Bad Kids escrita por NJBC Club


Capítulo 23
Uma benção e uma maldição


Notas iniciais do capítulo

Oie! Pelo que vi, a maioria gostou do presente do último capítulo hahaha Se segurem, que lá vem mais bomba. Respostas pras reviews nas notas finais. Beijos!



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23. Uma benção e uma maldição

Era tarde de uma noite fria. Todas as famílias já haviam se recolhido para suas casas e todos estabelecimentos já estavam com suas portas fechadas, restando apenas bodegas clandestinas nos becos mais obscuros do Brooklyn com suas luzes acesas. Estava prestes à cair um temporal e Blair Waldorf simplesmente não tinha para onde ir: Ela estava embaixo de uma marquise, com uma mão segurando uma pequena mala de roupas e a outra acalentando um pequeno embrulho envolto em mantas brancas, aninhado em seu colo. Olhando de um lado para outro da rua, Blair tentou pensar em algo, qualquer coisa que pudesse lhe poupar pelo menos aquela noite de chuva e inverno nova iorquino, mas nada vinha à sua mente. O pequenino embrulho em seu colo começou a chorar.

– Shiuuu... - Ela sussurrou para o bebê, que chorava com a cabecinha encostada em seu ombro - Vai ficar tudo bem, vai ficar tudo bem...

A criança pareceu confortar-se com o som de sua voz, e logo o choro cessou. Um trovão soou alto no céu escuro, indicando que as ruas não permaneceriam secas por muito tempo, e logo as primeiras gotas de chuva começaram a cair. Blair ajeitou o bebê em seu colo, pegou a mala em sua outra mão e começou a caminhar o mais rápido possível em direção à um lugar que ela conhecia bem.

Depois de tempos caminhando, escondendo-se embaixo de inúmeras marquises para escapar da chuva e proteger seu filho, Blair chegou em seu destino. Ela subiu escadas, entrou em um elevador de ferro e apertou a campainha - finalmente quem poderia lhe ajudar apareceu.

– Ah, Chuck! - Ela suspirou, aliviada - Que bom que lhe encontrei! Eu preciso que você nos ajude, meu pai colocou eu e nosso filho para fora de casa e agora eu não tenho lugar nenhum para morar. Podemos ficar com você, não podemos?

Chuck olhou para Blair e depois para o bebê em seu colo. Ele permaneceu sério, parado na porta de sua cobertura.

– Blair, nós já conversamos sobre isso.

– Mas é o seu filho! - Ela argumentou - Não temos lugar para ir.

– Eu não pedi por criança alguma, você sabe disso.

Blair engoliu em seco, sentindo o desespero lentamente tomando conta de seu corpo.

– Você não precisa me hospedar também, eu posso ir embora. - Ela tentou, e ergueu o bebê na direção de Chuck - Mas fique com o nosso filho, por favor. Ele é só uma criança!

Chuck deu dois passos para trás, afastando-se deles.

– Eu sinto muito, mas não posso. - Ele falou, e fechou a porta na cara de Blair. Lágrimas desceram por suas bochechas e ela encostou-se contra a parede do corredor do hotel, sentindo vontade de gritar.

– B, B, ACORDE! - Serena sacudiu seus ombros, uma expressão de preocupação estampada em seu rosto. Blair sentou-se na cama, em pânico, e percebeu que realmente estava gritando e chorando. Serena lhe alcançou um copo de água e sentou ao seu lado, afastando as mechas de cabelo castanho grudadas nas bochechas úmidas de sua melhor amiga. Blair tomou todo o líquido em dois goles e pôs o copo vazio no criado mudo ao lado - seu coração ainda batia rapidamente e sua respiração estava ofegante, mas lentamente tudo voltava ao normal.

– O que está acontecendo, Blair? - Serena perguntou, encarando a amiga - Alguma coisa fez você se sentir mal? Você tem tido pesadelos todas as noites desde que caiu da bicicleta há dois dias atrás, e age como se algo estivesse errado. Fale comigo!

Blair abriu a boca para falar, mas palavra alguma foi pronunciada. O sonho ruim ainda estava fresco em sua memória, e o pensamento de Chuck lhe rejeitando foi suficiente para fazer com que seus olhos lacrimejassem novamente. Serena envolveu os braços ao redor dela e lhe deu um beijo no topo da cabeça. As duas ficaram bons dez minutos sentadas na cama, em silêncio, com apenas o som do choro de Blair e sua respiração pesada preenchendo o ar vazio do quarto de hotel que as duas estavam hospedadas. Finalmente, quando estava mais calma, Blair limpou as lágrimas com as costas da mão e desenrolou-se do abraço de Serena.

– Eu... Eu não sei o que fazer. - Ela começou, encarando o lençol branco que cobria suas pernas - Estou com um grande problema.

– Que problema, B? - Serena questionou, passando o dedão nos olhos inchados de Blair para limpar a lágrimas restantes.

– Eu não sei se posso falar, S. É problemático demais. - A voz dela vacilou na última palavra - Minha vida está prestes a virar de cabeça para baixo, meus pais não vão querer mais olhar para mim e a sociedade vai me banir do Upper East Side.

Serena colocou o indicador no queixo de Blair, olhos azuis encarando olhos castanhos.

– Somos irmãs, você pode me contar tudo. O que aconteceu?

Blair deixou escapar um soluço sufocado, e sussurrou:

– Eu estou esperando um filho.

A boca de Serena formou um grande "O" e seus olhos se arregalaram.

– Meu Deus, B... - Ela murmurou - Meu Deus.

– Eu sei. - Blair deixou outro soluço afogado escapar - Meus pais nunca me perdoariam, nunca!

Serena permaneceu em silêncio por alguns instantes, ainda digerindo a nova informação. Finalmente, ela pegou as duas mãos da amiga e perguntou:

– Chuck sabe disso?

– Não, e não sei se vou contar... Pelo menos não agora.

– Como assim? Ele é o pai, tem direito de saber.

– S - Ela suspirou, seus ombros curvando-se para baixo em uma postura de cansaço - Tanta coisa está passando pela minha cabeça nesse momento. Eu não quero ser mãe agora, eu não posso ser mãe agora. Meu pai me mandaria embora, minha mãe me renegaria perante todo mundo, e Chuck... Eu tenho medo de perdê-lo.

Serena deu um aperto delicado nas mãos de Blair.

– Foi sobre isso os pesadelos que teve nestas últimas noites, não foi?

Ela balançou a cabeça positivamente. Serena continuou:

– Chuck nunca deixaria você, eu sei disso. Ele é um homem fiel e comprometido com a palavra dele, então se você contar que vocês terão um bebê, aposto como ele ficará ao seu lado não importa o que acontecer. E em relação aos seus pais...

– Eu nem quero pensar nisso. - Blair a interrompeu, a simples menção de seus pais sendo suficiente para que seu coração acelerasse ainda mais. Respirando fundo, ela soltou as mãos da amiga. - Não é o momento certo para ter um filho, não acha?

A loura carregava uma expressão um tanto incrédula no rosto.

– B, é o seu bebê com Chuck. As coisas vão ficar complicadas, eu sei, mas você é forte o suficiente para enfrentar tudo isso em pé. Eu e Chuck estaremos com você, sempre. Além disso, um filho é uma benção

– Mais para maldição, neste caso.

– Tenho certeza de que este é um dos casos que tem seu lado negativo e positivo.

Blair olhou para o chão.

– Eu não tenho tanta certeza de que posso aguentar tudo isso. Estou com medo.

– Você não pode desistir só porque as coisas estão difíceis, B. Claro, uma gravidez não é algo pequeno, e além disso ainda tem o seu relacionamento com Chuck no meio... Mas imagine um bebezinho com olhos e cabelos castanhos, com a sua boca e o seu nariz? Tem certeza de que não iria querer ter isso?

A morena suspirou, já formando uma imagem em sua cabeça a partir do que Serena havia dito. Primeiro ela imaginou uma menina, de cabelos castanhos ondulados e olhos escuros de gato, como o pai; depois ela imaginou um menino, com o queixo bem marcado e topete engomadinho no cabelo. Blair sentiu um nó se formar em sua garganta.

O que ela iria fazer?

XOXOXOXO

Era dia de retornar aos Estados Unidos. Os tripulantes preparavam-se para embarcar no enorme navio com destino à Nova York e o céu francês indicava que a viagem seguiria sem problemas - o clima estava fresco e agradável, sem chances de chuva ou tempestade. As malas de Blair, Eleanor e Serena já estavam devidamente guardadas nos quartos, e as três haviam acabado de entrar no lounge do navio para almoçar.

– Espero que esteja melhor, Blair - Eleanor falou, abrindo o guardanapo em seu colo assim que se sentaram em uma mesa - Não aproveitou quase nada dos nossos últimos dias em Paris.

– Estive me sentindo um tanto fraca. - A Waldorf mais nova justificou.

Eleanor ergueu uma sobrancelha.

– Eu reparei. Reparei também que mal tem comido...

– Falta de apetite.

Eleanor descansou seu garfo no prato e olhou para a filha.

– Me diga que não está de volta às suas condições, por favor.

– Mãe. - Blair a repreendeu e olhou em volta para se certificar de que ninguém estava ouvindo.

– Isto é sobre a sua saúde! Apenas pensando nisso já me faz temer o fato de que você talvez tenha voltado a fazer mal à si mesma!

– Nada está errado, certo? Apenas me senti um tanto nauseada na última refeição que fizemos e desde então não senti mais vontade de comer.

Serena estava sentada ao lado de Blair, observando apreensivamente a conversa entre mãe e filha. Eleanor ainda focava seu olhar em Blair quando a mesma levantou da mesa brutamente e saiu sem explicações - sua mãe estava prestes a segui-la, mas Serena levantou-se primeiro.

– Pode deixar, Sra. Waldorf, eu falo com ela. - A loura falou, indo pelo mesmo caminho que sua amiga tinha acabado de fazer. Serena encontrou Blair no banheiro privativo da cabine que as duas estavam dividindo, apoiada na pia e com a cabeça inclinada para baixo, respirando fundo. Ela colocou uma mão no ombro da melhor amiga e perguntou:

– B, está tudo bem?

Blair engoliu em seco.

– Estou enjoada... de novo.

– Precisa de algum remédio, ou talvez um chá?

– Não, obrigada, já vai passar. - Ela respondeu, erguendo a cabeça e olhando o próprio reflexo no espelho da pia. - Engraçado como todos os sintomas me atacaram como uma bomba desde que descobri a gravidez. Antes eu não tinha ideia do que estava acontecendo, e agora eu sinto até tonturas.

Serena sorriu.

– É o seu bebê se manifestando ai dentro.

Blair não retribuiu o sorriso. Ela agachou-se para pegar um frasco de sabonete líquido especial para as mãos, mas o movimento rápido fez com que sua cabeça girasse e ela caísse sentada no chão, um tanto desorientada. Serena ajoelhou-se ao seu lado e colocou a mão em sua cabeça.

– B, você está bem?

– Estou, estou. - Blair levantou e suspirou - Vai ser uma longa viagem até Nova York.

XOXOXOXO

Nova York, Estados Unidos

– Hey, onde você vai? - Nate Archibald perguntou ao ver seu melhor amigo colocando um paletó e espalhando colônia masculina no pescoço. Chuck Bass colocou seu revólver de estimação na calça e começou a abotoar o paletó.

– Vou ver Blair, finalmente. Ela chegou de Paris e está em casa.

– Ah, sim. Elas chegaram ontem, Serena estava exausta e Blair não estava se sentindo bem.

Chuck parou no último botão ao ouvir o que Nate tinha dito.

– Como assim Blair não estava se sentindo bem?

– Quando busquei Serena no porto e cumprimentei Blair, reparei que ela estava um tanto pálida. Perguntei se estava tudo bem e ela respondeu que sim, só estava com um pouco de náusea marítima, aquele tipo de dor de barriga que você sente quando está em um barco, sabe?

– Sei... Bom, ela ligou avisando que os pais dela não estão em casa e que eu poderia passar lá. – Chuck pegou seu chapéu da chapeleira e saiu pela porta – Obrigada pela informação, Nathaniel.

Antes que Nate pudesse falar mais alguma coisa, Chuck já estava nas ruas em direção à cobertura dos Waldorf, e em menos de alguns minutos mais tarde já saia do elevador de ferro para entrar na casa de Blair. Ele a chamou em voz alta e ela apareceu no topo da escada, sorrindo assim que o viu parado no pé da escadaria esperando por ela. Blair praticamente correu pelos degraus e pulou nos braços ele, lhe dando um beijo apaixonado na boca.

– Olá para você também. – Chuck sorriu nos lábios dela. Blair colocou as duas mãos na bochecha dele e olhou em seus olhos.

– Eu senti a sua falta.

– Eu também. Muito. – Ele respondeu, e lhe deu mais um pequeno beijo antes de se separarem. – Nate me contou que não se sentiu bem na volta para cá.

Blair deu de ombros, fingindo não se importar.

– Apenas um mal estar infeliz, nada com que se preocupar. Você tem novidades para mim, não? – Ela tentou mudar de assunto rapidamente, mas Chuck não permitiu.

– Tem certeza de que está tudo bem? Você chegou ontem, não deve ter consultado um médico para se certificar de que sua saúde está em boas condições.

– Estou ótima, Chuck, não seja bobo. – Ela colocou os braços ao redor do pescoço dele – Agora, me conte, como foram as coisas com meu pai.

– Se você diz... – Ele falou, e depois respondeu ao pedido dela - Não foram difíceis, mas também não foram fáceis.

– O que quer dizer?

– Quero dizer, Waldorf... – Ele colocou as duas mãos na cintura dela e encostou a ponta de seu nariz no dela – Que devíamos deixar o assunto sério para mais tarde e ir para o seu quarto. Ficamos longe um do outro por tempo demais para meu gosto.

– Dorota está lá em cima, limpando o quarto de hóspedes.

– Dorota já é nossa cúmplice.

Blair riu e beijou Chuck, da mesma forma apaixonada que havia beijado antes. De surpresa, ele a pegou no colo e carregou escada à cima, até entrarem no quarto de Blair e trancarem a porta. Ele a conduziu até a cama, e plantou suaves beijos na nuca e nos ombros ainda cobertos pelo vestido, de forma que arrepios eletrizantes corressem pelos braços de Blair. Blair puxou Chuck para si e estava prestes a fazer o mesmo no pescoço dele quando o inesperado aconteceu: a colônia dele, que ela costumava adorar, invadiu suas narinas e fez com que seu estômago se revirasse de forma brutal dentro da barriga. Em uma fração de segundos, Blair empurrou o corpo de Chuck para longe do seu e correu para o banheiro, despejando todo o seu café da manhã no sanitário assim que apoiou-se contra o vaso.

– Blair! – Chuck a chamou, preocupado, e correu para dentro do banheiro – O que está acontecendo??

Blair permaneceu apoiada contra o vaso por mais alguns segundos até que se sentisse melhor para levantar. Ela pressionou a alavanca de descarga para limpar o vômito do sanitário e levantou-se, se sentindo ainda um pouco fraca.

– Foi apenas uma náusea momentânea. – Ela murmurou, indo até a pia para lavar a boca. Chuck a encarava parado na porta, um tanto atônito.

– Você tem náuseas momentâneas agora? Isso não foi normal!

– Foi totalmente normal. – Ela tentou argumentar, mas Chuck foi até ela e a segurou gentilmente pelo braço.

– Fale comigo. – Ele pediu. Blair fez uma careta e ele ergueu uma sobrancelha – O que foi?

– Sua colônia... – Ela se afastou dele – Ah Deus, me sinto mal de novo.

Chuck virou a cabeça para o lado e cheirou o próprio ombro, tentando identificar algum cheiro anormal ou algo do gênero.

– Qual o problema? Você sempre gostou do meu perfume.

Blair respirou fundo.

– Eu sempre gostei... mas acho que o bebê não.

Houve um silêncio pesado após a última frase que ela falou. Blair viu o rosto de Chuck ficar branco como papel e os olhos dele se arregalaram um pouco. Ele engoliu em seco e perguntou:

– Como disse?

– Eu estou grávida, Chuck.

Antes que qualquer um dos dois pudesse dizer algo, um alto barulho de vidro quebrando interrompeu a conversa. Os dois olharam para a porta do banheiro e encontraram ninguém menos que Eleanor Waldorf, que estivera parada ali segurando uma bandeja com xícaras de chá e ouviu claramente o que a filha havia acabado de dizer.

– Me diga que isto é uma brincadeira de mau gosto. – A Waldorf mais velha falou, perplexa demais para fazer qualquer movimento. Chuck deu dois passos para frente e ergueu as mãos, pedindo calma.

– Nós ainda estamos conversando sobre isso, Sra. Waldorf, tenho certeza de que o médico errou o diagnóstico de Blair...

– CHUCK! – Blair sibilou, em ultraje – Como pode dizer isso??

– EU NÃO ACEITO – Eleanor gritou, sentindo lágrimas de pânico descendo por suas bochechas – EU NÃO ACEITO.

– Mãe, por favor. – Blair tentou acalmá-la, mas Eleanor afastou-se dois passos do banheiro.

– Minha filha está grávida... – Ela murmurou para si mesma, e logo depois sentiu a escuridão tomar conta de seus sentidos. Eleanor desmaiou no chão de carpete do quarto de Blair.


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Notas finais do capítulo

B4izen: Voltaaa pra cá e chora mais um pouquinho hahaha Que bom que você curtiu a última atualização ♥ Continua por aqui, viu? Bjos!

Nanda Andy: Hmmmm casamento.... Sei não hein. Mas enfim, aguarde os próximos capítulos :D bjss

Blond Mistery: Leitora nova? Se sim, seja bem vinda, se não, me desculpe por ser uma retardada que não lembra de alguns users dos leitores hahaha Muito obrigada por deixar seu comentário! Bjinhos

Karina Salvatore Eaton Fitz: :)))))) ♥

Isabel A: Nem me fale no pai dela, esse ai é um que eu vou ter que lidar nos próximos capítulos hahaha Obrigada pelo comentário, bjss

Jessica Sperandio: Isso ai, um bebê lindo, fofo, filho dos pais mais fodões do mundo hahaha ♥

Fernanda Salvatore: Bom, casamento eu não sei, mas que Blair e Chuck tem + 1 problema na bagagem, ah, isso tem hahaha Obrigada por comentar!

Sarah Dixon Ludwig: Né hihihi ser malvada as vezes é bom. Enfim, vamos ver como que a Blair vai se virar né? Papai Chuck vai ter que arcar com as consequencias agora. Valeu por comentar! Bjss ♥

Mariane: Hahahaha OMG, O CAPÍTULO TÁ AQUI! Hahaha espero que goste! Bjss