Admito Que Te Amo escrita por a curious


Capítulo 37
Capítulo 8


Notas iniciais do capítulo

Vooltei!!
Como vão vocês flores? Todas belas, perfumadas e bonitas como sempre? Claro que sim ^^
Como é de se esperar, se essa autora maluca sumiu é por algum motivo (por que como sabem eu odeio deixá-las esperando ¬¬) Bem, desta vez foi por falta de inspiração, criatividade e motivação... ai, ai... Isso aí, estava tudo na cabeça maas, não conseguia passar pro papel, entendem como?? Pois é, demorou mas o capítulo finalmente saiu!!
Espero que gostem :)
Hey, Millena_Freitas, não me esqueci de você, minha mais nova flor aqui!! Eba Eba!!! Seja mais que bem vinda!!
Boa leitura a todas!!!



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Tinha acordado cedo e ido para o ginásio. Precisava e queria colocar sua rotina de treinos em dia, já que tinha ficado ficado sem se exercitar durante aquele final de semana. Sem falar que precisava se distrair um pouco.

-Acorda Vitor!

O colega gritou com ele depois de derrubá-lo com um golpe e imobilizá-lo.

-O que deu em você? - o rapaz perguntou soltando-o e se levantando.

Vitor não respondeu, apenas continuou caído no chão.

-Cara, você vacilou feio no golpe. - estendeu a mão para ajudá-lo a se levantar. - Tu tá com a cabeça aonde? - riu. - Vai dizer que brigou com a namorada?!

-Ah qual é Caio, me erra.

-Eu mesmo, só fico com essa cara quando o assunto é mulher. - frisou.

-Pra mim chega por hoje. Tô indo nessa! - disse virando-se e saindo na direção do vestiário.

-Não fica assim cara, - o acompanhou. - a verdade é que por mais que elas nos torrem a paciência, e nos atormentem, a gente não vive sem elas.

Deixou o colega falando e foi para o banheiro tomar uma ducha antes de sair e voltar pra casa.

O problema era que ele estava certo. Era sim por uma mulher que Vitor estava assim tão distraído. Mesmo que tentasse evitar aquele beijo tinha conseguido mexer bastante com ele. Só que agora, depois de todo o ocorrido, ele se perguntava se aquilo que havia feito tinha sido certo.

E ainda tinha Gustavo. Vitor esfregou o rosto com certa força e desligou o chuveiro. Ter descoberto que ele gostava da morena não o deixou nem um pouco satisfeito, mais do que ele gostaria. Se pegou questionando-se se Amanda também poderia sentir o mesmo pelo loiro.

...

À noite...

Passaram na casa de Paulo para lhe darem uma carona.

-Ainda acho que você devia ter pego um atestado Paulo.

-Eu estou bem Amanda, é sério. - afirmou entrando no veículo e sentando-se no banco de traz.

-Tem certeza? - Vitor insistiu virando-se para olhá-lo.

-Sim. - ele riu para os amigos. - Estou vivo não estou? - riu mais uma vez.

Vitor ligou o carro, voltando sua atenção para a estrada e eles seguiram para a faculdade. Assim que chegaram, apenas haviam saído do carro.

-Você pode vir comigo um minuto, Vitor?

Os três olharam para traz.

-Gustavo? - Amanda questionou apreensiva.

Porém ele ignorou a amiga e focou no rapaz ao lado dela.

-Eu preciso conversar com você.

Vitor apenas olhou enquanto Amanda entrava no meio dos dois, ficando de frente para o loiro.

-Gustavo, por que, pra que isso?

-Você vem? - perguntou Gustavo sem tirar os olhos do rapaz atras da morena.

Vitor passou pela namorada indo até o tatuado, mostrando que aceitara o convite.

-Espera. - ela o impediu de prosseguir.

-Fica tranquila Amanda. - disse o loiro. - Te prometo, nós só vamos conversar.

-Isso mesmo. - Vitor confirmou.

Os dois saíram.

Saíram deixando Amanda bastante preocupada. Conhecia bem o amigo e depois de todo esse tempo convivendo com Vitor, dava para imaginar que aquela conversa não seria repleta de gentilezas.

Os dois rapazes fizeram questão de irem para longe da vista de Amanda, o que só serviu para deixá-la ainda mais nervosa.

-Olha Gustavo,...

Vitor começou calmo aparentemente. Havia pensado bastante em tudo o que aconteceu naquela noite.

-Vou te poupar disso.

Gustavo o interrompeu e Vitor franziu o cenho.

...

-Amanda. - Paulo a chamava pela terceira vez.

A moça andava de um lado para o outro enquanto retorcia os dedos agoniada pela demora daquela tal "conversa". Já Paulo, se mantinha sentado e calmo.

-Sim, o que? - ela o deu atenção finalmente.

-Sei que já falei, mas insisto, senta e não se preocupe tanto assim. Vai ficar tudo bem.

-Ainda acho que você devia ir até lá Paulo, ficar por perto...

-E com o que você está tão preocupada? Não ouviu, eles disseram que iriam conversar, só isso.

-Eu sei que o Gustavo me prometeu, mas, o Vitor... - apertou as mãos com aflição.

-Então essa preocupação toda é com ele? Com o que ele pode fazer?

-Você é amigo dele Paulo, sabe bem como o Vitor é.

-Sim, nós dois sabemos. - achou graça. - Mas você, mais do que ninguém, devia confiar mais nele, afinal, ele parece confiar em você.

-Como assim? - a moça parou de dar voltas pelo mesmo lugar e o questionou sentando-se ao lado dele.

-Fiquei surpreso quando vi a Carla atras do volante do carro dele naquela noite e, quando eu perguntei, ela me contou que na verdade o Vitor deixou as chaves com você.

-E o que tem isso?

-Pra ele ter feito isso ele deve confiar em você. Ele ama aquele carro e, fora ele, o único quem ele permite que o dirija é o Vinícius. É sério, ele não confia nem mesmo em mim. - revelou um tanto indignado. - O que é isso? - cruzou os braços. - Devo lembrar que sou o melhor amigo dele?

-Ah Paulo, que isso?... O assunto é sério. E tem mais, na hora foi tudo tão de repente que nem deu tempo pra pensar, pra agir direito.

-Ok! Se você prefere encarar assim. - por fim, deu de ombros.

Talvez Vitor tivesse agido como ela tinha acabado de descrever, apenas por conta da adrenalina do momento mas, para Paulo era mais do que isso. Mesmo que talvez o amigo tivesse feito por impulso ou até inconscientemente, para Paulo aquela atitude já significava algo mais.

...

O loiro continuou.

-A gente diz que está tudo resolvido e deixa por isso mesmo.

-Como é?...

-Vou ser franco. Você parece não ter ido com a minha cara, eu também não fui com a sua mas, a Nanda parece gostar de você, então...

"Parece?" Se questionou Vitor em seus pensamentos. Aquela desconfiança de Gustavo o deixou irritado. Isso sem falar que, até agora, Vitor não havia reparado que aquele apelido sem sentido que o loiro usava ao se referir a Amanda também o tirava do sério.

O tatuado prosseguiu.

-...acho que por ela, podemos fingir que está tudo bem. - concluiu.

-Por ela?

-Isso mesmo. Ela é o único motivo pra eu relevar tudo o que houve até agora.

-Como? - questionou por não gostar do tom do rapaz.

-Se não fosse por ela Vitor, você não falaria comigo daquele jeito. E, antes de voltarmos eu quero te dar um aviso. - ficou sério. - É melhor você não magoá-la senão, - ele se aproximou e encarou o Navarro. - Eu acabo com você. - deu um tempo para que ele entendesse o recado e finalizou. - É uma promessa.

Vitor sentiu-se obrigado a concordar com Gustavo. O tatuado tinha razão, se não fosse por Amanda, ele também não seria tão paciente assim como estava sendo perante tanta afronta e audácia do rapaz a sua frente. Não sabia de onde estava tirando tanto auto controle. Afinal, quem Gustavo pensava que era pra se referir a Amanda daquele jeito? O dono dela por acaso? Pois enquanto falava mais parecia que ele iria "permitir" que Vitor namorasse com ela.

-Então você quer que a gente minta pra ela. - Vitor questionou ao mesmo tempo que já afirmando.

-É. Vamos deixar as coisas como estavam antes, você no seu canto e eu no meu.

-Por mim tudo bem. - disse vendo o rapaz enfim se afastar.

Ao ver Gustavo voltando, saiu logo em seguida. Saíram um após o outro, Gustavo mudou de destino e Vitor continuou indo na direção de Paulo e Amanda.

A moça interrompeu o falatório de Paulo ao ver apenas Vitor retornar. Tratou de ir até o namorado para saber dele o que tinha acontecido.

Ela chegou até o rapaz, que se manteve em silêncio, o que só deixou a morena ainda mais nervosa.

-Onde está o Gustavo?

Vitor se pôs a ficar sério com a pergunta de Amanda. Ela se preocupava tanto assim com Gustavo? Eles seriam somente amigos mesmo? Por que era difícil para ele acreditar que existisse uma amizade assim entre um homem e uma mulher.

-Não faço ideia. - respondeu levando as duas mãos aos bolsos.

Mostrou total má vontade em responder, mas sabia bem o caminho seguido pelo rapaz, já que o mesmo havia saído em sua frente.

-Tá. Vocês conversaram e... - esperou que ele a respondesse.

-E concluímos que tudo não passou de um mau entendido.

Amanda acreditou por fim, mesmo que as palavras de Vitor tivesse lhe tivessem parecido um tanto indiferentes. A moça decidiu procurar pelo amigo e falar com ele só para ter certeza de que estava mesmo tudo tão bem assim.

-Vou falar com ele.

Ela até tentou passar por Vitor, mas ele a impediu de prosseguir a segurado pelo braço, a fazendo parar. O que também a fez protestar.

-O qu...

Mas antes que ela pudesse perguntar qualquer coisa a qualquer, Vitor, sem avisar, a trouxe para que eles se beijassem. A princípio ela hesitou e ele percebendo a reação dela, tratou de ir com calma. Afinal, estavam só fingindo serem um casal apaixonado.

Vitor envolveu a cintura de Amanda devagar enquanto a trazia para mais perto. A abraçou e a beijou. Amanda ficou sem reação com aquilo. Por que aquilo? Mas estava sendo um pouco difícil raciocinar agora.

Mas ela não tentou encontrar a resposta, não conseguiu. Não ao sentir a boca dele contra sua mais uma vez. Tinha perdido o sono tentando esquecer tudo o que aquele último beijo entre eles havia causado nela, e agora isso.

Amanda sessou o contato entre eles e baixou o rosto tentando normalizar sua respiração. O beijo havia sido calmo mas, o problema era o que isso a causava agora.

Vitor apenas fitou a reação acanhada da moça ainda em seus braços.

-A culpa é do seu amigo. Esqueceu? - perguntou Vitor enquanto deslizava as mãos pela cintura de Amanda, tentando soltá-la. - Por ele ser tão desconfiado.

-Eu, não quero isso Vitor.

Ele encarou a moça que manteve os olhos longe dos seus, tentando entender o por que das palavras dela. Deixou que ela continuasse.

-Sei que fui eu quem teve a ideia de passarmos a ser um casal mais convincente, mas...

-Mas você mudou de ideia. - afirmou por ela.

Amanda não disse mais nada.

Vitor a soltou finalmente. E agora com a certeza de que tê-la beijado tinha sim sido um erro.

-Pode deixar, não vai acontecer de novo.

Vitor apenas observou enquanto a moça se afastava e saía.

Amanda saiu um tanto quanto apressada, não mais em busca de Gustavo mas sim para tentar acalmar seu coração que batia acelerado em seu peito. Tinha prometido a si mesma que não se deixaria sentir assim por Vitor. Não era certo. Ela não podia pensar nele assim, se sentir assim.

...

-E aí, como foi? - Paulo perguntou sentado, enquanto Vitor se aproximava.

-Tranquilo. - disse apenas.

-Então você e o Gustavo con-ver-saram e resolveram tudo?

-Sim. Por que não? - o respondeu indiferente.

-Nada. Só custei um pouco para acreditar.

-Sério, essa história já está complicada de mais. - jogou os ombros num sinal de cansaço.

-A Amanda que o diga. Ela estava muito preocupada.

-Me diz quando é que ela não está? - revirou os olhos pelo comentário que lhe pareceu ser meio óbvio.

-E você não acha que ela tem razão? Dois brutamontes cabeças duras como eu nunca vi. Com razão ela ficou nervosa, ainda mais depois dos dois cabeças quentes quase terem saído no braço bem na frente dela. - esticou as sobrancelhas e encarou o amigo.

-Tá, já entendi. Chega. Mas também, o que queria que eu fizesse? - perguntou sentando-se ao lado do amigo e mirando o nada. - Quando eu vi que você estava ferido, eu, meio que, perdi a cabeça cara.

Vitor fez uma breve pausa e prosseguiu.

-Você é quase um irmão pra mim Paulo. Você sabe que eu não sou de demostrar mas, mas eu sempre me senti mais ligado a você do que com o Vinícius. - disse olhando para o amigo finalmente. - Desculpa não ter dito antes.

Paulo escutou a tudo surpreso, tanto que nem respondeu nada. Era raro ver o amigo agir assim. Para falar a verdade, se perguntava quem seria aquele a sua frente agora. Achou tocante mas, até engraçado.

-Vá em frente Vitor, pode dizer também que me ama. Está todo mundo dizendo. - riu com a expressão confusa que se formou na face do Navarro.

-Tem certeza que o tiro acertou seu braço e não o seu cérebro? - revirou os olhos, sorrindo no final.

-Sério cara, voltando ao assunto, vocês dois quase mataram a Amanda do coração.

-Só pra você saber eu já pedi desculpas pra ela por isso. - apoiou as costas no banco e cruzou os braços.

-Sério? Pediu? - agora sim estava mesmo surpreso.

-Acabei de te falar isso.

-Meu amigo, - soltou um sorriso maroto, ao qual Vitor achou irritante. - Parece que a Amanda conseguiu o que sua mãe vem tentando a séculos.

-Paulo, cala a boca antes que eu me irrite com você. - levou as mãos aos olhos, apertando-as contra a face.

-Mas eu estou falando sério. - porém em seu rosto estava estando um sorriso bem deslavado. - Bom, talvez ela ainda não tenha conseguido domar Vitor Navarro de vez mas, ela está a caminho de chegar lá.

-Você faz isso de propósito? - cruzou os braços.

-Admite Vitor, você está se rendendo aos encantos da doce Amanda, isso sim. Por que não tem outra explicação para você agir assim.

-Nossa, você hoje tirou o dia para dizer besteiras, sabia?! - desconsiderou tal comentário.

-Sei, mas, não pude deixar de notar, você e ela hein, que beijo foi aquele agora a pouco?

Vitor fuzilou o amigo com os olhos mas depois voltou atras, quase havia se esquecido de que o feito tinha sido no meio do pátio, onde qualquer um poderia os ver. Mas ele só havia feito o que fez por achar que seria assim que eles iriam agir daqui por diante por conta de toda a desconfiança de Gustavo sobre eles.

-Achei que o que rolava entre vocês era só de mentira mas,...

-Para todos os efeitos somos um casal, não somos?! - tentou não demonstrar reação alguma.

Se bem que, agora já não podia dizer que a tinha beijado somente por esse motivo. Volta e meia aquele momento lhe vinha a cabeça e, mesmo sabendo que não devia, não podia evitar de esperar que aquele beijo acontecesse de novo.

-Sei. - sorriu. - Só que, o que você me diz do beijo que teve naquela noite meu amigo? Não pareceu nada "técnico" pra mim.

Vitor observou a impertinência costumeira de Paulo, que fez questão de gesticular com as mãos demonstrando as aspas para ele enquanto falava. O Navarro respirou fundo e respondeu.

-Já que está tão interessado eu vou te contar. Só aconteceu daquele jeito por que ela disse que o Gustavo comentou que não achava que ela e eu parecíamos um casal...

-Que? - o rapaz arregalou os olhos surpreso. - Eu não acredito. Ele falou mesmo isso?

-Sim. Ele perece estar mais incomodado com esse namoro do que eu imaginava.

-E,... Sério Vitor, você acha que fazer isso não iria piorar as coisas?

A expressão no rosto de Paulo era uma misto de dúvida e preocupação.

-Você acha que eu gosto de tudo o que tá acontecendo? Estar nessa situação, fazer a Amanda passar por tudo isso e agora ele? Você não acha que eu preferia resolver tudo por conta própria sem ter que chegar a esse ponto? Fazer de outra maneira?

-Ainda dá tempo de voltar atras com isso. Quando você decidiu começar com essa história toda você estava com a cabeça quente. Mas depois de todo esse tempo, será que não seria melhor deixar isso pra lá?

Vitor parou prestando atenção nas palavras de Paulo. Odiava quando o amigo falava sério, pois quase sempre tinha razão quando o fazia, e droga, desta vez ele parecia estar completamente certo.

Ok, talvez, mas como se Vitor já não tivesse tentado desistir do acordo antes. E agora se perguntava se talvez não fosse melhor acabar com tudo de uma vez.

-Sério Vitor. - Paulo fitou o amigo que não apresentou reação alguma. - Mas, é você quem decide. - deu de ombros, para depois continuar. - Como seu amigo, não podia deixar de te dizer.

-E pra tudo isso? - fingiu não estar interessado. - Esse sermão assim de repente.

-É por que eu gosto muito de você e da Amanda seu cabeça dura. E também por que não quero ver nenhum de vocês sofrer. Nenhum dos três.

Vitor não o respondeu e nem disse o que passou em sua cabeça naquele momento.

-Tá cara, eu não falo mais nada. - Paulo deu de ombros. - Se você quer mesmo continuar. Só espero que não se arrependa de nada depois.

...

Tinha ido ao cassino mais uma vez. Perder o fazia querer voltar. E nessa noite não foi diferente, perdeu todas às vezes em que jogou.

-Droga! O que há comigo?

Estava sem dinheiro e agora só lhe restava ir pra casa.

-Desiste Vinícius.

O rapaz nem sequer olhou para traz por ter reconhecido aquela voz mansa pronunciar seu nome.

A ruiva se adiantou em sentar ao lado dele enquanto ria da cara emburrada que estava vendo ele fazer.

-Ah, você fica tão lindo com essa cara. - gargalhou de propósito.

-Será que dá para não me desconcentrar? - perguntou virando o copo de uísque goela a baixo.

-E pra que você quer concentração agora que já perdeu? - Diana riu mais uma vez.

-Se pelo menos eu tivesse trazido mais dinheiro comigo... - bufou desapontado.

-Não acredito, você está mais preocupado em não poder mais jogar do que por ter ficado sem dinheiro?

-Que isso, dinheiro não é tudo na vida, sabia?! - terminou a bebida e levantou-se.

-Que foi? Já parou, foi?

-Estou sem dinheiro se não percebeu?

-Então pede um empréstimo ao cassino, simples.

-Como?

-Eles te emprestam a quantia e depois é só pagar. Nossa, será que eu tenho que te ensinar tudo?

-Eu sempre soube que era possível mas... Não sei, nunca fiz isso.

-E por que não? Não foi você mesmo quem se gabou outro dia dizendo que dinheiro não era problema pra você?

Vinícius ponderou por um breve instante, o que muito raramente acontecia. Olhou para os outros homens que chegavam se colocando a postos para jogarem também e não pensou mais no assunto. Assim o fez, solicitou o dinheiro e voltou para a mesa de jogo.

Mais algumas horas e ainda jogando, Vinícius perdeu todo o dinheiro que havia pego emprestado.

-Mais que droga! - levantou-se. - Vou beber pra ver se melhora.

Ele saiu sendo seguido pela ruiva. Saíram do salão principal de jogos e foram para o bar do estabelecimento.

-Você não devia estar assim tão nervoso. - iniciou a ruiva pegando o copo deixando sobre a mesa pelo garçom. - Não dizem que se a pessoa tem azar nos jogos é por que terá sorte no amor? Deve estar tudo as mil maravilhas com sua esposa e você.

-Isso por acaso foi sarcasmo ou uma piadinha?

-De qualquer forma, - moça riu apenas. - já está na hora de ir embora mesmo. - virou a bebida toda de uma vez. - Já me enchi de jogar.

-É, tem razão. Chega por hoje.

Ela se levantou e ele fez o mesmo.

-Então vamos. - disse Vinícius passando a frente.

-Vai me levar pra casa de novo? - levou uma das mãos a cintura.

-Sim. - respondeu ele vendo um sorriso se formar no rosto dela.

A ruiva se aproximou de Vinícius enquanto o encarava nos olhos e jogava os cabelos de lado.

-Você não devia fazer isso Vinícius.

-Fazer o que? - perguntou a vendo aproximar-se um pouco mais.

-Deixar que eu chegue tão perto de você. - avisou mordendo os lábios ao terminar a frase, ao mesmo tempo que deslisava o indicador pelo abdômen do Navarro.

-E, existe algum perigo nisso? - perguntou com desdém, olhando fixamente nos olhos dela.

A ruiva soltou um riso perdendo a pose e não respondendo a pergunta dele.

-Vamos. - ele disse por último.


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Notas finais do capítulo

Ai, esses homens dessa fic só me dão trabalho u.u A começar pelo outro Navarro que domina meu coração, Vinícius.! Tive que decidir se continuava, ou não, com a história dele aqui e, bom, vamos ver o que vai acontecer.
Xiii, o Guto... Bom, ele, nãão sei por que (juro que não sei ¬¬) decidiu que não vai interferir no "namoro" da amiga. Seei...
E o outro, Vitor. Bom, vocês viram, né?!
Só quero é ver se esses dois vão mesmo conseguir se manterem longe da morena como eles mesmo decidiram que faziam. Será que sentindo o que cada um deles sentem eles conseguiram???

P.S. as coisas estão acontecendo da maneira como tem que acontecer, tá?! Esperem e confiram!!
Beijoss!!!