We Found Love [HIATUS] escrita por Brioche


Capítulo 1
Capítulo 1 - Band-aid da Hello Kitty


Notas iniciais do capítulo

Sejam bem vindos à We Found Love pessoas lindas!
A história é escrita em um formato diferente do que estou acostumada, espero que gostem, mesmo!
Converso mais com vocês nas notas finais, nos vemos lá lindezas!
Boa leitura :3



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Quinta-feira, casa dos Finnigans – 02:42 PM

            - Denovo, Ana Clara Finnigan? – a mulher mais velha mantinha uma expressão zangada no rosto, suas mãos depositadas uma em cada lado da cintura, marcando o vestido florido nos tons pastéis.

            - Ah mãe... – a garotinha tentou argumentar, mas nem a mesma conseguia encontrar palavras para se justificar, a mulher apenas suspirou.

            - Vamos, deixe-me ver esse joelho ralado. – abaixou-se na altura de Ana Clara, obtendo a perna da menina estendida e observou – Vou pegar um curativo. Fique sentadinha aí, mocinha!

            Deixou a cozinha, seguindo em direção ao banheiro do segundo andar da casa. Chegando ali, alcançou o armário de remédios e tirou a caixinha de band-aids infantis. Balançou ela, virou de ponta cabeça e percebeu que estava vazio. Jogou a caixa no lixo e alcançou um curativo transparente, um pouco hesitada.

            Quando chegou na cozinha, sua filha encontrava-se no mesmo lugar, agora fitando-a.

            - Acabaram-se os curativos pequenos... Mas a mamãe encontrou esse daqui ó... – ergueu o pedaço transparente com certo receio.

            - Não! Não! Não! – cruzou os braços, fazendo bico – Senão for da Hello Kitty eu não quero! – fez birra fazendo jus aos seus seis anos.

            - Mas filha, é tudo igual! – tentou a convencer.

            - Não! Não! Não! – esperneou no banquinho – Eu quero Hello Kitty! HELLO KITTY!

            - Claire, desce aqui! – gritou aguardando por uma resposta que não veio – A-GO-RA! – a Sra. Finnigan ordenou e nada. Bufou – Mereço as filhas que tenho... MEREÇO! – fez gesto com as mãos para o alto em sinal de lamentação.

            Caminhava em direção as escadas, mas dessa vez, com o objetivo de chegar ao quarto da filha mais velha, a porta verde que pintaram mesmo contra a sua vontade.

            Recordava que na época, tanto quanto seu marido e si mesma haviam achado um absurdo a decisão da mais velha. Uma porta verde no meio de outras brancas. Balançou a cabeça afastando as recordações que vieram em sua mente no momento.

            Olhou novamente para a porta chamativa. Sua filha deixara de ser aquela princesinha que desfilava com os vestidinhos delicados cheios de babados e frufrus há tempos, isso precisava reconhecer. Era quase uma mulher! A porta apenas reforçava isso. O espaço que era ocupado por adesivos dos mais diversos desenhos de tv, hoje, deu lugar aos pôsteres de bandas como On... Oni Direction, Cold Play e Mc... Mc alguma coisa, derivado do Mc Donalds, pensou. Mas que diabos eram esses Mc Fish e esses meninos do Um alguma coisa? A Sr. Finnigan desconhecia, já que em sua época só tinham olhos para Elvis Presley e não essas bandinhas aí.

            Bateu na porta e aguardou... Nada denovo. “O que há com essa menina?” pensou. Resolveu abrir a porta, mesmo sem o consentimento da filha.

            - Estou entrando! – anunciou enquanto colocava a cabeça para dentro – Claire! – chamou sua atenção enquanto via-a balançar a cabeça pra lá e pra ao mesmo tempo em que seu corpo remexia-se na cadeira em frente à escrivaninha com o notebook – Claire! – gritou, arrancando-lhe os headphones rosa dessa vez sob a cama de casal coberta com um jogo de cama dos ursinhos carinhosos.

            - Quié? – a garota virou-se revoltada e com uma expressão raivosa que foi suavizando ao perceber quem era – Ah... Oi mãe. – acenou de leve, sorrindo amarelo.

            - Francamente filha... Você tem corpo de vinte e três, rosto angelical de dezoito e mentalidade de cinco! – repreendeu-a zangada.

            - Desculpaaa! – pediu com a voz arrastada – Estava fazendo um trabalho da faculdade. – comentou olhando brevemente para a tela ofuscante do notebook, limitando-se a encarar a mãe em seguida.

            - Sei, trabalho... Pra faculdade é? E precisava se remexer toda como uma hiena? – praguejou em tom desconfiado.

- É sério mãe. – disse sincera enquanto girava com a cadeira ajustável – Vem cá, chega mais dona Mary! – chamou-a com as mãos, a mulher apenas revirou os olhos e se aproximou.

- Sabe que eu não gosto quando vocês me chamam de Mary, mamãe já basta.

- Certo “mamãe”... – frisou no apelido – Observe. – Claire apontou para a tela – Preciso conseguir uma entrevista de alguém importante e que tenha a ver nem que seja um pouquinho com a minha carreira de escritora e a minha solução encontra-se aqui! – exclamou entusiasmada enquanto indicava uma das fotos da tela – E sobre você me chamar de hiena remexendo... Estava vendo um curta que a empresa lançou na revista da edição passada, mas não tem continuação...

- Klauss Entertaiment? – Mary leu – O que uma editora de revista vai poder te ajudar? – perguntou com o rosto quase atravessando a tela pela proximidade, enquanto Claire se jogava em cima da cama, antes arrumada.

- Deeeer! – bateu na testa – Ainda pergunta mulher? – obteve uma cara feia.

- Não fale assim comigo, Claire Finnigan!

- Certo, certo! Desculpa! Desculpinha! – apressou-se a dizer em um tom infantil – É o seguinte... Eu preciso conseguir uma entrevista com alguém influente e que tenha a ver com jornalismo... Minha carreira de escritora... Entente? – obteve uma cabeça assentindo – Certo! E quem melhor que o dono da Klauss Entertaiment? – os olhos da garota brilharam.

- Não esta sonhando muito, filha? – olhou-a com receio – Sabe como essa gente é, digo, viagem pra lá, reuniões e milhares planejamentos pra cá. Eles não vão simplesmente ceder um horário da agenda lotada para lhe atender.

- Eu sei mãe! Mas Amber conhece algumas pessoas dali... Na verdade a mãe dela conhece e isso não vem ao caso. A coisa é, isso vai ser de grande ajuda já para me jogarem lá dentro.

- Amber, Amber... Tinha que ter o dedo da sua melhor amiga! Devo me impressionar? – Claire negou sorridente – Olha lá vocês, hein?

- Ah mãe! – remexeu-se na cama – O que a senhora veio fazer aqui?

- Dia de compras! – exclamou eufórica.

- Mas hoje não é sexta feira!

- Vai Claire, faça algo além de permanecer de bunda grudada na cadeira o dia todo! Já não é mais nenhuma adolescente!

- Ah mãe! – resmungou.

- Nada de “Ah mãe”! Vamos! Levante-se já! Parece até a Ana Clara!

- Certo, já estou indo! – exclamou derrotada – Só vou me trocar. – avisou já na porta do banheiro da suíte – Deixe a lista na bancada da cozinha! – gritou já lá dentro.

- AH! FILHA! – a senhora Finnigan gritou ao se lembrar de uma coisa, assustando a filha.

- O que foi mãe? – sua fala tinha um misto de desespero e dúvida.

- Esses... McFishes da sua porta tem algo derivado do Mc Donald? – gritou.

- Mãe! – berrou, não acreditava no que havia escutado.

Quinta-feira, Klauss Entertaiment – 03:01 PM

- Serena, a matéria do especial do curta-metragem de diversão já saiu? – uma voz berrava ao telefone com a pobre secretária.

- N-não, senhor! – a mulher gaguejou do outro lado da linha.

Sem nenhum breve aviso ou tchau, desligou na cara da mulher. Ninguém aprovaria uma atitude tão grossa como essa, ainda mais com uma mulher. Mas quem se atreveria a corrigir o “querido” chefe? Isso mesmo! O grosso que gritara com Serena não é mais e nem menos que Tomas Klauss! Único herdeiro e dono da Klauss Entertaiment!

Levantou-se bruscamente de sua cadeira, pegando o terno cinza que estava pendurado, deixando o escritório logo em seguida. Caminhava em direção a saída, massageando a têmporas. Seu trabalho nunca fora tão estressante. Era muita incompetência acumulada em um só lugar ou será que era apenas pressão psicológica? A revista havia crescido e evoluído muito. Um motivo para que se esforçassem em dobro.

Antes de alcançar a saída, parou em frente da mesa da secretária, causando nervosismo e um tremor nas pernas da mesma.

- Vou sair, Serena e não sei quando volto. Avise ao setor encarregado do curta para que se apressem. Caso contrário, sou eu quem vai se apressar... Mas para colocar todos no olho da rua! – ameaçou.

Era óbvio que não demitiria ninguém, mas ele mais do que ninguém, conhecia os seus funcionários e sabia que trabalhariam mais e melhor na base da pressão. Era necessário pulso firme. Serena tinha que aturar todas essas grosserias, foi para isso que fora contratada, não? Será?

Quinta-feira, supermercado – 03:14 PM

Claire rondava inúmeras vezes pelos mesmos corredores em busca dos produtos listados por sua mãe.

- Por que ela não organiza a lista de acordo com as sessões? – esbravejou – Não precisaria voltar no mesmo corredor, trilhões de vezes... – falou consigo mesma.

“Quem é que coloca duas caixas de pasta de dente no meio dos vegetais?” – arrastou o carrinho para a próxima sessão.

[...]

Depois de muitas voltas, havia finalmente terminado de encontrar todas as coisas da lista.

- Hey Vanessa! – cumprimentou a atendente, já conhecida enquanto aproximava-se do balcão.

- Claire, você por aqui? – a quase ruiva disse tirando o rosto que estava sendo sustentado pelas mãos e cotovelos na vitrine – Hoje não é sexta.

- Eu sei. – revirou os olhos – Mães... Mas como vai o movimento hoje?

- O de sempre.

- Não entendo como as pessoas não lotam o lugar com essas maravilhas de doces! – dizia observando os doces que a vitrina expunha.

O mercado tinha uma cafeteria na entrada, cheios de mesas e bancos para os clientes.

- E você? – ganhou o olhar da menina sobre si – Como vai o seu movimento? – Vanessa sorriu marota.

- Como assim? – fingiu não entender.

- Homens, Claire! Já achou o seu? Tem que se casar!

- Não diga asneiras, Va! Sabe que “O” homem não vai simplesmente cair do céu! Em matéria de homens, você não pode falar muito também, está pra titia assim como eu.

- É diferente! – defendeu-se – Quem é que vai querer uma simples atendente da cafeteria do supermercado quando se tem uma futura escritora? – brincou.

- O emprego não define a mulher! Estamos na mesma!

- Se você diz... – a atendente deu os ombros, começando a passar os produtos na máquina.

- Já volto, faltou uma coisinha...

Segundos depois que Claire sumiu pelos corredores, a porta automática se abriu, revelando que Tomas Klauss. Vanessa ao ver quem era, apressou-se a arrumar seu cabelo e desamassar o seu uniforme inutilmente, sem obter resultados.

- Oi Vanessa! O de sempre, por favor. – pediu em um tom sereno que sua secretária desconhece.

- Como quiser, Tomas.

Pessoas que assistissem a cena, diriam que o grande administrador estaria cantando a moça, mas já não era assim. Tomas já havia tomado liberdade para fazer isso... De onde acham que vem essa intimidade toda? Bingo! No final acabou  que Vanessa não era o seu “tipo”.

- Esqueci o meu celular no carro, já volto. – a garota assentiu, tendo uma breve sensação de déjà vu.

Enquanto pensava na estranha sensação... Claire surgia no final do corredor novamente.

- Achei! – balançava uma caixinha rosa freneticamente no alto enquanto se aproximava.

Quando Vanessa percebeu o que era, arqueou as sobrancelhas.

- Vinte e três anos e ainda usa band-aid da Hello Kitty? Por favor!

- Não são pra mim! – rolou os olhos – São pra Anika! – explicou – Me dá um cupcake também... – fixou os olhos nos bolinhos – De preferência o azulzinho ali, grandão e cheio – disse com água na boca – Sou sua amiga, tenho esse direito! – brincou, fazendo ambas rirem.

- Ok. Deu... – olhou para o visor do computador – Quarenta seis e vinte três.

Claire nada disse, pegou a quantia na carteira e entregou, aguardando a amiga embalar o seu doce cupcake. Enquanto isso, debruçou-se na vitrine e limitou-se a fechar os olhos para sentir o maravilhoso cheiro fresco dos doces. Ah que delícia!

PAAAAAAAAAAAAM!

O barulho veio da porta, causou um rápido susto nas garotas, que logo se transformou em curiosidade. Tomas havia dado de cara com a porta automática. Estava tão ocupado olhando para a tela do seu celular que acabou nem esperando a porta se abrir totalmente para entrar, causando o banque.

- Acho que alguém deu de cara com a porta, Vanessinha. – Claire dizia divertida, não era todo dia que se presenciava essa raridade.

O Klauss adentrou ao estabelecimento ainda limpando as possíveis sujeiras que se abrigaram em seu terno durante a queda. Vanessa fingiu que não viu nada. Claire estava estática.

Seu primeiro pensamento quando o olhar bateu sobre o homem foi: “que deus grego e pedaço de mau caminho é esse?” seguido de um “que tipo de idiota dá de cara com uma porta de vidro?

Assim como Vanessa, Klauss limitou-se a fingir que nada aconteceu. Alinhou-se ao lado da garota no caixa de pedidos. Olhava para o cardápio preso no alto da parede, para a vitrine, mas o olhar da garota ao lado sobre si estava o incomodando.

- Algum problema?

- Está sangrando! – a Finnigan apontou para a testa do rapaz, sorrindo.

- Ah! – apressou-se a passar a mão na região – Essas portas transparentes... – disse como se não fosse nada enquanto batucava os longos dedos na vitrine.

A Finnigan soltou um riso e olhou para frente ao perceber que seu cupcake estava pronto.

- Aqui está o seu pedido, Tomas. – Vanessa estendeu uma bandeja com uma lasanha ao molho branco e um copo de café.

- Obrigado. – seus movimentos foram rápidos, segurou a bandeja e caminho para uma das mesas mais próximas da saída. Era necessário toda essa pressa. Quem diria que o diretor e dono da Klauss Entertaiment passaria por um papelão desses com direito a público e até a risadas?

Claire grudou seu corpo na vitrine com o intuito de chegar mais próximo da amiga.

- Quem é ele? – sua fala não escondia a curiosidade.

- Você não sabe? – Vanessa devolveu a pergunta, espantada.

- Só sei que você o chamou de Tomas e... Só. Seu peguete? – parecia confusa.

- EU NÃO ACREDITO, FINNIGAN! – gritou tão alto que atraiu a atenção do Klauss, ele as encarou um pouco curioso. Ambas apenas sorriram amarelo – Um dia você irá se tocar, até lá... MUAHAHAHA Passar bem, benzinho!

- Certo. – Claire a olhou torto.

Pegou e encaixou todas as sacolas em seus braços dando prioridade ao seu cupcake. Saiu do mercado. Diferente do moreno, teve paciência para aguardar a porta se abrir. Três passos depois de sair, deu meia volta. Parou em frente a mesa de Tomas enquanto remexia nas sacolas.

- Espere... – falou mais para si mesma do que ao moreno – Achei!

Klauss apenas a observava estranho, curioso talvez. Observou-a se aproximar e sentiu seus dedos entrarem em contato com a sua testa, era um curativo?

- Pronto! – sorriu boba.

- O que foi? – deixou transparecer um sorriso de lado. Acreditava que a seguir, viria algum elogio e até uma cantada, como todas as mulheres fazem.

- Você ficou uma gracinha! – tomou liberdade de apertar suas bochechas. Em seguida caiu no riso. Sua gargalhada ecoava, preenchendo todo o silêncio do local, por um momento, sentiu-se preenchido até a alma pela sensação que o riso escandaloso lhe proporcionava – Ai... Aí... – disse por fim assim que a risada cessou – Até mais! – acenou de costas.

- Maluca! Que tipo de mulher ri sem mais, nem menos e não me chama de gostoso?

Ops! Acho que o ego de alguém inflou... Só lamento. ~risos~

Quinta-feira, casa dos Finnigans – 04:07 PM

- Pronto filha, mais cuidado da próxima vez que for brincar, viu? – Mary alertou Anika.

- Uhum – a garotinha assentiu – Claire... – puxou a ponta do cardigã da irmã – Por que você pegou os meus adesivos da Hello Kitty?

- Digamos que fui uma enfermeira por alguns minutos. – piscou para a mais nova enquanto dava mais uma mordida generosa no glacê.

- EBA! Eu tenho uma irmã salvadora! Vou contar para as minhas amigas! – saiu correndo, proporcionando uma brecha para a mãe rir.

Um silêncio se instalou. Os únicos sons que vinham eram da boca de Claire e, não eram palavras.

- Por que demorou tanto? – a mulher perguntou.

- Hm... – a filha fez um sinal para que aguardasse enquanto engolia – Acabei enrolando demais com a Vanessa.

Preferiu omitir a parte em que um homem deu de cara com a porta... Afinal, nunca mais veria o “cara” e não era importante.

- Hm... Quando vai visitar aquela empresa?

- Sábado, sem faltas.

- E já sabe quem é o dono, se é bravo, antipático...

- Creio que seja um senhor de cabelos grisalhos, barrigudinho, mas de bom humor. Afinal, seria impossível alguém de mau humor comandar aquela empresa. O curta foi alegre demais...

- Olha lá hein, você pode acabar quebrando a cara. Não creio que esse seja o perfil do dono de uma das principais revistas teens do momento. – afirmou incerta.

Quinta-feira, Klauss Entertaiment – 06:15 PM

- Fala aê, Klauss! – um loiro, aparentemente da mesma idade invadiu o escritório.

- Fala Nick! – cumprimentou-o ainda de cabeça baixa, lendo os papéis de contratos que teria de assinar até amanhã.

Nicholas era o braço direito de Tomas e colega de trabalho. Diretor do setor de design da revista. Eram amigos do colegial e acabaram se reencontrando por acaso. Nick sentou desajeitadamente na cadeira, colocando os pés na mesa.

- O que conta de novo? – finalmente olhou para o amigo.

- Qual é, fala sério, mano!

- O que foi?

- O que é essa coisa rosinha na sua testa?

- Bati numa porta transparente e uma garota idiota grudou isso.

- Idiota é? – Nicholas arqueou as sobrancelhas.

- Sim cara, ela não me cantou e ainda riu de mim. – Tomas ainda não conseguia acreditar em nisso, o amigo caiu na risada.

Não é a primeira mulher a resistir aos encantos dele. As anteriores só se faziam de difícil. Com Claire foi diferente, porque eles jamais se encontrariam.

- Velho, quem é essa garota? Eu tenho que a parabenizar! – tirava sarro.

- Não faço ideia, mas a mulher do mercado disse – berrou – o sobrenome dela uma hora, Philips... Não, - balança a cabeça – é fi alguma coisa.

- Certo, vamos para uma pub nova aqui por perto e no caminho eu tento parar de rir da sua cara.

- Hoje é quinta, meu amigo. Amanhã temos trabalho.

- Você é sempre tão certinho! Parece mais ainda uma menininha! – tirou sarro – É tudo preocupação com o trabalho ou medo de receber mais um fora? Não culpo a menina, você com essa cara assusta já, esse pedaço cor de rosa na sua cara não ajuda mano.

- Foda-se.

A idade é apenas um número. Ela não define a religião e nem o caráter. Somos pessoas, que não importa a idade, continuaremos sorrindo como crianças, curtindo a vida como adolescentes e adquirindo responsabilidades como adultos. Quantos anos cada um tem? É apenas fachada.

Quinta-feira, mansão dos Sparks – 07:00 PM

- Eu preciso ur-gen-te de dinheiro, você está me entendendo? A pechincha que o meu marido deixou de herança está acabando! – a mulher exigia rudemente.

- Não posso fazer nada, a sua única solução é o herdeiro, pense bem.

TU TU TU TU

Pronto, o destino já se encarregou de cruzar dois destinos. Dependerá deles para que s caminhos se descruzem... Ou se entrelacem. 


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Notas finais do capítulo

Hello, hello, gostaram?
Ficou longo né? Acabei fundindo o prólogo com o primeiro chapter haha'
Conversem comigo, apresentem-se, enrolem... Mas falem comigo leitores(as) lindas! Não me deixem no vácuo! Olha a educação hein? HFUAHFIASHFUA
O que acharam? Sejam boas pessoas e mandem reviews! Se forem boazinhas, eu posto no próximo capítulo a foto do Tomas hehe'
Eu ia colocar o "look" deles do Polyvore, mas suspenderam a minha conta lá por any motivos, então, coloco assim que puder ;3
O que mais gostaram? O que precisa ser melhorado? Venham conversar comigo, please!
Quem vão ser os meus primeiros leitores e leitoras? :3 Cheguem mais!
Xx, Ale.