Falling for you escrita por Angel Pop


Capítulo 6
Capítulo 5: Armação.


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem...



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/320551/chapter/6

Passei as ultimas uma semana pensando se ele sentia algo por mim, se ele finalmente sentia algo por mim. Aparentemente sim, mas se ele não sentir do mesmo modo que eu sinto? E passei algumas noites sonhando com ele.

Ele não havia me ligado e eu estava evitando meu celular e principalmente ligar para ele. Não era difícil evitar ele quando eu estava ocupada escrevendo um livro que eu poderia enviar para uma editora. Mas era difícil se esquecer dele quando a Vanessa vivia me falando que eu devia correr atrás dele não fugir.

A tampa de meu notebook foi baixada e me virei para Vanessa.

-O que é?

-Vamos sair. – suspirei.

-Estou fazendo algo muito importante Vanessa.

-E eu estou cansada de ficar presa na sua casa.

-Ok, mas isso vai ser por você.

Fui para o banheiro tomar uma banho e me vesti.

-Está linda. – disse ela me fazendo dar um giro.

-Você também. – disse fazendo ela dar um giro também.

-Obrigada e agora vamos.

-Aonde vamos?

-Vai ser uma surpresa. E também não vou te contar por me manter uma semana pressa na sua casa.

(...)

Ela parou o carro de meus pais em um estacionamento que não importasse o tempo que ficasse o preço era o mesmo. Fomos para a livraria.

-Preciso comprar um livro. Vai dar uma olhada e quando eu acabar eu te ligo.

-Ok.

Entrei na livraria e dei uma olhada nós livros. Eu estava me controlando para não leva-los. Bem pelo menos eu tinha uma certeza. Se a Vanessa demorasse muito eu ia ameaçar ir embora sozinha já que eu estava com a chave do carro e tudo mais.

Meu celular tocou e eu logo o atendi.

-Pronto acabei me procura na entrada que entramos.

-Ok.

Fui procura-la, mas não a achei liguei para ela.

-Vanessa cadê você?

-Estou perto do homem de terno. – eu ri.

-Para de bancar a mãe da menina do filme Amizade Colorida maluca.

-Não estou bancando ela, procura direito criatura.

-Oi Elena. – me virei e vi Damon.

-Vanessa.

-Se divirta no encontro, querida. – eu ri.

-Sua maluca vai voltar a pé sabe disso não é?

-Hum... Por isso trouxe a chave do seus pais. Tchau benzinho. – ela desligou e eu ri.

-O que foi? – ele perguntou confuso.

Eu simplesmente continuei rindo e tentei me acalmar.

-Vanessa me empurrando para cima de você.

-Por que ela faria isso?

-Ela acha que formamos um belo casal. – inventei. – E quem teve a ideia de ir a livraria?

-Ela. Quero te levar para outro lugar.

-Ok.

(...)

Ele me levou para comprar uma roupa de banho e eu peguei um biquíni e uma toga. Ele me levara para a praia o que deu a ele um bom tempo para conversarmos.

-Vai ficar com essa toga o tempo todo?

-Talvez. – brinquei.

-Serio? Estamos numa praia você não quer sentir a agua salgada em um lugar que não seja seus pés? Não me diga que tem medo de nadar. – eu ri.

-Ok, eu vou nadar, mas você também vai ter que nadar.

-Ok.

Eu estava louca para ver ele sem camisa novamente. Quando eu era pré-adolescente eu avia visto ele uma vez sem camisa e ele era meio forte, não como seu amigo Alaric que era muito mais alto que ele e mais forte, era engraçado, mas ele tinha uns 16 anos, mas para mim parecia que ele tinha em torno 20 anos por ter um rosto muito de adulto, não de adolescente. Eu ate tive uma queda por ele, mas depois de alguns messes parei.

Ele havia ficado um pouco mais forte. Estava lindo. Quase que eu suspiro.

-Agora sua vez. – disse ele me tirando de um transe.

-Mais tarde. – disse dando um sorriso malicioso.

-Vai ser assim então?

-Vai. – disse aumentando o sorriso.

Eu vi que ele ia puxar a toga então sai correndo rindo. Ele corria atrás de mim era divertido. Parei em um coqueiro quando vi que havia despistado ele. Eu respirava ofegante, mas continuava rindo. Senti um braço ao redor de minha cintura e me virei para vê-lo. Ficamos nós encarando ate que senti a toga cair.

-Game Over. – ele se afastou. Rimos, mas parei ao ver que ele estava me analisando por um grande tempo.

-Agora vamos ver se me ganha quando estiver nadando! – gritei saindo correndo em direção ao mar.

Seus braços me seguraram e me senti muito bem.

-Na na ni na não. Antes vamos voltar para onde eu larguei a minha camisa.

-E você precisa dela? – brinquei.

-Preciso sim, então vamos senhorita.

-Fazer o que? – disse meio manhosa.

Ele me soltou, fui pegar minha toga e fomos de volta para onde havia começado a “corrida”.

-Então você está indo bem com a historia da empresa?

-Mais ou menos. Temos nossos problemas às vezes, mas conseguimos passar por cima deles.

-Hum... E como é viver no mesmo local desde a pré-adolescência?

-Na verdade saí da cidade há algum tempo. Só volto para lá para descansar do trabalho.

-Você pelo menos volta eu esperava voltar aqui, com alguma serie ou filme feito.

-E o que você conseguiu fazer ate agora?

-O mesmo de sempre peças e uma participações como figurante.

-Parece decepcionada.

-É só que eu achei que eu ia ganhar mais ao participar de Julliard, mas... – dei um suspiro – Talvez minha mãe tenha razão, talvez eu tenha que virar jornalista primeiro.

-Espere um pouco mais de tempo e aposto que vira algum tipo de ajuda para você.

-Eu espero...

-Elena? – olhei o gato que estava a minha frente.

Forte, loiro...

-Nate? – ele riu e me puxou para um abraço.

-Cresceu um pouco? – disse ele depois de me soltar.

-Talvez sim afinal não nós vemos desde que o colegial acabou. – ele riu.

-Emagreceu bastante. – eu o encarei.

-Ok... Eu já entendi que eu emagreci. Agora todo mundo pode parar com isso? – disse quase em tom de assassina os dois riram. – Vocês dois riem porque não são vocês que tem que aturar esse comentário a cada cinco minutos.

-Elena antiga vai embora. – disse Damon me empurrando para frente e para trás, nós rimos.

-Bem... Tchau, Elena. – ele disse num tom... Parecia ate envergonhado.

-Tchau, Nate.

Ele saiu. Mas juro que por um segundo vi um clima estranho pairar sobre eles.

-Que tal uma corrida ate lá? – me virei para encarar Damon.

-E o que eu ganho? – ele perguntou olhando em meus olhos. Baixei os olhos não conseguia encara-lo.

-A satisfação de finalmente ir para a água.

-Premio fajuta.

-Ok, Mais um encontro e da próxima vez você vai poder ligar para marcar.

-Melhorou um pouco. Pelo menos vou ter certeza de que vou te encontrar de novo.

-Se você ganhar perdedor. – eu disse e sai correndo igual uma louca.

Corri o máximo que pude. Eu vi ele ficar um pouco a frente e tentei me recuperar, mas eu não conseguia.

-Olha uma mulher pelada! – eu gritei.

-E daí? – ele perguntou e eu o segurei.

-PERAÍ! Eu ouvi direito?

-Sim. – disse ele rindo de algo.

-Damon aonde tem um hospital?

-Por que você quer saber?

-Vou te levar ate lá. – ele riu mais ainda.

-Nem todos os homens se importam com mulheres peladas.

-É e geralmente esses caras são gays.

-Nossa eu poderia ter vivido sem essa.

-Ok, isso não foi um xingamento só que é estranho...

-Oque é estranho?

-Estar com um cara... – vi o que eu ia falar e fiquei vermelha. – Quer dizer é estranho estar saindo com um cara que não presta atenção nessas coisas.

-É que eu estou a fim de outra garota.

-Hum... – analisei ele e ele parecia afim mesmo de uma outra garota.

Admito que fiquei meio triste e ao mesmo tempo esperançosa, pois eu não sabia se era essa garota e na minha opinião a gente estava mais para amigos do que um sente uma atração pelo outro.

-Está ate parecendo que está apaixonado. Só cuidado para não ficar amando essa garota. Eu já amei um garoto quando era mais jovem, ele era um idiota.

-E era da nossa escola?

-Sim, uma pessoal disse que eu o amei, mas sei lá, talvez eu realmente eu tenha amado esse cara.

-E por que você acha isso?

-Sei lá foi uma pessoa que disse que eu o amava só por causa do tempo que estive afim dele... – balancei a cabeça. Eu estava falando de mais.

Vi de relance sua camisa e as nossas cadeiras com as nossas coisas.

-Olha as nossas coisas estão ali. – passei por ele e prendi a toga na cadeira. – Vou dar um mergulho, você vem?

-Você sabe que existe protetor solar? – me virei e olhei para ele que estava sentado e com um protetor solar de spray fator 50 em suas mãos.

-Geralmente eu o ignoro e fico queimada. – ele riu. – Eu fico linda queimada, querido. Vermelho é uma cor que combina comigo. – nós rimos.

-Ok, mas eu não gosto de garotas bravas comigo.

-Parecia que gostava.

-Eu era um adolescente, não me culpe pelos meus erros. – revirei os olhos.

-Você era tão idiota quanto os outros.

-Ei!

-Desculpe, mas é verdade. – disse me sentando.

Peguei o protetor solar de sua mão.

-Ei!

-Você reclama de mais. – eu disse passando em meus braços. Ele tirou de minha mão e eu peguei de volta.

E o protetor solar virou uma peteca ate que ele jogou os braços para cima e ficou em pé na cadeira.

-Devolve isso Damon.

-Nem é seu. – ele disse enquanto tentava pegar o maldito protetor solar.

-Então me deixa usar?

-Falta uma palavra... – ele cantarolou.

-Dá logo se não te mato. – ele riu.

-Não é essa palavra. – suspirei me sentindo derrotada.

-Por favor.

-Aqui. – ele desceu da cadeira.

Tentei pegar o protetor, mas ele afastou a mão e eu tentei pegar de novo e dessa vez ele deixou e riu. Por um momento ele me lembrou um garoto... Um garoto que havia feito o mesmo que ele.

-O que foi? – ele perguntou. Balancei a cabeça.

-Por um momento você me lembrou um garoto... – me sentei e comecei a passar o resto do protetor solar no meu corpo.

-Joga nas minhas costas depois? – ele perguntou. Engoli em seco.

-Claro, mas você terá que fazer o mesmo em mim.

-Tudo bem. – ele pegou o protetor solar de minhas mãos.

Me virei de costas e tirei o cabelo para o lado. Senti o spray e logo em seguida suas mãos, fiquei meio tensa.

-Você está tensa... – ele comentou e eu ri meio envergonhada.

-O Alaric me disse isso uma vez, quando a professora obrigou a gente a fazer massagem no colega da frente.

-Sabe aquilo era um exercício de relaxamento não o contrario.

-Não é que naquele tempo eu tinha me mantido beeeeeeeem longe dos meninos.

Admito que estava me sentindo mais relaxada ao contrário daquela vez.

-Pronto. Agora sua vez.

Eu fiz nele o mesmo que ele fez em mim e por um momento achei que tinha ouvido um gemido.

-Pronto agora podemos nadar.

-Claro pode ir criança. – ele disse irônico.

Revirei os olhos e dei um leve tapa nele. Aquilo era revoltante, por que toda vez que eu tentava agredir ele era fraco de mais ou não acertava ele?

Corri em direção a uma pedra próxima de onde estávamos e subi nela. Dei um pulo de bomba.

_________________________________________________

Hey pessoal. Estou aqui para divulgar uma outra fanfic minha delena (talvez vocês a considerem meio ruim comparado com essa. É que eu fiz essa fanfic antes dessa.)

Sinopse: Elena sempre tinha problemas para lembra sua pré-adolescência para trás ela sempre achou isso comum afinal diversas de suas amiga não se lembravam de uma parte de suas vidas.
Elena mora em Los Angeles. Ela trabalha em um emprego vamos dizer... Improvável... Quer dizer diferente. Ela trabalha em um café onde tem que agir como uma empregada e tratar bem seus clientes ou como sua chefe prefere chamar mestres.
Lá conhece vários... Quer dizer um cliente interessante que a faz sentir como se já tivessem conhecido. E ao lado desse cliente ela ira descobrir o que é sentir uma paixão por alguém e descobrirá que era melhor não se lembrar de seu passado.
Sangue, brigas, amores, conflitos e lembranças irão surgir para Elena e descobrira coisas além do mundo que conhecia.

http://fanfiction.com.br/historia/232733/Marcada_Passado_Nebuloso


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Bem o que acharam? Preciso melhorar em alguma coisa?
E obrigada a todas as pessoas que foram dar uma olhada na fanfic e ainda comentaram.
Nossa hoje começou as minhas aulas :( Bem que as ferias podiam demorar mais algum tempo.
Bjs e logo posto um novo capitulo(posto mais rápido se tiver bastante comentários)