grande festa e uma linda queima de fogos. Aquilo me fez lembrar os vários “4 de julho” que passamos juntos em Long Beach.

O ano começara bem. Eu estava ansioso para o dia 30 de janeiro, que era quando começariam minhas aulas na Cornell. Apesar daquele pressentimento ruim persistir eu estava muito animado. Pelo menos até receber a “bomba” das bombas. Ao final da minha primeira semana de trabalho do ano eu fui informado que estava sendo desligado do meu emprego. Aquilo caiu realmente como uma bomba na minha cabeça. Depois de tantas boas novidades, era difícil tragar uma como aquela. Eu não estava esperando. O trabalho andava bem. Mas segundo eles, estavam havendo alguns cortes de verbas governamentais e ao que parece eles não achavam que gastos com um aquário público fossem importantes para a cidade. Logo, muita gente, assim como eu, foi para o olho rua. Eu tinha um casamento planejado para o meio do ano, um novo irmão a caminho, uma noiva, um apartamento e um carro para sustentar. Não podia de forma alguma ficar desempregado. Logo, entrei em desespero e voltei para a casa, tentando colocar as ideias no lugar.

Depois de alguns meses de terapia com a doutora Taisa eu havia aprendido que devia compartilhar meus problemas com Annabeth por pior que fossem. Nós havíamos dado um tempo com as sessões por causa das festas de fim de ano e tudo mais, só voltaríamos a vê-la em fevereiro. Mas não tinha como não lembrar dos conselhos da Dra. Marques. Então, assim que Annie chegou em casa eu contei a ela o que havia acontecido. Ela reagiu da melhor forma possível. Disse que não era para eu me preocupar, pois ela me ajudaria a encontrar um novo emprego. Eu sabia que não seria assim tão fácil, mas ouvir ela falando com tanta convicção que tudo ia ficar bem fez eu me senti muito melhor.

Fiquei com bastante tempo livre sobrando então decidi me dedicar a estudar. Mesmo antes de começar o curso eu peguei as apostilas que haviam sido de graça por causa da bolsa de estudos, e comecei a ler. Realmente aprender sobre as criaturas marinhas era algo que me interessava demais. Poucas coisas conseguiam prender minha atenção como aquilo. Era fascinante saber como funcionava o corpo desses animais, entender seus comportamentos. Seria legal se houvesse uma faculdade para estudar as criaturas marinhas mitológicas também. Mas isso eu sabia que podia fazer por conta própria, ainda mais depois que terminasse o curso e fosse um expert no assunto. Está bem, não vamos exagerar. Mas pouca gente tem o privilégio de poder visitar o fundo do mar a qualquer hora, sem precisar de equipamento algum. Eu levaria vantagem em cima dos outros pesquisadores com isso. Tá ai, eu daria um belo de um pesquisador de criaturas marinhas.

Foi esse pensamento que me manteve motivado a frequentar as aulas do curso e me empenhar nos estudos, apesar de eu ainda não ter encontrado um novo emprego. A coisa estava mais difícil do que eu imaginava que seria. Não no curso, na busca por um trabalho. No curso as coisas estavam as mil maravilhas. Eu nunca imaginei que ser um bom aluno pudesse ser tão legal. Agora na parte do trabalho, parecia que todas as portas haviam se fechado para mim. Nem mesmo nos lugares mais simples e que não exigiam quase nada dos candidatos, eu não era aceito. Era muito frustrante! Me sentia muito mal vendo Annabeth ter que se virar para pagar as contas com seu humilde salário de estagiária. Ela sugeriu arrumar um segundo emprego, talvez voltar para o café, mas eu não deixei que fizesse isso. Eu precisava resolver minha situação, nem que fosse pra começar a fazer doces para vender na rua, eu ia conseguir voltar a ganhar dinheiro de alguma forma.

Nessa hora uma lâmpada fosforescente iluminou a minha mente. Claro! Como não tinha pensado nisso antes?! Você é um gênio, Percy Jackson! Eu já sabia o que ia fazer. Não era a atitude mais nobre nem mais madura do mundo, mas era uma solução. Provisória, é claro. Mas ainda assim, uma solução. Assim que sai do curso naquela manhã fui diretamente para a confeitaria da minha mãe. Ela ficou surpresa em me ver ali e eu logo disse que não havia nenhum problema conosco. Bem, na verdade havia. Então expliquei a ela o que havia acontecido e logo já emendei que estava pensando em “ajudá-la” na confeitaria. Sally me olhou um pouco insegura. Ela sabia que em matéria de fazer doces eu não era muito bom. Minha especialidade eram pratos salgados. Eu também não era nenhum mestre na arte da limpeza, então sabia que deixara minha mãe em maus lençóis naquele momento. Ela podia muito bem ter dito que não tinha nada para eu fazer lá, mas seu instinto de mãe falou mais alto. Ela me disse que estava precisando de alguém para ficar no caixa, e que tinha que ser alguém de confiança. Logo, eu era perfeito para o cargo. Apesar de suspeitar que Sally não precisasse realmente de um caixa, aceitei a oferta na hora.


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Notas finais do capítulo

Capítulo anterior teve só um comentário :( Espero que agora que as férias acabaram volte a ter mais! rs :P
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