–Oi Anna o Damon já foi embora?

Anna é a namorada do Jeremy, que era o meu primo, eu simplesmente adorava os dois.

Depois dos últimos acontecimentos eu recomendei para o Damon contratar a Anna e uma senhorinha bem velinha ela tinha uns 65 anos e a gente puxara a fixa dela e a fixa dela era limpa. Também contratamos um homem de 55 anos muito esperto e bem genial, eu simplesmente adorei os trabalhos antigos dele, pelo que eu pesquisei ele tinha feito trabalhos muito bons arrumando festas de muitos atores famosos. E Damon os contratara porque eu recomendara e porque eu tinha dado um grande discurso falando o quanto era injusto as pessoas quase nunca contratar pessoas mais velhas.

–Não Elena, quer que eu avise que você está aqui?

–Daqui a pouco Anna. E por favor, segura ele caso ele resolva sair vou falar com uma pessoa.

–Ok.

Fui ate o andar do Seth. A secretaria me levou direto para a sala dele.

–Elena há quanto tempo, está melhor! – eu sorri e me sentei.

–Obrigada Seth, mas me diga uma coisa como anda a sua vida amorosa? – eu perguntei torcendo para que ele dissesse que finalmente tivesse encontrado uma garota.

–Piorou um pouco. Aquela professora era ciumenta demais, queria sempre saber onde eu estava e não deixava nenhuma das meninas do curso falar comigo, pois ela dizia que reprovaria a menina.

–E ela realmente fez isso? – ele suspirou e afundou um pouco na cadeira.

–Sim, descobri isso uns dias antes de terminar com ela. Sabe Elena acho que vou viajar ir para alguma filial do exterior ou só mudar de cidade, acho que vou tentar reconstruir a minha vida e depois eu vejo o que fazer.

–Só está pensando em fazer isso ou está decidido? – perguntei.

–Estou pensando, sabe eu meio que cansei da minha vida. – eu o olhei vendo um pouco de mim.

–Você me lembra um pouco a mim mesma Seth.

–No que exatamente? Pois eu não sou apaixonado pelo Damon. – rimos com a brincadeira que ele fez.

–Bem esse jeito de pensar que fugir para outro lugar vai ajudar, sabe Seth sei de alguns casos que isso da certo, mas não é sempre.

–Eu sei Elena, mas acho que vou tentar.

–Ok, então quando der certo você me avisa? – eu disse.

–Claro. – limitei-me a apenas um aceno de cabeça e ele também e sai da sala dele.

Fui correndo para a sala do Damon. Anna nem Marley – a outra secretaria – estavam lá e os computadores estavam desligados, entrei na sala dele que estava com as luzes acesas, olhei ao redor e do nada senti uma mão na minha boca e outra na minha cintura comecei a gritar e arranjei um jeito de dar um soco na barriga do ser que me largou e gemeu.

–Essa doeu Elena! – eu reconheci na hora a voz masculina era Damon.

Corri na direção dele que estava deitado.

–Oh desculpa, Damon! – eu disse.

–Tudo bem, daqui a pouco isso passa. – ele disse meio ofegante.

Dei um tapa nele e ele gemeu.

–Nunca mais faça esse tipo de brincadeira de novo.

Ele se jogou de vez no chão e alisou seu rosto.

–Não farei. – ele disse.

–E mais uma vez desculpa por te bater sem querer. – eu disse e beijei ele.

Afastei-me lentamente, mas ele segurou a minha cabeça e inclinou o corpo deixando sua boca perto da minha orelha.

–Só perdoo se fizer uma coisa por mim. – ele sussurrou.

Dei um sorriso cheio de malicia. Nem sabia o que ele diria, mas o sorriso já estava lá no meu rosto.

–Não seria algo pornográfico não é Damon? Pois isso nem é a sua cara. – eu disse com certa ironia.

–E se for você ainda não fara o que eu pedir?

–Diga-me qual é a sua ideia e depois direi se aceitarei ela.

– Não, prefiro lhe mostrar minha idéia.

Não tive nem como contestar, Damon me puxou para si e beijou minha boca de forma já bastante vulgar, eu apenas deixei que nossas línguas entrassem numa batalha a qual nenhuma sairia perdendo. Ele passava as mãos possessivas pelas minhas costas, descendo dos meus ombros até minha cintura, aquilo já estava me trazendo um prazer ao qual não sabia que poderia existir. No entanto, Damon desceu mais as mãos e foi de encontro com a minha bunda e de lá não saiu mais.

– Elena...

Enrosquei uma perna em sua cintura e já senti sua ereção pulsante, ele começou a tocar minhas pernas, apertar… Deus, nesse momento eu via como tinha ansiado por isso por tanto tempo.

Ele tocou por baixo da saia curta e rodada que eu usava, puxando-a para baixo, finalizando o beijo feroz que estávamos tendo. A parte da minha perna que ele tocava parecia ter virado um rastro de fogo. Quando levantou-se, apertou meus seios por cima da blusa e do sutiã de bojo. Senti ele me encaminhando para trás e eu caí sentada num sofá macio, mas puxei-o comigo. Ele caiu sentado do meu lado e eu rapidamente sentei no colo dele.

Ele retirou minha blusa de uma vez e uma de suas mãos foram para minha cintura e outra apertava meus seios. Aquilo era excitante, mas eu tinha outros planos.

Uni nossas bocas de novo e separei mordendo seu lábio inferior. Desci com meus lábios dando beijos e chupadas pelo pescoço dele, fui descendo pelo peito másculo até a cintura, abrindo sua camisa e retirando

– Lena...

Senti sua ereção notável. Abri a zíper da sua calça social e a retirei jogando-a para um lugar qualquer. Toquei de leve seu membro por cima da cueca e o despi por completo, porque nem eu já estava aguentando. ,

Senti os olhos dele queimando em mim quando finalmente passei minha língua por toda sua extensão, ele cresceu ainda mais na minha mão. Coloquei a cabeça do seu membro na minha boca e senti seu gosto, era delicioso. O abocanhei o mais que pude e deixei ele ir fundo na minha boca.

Damon estava de olhos fechados e com a cabeça apoiada no encosto do sofá. Fiz meus lábios descerem e subirem em seu membro como se fosse minha intimidade. Fazia-o ir fundo e trazia de volta, movimentando minha língua e deixando com que meus dentes arranhassem sensualmente sua extensão, dando tudo de mim para que o recompensar pelo tempo que ficamos sem transar. Parecia estar dando certo pois ele não estava tão controlado.

Voltei a percorrer o abdomem dele até a boca e selei nossos lábios com beijos quentes. Damon me pôs deitada no sofá e ficou por cima de mim, retirou meu sutiã e abocanhou meu seio enquanto ele desceu uma mão, puxou minha calcinha para baixo e me penetrou com um dedo. Se com ele apenas com a boca em seu seio já estava difícil se controlar, imagine agora com ele me penetrando e investindo na minha intimidade.

–Damon...

Ele penetrou mais um dedo e massageava meu clitóris. Senti sua lingua invadir minha boca e me agarrei a ele arranhando sua costas.

Me levantei do sofá e fiz com que ele se sentasse. Coloquei uma perna em cada lado do seu corpo e encaixei-o em minha intimidade, sentei e fiz ele me penetrar de uma vez. Seu membro duro e grosso se encaixou perfeitamente dentro de mim e eu cavalgava nele muito rápido. Eu me abri mais para ele, eu o queria o mais fundo possivel em mim. Mandei o meu controle pro inferno e gritei alto. Ele me beijou por uma instante, mas então foi ele quem não segurou e mergulhou o rosto no meu pescoço numa tentativa falha de abafar os gritos.

O ápice veio em sincronia para nós dois, Damon relaxou em baixo de mim, enquanto nossas respirações voltavam ao normal. Depois de um tempo, depois que controlei minha respiração e os batimentos do meu coração, nos desencaixei e sentei ao seu lado no sofá.

–Amei a sua idéia, amor.- Comentei gracejando

(...)

–Você bem que poderia voltar comigo... – disse Damon no estacionamento.

–Lembra? Espaço... Precisamos disso se não vamos ser aqueles casais que só param de se gostar porque vivem grudados.

–Muito espaço provoca também o termino de um casal. – sorri.

–Você adora me fazer questionar as coisas não é Damon? – eu disse dando alguns passos na direção dele, até que ficássemos com o rosto bem próximo um do outro.

–Só gosto de fazer isso quando as suas ideias implicam eu longe de você.

Sorri com aquele lindo comentário e quando ele viu o meu sorriso sorriu também. Ele inclinou mais o rosto na minha direção o que fez com que iniciasse um longo beijo entre nós, suas mãos pareciam que estavam em todos os lugares. Ouvi meu celular começar a tocar.

–Ignore... – ele sussurrou de um modo tão sedutor... Ouvi o celular tocar novamente e o afastei.

–Pode ser algo importante Damon. – eu disse com dificuldade.

Atendi ao telefone meio frustrada por aquela ligação ter nós atrapalhado.

–Alô. – disse sem esconder minha irritação.

–É a Senhorita Elena Gilbert? – disse uma voz feminina seria.

–Sim.

–O julgamento das Denalis será semana que vem às 17 horas.

–Ah! Ok, obrigada ela informação.

–De nada e não esqueça de ir ao tribunal nesse dia, sabe qual é o local não é?

–Sei sim. Tchau.

–Tchau.

Desliguei e vi que Damon me olhava atentamente.

–O que foi? – ele perguntou.

–Já marcaram o primeiro dia de julgamento.

–Isso quer dizer que acharam a Milena?

–Acho que não, vão fazer sem ela e caso acharem vão julga-la, você sabe como as coisas são no Brasil.

–Nem me diga se dependesse do idiota do policial que procurei você poderia estar morta. – ele disse irritado.

Sorri. Era sempre bom saber que ele se importava comigo. Na verdade era sempre bom ver quem realmente se importa com a gente. Toquei em seu rosto e o virei para me olhar e ele parecia ter acalmado.

–Venha quero te levar para um lugar.

Abri o carro e ele entrou no meu carro.

–Você me leva para o trabalho amanhã ok? – eu ri.

–Levo sim seu folgado. – ele riu e eu ri.

(...)

–Nossa que incrível você me levou para a sua casa, sabe eu sempre quis ir para a sua casa afinal eu nunca estive nela. – ele disse todo irônico. Eu ri.

–O lugar é aqui pertinho Damon, por isso paramos aqui.

Sai do carro e fomos para a pracinha que ficava praticamente de frente da minha casa.

–Elena eu já conheço esse lugar.

–Eu sei. – disse me sentando. – Mas o que eu queria te dizer é algo que eu prefiro que os meus pais continuem sem saber.

–E o que é? – ele perguntou me analisando.

–Senta que o que eu vou te contar é meio longo. – ele se sentou. – Você se lembra de quando me perguntou “O que seu coração esconde, Elena?”(cap.31)

–Sim. – ele disse depois de um tempo.

–O que eu vou te contar é algo que eu me envergonho, mas é algo da minha vida que talvez você queira saber. Sabe Damon você não foi a primeira pessoa que amei. Antes de você amei um outro garoto, um completo babaca que foi meu amigo, mas no ano seguinte a gente não se falou e sabe o motivo para eu ter gostado dele é patético, tipo eu gostei dele porque a minha amiga falou no fim do ano que ele gostava de mim e fiquei pensando sobre isso e com o tempo eu comecei a amar ele, mas depois de muito tempo ele começou a fazer bullying comigo e só depois de mais um tempo eu finalmente parei de gostar dele. Apesar que o certo é dizer que o amor virou ódio. Então se quer saber se sou insegura e uma pessoa agressiva foi por causa do que eu sentia por aquele garoto. – suspirei.

Ele me abraçou e do nada eu comecei a chorar. Não sei bem o porquê, mas não me fazia bem pensar naquele garoto.

–Fique tranquila sou o seu idiota e com certeza não serei um babaca. – eu ri com a comparação.

–Espero que cumpra com o que você disse. – eu disse com dificuldade.

–Vou tentar cumprir, se depender de mim eu nunca te magoarei. – ele disse entrelaçando seus dedos nos meus e me beijou na bochecha. – Enquanto eu te amar tentarei cumpri com isso que eu disse.

–E enquanto eu te amar também tentarei não te magoar. – eu disse olhando em seus olhos.

Ele sorriu e me inclinei na direção dele e o beijei.