Once Upon A Time escrita por Mills


Capítulo 7
Capítulo 7


Notas iniciais do capítulo

Bem, como todo mundo perguntou onde a Regina tinha ido, resolvi fazer uma parte do capítulo 7 na visão da Regina (sim, ia ser só na visão da Emma hehe), espero que gostem, :}
P.s. Esse capítulo está ... não tenho adjetivos para ele >_
P.s.s. Não me matem pelo final do capítulo '-'



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Emma narrando:

Já não sabia mais o que fazer, bati na porta de Mary e Ruby atendeu.

– O que foi Emma? - Ela parecia preocupada.

– Por que? Eu to bem.

– Emma, entre, você está muito vermelha - Ruby fechou a porta após eu entrar e colocou a mão em meu ombro, poucos segundos depois, tirou a mão do mesmo. - E suada! O que aconteceu? - Ela perguntou de novo. Eu não conseguia mais andar, estava cansada de mais.

Sentei-me no chão.

– Mary Margaret! Bella! - Ruby gritou. - Meu Deus! O que aconteceu com o seu lábio? Está inchado! E este pulso! O que houve?

Logo as mesmas chegaram correndo. Assim que Bella me viu, foi correndo buscar um copo d'água com açúcar.

– O que aconteceu? - Mary perguntou enquanto Ruby me ajudava a levantar.

– Eu fui para casa aquela hora e, Regina estava dormindo no sofá, a levei para a cama dela e quando desci, caí da escada e Regina me ajudou, então, eu disse ... - Contei o que havia acontecido. Até o momento em que eu chegara na casa de Mary.

– Nós temos que achar a Regina, imagina o que ela pode fazer agora que está longe de Emma e com poderes.

– Mãe! - Quase berrei. - O que a gente conversou hoje?

– Tudo bem, temos de encontrá-la por você.

– Olha, eu já fui na Granny's e na loja do Sr. Gold. Não tem mais lugar nenhum para procurar!

Bella me olhou de cara feia e eu logo entendi.

– Eu vou até a biblioteca. - Já fui andando em direção a porta e as três me impediram.

Regina narrando:

Larguei o carro na estrada. No limite da cidade. Como ainda morávamos em Story Brooke, quem passasse pelo limite esqueceria de tudo. E, eu particularmente não estava afim de continuar lembrando da humilhação com Emma. Respirei fundo e fui andando em direção à linha branca que Leroy e seus amigos pintaram.

Emma narrando:

– Eu tenho que achá-la. - Eu disse desesperada. - Eu tenho que dizer que a amo. Algo que já deveria ter feito. - Bella sorriu de um jeito fofo e foi a primeira a falar algo.

– Se você vai procurar Regina, eu também vou. Não por ela... Por você.

– Obrigada Bella.

– Então (...) vamos todas, não é? - Mary Margaret perguntou. - Bella para a biblioteca, Ruby para a delegacia, eu para a floresta e (...) você Emma (...)

– Para os limites da cidade! - Ruby foi brilhante!

Sem nem responder, saí correndo da casa de Mary. Ouvi os passos delas e, pelo visto, elas não tinham a mesma pressa que eu. Meu telefone tocou e era Bella.

"Alô?" Ofeguei

"Ela não está na biblioteca." Nesse momento, parei alguns segundos para respirar. Estava muito cansada de correr.

"Ta, obrigada." Desliguei a ligação.

Alguns minutos depois, não conseguia mais correr e andei durante um tempo, sentia pontadas de baixo da costela.

Meu telefone logo tocou novamente.

"Alô?"

"Emma, é a Ruby. Ela não está na delegacia."

Desliguei e continuei correndo. Não lembrava que os limites da cidade eram tão longe.

Me senti estúpida por não ter pego meu velho fusca amarelo quando saí de casa.

Dessa vez, foi Mary que ligou.

"Emma, não consigo encontrá-la em lugar nenhum da floresta."

Agora tudo se encaixava, era óbvio que Regina estaria nos limites da cidade, ela devia ter ficado tão chateada que gostaria de me esquecer. Mas, esquecer Henry? Não seria justo com ele. Larguei o telefone e só o ouvi quebrando, quando batido no chão. Corri o mais rápido que pude, mesmo sentindo dor. Mesmo sabendo que não chegaria a tempo.

Quando vi o carro de Regina estacionado no lado direito da estrada, entrei em pânico, estava perto, mas, não. Eu tinha que seguir em frente, ela ainda lembraria de mim.

– Regina! Não atravesse a linha! - Não tinha mais forças para correr e gritei o mais alto que pude.

Minha falta de força não me impediu de ir ao encontro de Regina. Mais uma vez.

Regina narrando:

Quando ouvi a voz de Emma me chamando, já estava com metade do pé na linha. Não podia parar agora. Eu a amava, mas, gostaria de esquecê-la.

Emma narrando:

O tempo parou. Acho que nunca quis nada como queria que Regina me ouvisse agora. Meus pés estavam doendo e meu sapato me machucava. Minhas costelas doíam e meu coração também. Sentira falta dela e, sabia (...). Sabia não. Tinha certeza que não chegaria a tempo de salvá-la. Para me salvar. Em outras palavras, eu precisava dela para ser salva. Para poder viver. E, quando eu pensei nisso. Não pensei em mais nada. Continuei correndo e quando vi uma silhueta ao longe, não pude parar.

– Regina! Regina! - Gritei e corri. Segurei seus ombros quando deram distância e a virei para mim. Ela estava com o rosto vermelho e os olhos inchados. - Eu deveria ter dito antes. Eu te amo, eu te amo tanto que, na hora que tive que dizer, eu não consegui. - Eu a abracei. - Eu te amo de mais! Você não vê? Eu vim atrás de você, eu te amo. - Ela se soltou de meus braços.

– Tudo bem, você pode me amar, mas... Quem é você?

Aquela frase gelou todo o ambiente apesar de ser verão. Fiquei com medo de olhar para baixo e ver que ela estava atrás da linha, porém, foi o que eu fiz. E, de fato, Regina atravessara a linha feita pelos anões. Lágrimas escorreram pelo meu rosto.

– Quem é você? Por que você veio atrás de mim?


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Notas finais do capítulo

Ok, tadinha da Emma :{