Nossa Eterna Usurpadora escrita por moonteirs


Capítulo 46
Provocações


Notas iniciais do capítulo

Oiii gente *---* pensaram que eu ia abandonar a fic não é? haha estou aqui lindamente postando mais um capitulo para vocês.
Pois é, aquela semana foi muito corrida gente, então não deu mesmo pra atualizar mais cedo. Então, so sorry. Mas esse é o primeiro capitulo postado direto do Canadá ( SIM, ESTOU EM TORONTO *-* E TMB CONHECI A GABY AHHHH ~ ta parei).
Enfim, espero que gostem ^^




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E a expressão de terror no rosto da empregada, apenas pontuava a confirmação que mais temiam. Depois de todo o ocorrido horas antes, a presença de Paola novamente na casa da família Bracho poderia ser considerado um gesto de afronta ou um ato atrevido da parte da diva. Entretanto, buscar pela superioridade e planejar seus atos sem a temer nada ou ninguém fazia parte da sua natureza. 

Se divertindo com o olhar de assombro de toda a família, Paola Bracho estava novamente na casa que um dia já foi sua, mas dessa vez, não mais escondida pela máscara de Noelia e sim como quem realmente era, uma mulher que renasceu das cinzas e estava pronta para executar seu plano de vingança.  Esse era o objetivo que todos pensavam enxergar naquele olhar sedutor, o qual, somado ao vestido vermelho sexy e o batom da mesma cor nos lábios enfatizavam a lembrança de anos atrás.

Paola: Hola queriditos.

Paulina: Paola??

CD: MAS... COMO SE ATREVEU A PISAR NESTA CASA SUA DESGRAÇADA?

Paola: Ai calma meu amor, só vim conversar com a minha família.

VP: Saia imediatamente da minha casa, não temos nada para conversar com você!

Paola: Ai por favor Piedade, claro que temos muito que conversar. Afinal de contas, imagino que a usurpadora e o meu maridinho já tenham contado a verdade para vocês.

Rodrigo: Mas é muita cara de pau mesmo...

CD: PAOLA – Suspirou tentando se acalmar – Em consideração a minha família aqui presente, peço que você vá embora imediatamente desta casa, não quero ter que falar o que não devo ou agir com violência.

Paola: Olha só, o meu maridinho está pensando na família. Mas meu amor, se essa sua fala foi uma intimidação, falhou. Nunca te respeitei, acha que vou começar agora?

Carlos Daniel estava próximo de atingir o ápice de sua fúria, seu rosto estava vermelho e seu sangue pulsava freneticamente por dentre suas veias. As palavras de provocação de sua ex-mulher o impulsionaram a perder o controle de seus atos, em um piscar de olhos ele deu um passo a frente em direção a mulher, mas antes que acabasse cometendo algum ato brutal, ele foi parado pela suave mão de sua amada segurando seu braço.

Paulina: Paola – Disse tomando a palavra – O que você está fazendo aqui? Já não bastou você ter se fingindo de morta e ter mentido para todos nós durante todo esse tempo? Pensei que depois do que deixei claro hoje na sua casa, você não tivesse a ousadia de vim até a minha casa.

Paola: Ora minha cara irmãzinha, você pensou mesmo que eu fosse temer sua ameaça? NUNCA.

Paulina: Que pena Paola, pois tudo o que eu te falei foi a verdade. Não vou permitir que você faça algo contra a minha família. Você pode até não acreditar nas consequências, afinal sempre me viu como alguém frágil e submisso, mas não sou a mesma pessoa que você conheceu. Não sou mais a Usurpadora como você insiste em me chamar, sou uma mulher digna e mãe de família, capaz de fazer o que seja necessário para proteger quem ama sem pensar nas consequências.

Carlinhos: É isso ai mamãe.

A fala de Carlinhos fez com que Paola desviasse o olhar dos de sua irmã e seguisse em direção aos primogênitos de Carlos Daniel, ignorando o aviso que Paulina havia acabado de dar e instigando ainda mais a revolta de todos os presentes.

Paola: Carlinhos? Olha como o meu filho cresceu. – Disse passando a mão pelo rosto do jovem e sem tirar seus olhos do olhar furioso de Carlos Daniel.

Carlinhos: Não sou seu filho. – Falou secamente ao mesmo tempo que retirava com certa brutalidade a mão da diva de sua face.

Paola: Mas é claro que é. Eu estava presente aqui primeiro que a usurpadora. Não se lembra dos maravilhosos presentes que eu te dava?

CD: Afaste-se dos meus filhos Paola. – Disse tentando se controlar.

Paola: Ai Carlos Daniel deixe de ser chato, estou apenas matando a saudade dos meus filhotes. Porque no dia do aniversário da Lizete eu não tive tempo para isso, você sabe, estávamos ocupados com algo digamos ...  mais interessante. 

Todas as falas de Paola estavam regadas a uma ousadia e superioridade, elas eram acompanhadas pelo tão frequente sorriso irônico nos lábios e pelo levantar das sobrancelhas que definiam o atrevimento contido em seu olhar.

Paola: Lizete, minha bonequinha. Como você cresceu, já está até namorando. Mas é claro, se eu ainda tivesse continuado aqui você iria começar mais cedo, seria a minha cópia fiel.

CD: JÁ CHEGA!!!

Paulina: Paola afaste-se dos meus filhos e saia imediatamente de minha casa.

Paola: Antes de ela ser  sua casa, ela foi minha também. Não se esqueça de que fui eu quem te colocou aqui.

VP: Paola, você já está passando dos limites. Esta casa foi minha antes de ser sua, você apenas se tornou a senhora deste lugar quando meu neto cometeu a besteira de se casar com você. No momento que você mandou o anjo que é a Paulina para essa casa, foi quando todos nós conseguimos sair do mar de sombras que você tinha nos levado.

Paola: Ai quanto drama Piedade.

Rodrigo: Saia logo Paola, se não serei obrigado a te expulsar a força.

Paola: Cuidado queridinho, sou uma mulher grávida. Você não gostaria que nada acontecesse com o seu sobrinho não é verdade?

Stephanie: Duvido que esse filho seja do Carlos Daniel realmente, do jeito que ela á vagabunda é bem capaz dessa criança ser de outro.

Paola: Ai ai Stephanie, passam-se os anos e você continua assim azeda. Mas você está enganada queridinha, esse filho que está aqui na minha barriga – Disse tocando o ventre já dilatado da gestação – é sim, do seu irmão.

Paola estava determinada a provocar todos os presentes, principalmente a sua querida irmãzinha, sabia que o que ocorreu naquela noite havia abalado muito Paulina e usaria isso como arma de ataque.

Paola: Se lembra meu amor – Disse andando em direção a Carlos Daniel e colocando suas mãos ao redor de seu pescoço – que você sempre sonhou em ter um filho nosso? Pois agora seu sonho vai se realizar.

CD: PAOLA – Retirando brutalmente os braços que rodeavam seu pescoço – JÁ TE FALEI DIVERSAS VEZES, SAIA DA MINHA CASA IMEDIATAMENTE.

Paola: Ai meu amor, se acalme, contrariando o que todos estão pensando, eu vim em paz.

Paulina: Paz??

Paulina: Sim usurpadora, preciso ter uma conversa muito séria com você Carlos Daniel.

CD: Acredito que já ficou evidente que ninguém aqui tem nenhum assunto com você, portanto, não há motivos para conversa. – Disse calmamente, transmitindo certo sarcasmo em sua voz.

Paola: Está enganado meu amor, carrego aqui em meu ventre um motivo muito claro para uma conversa com você. Afinal, queria você acreditar ou não, é seu filho.

Paulina observava tudo atentamente, apesar de saber ou melhor, tentar se convencer de que aquela criança foi gerada através de alguma armação por parte de Paola, saber que o seu marido teria um filho com a sua irmã ainda causava dentro de si uma dor extremamente forte, como se a cada palavra que era trocada no lugar se transformasse em pequenos instrumentos de tortura para o seu coração.

Entretanto, a bondade que sempre dominou o seu ser motivou a sua razão a se manifestar, apesar de quão doloroso aquele fato era, ela não poderia permitir que aquele filho crescesse sem a presença do pai, nossa eterna usurpadora sabia o quanto doloroso isso representava para uma criança, e por mais que a mesma fosse fruto de uma traição, não poderia permitir que a história novamente se repetisse. Pensando desse modo, Paulina tomou uma decisão que poderia mudar drasticamente a história de cada um da famosa família Bracho. 


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Notas finais do capítulo

E ai negada? Gostaram? Comentem viu, quanto mais comentários mais rápido eu posto o outro capitulo ~sou dessas ~srsr
@MissBracho_
Muacks