A Caçadora E O Vampiro escrita por Dory


Capítulo 6
A Cachoeira


Notas iniciais do capítulo

Oiee!!! Desculpem não ter postado ontem, as aulas na faculdade começaram e eu ainda estou tentando me acostumar com a falta de tempo, mas não se preocupem, vou continuar postando mais capítulos sempre que possível...
Espero que gostem desse capítulo!!!



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Meu maior medo ao voltar para a faculdade no dia seguinte era que Mark tivesse voltado a ser o garoto calado e sem amigos que havia mostrado ser na semana passada. Tinha medo de que ele voltasse a me ignorar, não sei se conseguiria lidar com isso. Na festa ele havia se mostrado totalmente diferente, ainda misterioso, ainda reservado, mas amigável, de um jeito que nunca o vira antes. Foi muito bom poder conversar com ele, estourar sua bolha particular por algumas horas. Não queria que ele voltasse a me ignorar, não depois de ter passado tanto tempo com ele.

Do lado de fora da sala de aula onde teria minha primeira aula do dia estava Alice, inquieta e pesarosa. Seu rosto estava cansado, com olheiras arroxeadas mal disfarçadas em baixo dos olhos. Quando me viu aproximando, seus olhos me fitaram tristemente. Ela parecia com medo do que eu poderia fazer com o fato de ela ser o que era.

“Posso falar com você?” perguntou, sem me olhar, cabisbaixa.

“Claro” falei, andando até o jardim, me sentando na grama na sombra de um antigo carvalho que virara monumento na faculdade.

“Sobre ontem...” começou, olhando suas mãos. Era difícil vê-la assim, ela era sempre sorridente e confiante, isso era preocupante.

“Alice, você não precisa ficar assim, não vou contar para ninguém” interrompi, tentando reconfortá-la “Você é minha amiga, não importa o que você é”

“Obrigada” falou, ainda sem me olhar, colocando as mãos nos bolsos da jaqueta bege para ganhar tempo.

“O que foi?” perguntei, sem poder esconder minha preocupação.

“Eu não estou com medo de você contar para as outras pessoas, eu confio em você” falou, fazendo uma pausa antes de continuar “Eu tenho medo do que eu sou, isso é tão novo para mim quanto é para você. Eu não sei o que fazer” suspirou. Percebi o quão difícil era para ela admitir que sentia isso, admitir que estava com medo. Meu coração apertou, queria poder abraçá-la, falar que tudo ficaria bem, mas não o fiz, não sabia como ela reagiria.

“O que você está tentando dizer?” perguntei sem entender onde ela queria chegar.

“Você descobriu a... aberração que sou, e eu não quero compartilhar isso com mais ninguém, nem mesmo com Sophie e Laureen, mas eu preciso de alguém para desabafar. Eu tenho medo do que posso fazer e do que as pessoas fariam se descobrissem ao acaso, no caso de eu fazer alguma mágica sem perceber, sabe?”

“Primeiro: você não é uma aberração, só tem capacidades que a maioria de nós não tem; segundo: a Sophie e a Laureen são suas amigas também, elas não vão se importar de você ser uma bruxa, eu acho que você devia contar pra elas. Mas ainda não entendi onde você está tentando chegar, Alice”

“Eu preciso de ajuda, Millie. Não conheço ninguém com os mesmos... poderes que eu e você é a única que sabe o que eu sou. Eu sei que não é certo esconder isso das meninas, se elas descobrirem depois vão ficar bravas comigo, mas ainda não estou pronta pra contar isso a elas...” parou de falar.

“Você quer que eu te ajude com isso?” perguntei, tentando adivinhar. Ela assentiu. “O que você quer que eu faça? Não acho que isso seja algo que possamos pesquisar na internet ou em algum livro”

“Bem, quanto a isso, você não precisa se preocupar” ela sorriu.

“Como assim?” perguntei, confusa.

“Por que você não vem para a minha casa depois das aulas?” perguntou, olhando-me suplicante “Eu te mostro as coisas que achei e eu pensei que talvez a gente pudesse começar a dar uma olhada nelas”

“Tudo bem” falei, sabendo que não conseguiria arrancar mais informações dela.

Nisso o sinal soou. Corri para a aula, não querendo me atrasar. Quando entrei, percebi que Mark estava sentado em uma carteira atrás do meu lugar habitual. Olhei para o chão com medo de tropeçar caso ficasse olhando-o, me sentia corar aos poucos. Me joguei na carteira, ainda sem olhá-lo, não sabia o que fazer.

“Bom dia” falou, sua voz suave fazendo meu coração dar saltos de alegria em meu peito, me fazendo esquecer completamente da minha conversa anterior.

“Bom dia” respondi virando para o olhar, o que não foi uma boa ideia, seus olhos olhavam-me intensamente, fazendo tudo a minha volta girar. “Ai” sussurrei.

“Está tudo bem?” perguntou, sorrindo divertido, porém um pouco preocupado.

“Só estou um pouco tonta” respondi, sem adicionar o motivo de minha súbita tontura. Ele riu baixinho, aquele som delicioso que fez meu estômago se encher de borboletas.

“Como foi seu dia ontem?” perguntou

“Foi bom” falei, desviando o olhar “E o seu?” me perguntava se um dia iria me acostumar com sua beleza, era constrangedor o modo como meu corpo reagia a sua presença.

“Também. Eu ia te ligar, mas não tinha seu número” comentou, fazendo-me olhá-lo novamente. Como ele pode ser tão lindo assim? Isso devia ser crime, pensei incoerente enquanto admirava seu sorriso. Não sabia o que responder, fui salva pelo professor chamando a atenção da classe.

A aula passou vagarosamente, meu corpo estava alerta a cada movimento do garoto sentado atrás de mim, estava muito difícil de me concentrar, mais do que o normal. Podia sentir sua respiração quente perto de mais, bagunçando meus cabelos. Todas as sensações que sentia quando ele estava assim tão perto eram novidade para mim, não estava acostumada com nada disso – já tive relacionamentos antes, mas nada comparado com o que sentia por aquele garoto misterioso. Com ele eu me sentia diferente, uma sensação que não sabia explicar.

Quando a aula terminou, peguei minha mochila demorando mais do que necessário, deixando a sala esvaziar antes de sair, queria ficar um tempo sozinha para ordenar os pensamentos e percebi que ele estava parado ao meu lado. Olhei para cima e ele estava sorrindo, aquele sorriso brilhante e perfeito de tirar o folego que nunca vira em ninguém antes.

“Qual a sua próxima aula?” perguntou, enquanto me olhava levantar.

“Gramática” respondi, olhando-o, me perdendo em seus olhos abrasadores.

“Ta a fim de matar aula hoje?” perguntou.

“Por quê?” perguntei sem entender.

“Eu estava pensando em dar uma volta hoje, não quero assistir a próxima aula”

“Você tá me chamando para matar aula com você?” estava surpresa, não estava esperando isso. E eu não me importava de matar aula se isso significasse ter ele só para mim, isso seria melhor do que qualquer aula que poderia ter.

“Sim” falou, sorrindo.

“A onde você está pensando em ir?” perguntei saindo da sala com ele caminhando ao meu lado.

“Até a cachoeira”

“Mas a cachoeira fica na divisa, é longe” falei, considerando a hipótese de matar mais de uma aula para ficar com ele, mesmo já sabendo que não me importava. Isso era ruim levando em consideração o fato de ele não gostar de mim do mesmo jeito que eu gostava dele.

“Não essa cachoeira, tem uma outra aqui perto, mas quase ninguém vai lá. Uma hora dessas deve estar vazia” falou, me olhando, seus olhos suplicantes. Foi só olhar em seus olhos para me sentir flutuar, ele tinha um efeito sobre mim que era desconcertante.

“Tudo bem” falei concordando sem pensar duas vezes, faria qualquer coisa para vê-lo sorrir.

O segui em silêncio, observando seu andar suave e apressado. Ele passou direto pelos prédios indo para os fundos do campus, entrando em uma trilha que levava floresta a dentro. Parei. Meu senso de equilíbrio era péssimo, ele provavelmente se lembrava da última vez que entramos em uma floresta juntos. Ele se virou para me olhar, parecia estar se divertindo com minha reação exagerada.

“Não precisa ter medo, o caminho é bem fácil, você não vai cair” falou, me olhando. Como não me mexi ele veio até o meu lado e pegou minha mão. “Quer que eu te carregue?” perguntou ainda divertido.

“Não, obrigada” falei, um pouco rude “Eu ando”

“Tudo bem então” respondeu rindo da minha reação.

Ele me puxou pela trilha sem soltar minha mão. O contato de sua pele com a minha fazia meu coração disparar. Não gostava do fato dessas sensações estarem tomando conta de meu ser, mas não conseguia controlar minhas emoções quando ele estava por perto.

A caminhada não demorou muito, depois de poucos minutos já pude ouvir o barulho da cachoeira ir aumentando conforme nos aproximávamos. O caminho era fácil como ele falara, ele me ajudava a pular alguns galhos altos nos quais poderia tropeçar e tirava algumas plantas do caminho, me ajudando a seguir em frente ilesa. Era fácil andar ao seu lado assim.

Depois de mais alguns minutos, a paisagem – que até o momento era de árvores e arbustos verdes – mudou. A trilha se abriu em uma campina de grama baixa e algumas flores vermelhas quebrando a monotonia do verde que inundava o lugar, e no outro lado da campina, de frente para mim, ficava a cachoeira. As águas molhavam as pedras conferindo a elas um tom bonito de roxo e desciam para além da campina, que se abria em um precipício na extremidade. Cheguei mais perto da beirada para poder ver melhor. Lá embaixo ficava um lago amplo de águas claras e azuladas cheio de rochas que se transformava em um rio largo de correnteza rápida e forte.

“Vem pra cá, você pode cair” falou Mark, me observando sorrindo. Ele estava sentado no meio da campina, de pernas cruzadas, apoiado nas mãos. Parecia estar apreciando o sol em sua pele. Caminhei até ele e me sentei ao seu lado o observando, memorizando os traços de seu rosto e de seus braços sem que ele notasse.

“Eu gosto de vir aqui de vez em quando” murmurou fechando os olhos.

“É bonito” falei, olhando o lugar ao meu redor mais uma vez. As árvores altas que circundavam a campina faziam sombras irregulares nos cantos, as flores eram poucas e bem espalhadas e a cachoeira conferia ao lugar um brilho diferente e deixava a atmosfera suave e aconchegante.

“Todas as vezes que eu vim aqui eu vinha sozinho, mais para pensar, relaxar um pouco... principalmente quando meus pais brigavam” falou, abrindo os olhos e me fitando “ Você é a primeira pessoas que eu trago aqui” seus olhos queimavam, me deixando sem jeito. “Você é bem quieta” comentou após alguns segundos em silêncio.

“Você me deixa sem jeito” admiti, olhando para a cachoeira tentando evitar seu olhar. Ele suspirou.

“Isso não é bom” comentou baixinho, pouco mais alto que o barulho da cachoeira. Olhei-o mas seu rosto estava inexpressivo. Ele fechou os olhos novamente.

“O que não é bom?” não consegui me impedir de perguntar, ele era misterioso de mais, não estava com humor para mistérios.

“Você se sentir do jeito que se sente perto de mim... não é certo” respondeu ainda misterioso. Suspirei, desistindo de entendê-lo.

O tempo passou sem que Mark mudasse sua posição. Ele não voltou a falar. Eu acabei me deitando ao seu lado, apreciando o sol também. Era muito bom poder ficar ali longe dos problemas e das preocupações. Sempre quis ter um lugar assim, principalmente depois que li Crepúsculo. Costumava me imaginar deitada na relva com o Edward – desculpe Bella – , mas isso foi antes de me tornar uma caçadora, claro. Estar ali com Mark, ouvindo o som da água batendo nas rochas... era inexplicavelmente bom, melhor do que a campina de Edward. Era a nossa campina, nosso lugar isolado e ensolarado.

“Como você descobriu este lugar?” perguntei, quebrando o silêncio entre nós.

“Eu gosto de explorar um pouco” respondeu sorrindo, ainda sem se mexer “Descobri esse lugar logo que me mudei pra cá”

“Você se mudou por causa da faculdade?”

“Entre outros motivos...” suspirou. Esperei para que falasse mais, mas ele voltou a ficar quieto.

“Você sabia que se abrir um pouco com alguém é saudável?” falei brava, fitando o céu azul cheio de nuvens brancas e macias.

“Eu não gosto de falar muito” respondeu, se deitando ao meu lado.

“Eu percebi” respondi, super consciente de nossos braços se tocando. Ele riu baixinho.

“O que você quer saber?” perguntou, sentindo minha curiosidade.

“Muitas coisas pra falar a verdade” respondi constrangida. Ele sorriu e se virou para poder me olhar melhor.

“Pode peguntar, só não prometo que vou responder tudo”

“Tudo bem...” falei, tentando pensar coerentemente enquanto ele me olhava apreensivo, tentava ordenar todas as perguntas que tinham se formado na minha cabeça desde que o vira pela primeira vez sem obter muito sucesso “Por que você se mudou pra cá? Quer dizer, você veio da Inglaterra pra cá por algum motivo?”

“Meus pais se mudaram pra cá quando eu tinha oito anos. Meu pai ia trabalhar em uma empresa que havia sido aberta na região. Minha mãe sempre gostou de cidades pequenas então nos mudamos pra cá. Essa não é a primeira vez que moro aqui” falou, olhando para a cachoeira, mas seus olhos não estavam focados nela, era como se estivesse imerso em lembranças muito além dela “Quando meus pais morreram eu resolvi voltar para Yorkshire, tentar recomeçar. Meus avós já haviam morrido, era só eu, andando pelo mundo. Foi uma época... sombria. Foi quando resolvi começar a viajar. Minha família era uma das mais ricas da cidade, não precisava me importar com dinheiro. Viajei o mundo todo, visitando vários lugares, estudando em escolas diferentes... mas, passado um tempo, comecei a me sentir sozinho de novo. Foi quando resolvi voltar, tentar a sorte nesta cidade novamente... enfrentar o passado. Não fazia mais sentido tentar fugir de tudo o que havia passado nesta cidade” sua expressão era triste, uma tristeza muito profunda. Não consegui me impedir de pegar sua mão e envolvê-la na minha, tentando reconfortá-lo. Ele estremeceu com o toque, mas não soltou minha mão. “Já faz um ano que estou morando aqui” ele sorriu, como se a menos de dez segundos ele não estivesse imerso em lembranças dolorosas. Não pude deixar de notar que ele nunca havia falado tanto assim comigo. Isso me fez sorrir. Ele me olhava intrigado.

“Pra uma pessoa quieta, você falou bastante” me expliquei timidamente.

“Me sinto à vontade com você” respondeu, olhando nossos dedos entrelaçados. “E eu me sentir assim não é nada bom”

“Você sabe que eu não sei o que você está querendo dizer com isso, não é?” falei exasperada.

“Eu sei” sorriu “Acabou as perguntas?” seu tom divertido me fez revirar os olhos, o que o fez sorrir ainda mais, me deixando sem fôlego.

“Nem perto” respondi sorrindo novamente, era impossível ficar brava com ele.

O tempo passou sem que percebêssemos. Me sentia muito bem perto dele. Ele respondeu a todas as minhas perguntas, dando detalhes sempre que possível. Era muito fascinante ouvi-lo descrever um pouquinho de sua vida, esclarecer alguns de seus mistérios. Estava fascinada por cada palavra que dizia. Não queria que ele parasse de falar, estava finalmente descobrindo coisas sobre ele, ele estava finalmente se abrindo com alguém, não sabia se ele voltaria a ser calado e reservado depois de tudo isso, tinha que aproveitar enquanto podia. E por mais que não quisesse admitir, queria continuar ouvindo sua voz.

Ouvimos um trovão ressoar ao longe, fazendo com que parássemos de conversar, não tínhamos notado as nuvens escuras se aproximando, impedindo que os raios do sol tocassem a campina. Não demorou muito para que a chuva chegasse, encharcando tudo em seu alcance. Mesmo tendo alcançado a proteção das árvores, estávamos molhados, a água que pingava de nossas roupas deixava a trilha escorregadia e perigosa para mim. Escorreguei várias vezes, mas Mark me ajudou a me manter em pé. Quando alcançamos o refeitório, a chuva estava ainda pior, os trovões ressoavam mais intensamente. O barulho da chuva batendo no telhado de metal era ensurdecedor.

“Acho que perdemos mais do que uma aula” falou Mark, elevando o tom de voz para que pudesse ouvi-lo.

“Quantas aulas exatamente?”

“O almoço é daqui cinco minutos” falou, olhando no relógio pendurado na parede não muito longe de onde estávamos. Ele passou a mão pelos cabelos molhados enquanto mordia o lábio, me fazendo delirar “Quer comer alguma coisa?”

“Só uma coca” respondi, observando-o se afastar em direção a uma das lanchonetes enquanto contava quantas aulas havia perdido. Três aulas, não tinha visto o tempo passar enquanto estava com ele.

Não demorou muito e ele estava de volta com um bandeja cheia nas mãos.

“Pra que tanta comida?” perguntei, pegando minha coca.

“Não vou deixar que você passe fome, você não comeu desde o café da manhã, peguei um pouco de tudo pra nós dois” falou dando de ombros enquanto pegava uma batata frita e a levava a boca. “Eu to falando sério, come alguma coisa” falou notando que não tinha me mexido. Peguei uma maçã e mordi. Ele sorriu satisfeito e pegou outra batata.

“Por que você é tão solitário por aqui?” perguntei, continuando nossa conversa que foi interrompida pela chuva “Não me fale que as pessoas não gostam de você, sabe que é você quem não as deixa chegar muito perto”. Ele suspirou e desviou o olhar antes de responder.

“É difícil pra mim... eu não gosto que as pessoas saibam muito sobre mim”

“Comigo é diferente?”

“Eu não devia ter te contado tudo aquilo... mas eu me sinto bem com você” falou, sorrindo, observando minha reação atentamente.

“Eu sei como você se sente” confessei, fingindo estar interessada na maçã em minhas mãos, sentindo minhas bochechas corarem.

“Isso não é bom” murmurou.

O refeitório começou a encher. Alice me avistou e sorriu maliciosamente. Era estranho estar sentada perto de Mark com tantas pessoas por perto, preferia quando estávamos em nossa bolha particular. Ele não estava mais relaxado como esteve comigo na campina, sua postura não era mais relaxada, ele estava rígido, era interessante ver como ele conseguia mudar seu comportamento quando não estávamos mais sozinhos. Alice, Laureen, Sophie e Mike vieram se sentar conosco. Sorri ao ver que meu irmão e Alice estavam de mãos dadas. Vê-los assim me deixava feliz, mas não pude deixar de comparar minha relação com Mark. Até agora não sabia se éramos mais que amigos ou não, era tudo muito estranho.

Durante o almoço tentei prestar atenção e participar da conversa a minha volta, mas na maior parte do tempo fiquei pensando em tudo que havia acontecido até então, cada momento que passamos juntos, cada mistério que ele apresentou, cada história que ele contou... ele era um cara estranho, tinha que admitir, mas também tinha que admitir que estava apaixonada por ele de um jeito que nunca estive antes. E apesar de todos os mistérios eu não queria me afastar dele, mesmo ele sendo desse jeito estranho eu sabia que faria qualquer coisa para que pudéssemos ficar juntos.


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Notas finais do capítulo

Gostaram??? Não esqueçam dos reviews...
Leitores fantasmas comentem também, a opinião de vcs sobre a fic também é muuuito importante...



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