Acordei em meio ao desespero de mas um pesadelo, gritando mas logo fui acudida pelos braços de Edward.
- Desperte Lucy... Ele me chamava mas parecia que eu estava sendo sugada por um buraco negro
- Lucy.. Ele me chamou mas uma vez...
- Edward.. Eu sussurrei ao me deparar com aquele sorriso tranquilizador.
- O que aconteceu? Ele me perguntou
- Nada, acho que só mas um pesadelo. Eu respondi
- Acalma-se tudo ficara bem. Ele respondeu
- O que veio fazer aqui? Eu o indaguei
- Esqueceu que combinamos de sairmos. Ele retrucou
- Sim, mas não era ás 20:00hrs .. Eu indaguei
- Hmm, então eu vim lhe dizer que infelizmente não poderei ir ao nosso encontro, estamos planejando
o que faremos em relação a tudo o que está acontecendo, mas não se preocupe eu falei com Henry , e ele me prometeu tomar conta de você duas. Edward respondeu
- Ah, mas eu não quero ir sem você. Eu resmunguei
- Lucy vá sim, você precisa se divertir um pouco. Edward disse beijando-me a testa.
- Eu te amo. Eu sussurrei
- Eu tb amo você. Edward disse me dando um beijo terno
Nesse momento o telefone tocou, me levantei, mas antes que eu pudesse alcança-lo Edward já havia atendido, me passou o telefone com um sorriso nos lábios.
- Oi Gaby, Eu disse já esperando pela bronca.
- OI Amiga, e ae conseguiu pedir ao Henry que ele vá? Gaby me indagou
- Sim, Edward falou com ele e ele vai sim. Eu respondi
- Então nos encontramos daqui a pouco. Gaby disse desligando o telefone.
- Edward você pode me deixar na lanchonete? Eu o indaguei
- Meu amor, eu já combinei tudo com Henry, ele está vindo. Edward respondeu
- Ok, então vou me trocar. Eu disse sorrindo enquanto levantava e caminhava em direção ao banheiro
- Me espera aqui. Eu disse fechando a porta do banheiro
Depois do banho demorado, corri para o quarto para me trocar, mas notei que Edward não estava mas lá, alguma coisa devia ter acontecido para que ele saisse correndo daquele jeito, terminei de me arrumar, já esperando por Henry, não demorou muito para que eu ouvisse a buzina do lado de fora, peguei minha bolsa, dando uma ajeitada na maquiagem e desci as escadas correndo, e como era de se esperar tropecei no pé caindo em direção ao chão, mas antes que eu atingisse a tábua de madeira da escada, duas mão gelidas me seguraram pelo braço, me colocando de pé.
Ao me deparar com aqueles olhos brilhantes e fascinantes, senti todo o meu corpo estremecer, o encarei por alguns segundos e disse:
- Obrigado.... Agradeci ficando vermelha
- Você é sempre desastrada assim. Henry indagou
- È costumo ser.. Eu resmunguei
- Vamos. Ele disse enquanto abria a porta da sala.
- Hmm você é gentil, obrigada, Eu agradeci.
- Henry posso lhe fazer uma pergunta pessoal? Eu o indaguei enquanto entravamos no carro.
- Claro. Ele disse enquanto um sorriso quase que entorpecente surgia em seus lábios perfeitamente
delineados.
- Você se alimenta de humanos? Eu o indaguei
Ele me encarou enquanto um pequeno sorriso maligno surgia no canto de seus lábios, eu tentei esconder a vergonha que invadia meu rosto, mas então ele levantou meu queixo com as mãos e disse:
- Sim, eu me alimento de humanos, mas eu não saio matando inocentes por ae, e se está preocupada com sua amiga, eu estou bem alimentado, quer dizer me alimentei nas ultimas horas, então não será um problema ficar perto de duas humanas. Ele me respondeu enquanto estacionava o carro, eu nem havia me dado conta de como ele dirigia rápido com Edward.
- E me diga uma coisa, meu sangue é tão tentador como Edward diz ? Eu o indaguei
- Sim, você tem um cheiro muito tentador. Ele indagou enquanto mostrava-me um de seus caninos
Eu não sabia o que dizer na hora, apenas abaixei o rosto escondendo minhas bochechas coradas, e evitando que ele percebesse que fiquei incomodada com o fato de ele ter me mostrado seus caninos.
- Vamos, sua amiga está nos esperando ansiosamente. Ele disse enquanto abria a porta do carro para que eu saisse.
- Obrigada.Eu agradeci enquanto caminhavamos em direção a lanchonete, antes de entrar pude ver Gaby sentada sozinha em uma mesa bem no canto, encostada na janela com o olhar perdido.
Ao entrarmos na lanchonete, como era de se esperar a atenção de todos voltaram-se para mim e Henry, as garotas suspiravam enquanto ele passava, eu também não podia deixar de notar como ele era fascinante, e o que elas fariam se soubessem que ele na verdade era um vampiro com mas de 2000 anos.
- Oi Gaby.. Eu disse abraçando-a
- Oi amiga tudo bem? Eu perguntei
- Sim, tudo otimo.. Ela disse evidentemente animada ao perceber a presença de Henry ao meu lado.
- Oi Henry.. Gaby disse fascinada com ele.
- Ola. Ele respondeu cordialmente puxando a cadeira para que eu sentasse.
- Deixe-me apresentar, sou Henry Fritzoy... Ele respondeu beijando-lhe as mãos
- Vocês desejam alguma coisa? A garçonete nos interrompeu olhando diretamente para Henry.
- Sim, eu vou querer um suco de laranja, e a minha amiga um suco de uva, e você Henry? Gaby o indagou
- No momento nada, estou bem. Ele respondeu me encarando, enquanto eu sorria imaginando se ele pedisse " Hmm, eu gostaria de uma xicara de sangue, e por favor O positivo"... Eu ri sozinha.
- Tem certeza senhor que não vai querer nada ? A garçonete disse se insinuando para cima dele.
- Tenho toda certeza.. Ele respondeu a encarando, o que logo a fez se retirar.
- Abusada... Gaby resmungou
- Que foi? Eu perguntei
- Nada... Ela tentou fugir do assunto.
Henry apenas a encarava sorrindo.
- E ae Henry o que você faz? Gaby perguntou
- Como assim? Ele a indagou
- Ela quis dizer o que você faz da vida? Eu o perguntei
- Sim, atualmente eu sou dono de uma rede de hotéis. Ele respondeu
- Quer dizer que você deve viajar muito? Gaby perguntou sorridente
- Sim, eu tenho investidores em muitos lugares. Henry respondeu sorrindo
- Mas e ae o que você veio fazer nos Cullens? Ela perguntou
- Somos velhos amigos, eu e Edward. Henry mentiu me encarando, e eu fiquei imaginando como seria divertido ver Gaby saindo correndo, se eu dissese a ela que Henry era um vampiro, e que meu namorado também.
Enquanto Gaby e Henry pareciam se entreter perfeitamente, me perdi em meio aos meus devaneios, preocupada com Edward e sua familia, e o medo de perde-los novamente tomou conta do meu peito.
- Lucy acorda menina!! Gaby exclamou me sacudindo
- Que foi? Eu indaguei despertando do meu devaneio
- Eu tava pensando.. Eu resmunguei encarando-a, ela e Henry pareciam estarem se entendo perfeitamente
- Vejo que vocês dois se entenderam? Eu indaguei
- Acho que sim, Henry é um cara muito gentil.. Gaby disse observando -o enquanto ele voltava do balcão com nossos pedidos.
- Achei melhor dar espaço para vocês duas conversarem. Henry exclamou voltando a se sentar ao lado dela.
- Hmm.. Eu resmunguei pensando no que Gaby iria achar se eu lhe contasse que naquele exato momento estavamos sentadas ao lado de uma criatura mistica, que jantavamos com um vampiro de quase 2000 anos, que meu namorado
e colega de classe nosso, era também um vampiro, ou ela mandaria me internar ou sairia correndo como uma louca.
- Lucy aonde você está com a cabeça? Gaby me perguntou notando que eu estava meio fora de aréa.
- Gaby posso levar uma conversa com Henry? Eu a indaguei deixando-a curiosa
- Sim,claro. Ela concordou levantando-se  e caminhando em direção a janela.
- O que você quer me dizer? Ele me indagou curioso com seus olhos escuros.
- Acho que devemos contar a verdade a Gaby. Eu disse encarando-o
- Talvez não seje uma boa ideia,e nem um lugar certo para isso. Ele me respondeu.
- Mas se você planeja se envolver com minha amiga,ela tem o direito de saber a verdade sobre você. Eu resmunguei
- Sim, mas não acho que agora seja a hora e nem o local certo. Henry me respondeu sorrindo
- Vamos marcar algo na casa dos Cullens... Henry me disse levantando-se e partindo sem que Gaby percebesse .
- Oh, Ele teve que ir. Eu indaguei assim que Gaby percebeu a ausência de Henry.
- Que pena, mas ele nem se despediu. Gaby indagou
- Ele pediu desculpas,mas teve que partir,tinha alguma coisa importante para fazer. Eu menti tentando ser convicente.
- Então amiga o que achou dele? Eu perguntei curioso
- Ah,ele é fantasticamente lindo  e gentil, me lembrou aqueles cavalheiros de antigamente. Gaby disse encantada.
- Sim ele é tudo isso e mas algumas coisas que você ainda não sabe. Eu resmunguei
- Eu também o achei misterioso demais. Gaby retrucou
- Então vamos jantar na casa de Edward mas tarde? Eu a convidei
- Sim, mas eles sabem que eu vou, quer dizer já são quase 23:00hrs da noite,não acha um pouco tarde para irmos lá? Ela me perguntou preocupada
- Não se preocupe eles vão adorar você, e quanto ao horário,esteje pronta á 00:00 hrs, é a hora perfeita.Eu respondi
-Sim, então te encontro as 00:00 hrs em frente a sua casa. Gaby respondeu euforica.
-Ok Eu respondi me levantando e ligando para Alice.
- Oi Lucy.. Alice atendeu o telefone euforica.
- Eu queria ... Eu tentei dizer sobre o jantar a ela.
- Sim,eu já estou preparando o jantar,esqueceu que posso ver o futuro e além do mas Henry me avisou.Alice respondeu
- Lucy você nãoestá planejando revelar nosso segredo a sua amiga,está? Alice me indagou
- Eu não, mas acho que Henry está muito interessado na Gaby, e eu como amiga, o avisei que se ele quisesse se envolver com ela deveria contar a verdade.Eu respondi
- Sim,concordo. ALice respondeu
- Então encontro vocês a 00:00 noite. Eu disse desligando o telefone enquanto ia para casa.
Enquanto dirigia em direção de casa, eu coloquei o cd com a música que Edward havia composto para mim, e me deixei perder em meio a toda aquela situação, mas eu estava feliz, mas do que devia
estar, porém o medo de que tudo aquilo fosse apenas um sonho tomou conta do meu corpo me fazendo tremer, de repente tudo escureceu, e eu perdi o controle do carro.
Tudo parecia estar rodando, eu podia sentir algo melado descendo pela minha testa, e então um toque gélido me arrepiou por inteira, minha voz saiu como um sussurro:
-Edward... Eu o chamava..
Mas não houve resposta, tudo parecia estar silencioso, e o mundo a minha volta escuro, eu tremia de frio, e não sentia minhas pernas, a única coisa que eu sabia era que estava sendo carregada
por alguém, para ser mas exata por um vampiro, então a voz de perigo gritou dentro da minha cabeça pela primeira vez.