Once Upon A Time escrita por Mills


Capítulo 15
Capítulo 15


Notas iniciais do capítulo

Aqui, vocês que estão lendo a fic, ela ta ficando ruim? porque assim, vocês não mandam mais review como mandavam antes...



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Regina narrando

Não era justo o que Gold estava fazendo, eu estava tentando ajudá-lo. Quando é que eu ajudo alguém? Ta, isso foi muito egoísta. Quando é que ajudo ele? (Pelo menos assim é menos egoísta...) Sentei-me na cadeira que fica fora do quarto de Gold e suspirei. Vi muita gente passando. Médicos, familiares, pessoas doentes, cadeirantes e até macas. Menos Hook. Ele não passou por lá sequer uma vez. Me levantei, abotoei o casaco e peguei minha bolsa. Andei até o final do corredor e desci. Fui até a Granny's para comprar o bolo de Emma. Cheguei e Bella estava lá.

- Posso falar com você um minuto? - Perguntei para ela enquanto ela encarava um hambúrguer com os olhos cheios d'água.

Ela me encarou durante um tempo e afirmou com a cabeça. Então, me sentei a sua frente.

- Obrigada por ter ficado no hospital... Comigo. - Olhei para baixo.

- Ta(...) ta tudo bem. - Ela sorriu.

- O que aconteceu? - Perguntei (um pouco) preocupada.

- Desde a primeira vez que comi hambúrguer, sempre que eu venho aqui, eu como a mesma coisa e(...) eu comi com Rumple, e, eu sempre lembro dele - Ela deu uma pausa e começou a lacrimejar. Levantei-me e ela engoliu o choro. Sentei-me ao lado dela e a abracei. 

- Continue. - Sussurrei.

- Saber que ele está no hospital, é (...) é tão (...) não a cara dele. Quero dizer... Eu sinto falta dele, mesmo estando com Ruby agora. - Quanto mais ela chorava, mais se encolhia em meus braços. - Eu estou tão confusa. Ver Rumple no hospital, me fez perguntar a mim mesma, se o que eu sinto por Ruby é (...) real. Quero dizer, nós nos divertimos muito juntas, mas, eu e Rumple era uma coisa sólida. Viva. Eu e Ruby é mais curtição. A gente nem namora direito. Quero dizer, eu passo o dia na biblioteca e ela a noite aqui. Nós nunca temos tempo uma para a outra. - Ela secou o nariz com um guardanapo.

- Eu te entendo. - Sussurrei. Ela ainda não tinha se esquivado de meu abraço, pelo contrário, havia entrado mais fundo nele. - Eu e Emma (...) somos exatamente assim. Ela tem a delegacia e eu a prefeitura e, quem disse que temos tempo para fazer qualquer coisa juntas? Eu te entendo Bella. - Sorri meio sem jeito.

- Eu sinto falta de Rumple. - Ela chorou mais um pouco e eu me senti muito aliviada (assim como Emma dissera) por não ter o matado. Ele de fato me dera um baita susto. 

- Bella, se eu pudesse te dizer algo, um conselho, se preferir assim. Seja franca com Ruby, diga a ela o que você sente por ela e o que sente por Gold, diga que vocês nunca têm tempo uma para outra e, tentem mudar isso. Mesmo que não consiga mudar, o pior que pode acontecer, é vocês se separarem e, sabe Bella, pode doer na hora, mas, assim você vai estar livre para decidir se de fato prefere Gold e se, isso acontecer, você deveria conversar com ele, e se ajeitarem. Não adianta de nada sofrer sem saber o que de fato quer. Você precisa descobrir quem é e o que quer. Só assim você vai poder ser feliz de verdade. - Afanei os cabelos de Bella. 

- Obrigada Regina. - Ela sorriu ainda com o rosto vermelho e os olhos inchados de tanto chorar. - Mas, não posso falar com Ruby agora, não sei nem se tenho mais lágrimas. - Ela quase riu. - Obrigada de verdade. - Ela saiu do meu "abraço" e me abraçou. Não como se eu ainda fosse a Rainha Má e ela se sentisse ameaçada, mas... Como uma amiga e, com aquilo, descobri que, assim como Emma e Henry, já tinha Bella do meu lado. Ok, meio que estou voltando com aquele pensamento egoísta. Esquece o que falei sobre Bella agora... 

- Bem Bella, eu preciso ir, vamos comemorar o aniversário de Emma lá em casa, se você quiser vir. - Me levantei e estendi a mão para ela.

- Eu adoraria, - ela pegou minha mão e se levantou. Apontou para trás por cima do ombro. - Mas, eu tenho um hambúrguer a terminar - Bella sorriu. - E, depois vou andar pela cidade e pensar um pouco sobre o que eu realmente quero. Mesmo assim, obrigada Regina, por me convidar. - De todas as reações que eu esperava de Bella, essa não estava na lista. Ela pulou em meus braços e me abraçou. Dessa vez, mais apertado do que antes e, a abracei de volta. - Obrigada Regina. - Ela me soltou.

- De nada. Na verdade, eu que tenho que agradecer por você ter confiado em mim... Quero dizer... Depois do que eu te fiz durante todo esse tempo.

- Esquece isso. - Ela sorriu. - Obrigada mesmo. Ah, vai lá, não quero te atrasar. - Ela segurou a minha mão quando eu estava virando de costas. - Regina? - Virei-me novamente para ela. - Nunca pensei que fosse dizer isso, mas... - Ela chegou mais perto e colou seus lábios no meu ouvido. Sussurrando, ela disse - Se você não estivesse com Emma, eu já teria certeza da minha escolha. - Ela se afastou, se sentou e voltou a comer seu lanche. Não conseguia tirar aquilo da minha cabeça. Me forcei a andar e finalmente consegui chegar ao balcão.

- Uma torta de (...) de que que você tem mesmo, Ruby? Eu sempre comprei a de maçã e, aí nem sei.

- Tem chocolate, morango, maçã, limão e framboesa.

Tentei me recordar de algum dia em que Emma tenha dito algo sobre tortas, então, pedi a favorita de Henry. Quer dizer, de qualquer criança.

- Chocolate por favor. - Sorri. E sentei me no banco que fica em frente ao balcão enquanto Ruby pegava e embrulhava a torta.

- O que você estava conversando com Bella? - Ela perguntou desconfiada.

- Sobre Gold. - Respondi rápido de mais. 

Ela me entregou a torta.

- Coloca na minha conta, ta? Obrigada. - Sorri e me levantei. 

Emma narrando

Olhei mais uma vez no relógio e Regina ainda não tinha chegado. Não era possível que demorasse tanto assim no hospital com Gold. Ela nem gostava dele! Respirei fundo mais uma vez e, da porta da sala, vi Mary Margaret sentada no chão, ao lado de David. Ambos brincavam com Henry. Sentei-me ao lado de Mary.

- Ela ainda não chegou? - Ela perguntou e neguei com a cabeça. 

Henry e David estavam entretidos de mais para poder prestar atenção. 

- Emma, querida. - Ela fez uma pausa. - Você não acha que sofre de mais por ela não? Quero dizer, vocês nunca se veem. Não é uma coisa sólida. Concreta. Nenhuma de vocês faz esforço nenhum pela outra. - Pensei automaticamente no preço de Hook, da linha de Leroy, da "festa" na casa de Mary Margaret, em Cora. Em todas essas ocasiões, uma de nós se sacrificou pelo que queria e, eu não concordava plenamente no que Mary dizia, mas, ela tinha um pouco de razão. Regina e eu tínhamos pouco tempo para  nós duas. Ela sempre tão ocupada com as coisas de prefeita e, eu sempre na delegacia.

- Já volto. - Disse para ela e levantei. Queria ir no quintal e, lembrar um pouco do passado. Quer dizer, eu tinha certeza de que, a árvore que eu derrubara ainda estava ali. A macieira simbolizava o meu ódio pela Regina e, eu não sei se estava fazendo o certo, mas, o que Mary Margaret falou, tinha algum fundo de verdade. Tudo que fiz, foi por amor e, faria tudo de novo. Todas as brigas, todos os sorrisos. Eu amava Regina. Mas, era para ainda estarmos juntas?

Suspirei. Regina ainda não havia chegado e encostei-me na porta de entrada durante alguns minutos. Para então seguir meu caminho até o quintal, onde fiquei surpresa de a macieira cortada não estar mais. Abaixei-me ao lado da pequena árvore que crescia, ela tinha um pouco mais de 20cm. Reguei a pequena planta com cuidado e me lembrei muito de Regina. Levantei e fui até a cozinha, onde tinha deixado o que Mary Margaret e David me deram de aniversário. Era um pequeno coletor de sonhos. Igual ao que eu e ... Neal* vimos num hotel uma vez. Eu gostaria de não ter de pensar de novo nele, agora que estava com Regina mas, o seu passado sempre será lembrado... Coloquei-o novamente dentro da caixa e me encostei na bancada. Mary Margaret encostou-se ao meu lado.

- Você a ama não é? - Ela sorriu triste.

- Muito. - Sorri.

- Fique com ela. - Agora ela dizia seriamente isso.

- Você não se importa?

Ela se virou para mim.

- Olha Emma... Depois de tudo que ela me fez, seria loucura eu dizer que gosto dela, mas, se você a ama, eu não posso fazer nada. É seu coração e, eu não posso mandar nele. Faça o que for melhor para você. Mas, me prometa uma coisa...

- Diga.

- Nunca desista dela. Do seu amor. Sempre a encontre, em qualquer dificuldade. Principalmente nos momentos de fraqueza. Assim que a encontrar, você vai perceber porque a ama. - Ela sorriu e saiu da cozinha.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado desse capítulo, tentei dar uma parte grande para Regina, já que apenas Emma estava contando a história até aqui, mas, acho que não deu muito certo, porque a Emma também falou para caramba... Se você ainda NÃO assistiu o episódio 6 da segunda temporada, é provável que não saiba quem é Neal... Eu não sei se posso dizer... Assim, se quiser saber quem é, desça e leia...
Se estiverem gostando, favoritem a história e mandem review.
Evil Kisses ♥
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Neal é o pai do Henry. Pronto falei. k



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