Pollyanna escrita por Satine


Capítulo 21
Capítulo 21 - uma noite quase perfeita


Notas iniciais do capítulo

ol minhas lindas, como prometido aqui est mais um capitulo, eu espero que gostem ^^
enjoy



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Adentrei aquela rua escura e estranha, não havia muita luz ali, dentro do bolso eu apertei a varinha. Era ali que Tom trabalhava? Onde ficava a tal Borgin & Burkes? Eu ignorara o pedido que ele fizera de eu nunca aparecer ali e começava a me arrepender profundamente. Não era um lugar muito bonito, haviam muitas coisas sobre artes das trevas e era um lugar considerado muito suspeito e perigoso. Olhei ao redor e só via bruxos estranhos e com aspectos sombrios, assustadores.

Olhei ao redor a procura de um letreiro que indicasse a loja que Tom trabalhava, mas o lugar escuro e a noite sem estrelas não ajudavam em nada, tentei lembrar como tinha feito para entrar ali e voltar pelo meu caminho, nunca mais entraria ali, mas como fazia para voltar mesmo? Droga, eu estava perdida.

- Perdida mocinha? - perguntou um bruxo de vestes rasgadas, um chapéu velho e sem os dois dentes da frente, eu sorri tentando parecer confiante.

- Estou bem senhor. - eu disse educadamente tentando me distanciar, porém mais dois bruxos tão mal vestidos e de aparência tão deplorável quanto o outro se aproximaram.

- Mas o que uma bela dama faz em um lugar como esses? - perguntou o outro de cabelos longos e desgrenhados.

- E ainda mais sozinha? - completou o outro com um sorriso assustador e olhos arregalados.

- Se afastem. - eu disse pegando minha varinha, mas ainda era injusto, eram três contra um. - Eu estou avisando.

- Calma queridinha, nós mostramos a saída para você. - disse o primeiro dos homens sorrindo simpático.

- Sério? - perguntei já desesperada e pensando em segui-los, talvez não fossem tão ruins, abaixei a varinha.

- Mais é claro anjinho, vamos te tirar daqui, mas antes... - ele arranhou minha bochecha e segurou meu queixo com força, enquanto o outro arrancava minha varinha e segurava meu pulso, eu gritei assustada.

- Tire suas mãos imundas de cima dela. - sua voz era baixa, mas ainda assim se destacou entre as vozes daqueles homens asquerosos. Tom usava uma capa longa que o deixava com um ar autoritário, com um aceno de varinha os três homens caíram no chão e pelas suas expressões sentiam muita dor, filetes de sangue escorreram pelos seus pulsos.

- Por favor, por favor, meu senhor, nos deixe ir, nunca mais encostaremos-nos a ela, nunca mais.

- Humpf, desprezíveis. - Tom continuou a torturá-los.

- Já chega Tom, eles não vão mais me machucar. - eu disse em um tom de voz baixo, mas Tom não me ouvia, cego pelo poder, pelo estranho prazer que sentia em machucar os outros, eu podia ver aquele brilho vermelho em seus olhos, eu fui até ele e toquei em seu rosto fazendo-o olhar em meus olhos. - Por favor, pare, está me assustando.

Ele parou, pegou-me pelo pulso de maneira rude e saímos dali.

- Eu lhe avisei para nunca Pollyanna, nunca ir para a Travessa do Tranco, imagina o que aconteceria se eu não tivesse aparecido?

- Mas você apareceu, estranhamente você sempre aparece e me salva. - eu sorri de leve e beijei seus lábios num beijo rápido que pareceu acalmá-lo.

Ele segurou minha mão e aparatamos o meu quarto, eu me joguei em minha cama de casal, eu já não dormia no sótão, por tia Polly ser tão boazinha, e fitei o teto, senti os olhos de Tom em cima de mim e logo ele deitou ao meu lado.

- Obrigada, eu fiquei com tanto medo daqueles homens horríveis. - eu sussurrei e ele afagou meu cabelo.

- Ninguém vai tocar em você miss, quantas vezes eu vou ter que dizer que é somente minha?

Meus braços lhe rodearam os pescoços e aproximei nossos lábios, mas antes que pudesse beijá-lo eu senti algo frio, uma corrente em seu pescoço, puxei-a vendo um medalhão com o símbolo de Salazar Slytherin.

- Que é isto? - perguntei curiosa.

- Algo que pertence a mim por direito. - ele disse apenas.

- Mas...?

- Sem perguntas miss, por favor, sabe que não gostara das respostas. - ele disse enquanto seus lábios desciam pelo meu pescoço beijando-o de leve, eu mordi o lábio inferior.

- Mas... - tentei argumentar, mas ele me impediu tomando meus lábios num beijo ávido e controlador, minhas mãos seguraram seu pescoço arranhando de leve sua nuca enquanto ele explorava minha boca me instigando, ele desceu a mão que antes estava em minha cintura para minha coxa apertando-a, agarrei seu cabelo com força. Ele desceu os beijos para meu pescoço deixando marcas em minha pele alva enquanto eu suspirava e ele parou olhando em meus olhos com um sorriso de canto, acariciou meu rosto carinhosamente.

- Eu vou esperar até que esteja pronta miss. - ele disse compreensivo, eu desviei meus olhos para baixo antes de encarar aqueles olhos azuis encantadores, decidida.

- Eu estou pronta, Tom, eu quero ser sua, você é a pessoa mais importante para mim. - sussurrei e ele me olhou surpreso.

- Tem certeza miss? - ele perguntou colando nossas testas.

- Nunca estive mais certa. - sussurrei em seu ouvido. - Eu te amo.

Mordi o lóbulo de sua orelha e ele se arrepiou, seu corpo em cima de mim pressionava o meu levemente, beijou-me carinhosamente nos lábios antes de voltar a dar atenção ao meu pescoço, suas mãos me acariciavam de modo ousado e controlador, suspiros involuntários saiam de meus lábios, ele subiu minha blusinha, beijou e mordeu um pouco abaixo de meu umbigo fazendo-me arquear as costas e olhou-me de maneira apaixonada e desejosa, meus dedos ágeis abriram sua camisa e eu entreguei-me para ele, deixando que me despertasse e provocasse sensações novas e aprazíveis, deixando que ele visse o quanto eu o amava e o desejava, fora uma noite perfeita.

[...]

Acordei na manhã seguinte, mas não abri os olhos, eu podia sentir seu cheiro me intorpecendo, eu queria que aquele momento durasse para sempre.

- Tom já está acordado? - sussurrei, mas não obtive resposta, apalpei a cama e não o encontrei, eu abri os olhos assustada olhando para os lados, preocupada. E se ele tivesse me deixado? Eu me sentei e passei a mão pelos cabelos resmungando, mas ouvi aquela risada baixa e linda, vindo da porta.

- Procurando alguém miss? - ele perguntou encostado a porta com os braços cruzados, tão lindo, ele usava apenas uma calça preta, uma camisa branca aberta e os cabelos estavam bagunçados do jeito que eu gosto, ele se aproximou se sentando na cama e me beijando docemente. - Dormiu bem?

- Muito bem. - eu disse sorrindo radiante, ele afagou meus cabelos louros que naquele momento deviam estar muito bagunçados, eu usava apenas uma camiseta enorme que pertencia a Tom e minhas roupas intimas.

- Não se arrependeu? - ele perguntou acariciando meu rosto e eu sorri feliz, eu não podia estar mais feliz.

- Na verdade. - eu disse beijando de leve seu pescoço. - Acho que devíamos fazer isto mais vezes.

Ele riu me deitando na cama e ficando por cima de mim, mordeu o lábio me olhando dos pés a cabeça e eu senti minhas bochechas esquentarem, o ouvi rir mais uma vez, o que significava que ele tinha percebido minhas bochechas rubras.

- Quer dizer que a noite passada inteira pra você não foi o bastante Pollyanna Whittier? - ele disse sedutoramente perto de meu ouvido enquanto apertava minha coxa e subia a blusa começando com as carícias ousadas que me faziam derreter.

Eu já ia ceder às suas carícias quando ouvi batidas na porta e sentei-me na cama imediatamente levando as duas mãos a boca e olhando assustada para Tom que me fitava com um olhar divertido.

- Ai meu Merlin e se tia Polly me ouviu ontem à noite? - perguntei de olhos arregalados enquanto Tom se segurava para não rir.

- Seria bem possível. - ele disse me provocando, eu soquei seu ombro antes de tentar arrumar o cabelo e ficar mais apresentável.

- Entre. - Nancy colocou a cabeça para dentro do quarto.

- Atrapalho?

- De maneira nenhuma Nancy. - eu disse ainda um pouco corada.

-É que já passa das 8 horas miss Pollyanna, se atrasou para o café da manhã, sabe como sua tia detesta atrasos, então se quiser, eu posso trazer o seu café e o do Sr. Tom para cá.

- Seria muita gentileza sua Nancy.

- Trarei em um segundo minha anjinha. - disse Nancy saindo e fechando a porta do quarto.

Tom levantou-se indo para frente do espelho, começou a pentear seu cabelo, deixando-o milimetricamente arrumado como sempre, eu apenas me joguei na cama de novo com um sorriso estampado no rosto.

- Ah! Eu não podia estar mais contente Tom! Eu tenho um afilhado fofo, meus amigos estão felizes, minha tia está feliz porque casou com seu pai, aquelas víboras da Cecília e Megan saíram de nossas vidas e eu tenho você, diga-me, como eu poderia estar mais feliz?

Ele sorriu olhando para mim, mas fora um sorriso triste, não um sorriso feliz como o meu, eu o olhei preocupada.

- O que quer me dizer? - perguntei.

- Nada. - ele mentiu. - Tenho que ir trabalhar Polly.

- Diga-me Tom Riddle. - eu disse dessa vez mais rígida e ele suspirou.

- Eu vou viajar pelo mundo, descobrir novas magias, partirei em breve.

- Por quanto tempo? Eu posso ir com você? - eu perguntei colocando os cabelos louros rebeldes atrás da orelha.

- Pretendo aprender mais sobre magia das trevas, se isto não lhe incomodar, pode vir comigo. - senti como se uma faca tivesse atravessando meu coração e um dementador sugasse toda a felicidade de momentos atrás, abracei meus joelhos e me encolhi em um canto.

- Se é isto que quer. - eu disse tentando segurar as lágrimas, já arrumado, Tom sentou-se ao meu lado na cama.

- Eu vou voltar... Logo, eu te prometo, eu vou voltar pra você. - ele sussurrou secando aquelas lágrimas teimosas que insistiam em cair e beijou-me, um beijo demorado e cheio de sentimentos, colamos nossas testas e nos separamos em busca de ar.

- Você promete? - sussurrei e ele assentiu, ouvimos batidas na porta e em seguida Nancy entrou.

- Ahm, querem que eu volte mais tarde? - perguntou Nancy olhando preocupada para mim.

- Não. - disse Tom levantando-se. - Fique com ela Nancy, cuide de minha miss.

E assim ele saiu do quarto, deixando-me com uma preocupada Nancy.


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Notas finais do capítulo

então gostaram? não me matem :P, matem o Tom u.u.. espero que tenham gostado gentee, mereço reviews?
bjinhoss