Meu nome é Julio e quando acordei estava em um quarto escuro sentado em uma cadeira para computador, com minhas mãos amarradas para traz e com uma fita em minha boca, ouvia passos a que parecia vir da porta que estava a minha frente e a única luz que vi era a que saia por de baixo da porta, “não sei o que está acontecendo” era somente isso que conseguia pensar, minhas memórias foram apagadas assim com um desenho é apagado pelo criador com uma borracha, a única coisa que me lembro é de ter visto minha família sendo queimada viva dentro de minha própria casa por causa de uma divida, e em meio de todas as chamas vi uma mão segurando um pano se aproximando de minha boca, tentei lutar mas foi inútil desmaiei e vim parar aqui. Eu toda a minha vida passei me perguntando o que eu fiz de errado sempre quando algo acontecia comigo, e a resposta para esta pergunta era simples: eu simplesmente nasci, isso era motivo suficiente para que tudo acontecesse! É tão engraçado quando não penso em nada perguntas assim sempre surgem em minha mente, e até agora não consegui achar a resposta para uma pergunta que sempre me faço: “o que é o amor?” bem... eu não sei mas pretendo achar essa resposta, mas...
- primeiro preciso sair daqui para depois saber por que eu vim parar aqui!
Parece que alguém se aproximava e então simplesmente fingi que dormia.
– uhm, então parece que ele ainda está dormindo?! –ouvi de uma voz desconhecida, então ouvi passo em minha direção e comecei a ficar muito tenso e ele disse:
–Abra os seus olhos. –como se ele soubesse que eu já estivesse acordado, pois disse com tanta segurança de que já estava acordado que até me surpreendi e acabei abrindo os olhos espantados, então ele me disse:
–por que fingia dormir?
Eu não sei por que, mas me senti embaraçado ao olhar para seu rosto, ele parecia bem alto, e o tipo de homem que as mulheres peitudas dão em cima, não conseguia o ver direito pois as luzes estavam apagadas. Então em seguida ele tirou minha fita que tapava minha boca e doeu muito, então gritei, mas por algum motivo meu grito não saiu muito másculo então ele não perdeu tempo em dizer:
– Porque grita assim, sendo que não te fiz nada ainda? –e deu uma risadinha bem pervertida de alguém que acabou de assistir um pornô escondido!
Naquele momento fiquei sem palavras então ele começou a passar as mãos em minhas pernas e sussurrar em meu ouvido “estou no meu limite”, mas por quê? Porque ele faz isso comigo? Não sou nada dele, nem mesmo conhecido.
– Pare... Por... Favor! –disse com uma voz fraca
–Você diz uma coisa, mas, seu corpo responde outra, olhe ali seu amiguinho parece estar gostando!
–O que você esta dizendo? E além de tudo sou virgem e gostaria de ter minha primeira vez com alguém que amo!
–O que você disse? Então... quer dizer que você não lemb- nesse momento parou de falar e começou a me encarar com um olhar de espanto
Não entendi bem o que ele disse mas acho que ele disse algo sobre lembranças acho melhor eu perguntar algo sobre as minhas.
– Posso lhe perguntar uma coisa?
–Pode –respondeu sem ao menos olhar para mim
–O que estou fazendo aqui?
–Estava fingindo que você é meu refém
–Por que?
–Por que você esta aqui em casa faz um mês, e desde então meus parceiros tem me visitado para saber se moro com alguém além de minha filha Alicia, pois eles têm suspeitado de que você esta morando aqui!
–Um... MÊS? –gritei
–Sim isso mesmo!
–por que estou morando aqui?
–por que te comprei no mercado negro!
– O que você quis dizer com mercado negro? Por que estava lá a venda?
– Ora... isso você deveria saber, alias não sei sobre seu passado pois você nunca se me contou nada e eu nunca perguntei, mas geralmente as pessoas que são colocadas lá são por causa de uma divida que não conseguiram pagar! Ou morrem! Isso depende muito.
–Ele me disse isso muito calmo, como pode? O que ele é? Tenho medo de perguntar.
–Eu sou chefe de máfia! Foi a primeira coisa que me perguntou com muito medo quando nos conhecemos.
Ah, tinha até me esquecido que estou morando com ele a 1 mês e quase perguntei “desde quando nós conhecemos?”
–Mas qual a vergonha de me ter morando com você?
–Você me disse a mesma coisa quando lhe falei isso. Mas o que iriam pensar de um chefe de um grupo mafioso morando com um garoto?
–Eu não sou um garoto, tenho 24 anos sabia? E além de tudo você que me comprou, e o que faz comigo não é interesse de ninguém! Não foi você que me comprou? Então assuma a responsabilidade, eu não quero ser preso assim toda hora que seus amiguinhos vierem aqui tirar satisfação! –aclamei com raiva
–uhm... então você quer que eu assuma a responsabilidade? –nesse momento ele escorregou a mão dele de meu rosto ate a minha cintura e colocou-a debaixo de minha camiseta e subiu sua mão até meu peito e começou a acariciar meus mamilos com seus dedos, tentei me soltar, mas não consegui, pois ele também tinha prendido meus pés. Me senti estranho, e foi até bom o que ele estava fazendo, senti raiva de mim mesmo por ter me sentido assim!
– Pare com isso... ãh!
–Nem pensar!
Então ele olhou em meus olhos não consegui distinguir qual era a cor, pois estava muito escuro, mas parecia ser uma cor clara, então me disse:
–Você consegue olhando para meus olhos dizer que não está gostando?
–Eu... não... ãh... estou... gos... Gozando!
Nesse momento ele riu, olhou para mim e disse:
–Está mesmo! -e tirou a mão de minha calça e ela estava toda melada.
–Como? Você... Estava com a mão ali?
–Como você não percebe quando alguém está te tocando? E além de tudo pensou que pudessem gozar somente por acariciar seus mamilos?
–Cale a boca!
–Tudo bem posso até calar, mas agora estou realmente no meu limite, tenho que extravazar!
E então ele tirou minhas caças que pararam nos meus pés que estavam presos na cadeira, e foi tirando lentamente minha cueca, e passando a mão em minha perna até que ele aproximou seu rosto ao meu, e me beijou em quanto me acostumava com os dedos e depois fez sexo comigo! Não posso dizer que foi ruim, mas não posso dizer que gostei, pois foi contra a minha vontade.
–Não posso acreditar que fiz minha primeira vez com alguém que eu não conheço
–Você disse a mesma coisa quando nós conhecemos – disse ele e riu.