Falling for you escrita por Angel Pop


Capítulo 19
Capítulo 18: Agora é a minha vez!


Notas iniciais do capítulo

Ai Vai mais um capitulo como foi combinado com vocês!



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Um mês. Fazia um mês desde o incidente no shopping. Agora ou eu saia com o Damon e era nós dois ou raras saídas em grupos, porque o grupo de 4 foi quebrado.

Vanessa não sabia mais como agir com Russeu. Ela não me disse se gostava dele ou não ou pelo menos gostara do beijo. Mas todas as vezes que eu falava em sair só nós quatro ela falava que tinha que fazer isso ou aquilo. Os dois não se falavam mais e o maximo que faziam eram trocar olhares.

-Damon precisamos fazer algo com esses dois. – eu sussurrei.

-Agora resolveu virar cupido?

-Eu não precisaria se eles não agissem assim.

-Sei que as coisas estão meio tensas entre eles, mas que tal deixar eles?

-Já faz um mês Damon e eu cai na besteira de virar amiga do Russeu e agora ele fica me enchendo perguntado o porquê dela não fala com ele, como ela esta e bla, bla.

-Ok. Eu sei que ele é meio irritante, mas você tem que ser mais compreensível com os meninos.

-Eu simplesmente não consigo fazer isso o tempo todo. E é por isso que eu não tenho muitos amigos meninos.

-É, pelo menos você ficou um pouco mais legal com os meninos.

-Verdade, mas e ai quer escutar meu plano?

 (...)

POV Vanessa.

A uma semana eu começara a trabalhar numa loja de roupas. O salário era bom. Ainda estava morando na casa da Elena, pois eu fechara o contrato esses dias e comprara uma casa e agora tenho que esperar meus pais levarem todas as minhas coisas. A casa era mobilhada, mas mesmo assim resolvi ficar mais tempo na casa da minha amiga.

Claro que eu podia ficar na casa da Amelia ou da Joana, mas duvido que a Elena fosse me visitar se eu fosse ficar na casa das suas ex-amigas dela.

E para piorar ela ainda era uma pessoa que não perdoava fácil quem a magoava. Ainda mais a Jo. Eu as vezes saia com a Lia e a Jo e estava saindo mais ainda pelo fato de não querer falar com o Russeu.

Agora eu corava ao vê-lo e não sabia como agir. As vezes ate sonhava com aquele beijo...

Senti meu celular vibrar. Era uma mensagem de Elena falando que a gente ia querendo eu ou não para um lugar e ela estava indo. Não tentei discutir com ela. Deixei a comida e voltei para a loja.

-Vanessa voltou rápido. O que foi não gostou do lanche que eu trouxe? – Vi Priscila.

Priscila era a dona da loja e dava lanche para todas na quarta. Ela tinha cabelos originalmente loiros, mas agora eram um arco-íris de cores, tinha olhos verdes. Mas quando ela estava em publico na loja ela usava uma peruca e achavam que ela tinha cabelo castanho.

-Não é que a minha amiga vai vir aqui. Sabe a louca da Elena? – Priscila riu.

-Lembro do escaldá-lo que ela fez quando descobriu meu verdadeiro cabelo foi engraçado.

-Como eu disse ela é muito dramática.

-Bem você vai ficar mais tempo ou vai sair no seu horário?

-Vou fazer meu horário normal mesmo.

(...)

Estávamos num prédio, aparentemente a casa de Damon. Estávamos no saguão esperando talvez que Dean e Sam Winchester aparecer com uma arma e matar uns seres sobre naturais.

-E então o que viemos fazer aqui? – pergunto.

-Sei lá é um surpresa do Damon. – ela disse dando de ombros.

-Então por que estou aqui?

-Sei lá ele falou que era para você ir também.

O celular dela tocou e depois fomos e entramos mais no hotel.

(...)

-Ei. – um guarda estava parado impedindo que entrássemos mais naquele corredor. – Moram aqui? – ele perguntou.

-Não. – disse Elena.

Já estávamos fora do elevador tentando passar por aquele monstro.

-Então quem são vocês duas e quem vocês querem visitar? – ele pegou uma lista.

-Somos Elena e Vanessa. Convidadas de Damon.

-Damon o que? – Elena fazia um grande esforço tentando lembrar o sobre nome de Damon.

Ele olhou a lista.

-Desculpem senhoritas, mas não há ninguém aqui com esse nome então podem dar meia volta.

-Olhe Vanessa vou lá embaixo reclamar com os donos daqui. Já volto.

Eu fui tentar impedi-la, mas do elevador saiu uma mulher com uma criança e Elena entrou no elevador que se fechou. Bufei e me apoiei na parede.

Tentei me distrair, mas a cada minuto que se abria aquele elevador eu checava para ver se Elena aparecia.

-Vanessa cadê a Elena? – Tirei meus olhos do celular e vi Damon.

-Talvez brigando com o pessoal que trabalha aqui por ter colocado esse gorila.

O homem somente revirou os olhos ignorando meu comentário.

-Olhe vou buscar a Elena e pode ficar no meu quarto, esperando a gente é o numero 305 e se fosse você entraria, pois prevejo briga. – eu ri e ele entrou no elevador.

Passei pelo grandalhão e fui entrando no quarto de Damon. Entrei na casa e quando tive visão da cozinha vi Russeu.

Me virei e fui em direção a porta e tentei abri-la, mas ela parecia trancada.

-Vanessa? – me virei e vi Russeu.

-Isso por acaso é um plano?

-Do que está falando? – ele perguntou confuso.

-Sei lá. A Elena me arrastou para cá e daí...

-A porta está trancada? – ele perguntou me interrompendo.

-Sim.

-É uma armação.

O telefone tocou e Russeu foi atender.

-Vem cá eles querem falar com nós dois.

Caminhei ate ele e o telefone ficou viva voz.

-Vocês dois conversem e resolvam seus problemas e daí a gente vai soltar vocês. – era Elena. – E não quero ouvir reclamações. – ela desligou.

Os minutos as seguir foi de silencio. Ate que a luz foi desligada e eu pude ver que não era caída de luz.

-Isso é serio?

Recebi uma mensagem de Elena me falando onde estavam as velas.

-Russeu, me ajuda a procurar as velas! – gritei.

-Onde você esta?! – ele gritou.

-Sala e você?!

-Banheiro e eu já usei. Vem aqui que eu não trouxe o celular!

Fui ate ele e acendemos cada vela.

-Que tal me dizer por que está me ignorando? – ele falou enquanto acendia umas velas.

-Não estou te ignorando.

-Ok, então vou dizer outra palavra fugindo. – ele me encarava.

-Não te interessa. – eu disse.

-Me interessa sim. – ele tinha razão.

-Ok, vou dizer de outro modo. Não quero falar e pare de se meter na minha vida.

-Pensei que fossemos amigos.

-Eu também pensei, mas dai você me beijou... – eu disse em tom acusado.

-Eu não tenho culpa se você ficou me provocando e me enchendo sobre aquele gay maldito.

-Ei não fala assim do Sandro. Você não tem o menor direito de xingar ele. – ele começou a pensar. Do nada ele riu.

-Olhe só nós dois agindo como Damon e Elena, brigando e implicando um ao outro. – eu ri também.

-Verdade.

-Que tal esquecermos o que aconteceu naquele dia?

Pensei de certo modo eu não queria esquecer, mas era melhor fingir que aquilo nunca ocorreu para ver se as coisas voltam ao normal.

-E se nada voltar ao normal e se continuar aquele clima estranho se mesmo assim fingirmos que aquele dia não aconteceu? – seus olhos brilhavam.

Era algo bonito de se ver.

-Vamos fazer assim. Vanessa eu sei que você não gosta de mim como eu gosto de você, mas acho que poderia enfrentar o frio, a fome, pintar o céu e te dar ate uma estrela se você pedisse. E eu sei que você sentiu algo, não sei se foi o mesmo que eu senti, mas sei que você sentiu, pois retribuiu o beijo. Então que tal fazermos as coisas ficarem menos complicadas e você me da uma chance?

POV Elena.

Vi tudo por aquela tela.

-Se ela não der uma chance para ele depois dessa eu vou mata-la. – Damon riu.

-Ok, vou te dar uma chance. – eles se beijaram.

Girei a cadeira e olhei Damon com um sorriso triunfante.

-Falei que ia dar certo.

-É você estava certa, mas dependia daqueles dois.

-Isso também é verdade agora vem aqui. – o puxei e nós beijamos.

Tracei meus dedos no cabelo perfeito dele, minha língua brigava com a dele e quando o ar nos faltou nós nos separamos com uma leve mordida no meu lábio inferior.

-Podemos ligar as luzes? – perguntou o funcionário.

-Claro. – diz Damon. – E pode mandar Grove soltá-los e diga que ele pode ir. E Kate obrigado por emprestar a suíte. – Kate sorriu para nós.

-De nada. Gostei de trabalhar como cupido se precisarem de ajuda me avisem. – eu ri.

-Avisaremos. Tchau Kate. – eu disse.

-Tchau Kate.

-Tchau casal.

(...)

-Por que estamos subindo? – eu pergunto, ao ver que ele escolhera o ultimo andar.

-Quero te mostrar o céu daqui é lindo.

-Já foi aqui, Damon?

-Sim, morei aqui por um curto tempo. – ele disse.

A porta do elevador se abriu. Saímos e andamos reto ate um fim de corredor e abrimos a porta. Dava para ver muitas estrelas e era um jardim.

O lugar era lindo e a noite o deixava mais bonito. E para melhorar ele era só iluminado pela lua, era um lugar magnífico. Lindo. Havia um homem lá, ele segurava o violão e começava a tocar ele.

O homem cantava alto e Damon ficou de frente para mim e então dançamos.

-É incrível como você consegue me surpreender.

-Apesar do que eu fui um dia, sou um romântico, Elena.

-É eu já reparei que o Damon Peralt que eu conheci não é o mesmo Damon de hoje em dia. E também nós nunca realmente nos conhecemos não é?

-Talvez nós nos conhecemos um pouco, mas não como agora.

-Queria ter te conhecido melhor naquele tempo. – ele riu.

-Ia me odiar mais do que já me odiava. – apoiei a minha cabeça nele.

Seria tão bom se ele soubesse que eu nunca o odeie, que eu fingira, mas eu sabia que aquelas palavras não sairiam da minha boca.

-Ei. – levantei minha cabeça e o encarei. – Eu era um idiota e você claramente não era o tipo de pessoa que eu procurava naquele tempo. – eu ri.

-Então quer dizer que agora você procura garotas bonitas, meio agressivas...

-Não eu procurava outra coisa. E agora eu procurava as mesmas coisas quando nós encontramos no cinema.

-Você quer dizer uma transa?

-Sim, mas parece que o destino resolveu mudar meus planos. E quando eu digo mudar eu quero dizer em todos os sentidos.

-Mudar como exatamente?

-Mudar do tipo depois de um tempo eu não queria uma mulher diferente. Não queria estar uma noite com você. Queria algo solido e consistente. Acho que você é a garota que eu quero passar todas as sextas. – eu ri.

-Sabe que essas são todas as sextas da sua vida.

-Sei, mas quero passar todas as sextas com você ate que ambos desistam um do outro. Pois enquanto eu querer você vou lutar por você. – eu sorri.

-E eu lutarei ate quando eu parar de sentir algo por você.

-É, mas se você desistir eu vou fazer você não desistir.

-Mas e se você desistir?

-Foi o que você disse você vai lutar para me ter de volta.

-E se desistirmos?

-Se desistirmos é porque podemos voltar a sentir algo um pelo outro depois de um tempo igual já aconteceu ou talvez se não voltarmos um para o outro era porque não era para ser. Mas sabe por enquanto parece certo e gosto das coisas assim.

-Eu mais ainda. – ele sorriu e me beijou.

(...)

-Coisa feia Elena e Damon se metendo na nossa vida. – disse Russeu.

Estávamos na sala do segundo andar. Meus pais estavam dormindo. E Vanessa e Russeu finalmente chegaram aqui.

-Desculpe por fazer exatamente o que uma certa pessoa fez.

-Acho que o certo são duas certas pessoas. – disse Damon me corrigindo.

-Ok. Talvez vocês tinham direito. – disse Russeu.

-Talvez. – revirei os olhos. – Vem Damon vamos dormir, pois aqui só tem maus agradecidos. – disse fingindo raiva.

-Ok, Obrigada.

Russeu e Vanessa me abraçaram e depois abraçaram Damon.

-Agora é serio. Vamos dormir Damon que eu quero companhia.

-Boa noite para vocês. – ele disse.

-É boa noite. – eu disse.

Dia seguinte...

-Sei que vou me arrepender de dizer isso, mas Elena você gostaria de ir na festa de 1 ano da minha agencia? – o analisei enquanto mexia a colher de meu chá.

-E por que vai se arrepender? – perguntei meio irritada sem querer.

-Porque sei que você vai falar com Seth e não confio nele. – reviro os olhos.

-Eu o vejo como um quase amigo.

-É e ele me vê como um rival e vê você como uma possível namorada. – fui em sua direção e coloquei meus braços ao redor do seu pescoço.

-Damon, eu gosto de você e não vou te trocar agora para de ciúmes. – eu evitava a palavra eu te amo e ele também.

Ainda não dissemos essas palavras. Me lembrei de meu casal preferido. Não me lembrava o nome deles, mas ainda me lembrava de certos acontecimentos. Aquele casal demorou uma década para falar eu te amo, mas depois eu acho que tudo ficou mais romântico.

-É algo que não posso controlar sabia?

-Sei então para de cismar com o Seth, pois eu não vou te trair e se essa ideia passar por minha cabeça a gente... – eu queria falar terminar, mas do nada a minha voz sumiu.

Eram palavras simples, mas eu não conseguia dizer.

Ouvi alguém gritar. Olhei para o lado e vi Vanessa caída e Russeu a pegando. Soltei Damon.

-Tudo bem comigo. – suspirei aliviada.

-Elena. – Damon pegou em minha mão.

-Sim? – disse o encarando.

Ele me encarou. Ele tentava dizer algo.

-Gosto muito de você e espero que cumpra o que disse. – me senti meio decepcionada com o que ele disse, mas mesmo assim retribui seu beijo.

-É claro que vou cumprir e espero que faça o mesmo.

-Claro que vou cumprir. – ele disse sorrindo.

Ouvimos outro grito de Vanessa e corremos para a garagem. Eles estavam do lado de fora.

-O que foi? – perguntei.

-Olhe isso.

Vanessa me entregou um jornal o que era estranho já que não recebíamos jornais. Tinha um bilhete. “Entrega especial. Leia a pagina 5” fui para a pagina estava escrito: “Gravidez inesperada”. Havia a foto de uma mulher grávida e outra de Damon. 


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Notas finais do capítulo

Bem o capitulo demorou, pois estava adicionando uma cena Delena como foi sugerido pela Lís.
Bem o que acharam do capitulo? Espero que tenham gostado das cenas Runess e Delena.
Meninas obrigada pelo carinho de vocês. E desculpa se parece que eu não ligo para vocês, é que essa historia de flor, me parece meio falso, por isso não as chamo assim, mas eu as adoro(claro que gosto mais das que comentam, pois eu já tenho um certo dialogo com elas.
BEM NÃO VAI TER PREVIA POR AQUI. SE FOR PARA TER PREVIA VOU FAZER POSTAR NUM CAPITULO NOVO.
Ate depois do dia 25.(PS: Só posto antes do dia 17 se vocês pedirem muito, pois se não só posto dia 25 mesmo)
Bjs e ate o proximo capitulo