A Caçadora E O Vampiro escrita por Dory


Capítulo 18
O romance está no ar


Notas iniciais do capítulo

Hi people!!!
Minhas p2 finalmente acabaram, mas infelizmente peguei uma p3 =/
Bom, estou postando mais um capítulo sem saber quando vou poder postar de novo, mas espero que seja logo...
Espero que gostem...



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“Tira a mão das minhas panquecas” gritou Alice ao ver Mike tentando roubar uma das panquecas que ela estava preparando.

“Mas eu to com fome” protestou.

“Já tá quase pronto, espera” ela tirou o prato de perto dele, o que fez todos nós rirmos.

Depois dos sete dias de lua cheia, a lua minguante finalmente se impôs e Sophie não precisaria mais se transformar por um tempo, motivo para estarmos todos de bom humor. Esses últimos dias foram com certeza muito difíceis para todos nós, a preocupação nos afligia de um modo muito intenso que nos impossibilitava de ao menos ter uma refeição comum. Felizmente estava tudo terminado.

Sophie estava melancólica, seu olhar cansado e distante me preocupava, estava contente por ter acabado, mas no fundo sentia que ela nunca mais seria a mesma garota de antes, o que aconteceu com ela era algo que deixaria uma ferida profunda e incurável, no entanto teria que aprender a conviver com isso e aos poucos retomar sua vida. Pelo que pude perceber, eu não era a única que estava preocupada com ela, Laureen a olhava consternada, assim como Mark, estávamos todos abatidos, mas eu sabia que tinha um jeito de fazer tudo isso acabar permanentemente, uma cura que exigiria muito mais do que apenas os objetos que Dean solicitara e isso também me deixava receosa. Mark, percebendo que estava tendo pensamentos desagradáveis, beijou minha bochecha, me fazendo voltar para a realidade.

“No que estava pensando?” perguntou, me ajeitando melhor em seu colo. Apoiei o cotovelo na mesa, passando o outro braço por sua cintura antes de responder.

“Estava pensando em tudo que está acontecendo atualmente, se existe alguma solução para tudo isso.” meu tom de voz era triste, ele fez uma careta ao me ouvir falar isso.

“Não é hora para pensar nisso, acabamos de passar por uma semana muito difícil, precisamos dar um tempo, parar de nos preocupar”

“Como se isso fosse possível, não enquanto aquele maluco ainda estiver obcecado por essa missão” apesar de não saber sobre o D, Mark sabia ao que me referia, um assunto sobre o qual não gostávamos de conversar, mas que às vezes era inevitável.

“Sabe de uma coisa? Você está precisando de um tempo longe de tudo isso, hoje você vai ter um dia normal, sem preocupações, sem criaturas sobrenaturais – a não ser eu, claro. É uma promessa.”

“No que você está pensando exatamente?” perguntei desconfiada, não gostava de quando Mark escondia as coisas de mim, mesmo que fossem coisas boas, nunca gostei de ser surpreendida.

“A comida está pronta” anunciou Alice, colocando o prato com as panquecas em cima da mesa, interrompendo o que Mark estava prestes a falar. Ele deu de ombros, sinal de que não voltaríamos a conversar sobre isso tão cedo.

Me levantei e me sentei em uma cadeira perto de Sophie, queria garantir que ela comesse alguma coisa, ela parecia muito abatida e abalada, não queria que ela tivesse que ir ao hospital por causa desta última semana, tinha medo do que poderia acontecer, seu metabolismo havia mudado e os médicos locais não estão acostumados a lidar com casos desse tipo.

Alice era uma excelente cozinheira, havia preparado um café da manhã maravilhoso e farto, bolos, pães, panquecas, tortas, bacon, ovos mexidos e chocolate quente decoravam a mesa que estava pequena para tanta e comida. Assim que estávamos todos acomodados, começamos a nos servir, parecia que não comíamos a décadas, todos os pratos logo ficaram lotados com as comidas, ninguém conversava, apenas apreciávamos o magnífico café da manhã que Alice preparara em apenas algumas horas.

Sophie teve dificuldade para comer, insistia que não tinha apetite para isso, mas todos a forçavam a comer, no final ela acabou comendo um pouco, mas ainda estava em um estado de espírito preocupante. Ao terminarmos, Sophie foi a primeira a deixar a mesa, indo em direção as escadas. Me levantei para segui-la, mas Mark segurou meu pulso.

“Deixa ela ir, ela tá precisando de um tempo sozinha” tive que aceitar isso. Mark me puxou para seu colo, algo que já estava se tornando um hábito. Passou os braços pela minha cintura em um abraço firme e reconfortante, ele sabia como me sentia quanto a tudo aquilo e quanto precisava deste conforto que estava me fornecendo. Mike e Laureen foram ajudar Alice com a louça enquanto Mark me carregava para o sofá, onde ficamos esperando os outros se juntarem a nós, já tinha muita gente na cozinha ajudando.

“Você acha que um dia isso vai passar?” perguntei, sem olhá-lo.

“Isso o que?”

“Esse sofrimento que a Sophie está tendo que enfrentar... eu sei que, por mais que ela não se lembre de muitas coisas, ela se lembra do suficiente para ficar neste estado.” ele suspirou antes de me responder.

“ Foi a primeira transformação dela, é lógico que vai se sentir mal, mas com o tempo vai melhorando, talvez não volte a ser exatamente como antes, mas ela vai aprender a conviver com isso, você se preocupa de mais” ele beijou meus cabelos, me aninhando em seu peito. Bocejei involuntariamente, estava tentando parecer forte, mas o sono estava realmente me torturando, havia passado a noite em claro, aflita. “Dorme, meu amor, não precisa se preocupar com mais nada.”

A última coisa da qual me lembro foi de sentir seus lábios em meus cabelos novamente, já que depois disso adormeci.

Abri meus olhos para uma luminosidade precária em um lugar que não me era familiar. Tentei inutilmente me lembrar de como tinha ido parar ali, mas minha mente continuava vazia. O quarto estava sendo iluminado pelo pôr do sol que transcendia a fina cortina de tecido que cobria a janela a minha frente. Em um canto ficava uma mesa de madeira escura com pequenas flores esculpidas, uma cadeira de espaldar alto que também tinha flores esculpidas estava encostada na mesa, em cima da mesma estavam alguns livros que não conseguia reconhecer da onde estava. Do outro lado do quarto ficava um guarda roupa alto, também de madeira escura, os puxadores eram feitos de cobre e pareciam muito antigos, assim como tudo que vira até o momento. Me levantei lentamente, apoiando minhas costas na cabeceira da cama. Olhei para o teto involuntariamente e reparei no lustre de cristal pendurado a vários centímetros acima de mim, parecia de algum filme, com todas aquelas pequenas gotas de cristal o enfeitando.

Não me lembrava de já ter estado em um lugar como aquele antes, era tudo novo para mim, o pior era não me lembrar de como tinha ido parar ali. Resolvi sair da cama, vestia uma camiseta preta grande demais para mim, mas que deixava minhas pernas a mostra. Minhas roupas estavam dobradas em cima do criado mudo à minha esquerda. Me troquei sem entender o que acontecia e saí do quarto. Desci um lance de escadas que me levou até um corredor onde uma mesa de três pés ficava, com um vaso em cima. Foi só então que percebi onde estava, estava na casa de Mark, já tinha ido lá algumas vezes, mas nunca entrara nos quartos da casa. Me senti levemente envergonhada, Mark havia trocado minhas roupas para me deixar mais confortável, pelo menos estava usando minha lingerie de renda preta – a que havia comprado alguns dias atrás.

Encontrei Mark na sala, sentado no sofá com um livro aberto no colo. Ao me ouvir aproximar, fechou o livro, colocou-o no sofá ao seu lado e abriu os braços para que pudesse me sentar em seu colo. Quase corri para aqueles braços musculosos que logo me envolveram e um abraço terno.

“Dormiu bem?” perguntou, beijando meus lábios suavemente.

“Dormi sim, nem percebi que estava aqui até acordar.”

“Você estava muito cansada. Espero que não tenha se importado de dormir com minha camiseta, sua roupa parecia um pouco desconfortável” sorriu timidamente dando a entender que não fizera nada além de trocar minhas roupas.

“Não me importo” dei de ombros, mas no fundo ainda me sentia envergonhada.

“Eu prometi um dia normal para você... O que vai querer fazer?”

“Qualquer coisa que você tenha planejado” respondi, ele sorriu triunfante, sabia que ele tinha pensado em algo enquanto dormia, queria deixá-lo feliz, mesmo não achando que poderia deixar minhas preocupações de lado por muito tempo

“Gosto de ouvir isso” ele me olhava com ternura, mas ao mesmo tempo com um brilho estranho no olhar.

“Você vai tentar ser romântico?” perguntei desconfiada, não era nenhum segredo que não gostava de romance.

“Sim, e você vai cooperar” seu tom de voz autoritário não deixou espaço para protestos, apenas assenti com a cabeça um tanto quanto relutante, Mark riu da minha reação. “Você precisa se acostumar com isso, eu sou de uma época na qual o homem tinha que ser um perfeito cavalheiro e romântico incurável” ele afagou minha bochecha carinhosamente enquanto falava.

“Nós estamos no século vinte e um, Mark” protestei.

“Velhos hábitos nunca morrem” sorriu, aquele sorriso perfeito de tirar o fôlego. Ainda era difícil para mim lidar com tanta beleza e perfeição, mas estava conseguindo controlar minhas reações de um modo um pouco melhor, ele quase não notava mais o efeito que tinha sobre mim.

Fui para o quarto tomar um banho, estava impressionada, Mark havia pensado em tudo, tinha até pego algumas roupas para que eu pudesse passar a noite ali. O banheiro ficava no fim do corredor no segundo andar. Era um ambiente com paredes pintadas de bege e piso branco, o teto era todo contornado por gesso e o lustre era tão esplendido quanto o do quarto no qual estava hospedada. A pia era toda feita de granito, as torneiras eram de cobre, a banheira era toda feita de porcelana, mesmo parecendo antiga, os mecanismos eram modernos e a banheira não demorou para encher e ficar cheia de espuma. A água quente logo relaxou meus músculos que a muito estavam precisando de um ótimo dia de descanso. Demorei mais do que o de costume no banho, saí apenas quando a água já estava fria. Vesti a roupa que Mark havia separado para mim, um vestido preto de manga longa que ia até pouco acima dos joelhos e uma bota de couro marrom que havia comprado na cidade onde realizara uma das minhas últimas missões.

Desci as escadas e senti um cheiro delicioso vindo da cozinha. Mark estava cortando algo em cima da pia, me aproximei sorrateiramente e o abracei, fazendo com que ele parasse o que estava fazendo para retribuir o abraço

“Cheiro bom... O que é?” perguntei, soltando-o para que pudesse voltar ao que fazia antes de ser interrompido.

“Uma antiga receita da minha avó, ela era italiana”

“Amo comida italiana”

“Que bom” sorriu contente. Foi até um dos armários de madeira e pegou duas taças, as quais encheu com vinho tinto. Me entregou uma, fazendo sinal para que me sentasse em uma das cadeiras que circundavam a mesa de madeira redonda no centro do cômodo. Em cima da mesa estavam algumas fatias de queijo cortadas em pequenos cubos. Mark pegou um cubinho antes de se voltar para a pia.

“Vinho e queijo... você cozinhando... isso é bem diferente” comentei, tomando mais um gole do vinho.

“Você nunca me deixou ser romântico com você, às vezes é bom mudar um pouco as coisas” falou sem me olhar, pudia jurar que ele estava sorrindo.

O assisti preparar nosso jantar maravilhada. Ele era rápido e ágil no que fazia, nunca o imaginara como um cozinheiro, ainda mais não precisando se preocupar em comer alimentos humanos. Ele se movia rapidamente ao redor da cozinha, pegando os ingredientes e panelas dos quais precisava, seus movimentos eram firmes e metódicos, ele parecia concentrado e parecia estar gostando do que estava fazendo. Era com certeza algo novo para mim e estava gostando de tudo isso, podia me acostumar a ter um namorado romântico de vez em quando. Não demorou muito para que Mark viesse encher nossas taças novamente.

“O jantar já está quase pronto” falou, vindo se juntar a mim à mesa da cozinha.

“Tudo bem” bebi um gole do vinho após falar, estava me sentindo sem jeito perto dele.

“Está com fome?”

“Um pouco, não comi nada desde o café da manhã” dei de ombros, ele veio para mais perto e passou um braço pela minha cintura, fazendo-me apoiar a cabeça em seu peito.

Ficamos assim por um longo tempo, ambos em silêncio, mas não era um silêncio ruim, era até bom, um silêncio reconfortante. Passado um tempo, Mark se levantou para ir arrumar a mesa na sala de jantar para nós e voltou a mexer nas panelas em cima do fogão.

“O jantar está pronto” falou, pegando minha mão e me guiando para a sala de jantar.

A sala era um cômodo de tamanho mediano, as janelas estavam cobertas pelas cortinas de linho fino, a mesa de madeira comprida estava forrada por uma toalha branca bordada também em branco, dois lugares haviam sido preparados na mesa, dois castiçais suportavam algumas velas, deixando o ambiente mal iluminado e romântico. Mark puxou a cadeira para mim e, depois de ter me sentado, ele caminhou até a cadeira a minha frente. Ele me serviu mais uma taça de vinho e começou a servir a comida também.

Ele me surpreendia mais a cada momento. A refeição estava perfeita, ele havia preparado macarrão com um molho diferente que não consigo descrever, mas com certeza era algo bem italiano. Ele era realmente um bom cozinheiro, anos de prática realmente levam a perfeição, ele poderia ser um chef famoso se quisesse.

“Onde você aprendeu a cozinhar?” perguntei, escolhendo um assunto leve para quebrar o silêncio. Beberiquei o vinho demoradamente antes de me voltar para ele.

“Minha avó sempre foi uma ótima cozinheira, minha mãe aprendeu com ela. Minha família é italiana, a maioria dos pratos que elas cozinhavam estavam relacionados à Itália de alguma maneira. Eu sempre passei muito tempo com a minha avó, ela sempre foi um amor comigo. Ela me ensinou a gostar de cozinhar, desde pequeno eu vivia com ela na cozinha, ajudando-a e lambendo as colheres dos bolos maravilhosos que ela costumava preparar... Mesmo depois de ter me transformado e não precisando mais comer comida, eu continuei fazendo algumas coisas desse tipo, mais por diversão mesmo, precisava de algo para me entreter...”

“Está realmente muito bom” comentei, me deliciando com a comida. Fazia muito tempo que não comia comida italiana – uma das minhas favoritas – , era realmente muito bom poder passar esse tempo com Mark, fingir que nada sobrenatural estava a assombrar nossa vida.

“Fico feliz que tenha gostado... Faz muito tempo que não cozinho para alguém que possa realmente apreciar comida humana”

“Você cozinhava para a Laureen?”

“Sim, mas ela não se importava muito com isso, para ela comer era algo inútil, o que realmente é, mas eu sempre gostei de manter o meu lado humano sempre por perto, nunca quis deixar isso se esvair... Mas essa noite estamos proibidos de falar sobre coisas desse tipo, eu prometi um dia normal para você”

“Na verdade vai ser uma noite normal, eu dormi o dia inteiro, Mark” falei, um pouco envergonhada por ter arruinado seus planos românticos.

“Realmente” riu baixinho “Mas está tudo bem, o que importa é que estamos juntos agora e podemos fingir ser normais por mais algumas horas”

“Nós temos que fazer isso mais vezes”

“Sério?” ele parecia incrédulo ao ouvir as palavras saindo da minha boca.

“Sim, é algo bom, mudar um pouco de vez em quando faz bem” o sorriso que enfeitou seu rosto era de tirar o fôlego, um sorriso sincero e meigo que fazia com que ele parecesse mais novo e totalmente sem preocupações. “Gosto de quando você sorri assim” falei, encabulada.

“Você é muito meiga, sabia?” ele estendeu a mão para pegar a minha, que repousava livremente em cima da mesa. A sensação de nossos dedos entrelaçados era reconfortante, era bom, apesar de estar mais romântico do que estava acostumada.

Ao terminarmos de comer, Mark retirou os pratos, ignorando qualquer tentativa minha para ajudá-lo. Passado um tempo ele voltou segurando uma travessa de vidro fumê.

“Doces não são minha especialidade, mas ainda assim eu tentei fazer alguma coisa para nós” falou, enquanto colocava a tigela entre nós. Me entregou um garfo, pegando outro para si mesmo, se sentando em seguida.

O conteúdo da tigela parecia delicioso, uma torta de maçã maravilhosa ainda quente que exalava um cheiro que dava água na boca. Peguei um pedaço com o garfo e levei a boca. O gosto era ainda melhor que o cheiro, com certeza era a melhor torta de maçã que havia comido até aquele momento.

“Você cozinha muito bem” afirmei, ele me olhava contente e satisfeito, parecia muito feliz por eu ter gostado.

“Obrigado” respondeu, me olhando orgulhoso.

“Eu não sei cozinhar direito” comentei, levando mais um pedaço a boca e me maravilhando como da primeira vez.

“Um dia você ainda vai cozinhar pra mim”

“Não! Não vou conseguir superar a sua comida” respondi rapidamente, tentando desesperadamente fugir dessa situação, nunca fui uma cozinheira muito boa, sabia fazer várias coisas, mas com certeza não passaria nem perto da refeição que acabara de ter. Ele riu de minha reação.

Depois de comer a torta, o ajudei a lavar a louça apesar de todos os protestos e tentativas dele de me tirar da cozinha. Passar esse tempo com Mark, agindo como pessoas normais foi realmente muito bom, aqueles momentos que você não quer que acabe nunca e só de pensar que vai acabar uma hora já começa a ficar triste, mas tentava não pensar muito sobre isso, queria poder aproveitar ao máximo esse momento de casal apaixonado que estávamos tendo.

Mark me levou para o quarto dele para podermos assistir a um filme que ele havia alugado para a ocasião. Ele não me deixou ver qual era o filme, estava torcendo para que não fosse de romance, mas Mark sabia do meu gosto para filmes, ele não me faria passar por uma tortura assim.

O quarto dele era o comodo no qual dormira mais cedo. O que explica a pilha de livros na escrivaninha. Estranhei o fato de não ter reparado na televisão ou no home theater que ficava no quarto, mas como naquela hora eu tinha acabado de acordar era compreensível.

Me acomodei perto de Mark, me enrolando no edredom macio com o qual dormira de tarde. Ele passou um braço pela minha cintura, repousando sua mão em minha perna. Gostava de ficar assim com ele, por mais que não admitisse, eu era uma garota um pouco carente, passar um tempo assim com ele me fazia sentir amada e isso era uma sensação maravilhosa, uma sensação que achei que nunca sentiria durante minha vida.

Às vezes me pego imaginando minha vida sem o Mark, no caso de ele nunca ter se tornado um vampiro, no caso de ele ter morrido de causas naturais como deveria ter acontecido. Mas sempre que essas ideias invadiam minha mente, tentava rechaçá-las, eram coisas mórbidas demais para lidar, principalmente com a minha vida se tornando cada vez mais complicada. Esse é o tipo de conversa que nunca seria capaz de ter com Mark, sabia que ele nem ao menos consideraria a ideia, me faria esquecer isso e focar no presente, provavelmente me faria pensar no futuro que temos pela frente, fazendo planos felizes para nossas vidas.

Por mais que tentasse, não conseguia prestar atenção no filme, Mark me distraia com suas demonstrações de afeto. Ele beijava meu pescoço ocasionalmente, o que me fazia esquecer completamente do filme. Ansiava por mais, assim como ele. Seus beijos me entorpeciam, era algo do qual necessitava, como se isso fosse o calmante diário do qual tanto precisava, a prova de que tudo vai ficar melhor a partir de agora.

E, para acabar a noite da melhor maneira possível tornando esse dia cada vez mais inesquecível, foi a primeira vez que fizemos amor, a primeira vez que nossos corpos se uniram em um só, a primeira vez que realmente me entreguei pura e totalmente a alguém. E esse alguém não é uma pessoa qualquer, mas sim o homem que amarei por toda a eternidade.


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Notas finais do capítulo

O que acharam?? Mereço Reviews??? Me desejem sorte na p3!!!
Beijinhos e até o próximo capítulo!!!



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