Destiny escrita por AmendobobadoJuss


Capítulo 3
Capitulo 1- Reencontro


Notas iniciais do capítulo

A infância não vai do nascimento até certa idade, e a certa altura.
A criança esta crescida, deixando de lado as coisas de criança.
A infância é o reino onde ninguém morre.
Edna St. Vicent Millay
BOA LEITURA.. :)



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Destinada. É assim que considero minha vida, desde pequena, eu sabia meu destino estava traçado, mas, para que tudo isso pudesse acontecer, eu teria que passar por poucas e boas.

    Eu estava em minha cama pensando em tudo que havia acontecido em minha vida esses últimos anos. Eu estava com 17 anos, e estava cursando o ultimo ano do ensino médio. Eu ainda morava na casa do fundo da família Albuquerque, onde meu pai e minha mãe trabalhavam. Agora só minha mãe trabalhava.

Pois com a ida dos filhos do senhor Albuquerque a Europa, o senhor Abuquerquer mal ficava na mansão, estava sempre viajando ou em reuniões da corporação Kidrauhl, Jason mal ficava em casa, e então começou a dispensar alguns serviços, em um deles foi o de meu pai, a notícia não pegou ninguém de surpresa, todos já esperávamos isso.

    E então com algumas economias que meu pai tinha guardado, ele montou uma microempresa de limusines, era bem que pequena, e constituía apenas de três limusines, mas já era uma renda a mais para nós.

    E com esse dinheiro a mais, meu pai pagaria minha tão sonhada faculdade de artes plásticas, que eu sonhei minha vida toda.

Minha professora de artes da escola sempre me dizia que eu tinha o dom de colocar meus sentimentos em uma tela, e isso era extremamente virtuoso, isso me alegrava demais.

    A professora Masen, sempre me elogiava, ela era uma desenhista ótima, mas a vida a fez desistir de seus sonhos, pois ela engravidou, e teve que deixar tudo pelo seu filho, pois seu namorado na época tinha largado, e seus pais tinham expulsado ela de casa, e ela ficou sozinha com seu filho.

Eu tinha muito dó da professora, ela dizia para eu seguir o meu caminho, e não deixar nenhum homem estragar isso. Acredito que ela disse isso, por experiência. Quem ria desses conselhos era Mellanye, minha melhor amiga, e piriguete oficial, eu contava minhas conversas com a professora Masen para Mellanye, e a idiota sempre ria. Falava que ela era uma encalhada, que queria que eu fosse também, eu ficava com certa raiva por Mel falar isso, mas fazer o que ela era minha melhor amiga.

    Mellanye era uma menina alegre, mas era muito, vamos dizer soltinha com todos os garotos, mas ela era assim por causa do Felip, nosso amigo. Ele não ligava pra ninguém, me acredito e isso deixava a pobre Mel, muito triste, cheguei a pensar que Felip era gay, Mellanye quase surtou quando falei isso.

    Mas ela vivia insistindo que Felip não era gay, e sim que ele gostava de mim. Mas eu jamais o veria de outro jeito, a não ser como meu amigo.

Após colocar minhas idéias no lugar, levantei-me de minha cama e fui até o espelho, passei os dedos sobre meu cabelo longo, que estava amassado, por eu estar deitada, arrumei meu cabelo e fui até a pequena cozinha da minha casa.

    Meu pai estava em tomando café em nossa pequena mesa com apenas quatro lugares, e minha mãe estava encostada na pia ao telefone. Fui até meu pai, dei um beijo em sua bochecha e sorri:

– Bom dia, papai. – disse sorrindo, e sentei-me à mesa.

– Bom dia, querida. – ele levou a xícara a sua boca, e tomou algo que estava na xícara, que acreditei ser café. - Aonde vai assim, toda arrumada?

 – Vou pegar meus horários na escola com Mellanye. E depois vou até a casa de Felip com ela, sabe... Ela quer ver o Felip. Entende... – fiz uma careta e meu pai ficou meio confuso, e depois assentiu.

– Ah, sim. Entendi. – e então rimos. Minha mãe apertou um botão do telefone, e depois o colocou de volta na base. E se sentou em uma cadeira.

– Ah!– ela suspirou

– O que houve Sarah?– perguntou meu pai

– Lauren estava me dizendo que o senhor Bieber vai chegar hoje, e quer que eu prepare um grande almoço. Pois ele vai convidar uns amigos, pra comemorar.

 – Comemorar o que?– perguntei

– A chegada de Rachel e Matt– Disse ela num suspiro. E então ela pegou sua xícara, colocou um pouco de café - Preciso de um assistente de cozinha, por que eu não vou dar conta de tudo sozinha. Jason despediu minha assistente daquela vez em que as crianças foram pra Europa, porque eu dava conta, mas agora que Rachel e Matt vão voltar, eu não vou conseguir, com certeza vai haver muitos almoços, jantares e etc..

– Depois converse com o senhor Albuquerque, Sarah. – disse papai, estendendo a mão para minha mãe, e então ela a pegou e olhou para meu pai e deu um sorriso de lado. Eu ainda estava absorvendo a idéia de Matt estar voltando. Meu velho amigo de infância, Matt Albuquerque estava voltando.

– Matt... Está voltando?– perguntei com a voz falha.

– Claro (Seu Nome)! Não esta acreditando?– perguntou minha mãe. Não respondi, mas acabei deixando escapar um sorriso bobo em meu rosto, que logo me denunciou.

– Bom Sarah. Você não esta muito contente com a volta dos Albuquerque. Mas tem alguém que esta explodindo felicidades aqui... – meu pai falou e então passou seus dedos por meu queixo, e me tirou de meus devaneios. - Não é Báh, querida?– Olhei para o rosto de meu pai que estava se segurando para não cair na gargalhada.

– Pai!– eu disse pra ele, então ele não se conteve e começou a rir.

    Levantei-me e fui até meu quarto pegar a minha bolsa. Quando passei pela cozinha, meu pai ainda estava rindo, ele estava praticamente se engasgando com suas próprias risadas, enquanto minha mãe estava lhe dando um copo de água. Ela olhou pra mim e disse:

– Não liga pro seu pai, Báh, ele é um idiota. – ela deu uma tapinha nas costas de meu pai, e então ele parou de rir. Levantou-se da cadeira, deu um beijou no alto de minha cabeça, pegou seu paletó, e deu um selinho em minha mãe.

– Desculpe Barbaráh. – disse ele piscando.

– Tudo bem, pai.

– Quer uma carona?– perguntou ele, já na porta.

– Não, tudo bem, eu vou com a minha baratinha. – Baratinha, é o apelido carinhoso que eu dei pro meu Volkswagen(Inventa que é um feinho tah), que ganhei do meu pai quando tirei minha carteira.

– Boa sorte. - disse meu pai e então ele saiu.

– Não vai tomar café, filha?– mamãe perguntou.

– Perdi o apetite.

– Báh, será que você podia chegar uma hora antes do almoço, pra me ajudar na cozinha? – pediu ela

– Mãe... – disse suplicando a ela.

– Por favor, Barbaráh! É só por hoje, eu vou falar com o senhor Albuquerque, pra contratar uma assistente de cozinha pra mim.

– Ok mamãe. – eu disse desanimada.

– Ah! Obrigada meu anjo!– disse ela me abraçando, e beijou o alto de minha cabeça.

– Tchau mamãe, Mel deve estar me esperando. – peguei meu casaco e fui andando até a garagem da mansão.

    A garagem era enorme, tinha cada carro mais lindo que o outro, aprendeu a apreciar carros com a minha tia Elena, irmã de meu pai. Eles viviam na casa do vovô Carlos, em L.A. Meu pai não falava com Carlos desde que descobriu que minha mãe estava grávida de mim, pois Carlos tinha vários planos para meu pai, só que então ele conheceu minha mãe, e pouco tempo depois ela engravidou e os planos de Carlos, morreram com isso.

    Carlos havia pedido pra eles tirarem o bebê, mas meu pai se recusou a fazer essa monstruosidade. Então meu pai saiu da casa de Carlos. Meu avô, sem meu pai saber, arrumou um emprego para meu pai aqui na mansão, pois ele era amigo de Jason Albuquerque, então viemos parar aqui. Então para ajudar meu pai, minha mãe se tornou assistente da ex-cozinheira da mansão senhora Norman, e pouco tempo depois ela tomou seu lugar e se tornou a cozinheira da mansão.

    Um vento gélido passou pelo enorme galpão que era a garagem, e lá atrás no fundo, minha baratinha rosa se escondia, fui andando até ele, passei a mão pelo capô:

– Vê se não me deixa na mão, viu baratinha? – disse a ele.

    O meu carrinho era tão velho, que eu andava uma semana com ele, e ficava um mês sem ele. Era triste, eu sabia, mas eu o amava demais. Meu sonho era comprar meu tão sonhado Ranger Over, mas por enquanto, era apenas um sonho tolo. Entrei na baratinha, e segui até a casa de Mellanye, que não era muito longe, ficava na reserva.

    Cheguei à casa de Mel, e ela estava em frente a sua casa, com os braços cruzados, e cara amarrada, quando eu estacionei, juro, eu pensei que ela iria me comer com os olhos. E então ela entrou cambaleando no carro, com um salto enorme e me encarou por três longos segundos:

– Pra que essa produção toda Mellanye?– Olhei para sua roupa. E ela retribui com um olhar mortal.

– Não fala nada tá Báh?!– disse ela - Era pra você estar aqui 10hrs00min e agora são... – ela olhou para seu relógio de pulso - São 10hrs10min Barbaráh! – Mel era muito pontual quando o assunto era Felip. Com certeza ela estava com pressa de ir á escola, por que queria chegar logo na casa dele.

– Calma Mellanye, vai dar tempo de ver o Felip.

– Não é por causa do Felip, Báh. É pela sua falta de compromisso. – disse ela

– Sei, sei. – eu disse a ela ironicamente.

    Fomos à escola e pegamos nossos horários, e depois e fomos correndo pra casa de Felip, chegando tocamos a campanhinha e rapidamente a porta se abriu, como se ele já nos esperasse naquele lugar.

–Báh, que bom que você veio... Eh, olá Mellanye – ele disse.

– Olá... – ela disse com a voz falha.

– Entrem, por favor – ele disse dando passagem e nós entramos e nos sentamos – Báheu queria ter uma conversa com você, bastante séria – ele disse segurando a minha mão e me encarando, na mesma hora vi Mellanye olhando as mãos entrelaçadas, então soltei a mão dele.

    Felip era um cara legal, bonito, e sempre que eu precisava, eu contava com ele. Mas ele era muito idiota. Ele não percebia que Mel gostava dele, era tão evidente, que isso me irritava. E então para ajudar Mel, decidi ir embora da casa de Felip mais cedo.

 – Infelizmente eu não posso ficar – eu disse levantando-me.

– Você tem que ir mesmo Báh? - perguntou Tyler quando eu já estava na porta de sua casa

– Tenho Felip, eu tenho que ajudar minha mãe em um almoço lá mansão. Mas Mellanye pode te fazer companhia. Não é Mel?– perguntei para Mellanye que estava lá atrás.

– Cla-claro– disse ela gaguejando - Se Felip não se importar, é claro.

– Se importa Felip?– perguntei a ele. Ele franziu a testa confuso.

 – Não, por que me importaria?– disse ele dando os ombros.

    E então disse Tchau para Felip, e abracei Mellanye e disse em seu ouvido.
  

– Aproveita, essa é uma chance única. Agarra seu gatinho. – pisquei e fui correndo até meu \\\"carro\\\", pois estava chovendo.

    No meio da estrada, o carro começou a dar uns trancos, e de repente, parou. Desci do carro e peguei meu celular, estava sem sinal. Fiquei me perguntando como iria chegar à mansão a tempo. Então eu não tinha escolha, eu tinha de ir a pé. Iria demorar um pouco, mas era o único jeito.

    Peguei minha bolsa e tranquei a baratinha em fui andando. No meio do caminho, um carro passou sobre uma poça da água e por fim me molhou toda e o idiota, ou melhor, a idiota, deu pra perceber que era uma garota e pra piorar, ela riu. Logo após, passou outro carro, mas o motorista, percebendo que eu estava na estrada, passou longe da poça da água.

    Cheguei à mansão, meia hora depois do combinado, minha mãe vai ficar uma fera comigo. Quando cheguei, entrei pela porta dos fundos, que dá direto pra cozinha. Quando cheguei, a cozinha estava a mil, Lauren (a nova empregada que o senhor Albuquerque contratou) estava ajudando minha mãe, quando minha mãe percebeu minha presença, veio até mim, ela estava com uma colher de pau na mão, juro que eu pensei que ela ia me bater.

– Barbaráh Lopez! – ela disse – eu não te disse pra chegar aqui uma hora antes? Daqui a pouco, é à hora de servir o prato principal, e eu não terminei. Mas ainda bem que vou chegou, vá servir os aperitivos. – ela começou a tagarelar – e por que a senhorita tá toda molhada?

– Boa mãe. Se a senhora deixar eu explico. A baratinha...

– AH! Tinha que ser esse maldito carro. Nem sei por que seu pai te deu aquele maldito carro. Ele mais quebra, do que anda. – disse minha mãe bufando – Anda Báh, pega essa bandeja e leva lá pra sala de jantar. – disse ela me entregando uma bandeja.

– Mãe! Eu tô toda molhada!

– Toma isso aqui. – ela me entregou o seu avental – prende seu cabelo que ninguém percebe. – Peguei o avental e o vesti, fiz um coque no meu cabelo. Peguei uma colher e olhei meu reflexo, eu precisava estar apresentável. Eu iria encontrá-lo, ou melhor, reencontrá-lo.

    Respirei fundo, e segui até a sala de jantar, ela estava vazia, olhei para trás tentando voltar, mas Lauren estava com outra bandeja atrás de mim. E sussurrou um Vai! Então prossegui com a bandeja até a sala de estar, onde o pessoal estava.

    Coloquei a bandeja na mesinha de centro, e olhei em volta da sala. Senhor Albuquerque estava sentado no sofá com Mellany Evans(Se lembram da Mellany), a viúva de Ashton Evans. No outro sofá estava acredito eu, o senhor Pitt e do seu lado sua esposa. Em pé encostado na parede esquerda da sala, estava senhor Braun estava com sua filha, acredito eu, irmã de dona Jullye conversando. E então, encostado na parede do lado esquerdo estava Cody Simpson, junto de sua irmã, Selena, dei uma fitada rápida no rosto de Manuella, era ela! A motorista idiota que tinha jogado água em mim no carro. Ah! Aquela vadia!

    Do lado de Manuella estava um linda moça, sua pele era igual à de Jason, seu cabelo era curto, repicado, ela tinha um sorriso incrível, seu dentes eram brancos e afiados, acredito eu. Essa só podia ser Rachel Albuquerque, a irmã de Matt. Onde estaria ele? Só estavam Manuella, Cody e Rachel ali. Olhei em volta da sala, e não vi ninguém. Bom, acho melhor eu voltar pra cozinha. Virei-me e de repente trombei com alguma coisa.

– Ah, me perdoe, eu não te vi, foi culpa minha... – comecei a tagarelar, parecia até minha mãe.

– Não, tudo bem. – ouvi uma voz rouca falar ao meu ouvido, então parei de falar e procurei o rosto dono dessa voz. Tomei um susto quando enfim encontrei o dono dela.

    Era ele. Mas não parecia. Ele estava tão mudado, estava tão mais... Lindo. Ah meu Deus, ele estava tão, tão... Meu coração disparou depois eu não sabia o que fazer, nem mesmo respirar eu conseguia. Ele estava musculoso agora, suas feições eram mais adultas, mas seu sorriso continuava o mesmo. Desviei meus olhos de seu rosto, assim que percebia a cara de idiota que estava fazendo.

– Esta tudo bem com você? – Respirei fundo, e me foquei.

– Tá-tá tudo bem sim. – olhei para ele – Oi, Matt – disse com um sorriso bobo no rosto.

– Oi, quem é você? – perguntou ele franzindo a testa

– Você não se lembra... Quem eu sou? – perguntei pausadamente

– Não. A gente se conhece? – respirei fundo. Ele não se lembrava de mim? Como não? Nós éramos como irmãos. Então a do nada, Manuella apareceu do lado de Matt, e seu apoiou em seus ombros.

– Nossa Matt, a empregadinha já tá toda animadinha com você. Que foi? Você disse que o suco tá bom, e ela já tá achando que pode arrumar seu quarto é? – ela começou a rir, parecia uma hiena. Olhei para Matt, ele pareceu sem graça, mas se manteve quieto.

    Então, respirei fundo, e busquei forças de onde não havia para sair dali. Cheguei à cozinha, já não agüentava mais, as lágrimas começaram a sair.

– Báh, meu bem. O que aconteceu? – perguntou minha mãe.

– N-nada mamãe. Acho que caiu um cisco no meu olho.

– Ah! Não vem com essa história, de cisco em olho não Barbaráh. Conte-me! – disse ela me abraçando

– Ah, não é nada mamãe.

– Sarah! – era Lauren – Jason quer apresentar os empregados aos meninos. Sabe como tem muita gente nova.

– O.K. Já vou indo– disse a Lauren, e então ela saiu da cozinha - Vamos? – ela perguntou a mim.

– Mas, mamãe. Eu não sou uma empregada, eu sou filha da empregada.

– Mas você esta me ajudando hoje, então ponto final. Vamos bebê! – ela me puxou pelo braço.

    Todos já estavam posicionados na mesa de jantar, e havia uma fileira de empregados atrás da cadeira onde o senhor Albuquerque, estava sentando. Minha mãe me puxou até a ponta da fileira, onde estava Lauren. Então o senhor Albuquerque se levantou, e começou a falar:

– Bom, Rachel, Matt. Eu trouxe esse pessoal aqui, por que, bom. Eles serão as pessoas que os servirão daqui por diante nessa casa. Aqui está Gregory Stewart, nosso novo motorista, que substituiu o Damon Lopez, você se lembram dele? – disse ele apontando pro Greg.

– Eu me lembro. – disse Rachel – Olá Gregory!

– Olá senhorita Albuquerque.

– Oi Greg – disse Justin num tom bem amigável. Greg apenas assentiu.

– Bom. Essas daqui são Lola e Lauren McGonagoll que cuidaram da limpeza, e de outros afazeres domésticos da casa.

– Olá Lola, Lauren – disse Rachel com um sorriso simpático para as duas.

– Oi Rachel – disseram Lauren e Lola ao mesmo tempo.

– E essas daqui são: Sarah Lopez e sua filha... – Jeremy disse apontando pra mim

–Barbaráh, senhor Albuquerque. Barbaráh Lopez – disse pra ele.

– Boas essas são Sarah e Babárah– disse ele

– É Barbaráh senhor Albuquerque. – o corrigi, e me minha mãe me deu um cutucão no ombro.

– Tanto faz. Bom, elas irão cuidar da cozinha. – disse ele dando os ombros.

– Olá Barbaráh, Sarah – Disse Rachel.

– Oi Rachel – dissemos eu e minha mãe ao mesmo tempo

–Barbaráh... – disse Justin pensativo e então o encarei confusa.

– O que Justin? – perguntou a kenga da Manuella

– Nada, nada. Er, oi Sarah, Barbaráh. – disse ele

– Olá Matt – disse minha mãe. Eu me mantive quieta.

– Podem servir o almoço Sarah. – disse Jeremy se sentando á mesa.

– Sim senhor Albuquerque – disse minha mãe e então seguindo até a cozinha.

    Foi então que quando eu estava prestes a entrar na cozinha que ouvi uma voz gritar meu nome, olhei pra atrás foi quando o vi.

– Barbaráh! – gritou ele

– Senhor Albuquerque? O senhor quer? – perguntei indiferente

– Deixa disso Báh, nos somos amigos. Perdoa-me! Por não ter se lembrado de você é que...

– É que agora as coisas mudaram certo? Agora as coisas estão mais claras. Agora somos o que sempre fomos. Patrão – apontei pra ele – e empregada – apontei pra mim – Não precisa se desculpar Matt.

– Para com isso Barbaráh! Nunca houve isso entre a gente. Você sempre foi minha amiga, e isso nunca importou pra gente, e não vai ser agora que vai importar.

– Báh! Vamos meu benzinho! Temos muito trabalho aqui! – berrou minha mãe da cozinha.

– Já vou mamãe! – gritei pra ela – Bom, eu tenho que ir. – fui entrando na cozinha, mas sua mão segurando meu braço me impediu disso – me solta Matt!

– Não. – olhei pra ele confusa – Só te solto se você me perdoar.

– Não tenho o que te perdoar Matt.

– Barbaráh, eu só não te reconheci, por que você tá tão diferente. Tá mais... Mais linda! – pude sentir minhas bochechas corarem quando ele disse isso – Nem parece aquela magrela que me fazia brincar de casinha! – disse ele divertido e então não resisti e soltei um risinho. – Vai Báh! Me perdoa! Se não...

– Se não?

– Eu te encho de cócegas ouviu? – disse ele fazendo cócegas na minha barriga

– Para Matt! – eu disse rindo – Tá! Tudo bem! Eu te perdôo!

– Eh! – disse ele me surpreendendo com um abraço de urso.

– Matt! – disse o repreendendo

– BARBARÁH LOPEZ SE VOCÊ NÃO ESTIVER AQUI EM TRINTA SEGUNDOS VOCÊ 

VAI CONHECER A IRA DE SARAH LOPEZ! – gritou minha mãe.

– Bom, é melhor eu ir, ou eu irei conhecer a ira de Sarah Lopez. – disse a ele, e ele riu.

– É melhor você ir mesmo. Eu também não gostaria muito de conhecer isso. – ele disse – Bom, a gente se vê. – disse ele me dando um beijo na bochecha.

– Tchau. – e então entrei na cozinha com um sorriso idiota.

– Olha, Sarah alguém viu um passarinho verde! – disse Lauren pra minha mãe

– Vixi! Acho que Barbaráh esta com problema de bipolaridade. Ela esta chorando agora pouco. – disse minha mãe

– Vocês duas, da pra calarem a boca? – eu disse. E elas começaram a rir.

    Bom, o almoço foi um sucesso todos elogiaram a comida da minha mãe. O senhor Albuquerque prometeu a ela que amanhã mesmo estaria arrumando uma assistente pra ela. E bom, enquanto á mim eu estava extremamente feliz. Por quê?

     Meu velho amigo estava de volta.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado.. Eai? Reviews??



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