Um Sopro De Felicidade escrita por Mihara


Capítulo 14
Capítulo 14 - Tristezas


Notas iniciais do capítulo

Ola minha gente, eu devo mil desculpas e explicações pela demora.Infelizmente, estou naquela faze de ENEM, mas isso não vai mais me atrapalhar.PS: INSCRIÇÕES ESSE MÊS,hein, só pra avisar!Pois é, o enredo da historia esta ficando complicado kkkkkk, tem horas que até eu me emociono.Chega de enrolação, ninguém precisa saber da vida da autora kkkkBoa leitura



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Capitulo 14

Tristezas

Já fazia dois dias que ele continuava no mesmo estado, Syaoran não acordava e Sakura não saia de seu lado. Yeilan também estava meio fragilizada, incapacitada de resolver os assuntos do clã.

Tomoyo apoiava a amiga, somente ela conseguia fazer com que Sakura comesse. Também sofria em silencio. A casa antigamente era contagiada pela alegria da jovem moça, mas agora, também era pela tristeza. Até mesmo as arvores do quintal haviam mudado de estado, tornando-se um verde morto.

Tomoyo estava sentada ao lado de Sakura no sofá, segurando-lhe as mãos. A menina estava de cabeça baixa, sem esconder as lagrimas. Estava em frangalhos.

_Sabe Tomoyo, eu já nem sei mais o que fazer! – Ela soluçou – aconteceram tantas coisas!

_Sakura, eu...

_O pior é que por mais que eu conte tudo, você não entenderia, porque nem mesmo eu entendo.

Tomoyo ficou em silencio.

_Nessa casa, Eu fico reprimida. Não deveria estar rindo ou me sentindo feliz com minha outra família sofrendo, é injusto. Eu quero tanto velos!

As lágrimas de Sakura se tornaram mais grossas, a garota tentava seca-las inutilmente.

_O pior, é que eu também quero ficar aqui. Fiquei apegada por esse lugar, esse mundo magico. Me divirto ao lado de você e do Syaoran, mesmo sabendo que deveria me manter distante e sentir raiva. Esse era o único meio de eu poder voltar para minha família – ela abraçou Tomoyo. – Só que agora eu estou dividida porque vocês também se tornaram minha família.

Tomoyo a abraçou com força, podia sentir o desespero da menina.

_E agora, o Syaoran não acorda e não pode me dar conselhos, se é que ele me daria conselhos. – ela riu um pouco – Esse idiota não acorda! Deixando-me nesse estado.

A empregada esperou Sakura se acalmar um pouco, respirando fundo e controlando as lagrimas.

_Sabe Sakura, há um mantra que minha mãe sempre recitava para mim. Tudo vai ficar bem! Era isso que ela dizia. – Tomoyo olhou para o rosto da menina – Por mais que não queiramos, o tempo continua andando, então...

_Tudo vai ficar bem! – completou Sakura.

Vendo o sorriso de Tomoyo, Sakura sentiu um pouco de alivio. Ela não estava sozinha afinal. Mas logo sua mente estava cheia de complicações novamente.

_O tempo não para é? Mas e se ele regressasse? – Sakura murmurou aquilo para si mesma.

_O que? – disse Tomoyo.

_Nada não!

Yeilan estava no quintal, com Falcos em seu braço. Ela acariciava a plumagem macia do guardião. Era engraçado de certo modo, todos na casa estavam em seus tempos revoltos e Sakura era o assunto que mais lhe intrigava.

A visão da menina naquele estado não saia de sua mente, aquelas asas. Quando escolhera Sakura para ser noiva de Syaoran sabia que ela possuía alguma magia, mas o que era aquilo? Tinha alguma suspeita, e isso a assustava. Não podia deixar os anciões do clã, que já tinham raiva da menina pela sua nacionalidade, descobrirem sobre a magia dela. Se o que realmente suspeitava fosse verdade, então Sakura estaria em sérios problemas.

O problema agora eram suas lembranças. O fato de Sakura ter voltado ao passado confirmava um terço de suas suspeitas. Lembrava-se da menina criança, e na mesma hora suspeitou. Era muito confuso, assim que Syaoran acordasse, também saberia da menina.

Esse era outro problema, Syaoran não acordava. Pensava que assim que Sakura voltasse, ele acordaria. Teria que chamar uma pessoa que não via há muito tempo, mas talvez não fosse preciso, tinha certeza de que ele estaria logo a caminho.

Meiling entrou no quanto, surpreendendo Sakura. A garota agradeceu mentalmente por estar mais calma, não queria que fosse vista chorando. Não falou nada pela presença da menina chinesa do quarto pois viu os olhos avermelhados, ela esteve chorando, assim como Sakura.

Meiling também não teve coragem de iniciar uma briga com Sakura, ambas estavam abaladas. Caminhou até Syaoran e pôs a mão em sua testa. Ele continuava quente.

Tomoyo, que havia decido, para preparar um chá para Sakura, teve que entregar seu chá para Meiling. Desceu novamente, para preparar um outro.

_Desde criança que eu sou apaixonada por ele, sabia? – disse Meiling.

Sakura se surpreendeu pela garota ter iniciado uma conversa.

_Meus pais me trouxeram para morar aqui, e fazer parte do ramo principal da família. Caso você não saiba, esse clã é dividido em ramificações e minha família faz parte da segunda ramificação. Qualquer outra pessoa diria que minha paixão por ele é algo que minha família colocou na minha cabeça, mas não foi isso.

Sakura ouvia atentamente, mas de certo modo era estranho a garota começar a contar sua vida de repente.

_ Um dia, um passarinho que eu amava fugiu. Syaoran se propôs a busca-lo vendo a minha tristeza, ele correu em meio a chuva e voltou todo machucado, mas com o passarinho nas mãos. – Meiling encarava o chão – Desde aquele dia, eu me apaixonei por ele.

Sakura olhou para Meiling, e chamou-a para sentar-se a seu lado. A menina encarou por alguns segundos, mas não pensou em contrariar.

_Porem, por algum motivo, ele me rejeita desde que ficou sabendo da minha origem. Acho que ele me odeia porque pensa que minha paixão é algo que foi criado por outras pessoas. – ela chorou – tinha prometido a ele que nos casaríamos.

Sakura não sabia o que dizer, queria consolar a menina, mas ao mesmo tempo, não queria. Estava com ciúmes. Por mais que não aceitasse, Meiling tinha mais tempo de convivência com Syaoran do que ela. Estava com inveja também. Além do mais, Syaoran nunca foi realmente gentil com ela, as coisas boas que ele fazia eram por obrigação de ser um bom marido.

_Meiling, eu tenho certeza de que o Syaoran não te odeia. – Meiling olhou para Sakura com uma cara de choro, como se sentisse vontade de abraçar Sakura, mas não o fez. Limpou os olhos e se levantou.

_E é por isso mesmo que eu nunca vou me dar por vencida, eu não vou entrega-lo pra você!

Ela correu para fora do quarto, Sakura sentiu até vontade de rir um pouco. Ela se levantou e ficou ao lado de Syaoran.

_ Todos estão te esperando, trate de voltar logo!

Já estava anoitecendo quando Sakura estava pronta para jantar, mas foi impedida por Yeilan, que a chamou em seu quarto. A menina se surpreendeu ao ver o aposento, era espaçoso e com moveis rústico, um quarto digno de rainha.

_Yeilan, o que foi?

_Sakura, temos muito que conversar – Yeilan parecia doente, estava cansada, sentada em sua cama com roupas de dormir, para Sakura era engraçado ver a mulher naquela situação – Por favor, feche a porta!

No ambiente escuro, iluminado apenas pelo abajur, ela não conseguia ver o rosto de Yeilan.

_Eu estive pensando tanto ultimamente que tive que deixar a diretoria do clã nas mãos de outra pessoa. Aconteceu tanta coisa hoje! – ela respirou fundo e pôs a mão na testa, aquele gesto não fava boas impressões a Sakura – Por favor, sente-se aqui.

Ela apontou para um banco perto da cama.

_Sakura, eu tenho muita coisa pra te contar! Se não te contasse, você ficaria perdida e estaria em perigo. – As sensações de Sakura pioraram.

_Mas primeiro eu tenho que te pedir, durante a explicação, não diga uma palavra, certo?

Sakura concordou com a cabeça.

_Muito bem – Yeilan se endireitou na cama – a razão de estar contando aqui, neste quarto, é que seria o lugar mais seguro para se ouvir. Não se pode confiar nas paredes desse lugar.

Ela deu uma pausa, como se estivesse sem coragem para contar.

_Você tem que saber de tudo, desde o início. Sakura, esse clã já foi uma grande família um dia. Não um clã, mas uma família. – Ela olhou para cima, lembrando-se dos bons tempos – A um motivo para Syaoran não acordar, e também há um motivo para você ter voltado ao passado.

Sakura prendeu a respiração, não era uma coisa muito surpreendente, já suspeitava, mas ouvir a confirmação não a deixou relaxada.

_Sakura, você chegou a descobrir algo?

A menina tentou relembrar dos fatos que aconteceram.

_Não tenho certeza!

Yeilan riu.

_Entendo, então, vou te contar os segredos desse Clã. - Ela olhou diretamente para Sakura

– Sakura, Syaoran não é meu filho!


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Notas finais do capítulo

Pois é, por favor não me matem kkkk, mas eu não resisti, escrever a historia de syaoran é uma das minhas coisas favoritas. Eu também pequei fatos importantes que aconteceram nas historias originais, tanto de Sakura Card Captors quanto de Tsubada Chronicle. Não se preocupem, não é plagia, apenas acho que são características que marcaram os personagens._VAI FICAR TUDO BEM! Quem não gosta do mantra da Sakura afinal?Até a próxima gente, tentarei não demorar tanto como agora kkkkk



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