Admito Que Te Amo escrita por a curious


Capítulo 53
Capítulo24


Notas iniciais do capítulo

Sei que vocês odeiam quando os capítulos terminam assim e mais ainda quando a enrrolada da autora demora a mostrar a continuação!! Mas calma, como estamos chegando no fim, é muito detalhe pra falar então, preciso de um tempito a mais pra escrever, ok?!
Antes do capítulo, Raene Melo, obrigada por ter deixado seu primeiro comentário aqui flor!! Fiquei super feliz em saber que você está gostando da fic ^^ Obrigada também a todas que comentaram!! É bom saber que vocês ainda estão acompanhando e gostando da história *-*
Agora ao capítulo!! Boa leitura!!



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A jovem suspirou cansada, arrependida por ter voltado, queria ir embora logo.

–Amanda, eu...
–Vitor, sobe, toma um banho e vai deitar, você precisa dormir. Amanhã nós conversamos. - ela expirou exausta ao vê-lo se aproximar trocando os passos. - Por favor.
Ele parou.
–Será que antes eu posso te pedir desculpas?
–Não há nada do que se desculpar. Agora vai.
–Olha, eu sei que eu só fiz muita merda, que eu fui um idiota, mas eu sou um idiota arrependido. - apontava para si próprio todas as vezes em que referia-se a ele. - Sei que não mereço mas, me perdoa Amanda?
–Chega Vitor.
Amanda passou por ele, não queria encará-lo, não queria nem estar ali. Iria resolver tudo o mais depressa possível para que pudesse ir embora. Ela continuou.
–Vai. Eu também tenho que ir embora e ta...
Vitor passou a mão no braço dela, a fazendo voltar.
–Só que eu não vou conseguir dormir sabendo que você está chateada comigo.
–Eu não estou chateada só, só estou cansada.
–Está sim, por tudo aquilo que a Érika disse, mas aquilo tudo é tudo mentira Amanda. Eu... - apontou para si. - Eu sou seu namorado, jamais trairia você. O que eu falei era verdade d...
–Será que você pode parar? Não foi por isso que eu voltei Vitor, eu não quero saber.
–Não é justo sabia? Eu estava muito preocupado com você, aí você volta e me trata assim? Não é justo comigo.
Amanda podia jurar que estava vendo uma criança birrenta em sua frente, principalmente pelo fato dele puxar seu braço ao final de cada frase na intenção de chamar-lhe a atenção. Aquilo só a deixou ainda mais desmotivada a continuar ali.
–Amanda, eu sei que você está chateada mas, fala comigo, por favor.
–Se quer saber, estou sim chateada, mas por você ter batido no Gustavo.
–Que?... Eu estava me defendendo, por que ele também bateu em mim, ou por acaso você esqueceu?
–Acontece que ele não sabe que essa história entre a gente é uma mentira. Só o que ele queria era me proteger.
–Ele não precisa. Eu faço isso. Eu posso proteger você de tudo e qualquer um. - afirmou com total certeza. - Jamais deixaria alguém te machucar ou te fazer mal.
–Como? P-Por que está me dizendo tudo isso?
–Por que eu sou seu namorado e devo cuidar de você. Eu quero cuidar de você.
Amanda arregalou os olhos surpresa primeiramente, no fundo queria que aquelas palavras ditas por ele fossem verdade, mas, depois relaxou os músculos. Aquela conversa não iria fluir enquanto ele estivesse sobre o efeito do álcool. Seria perda de tempo.
–Está bem Vitor, eu acredito em você.
–Sério? -ele se mostrou aliviado. - Me perdoa também? - pediu puxando de leve o braço dela e se aproximando um pouco.
–Sim, claro que sim. - o respondeu com certo descaso.
Concordaria com tudo, até por que discordar de alguém bêbado só o incentivava a falar mais e mais. Dizer não a uma criança ou a um bêbado dava na mesma, e nunca dava certo.
–Então, dorme aqui comigo?
Amanda ficou muda e estática, apenas o encarou, nem conseguiu questionar. Ele continuou.
–Dorme aqui. - pediu acariciando a face da morena. - Não quero ficar sozinho.
–Vi-Vitor...
–Amanda por favor, eu quero que você fique. - desceu a mão do rosto para a cintura dela, o que a fez querer recuar mas, ele a segurou com força. - Fica. - insistiu colando a testa na dela. - Por favor? - terminou manhoso.
Amanda engoliu seco. Não conseguiria sair dali, primeiro por que os braços dele pareciam estarem com o dobro da força que normalmente tinham, e segundo, por ela simplesmente já não sabia se queria sair dali.
–Eu... Eu fico, mas, você vai subir agora mesmo e, e tomar um banho e dormir. Ok?!
–Droga. - ele a soltou e se afastou. - Tá, eu vou, mas só vou por que você pediu.
–Obrigada! - agradeceu respirando aliviada.
Amanda o viu ir em direção a escada e, tentar subi-la. Vitor conseguiu avançar mas, no quarto degrau, Amanda teve que correr para ajudá-lo antes que o rapaz voltasse escada a baixo.
–Se apoie em mim. - disse ela passando o braço dele por seu ombro. - Vamos.
Teria mesmo que ajudá-lo. O rapaz forçava as vistas parecia estar com dificuldade para conseguir enxergar os degraus à frentes. Os dois subiram. Chegando ao quarto do rapaz, entraram e Amanda o ajudou a chegar até a cama, onde ele se sentou.
–Eu vou. - disse ela virando-se para sair. - Para que você possa dormir.
–Espera. - Vitor, ainda sentado à beira da cama, alcançou o pulso de Amanda a impedindo de continuar. - Aonde você vai? Você me disse que dormiria aqui.
–Que? Aqui? Você quer que eu durma aqui? No seu quarto? - questionou sem acreditar.
–Sim. - ele se levantou. - Você disse que ficaria, você prometeu Amanda.
–Mas não aqui, no seu quarto. Eu pensei que ficaria em um dos quartos de hóspedes e não aqu...
–Acontece que se for assim... - encarou a moça enquanto encurtava a pouca distância que havia entre eles. - ...aí eu não terei como olhar nos seus olhos. - levou uma das mãos ao rosto dela. - Gosto de olhar nos seus olhos, eles me acalmam.
–Vitor, eu... - ela ofegou, não acreditando no que ouviu.
Amanda sentiu faltar-lhe o ar na hora. Ele estava tão perto, os olhos dele fixos nos seus, e da última vez que isso aconteceu com eles, o resultado foi um beijo. Lembrar daquilo fez o coração dela bater descompassado. E ela não deixaria acontecer.
–Por favor Amanda.
Amanda o sentiu acariciar seu rosto e se afastou dele.
–Então, toma um banho pra podermos dormir. Enquanto isso eu vou pegar gelo e curativos pro seu olho.
–Já entendi "mamãe", eu já vou. - o rapaz jogou os ombros ao sorrir.
Ela se afastou e o viu arrancar a camisa que usava, jogá-lo num canto qualquer e entrar pela porta ao lado que devia ser a que daria acesso ao banheiro do quarto. Amanda ficou ali por alguns minutos pensando. Seu coração batia agitado. Se perguntava se era mesmo uma boa ideia ficar. Ela simplesmente não o estava reconhecendo. Ouviu o chuveiro ser ligado e aquilo a despertou.
Desceu rápido até a cozinha para pegar o gelo e ficou algum tempo por lá ainda pensando, mas logo voltou. Voltou e ele ainda não havia terminado. Mas não demorou muito para que ele saísse.
O rapaz saiu usando apenas uma calça de moletom cinza. Seus cabelos, bagunçados e muito úmidos, começaram a respingar em seus ombros e escorrer por seu abdômen malhado e definido. Ele então, usou a toalha que trazia consigo para se secar completamente.
–O que foi? - questionou devido o silêncio dela.
–Na-Nada. - respondeu tentando se recompor e tentando se concentrar em qualquer coisa que não fosse a visão que estava tendo agora.
–Nada? - questionou desconfiado. - Já te disse Amanda, você é péssima mentindo. - ele sorriu. - Mais parecia que você estava me olhando.
–Claro que não era isso, eu, eu só estava...
–Tudo bem Amanda, pode parar de tentar se explicar. - ele sorriu de canto, mostrando que estava divertindo-se com tudo.
E ela achando que com um bom banho Vitor iria melhorar de sua embriaguez. Talvez estivesse errada quanto a isso.
–O que eu estava olhando eram esse hematoma e esse corte no seu rosto. - despistou ela.
Acabou usando isso como desculpa mas de certa forma era verdade. Havia um roxo no olho esquerdo e um corte no fim da sobrancelha direita do Navarro.
–Isso não é nada.
–É sério, vem, me deixa cuidar disso.
A moça usou o que conseguiu encontrar. Álcool e algodão apenas. O casal estava frente à frente quando ela começou. Com o devido cuidado, Amanda desinfetou a ferida e ali fez um simples curativo.
–Nossa, você é tão delicada e cuidadosa que é como se eu não sentisse dor alguma.
Amanda parou na mesmo hora mas ele segurou a mão dela contra seu rosto.
–Espera. - ele a pediu. - Eu ainda quero sentir as suas mãos. - disse ao mesmo tempo que fechando os olhos e beijando às costas da pequena mão dela que estava envolta pela sua.
Amanda nem sequer se moveu, apenas sentiu enquanto os lábios de Vitor desciam carinhosamente de sua mão para seu pulso e antebraço.
–Vitor, não... - protestou ao sentir a outra mão dele envolver sua cintura.
Entretanto não adiantou em nada falar. Vitor então tomou os lábios dela num beijo lento e demorado. Amanda soltou a buchinha de algodão que havia em sua mão e levou a mesma até o pescoço de Vitor. E ele, aproveitando que a cama se encontrava logo atras dele, sem deixar de beijá-la, Vitor sentou-se trazendo Amanda consigo e para cima de seu colo. A ela, só restava acompanhá-lo, já que ele fazia questão de não soltá-la, pelo contrário, o Navarro prensava o corpo da morena contra o dele com todas as forças que possuía em seus músculos.
O beijo prosseguiu, de uma maneira envolvente e gostosa.
–Vitor... - ela os fez parar mas não afastou o rosto do dele.
–Antes me deixa matar a saudade que eu estava de sentir a sua boca.
O rapaz abocanhou os lábios de Amanda de maneira gulosa, mais parecia que estava mordendo uma maçã até porque, antes de parar, ele deu uma demorada mordida no lábio inferior da morena, de uma maneira bastante atrevida.
Ele enfim parou e os dos se entreolharam. Amanda, se sentiu até zonza depois daquilo, aquele beijo havia causado arrepios em cada canto de seu corpo, a jovem precisou puxar por fôlego para depois falar.
–Escuta, se, se você não se comportar eu vou embora.
A tentativa frustrada dela de querer mostrar autoridade em suas palavras o fez rir.
–Ok! - disse com um sorriso bem deslavado e em seguida deu um selinho rápido na boca da moça ainda em seu colo.
Amanda levantou-se mais que depressa.
–E você, também vai tomar um banho? - ele se pôs de pé logo em seguida.
–A... sim, pode ser. - respondeu apressada.
–Então, só não tem água quente porque eu odeio água quente.
–Tudo bem, não tem problema. Mas não, espera, eu não tenho roupa pra dormir. - ela voltou atras.
–Te empresto uma camisa minha, se você não se importar?
–A... Tudo bem. - concordou totalmente constrangida. - Obrigada! Olha eu, te trouxe uma bolsa de gelo, está ali.
–Ótimo, vou colocar primeiro nos meus ombros. Estão doloridos pra caramba.
Ele lhe entregou uma camisa e Amanda foi para o banheiro. Tomou seu banho, trocou-se e voltou. E, ao voltar para dentro do quarto, viu Vitor já deitado. Ele estava com os olhos fechados, parecia estar dormindo. Ela achou melhor assim.
Apagou às luzes e não se deitou, não queria acordá-lo. Dirigiu-se até a janela, que ficava de frente para a cama. A vista dali era perfeita. Havia uma grande e linda lua cheia no céu, com luz suficiente para iluminar parcialmente o quarto. Naquele momento, Amanda tentou organizar seus pensamentos, o que estava sendo um pouco difícil pois, tanta coisa havia acontecido. Desistiu, estava exausta. Ela apenas se manteve ali próxima a janela, sentindo o vento frio entrar.
–Nossa! Você é linda, sabia?
Amanda teve sua atenção desviada ao ouvir a voz de Vitor soar calma pelo quarto. Olhou para traz e o viu sentado na cama a observando.
Os dois ficaram em silêncio, até que ela começou.
–Vitor, posso te fazer uma pergunta?
–Faça. - permitiu enquanto se levantava e caminhava em direção a ela.
–Você, ainda gosta da Érika?
O rapaz parou.
–A Érika? É sobre isso que acha que devemos falar?
–Sim. Vitor, eu preciso saber. E se você ainda gosta dela t...
–Do que você está falando?
–Vocês, passaram a noite juntos. - fez questão de recordar.
–Não.
A resposta rápida dele a fez parar por um instante. Ela o encarou.
–Ela tinha uma prova Vitor.
–Que? - foi a ver dele encará-la. - Poxa, você acha mesmo que eu sou tão insensível assim? - ela nada respondeu. - Já disse Amanda, eu sou seu namorado, não faria isso, não trairia você. - ele se aproximou e alcançou o queixo da moça com uma das mãos. - Nunca.
Amanda evitou olhá-lo nos olhos, distanciou-se dele a passos lentos, cruzou os braços, se manteve em silêncio e longe.
–Céus! Por que você não acredita em mim, porque prefere acreditar nela?
–Esqueceu que você me disse que a amava?
–Como você é teimosa! - reclamou, caminhando em direção a ela. - Não vou negar, assim como o Paulo te disse, eu fui mesmo encontrar com a Érika naquela noite, mas fui para dizer a ela pra parar de me procurar. E claro que ela não aceitou. E tudo o que ela fez foi se aproveitar da situação. Sou mesmo um tonto, não devia ter ido lá.
–Mas...
–Não tem por que continuar falando dela. - ele parou onde estava. - A Érika é assunto encerrado pra mim.
–Mas você disse que a amava e talvez você ainda a ame...
–Eu disse sim que a amava, mas não confunda as coisas, eu nunca disse que ainda sentia algo por ela. Não sinto mais nada por ela. Comecei a esquecê-la por sua causa.
–Mi-Minha causa?
Como assim? O que ele estava dizendo? Depois de ouvir aquilo, Amanda não pode evitar de gaguejar e Vitor, de achar graça da reação dela. O rapaz continuou, voltando a caminhar em direção a ela.
–Você não sabe o quanto eu gosto quando você reage assim, desse jeito. - ele sorriu. - Você fica linda envergonhada. Ainda mais linda! - destacou inclinado-se até ela e a mirando bem nos olhos. - Como poderia ficar com ela depois de descobrir que a única mulher que eu quero ter nos meus braços é você Amanda.
A partir daí, não houveram mais palavras.
Eles se entreolharam e os lábios de Vitor logo procuraram pelos de Amanda, que não hesitou em corresponder ao desejo de beijá-lo. Vitor colou o corpo da morena ao dele e intensificou o beijo, que agora era voraz. De uma maneira como nunca tinham se beijado antes, com sede, necessidade. Ela escorregou as mãos para cima, subindo pelos peitoral de Vitor, indo em direção ao pescoço do rapaz.
Ela o correspondeu mas, depois de um certo ponto mudou de ideia e parou.
–Vitor, acho melhor pararmos... - disse ainda nos braços dele. - Não devemos...
–Mesmo que a gente queria o contrário? - ele alcançou a orelha da morena para fazer a pergunta.
Amanda forçou o ar para dentro de seus pulmões. Sentiu um breve arrepio correr por seu corpo. Aquilo tudo estava a impedindo de raciocinar devidamente. A voz rouca dele em seu ouvido, a boca dele roçando em sua orelha. Ela não conseguiu responder, principalmente quando ele a encarou.
–Eu quero você Amanda. Muito. - disse e a beijou novamente, com vontade.
Os braços de Vitor a seguravam com cada vez mais força. Era um beijo de tirar o fôlego. Amanda sentiu as mãos dele escorregarem por sua cintura e, numa pegada veloz, agarrar suas coxas e a erguer, fazendo com que ela entrelaçasse seu quadril com as pernas.
Vitor prosseguiu como beijo até Amanda ficar completamente sem ar, então, após alguns poucos passos, ele a repousou sobre sua cama, ficando por cima da moça. Desceu os beijos pelo queixo e pescoço da morena, que até tentou resistir mas, à medida que os lábios dele percorria sua pele daquela maneira atrevida e gostosa, ficou cada vez mais difícil para ela recusar a tudo aquilo. O jeito como ele a beijava, a acariciava, a fizeram ter noção então do que ele se referiu quando disse que a queria.
–Vitor. - ela desvencilhou-se dos beijos dele, mas não dos braços de Vitor. - Isso é loucura.
–O que eu posso fazer se você me deixa louco? - a questionou e a mirou nos olhos. - Eu sei que você quer tanto quanto eu quero Amanda. - afirmou perante os lábios dela, beijando-a em seguida.
Vitor manteve o beijo até senti-la entregue novamente, o que não demorou muito. Em questão de segundos sentiu uma das mãos dela agarrarem os cabelos de sua nuca. O casal se beijava em sintonia total.
O corpo Vitor estava quente, ela podia sentir enquanto deslisava as mãos pelas costas largas dele. E com ela estava acontecendo o mesmo. Isso a fez sentir algo que até então nunca havia sentido antes. Era desejo, ela também o queria. De uma maneira que Amanda não conseguia controlar, seu corpo reagia a cada toque dele. Apesar das pegadas firmes dele, era possível sentir, ao mesmo tempo, carinho e suavidade nas carícias que Vitor a fazia. Ele também a estava dando espaço para participar e Amanda o correspondeu em cada momento. Ela achava que não deviam, porém seu corpo não conseguia dizer não. E sentir seu pescoço ser beijado e até mordiscado, não a estava ajudando a tomar uma decisão.
Amanda estava completamente perdida, dividida entre resistir e se entregar.
Mas, num surto de consciência, a moça parou, repousou a testa na dele e respirou fundo para poder falar antes que ele começasse tudo de novo.
–Pode deixar Amanda. - ele se adiantou. - Não farei nada que você não queira. Agora, é só me dizer que não quer e eu paro.
Amanda o encarou incrédula. Esse estava sendo o problema, ela queria tudo aquilo que estava acontecendo.
–Eu... Eu, não posso. - respondeu sem ter certeza de suas palavras.
–Certo. Só que não foi isso que eu te perguntei.
Vitor trouxe o corpo da moça de encontro ao seu mais uma vez e se ajeitou sobre ela na intenção de beijá-la, porém, Amanda o impediu usando as últimas forças que tinha.
–Vitor, eu disse não. - sua voz saiu num sussurro.
Amanda parou as mãos no peitoral do rapaz na tentativa de pará-lo e causar distância entre eles, o que funcionou. Depois de encará-la, ele a soltou e se afastou devagar, erguendo seu corpo de cima do dela, sentou-se e olhou para Amanda, logo à sua frente.
–Pode deixar então, eu vou me comportar. - sorriu de canto.
Amanda hesitou, ajeitou-se na cama em seguida, sentando-se sobre os calcanhares. Não estava acreditando no que quase aconteceu. Ela ainda respirava com certa dificuldade.
O casal permaneceu sentado à cama.
–O que foi, não está com sono? - ele perguntou enquanto ela olhava para si.
–Eu, não. Acho que não. - respondeu apenas.
Com tudo o que havia acontecido ficava um pouco difícil se concentrar em sono. Já para ele, nem tanto. A jovem o viu esfregar os olhos e piscas algumas vezes.
–Eu posso... - Vitor iniciou o pedido chegando mais perto. - ...deitar no seu colo?
Amanda nem teve tempo de dar ou não a permissão e o rapaz já estava inclinando o corpo e repousando a cabeça sobre seu colo. Deixou que o fizesse.
Nenhum dos dois disse nada.
Segundos depois, Amanda o viu fechar os olhos e respirar profundamente, ele lhe pareceu cansado. Vitor respirava devagar, tranquilamente. Havia adormecido. Amanda o fitou por um instante. Era bom vê-lo assim, calmo, tão passivo. Num impulso, a jovem levou uma das mãos aos cabelos castanhos de Vitor, que reagiu ao cafuné acomodando-se melhor ali naquele colo aconchegante. O rapaz, ainda deitado e tendo os olhos fechados, alcançou a outra mão da moça e a segurou contra seu peito. Amanda apenas sorriu de leve.
–Esqueci de te dizer uma coisa. - disse Vitor sem abrir os olhos.
–O que?
–Que eu te amo Amanda. - ele suspirou antes adormecer.

... ... ...

Na manhã seguinte...

Continua...


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Notas finais do capítulo

Eu sei bem o que estão pensando. Foi maldade ter terminado o capítulo assim, de novo kkkkkkkkk É, eu sei sim ^^ Eu ju-ro que tentei evitar mas, não deu. Sorry me!
Muitos estavam a espera de uma conversa, não?! Heleninha, Cleozinha, ainda não foi desta vez meninas. Talvez na próxima.
Então, sei também que as cabecinhas de vocês devem estar dando verdadeiros nós na tentativa de imaginar o que acontecer nos próximos capítulos até o final. Certo? Só uma coisa: confiem em mim :D Semana que vem eu volto ^^
Beijoss meuss para todas!!!