PDV. Desconhecido

Enquanto Edward escoltava seu troféu para o escritório do seu ex-sogro, Jimmy era torturado na grande loja de tatuagens Blue INK nos arredores de Atlantic City, só que ninguém sabia que essa grande impressa escondia grandes segredos.

— Saiba que já fiz vários retoques em mim, mas continuo surpresa com o nível de dor que suportamos só para causar boa impressão e olha que minhas tatuagens não são poucas. – Disse uma misteriosa mulher pegando um pequeno aparelho e o ligando em seguida. — Você com certeza sabe do que estou falando? – Perguntou se aproximando do indefeso Jimmy que se encontrava amarrado em uma cadeira.

— Moça, eu só perguntei por ai. Juro por Deus que não sei de nada. – Disse Jimmy nervoso por causa do aparelho próximo ao seu rosto.

— Bem e se eu tatuar a palavra “Bisbilhoteira” nas suas pálpebras? Não melhor, “Bisbilhoteiro morto”. – Ameaçou a pequena mulher.

— Ouça, tudo que sei é que tem essa repórter, que falou sobre um carro com placa roubada num suicídio. – Jimmy disse desesperado.

— Bom estamos chegando perto garoto. Agora me diga uma coisa, qual é o nome dela? – Perguntou a mulher com cara de inocente.

— Moça ela não me disse seu nome. – Jimmy tentou proteger sua amiga.

— Se você não me disser o que quero saber rapaz, não verá o sol nascer outra vez. Agora coopere comigo e me diga o nome dessa repórter se não terei que tatuar algumas coisas no seu rosto. – Ameaçou encostando a pequena maquina no rosto do garoto.

— Eu digo está bem. O nome dela é Isabella Swan, trabalha no Daily News. – Jimmy respondeu as presas. — Eu só disse a ela que tinha uma informação e que se ela não fosse me encontrar no estacionamento da lanchonete eu venderia a informação a outro jornal.

— Ótimo você tem o numero dela? – Perguntou desligando a pequena maquina e se afastando para guardar a mesma.

— Sim. – Respondeu Jimmy.

— Ótimo. Ouça o que você vai fazer. – Disse ela pegando uma arma e a carregando. — Você ira ligar pra ela e desmentir tudo que disse, nem uma palavra a mais ou acabo com a sua vida em dois tempos entendeu? – Perguntou apontando a arma em direção a ele.

— Entendi. – Respondeu Jimmy com medo.

— Ótimo. – Disse a mulher pegando o telefone da sua vitima e procurando o numero de Isabella. — Lembre-se do que eu falei. – Ela o alertou colocando o telefone no viva voz.

— Alô, Isabella Swan. – Atendeu Bella depois de alguns toques.

— É Cullen Bella. – Disse uma voz próxima a ela.

— Vá se ferrar Edward. – Bella gritou fazendo com que a mulher ao lado de Jimmy revirasse os olhos.

— Oi Bella, sou eu, o Jimmy. - Disse Jimmy ao ver a mulher ficando impaciente.

— Jimmy. Meu Deus pensei que estava morto. Onde está? Deixei umas quarenta mensagens para você. – Disse uma Bella aflita.

— Eu sei me desculpe, meu telefone descarregou. – Disse Jimmy vendo a mulher puxando a trava de segurança da arma que segurava. — Bella eu liguei pra falar sobre a historia...

— O que houve no Dunkin Donuts? – Perguntou Bella o interrompendo.

— Não houve nada, um amigo meu apareceu, e precisava da minha ajuda com uma coisa. – Mentiu Jimmy vendo a mulher a sua frente assentir.

— Antes ou depois de quebrar a janela do seu carro? – Perguntou Bella desconfiada.

— Tranquei o carro com as chaves lá dentro... Que seja aquele carro é uma droga mesmo. Onde está? Sua voz parece estranha. – Desconversou Jimmy recebendo um olhar de aprovação da mulher a sua frente.

— Estou em Atlantic City. Escute eu fui ao seu apartamento e encontrei a ficha. Sumiu provas do deposito? – Bella perguntou fazendo a mulher ao lado de Jimmy se irritar.

— É exatamente por isso que estou ligando Bella. Tudo isso é uma grande perda de tempo para todos os envolvidos, a pista era falsa e...

— Quem mais está envolvido Jimmy? – Perguntou Bella o interrompendo.

— Sem mais palavras. – Disse a mulher desligando o celular. — Muito bem Jimmy, não foi como o planejado mais serve. – Disse ela indo em direção a porta.

— Espera você vai me deixar aqui? – Perguntou Jimmy a fazendo o olhar.

— Não muito pelo contrario. – Ela disse sorrindo e abrindo a porta. — Alec já terminamos, agora ele é todo seu meu caro irmão.

— Foi bem rápido Jane. Acho que você tem um novo recorde. – Disse Alec entrando na sala e parando na frente da irmã.

— Tanto faz, agora tenho que levar as novidades aos mestres e colocar alguém atrás da repórter curiosa. Até mais irmão e aproveite bem a festa. – Ela disse saindo e fechando a porta da sala logo em seguida. Pegou seu celular discando alguns números o levando ao ouvido.

— Olá Demetri! Preciso que você rastreei uma pessoa. – Disse.

— Olá Jane! Você nunca se cansa de trabalhar não? – Perguntou debochadamente Demetri.

— Pare de besteiras você sabe que todos estamos sempre trabalhando. – Disse Jane revirando os olhos.

— Certo gata. Quem você quer que eu rastreei dessa vez? – Perguntou Demetri assumindo seu tom profissional.

— Isabella Marrie Swan Cullen, Rua das Rosas, 134. Veja as atividades recentes dela, as pessoas com quem ela anda falando e a onde ela se encontra nesse momento. – Disse Jane saindo da loja e indo em direção ao seu carro. – Quero essas informações em meia hora para passar aos mestres. – Dizia ela entrando no carro.

— Mais alguma coisa? – Perguntou Demetri.

— Sim. Quando você descobrir a onde ela se encontra pegue o Felix e vá atrás dela e não tenha pena em mata-la ou quem quer que esteja perto entendeu? – Perguntou só para ter certeza.

— E quando foi que tive pena de alguém minha cara Jane? Assim você me ofende e não se preocupe você terá o seu serviço concluído. Agora se me permite tenho que trabalhar. Até mais gata. – Disse Demetri se despedindo.

— Espero que não tenha falhas. Até logo Demetri. – Disse Jane desligando e ligando para Heide.

— Pode falar Jane. – Atendeu Heide depois de alguns toques.

— Heide, avise aos mestres que estou levando noticias produtivas , chegarei ai em uma hora. – Disse Jane sem esperar por respostas desligando o telefone e dando partida no seu carro rumo ao império Volturi.

— Bem Isabella você conseguiu grandes problemas. – Disse Jane com um grande sorriso no rosto.