(Roupa da Elena: http://images.orkut.com/orkut/photos/QQAAAL6N_EG4TSviVRH2jlCw82vyI6mS0IeIjB9qNTM7W0CX8ZzYRpEgJjd6e5581FLpSg2trxJ6fzHHhPDuKOvxwSvz-A13-UT-DCxrl07tsuqUAJtU9VDr2UDo0U5foRA7FUMU4AAMDdQjRQ.jpg)

(Roupa da Vanessa: http://images.orkut.com/orkut/photos/QAAAANRlf6MMq5AAvIWIqEJyzTE_fIdVig4Q6HZBrtpCtiTfkMJXswiet8xLqBxPdt2Rsz1b9zHiQMPWlfb-wi1noBEAm1T1UEP7__sbBonUv8v2DLQJ_pAAZCwP.jpg)

A campainha tocou e nós descemos. Assim que abri a porta vi Damon, Russeu e uma loira junto com Russeu.

-Damon! Russeu! Vem aqui. – eu disse tentando me controlar.

Puxei os dois ate a cozinha daquele andar.

-Russeu encontro em grupo, só nós quatro para ninguém ficar sozinho e você traz uma garota. – dou um tapa na capa dele.

-Ei. – senti Damon me puxar para trás, mas eu me solto e coloco as mãos no pescoço dele.

-Qual o seu problema criatura? Agora graças a você seu imbecil ela vai ficar segurando vela.

-Damon. – ele disse com um pouco de medo.

-Se me tocar vou te esmurrar, Damon. – eu disse.

Era pura mentira, pois uma coisa que aprendi enquanto era adolescente, era que ele tinha um tipo de poder sobre mim que me fazia não conseguir bater nele, acertar a mira ou bater muito fraco.

-Então por que você fez isso?

-Não te interessa... – ele disse com a voz meio tremula.

-Elena! – ouvi um grito e larguei o garoto e vi a loira e Vanessa.

As duas correram na direção dele. Ele estava caído e as duas estava debruçadas lado a lado brigando por espaço.

-Ei você está bem? – Vanessa perguntou. Ele riu.

-Melhor agora e obrigado, Vanessa.

-Pelo o que?

-Por ter feito ela me soltar.

Fiquei vermelha. Senti alguém me segurando pela cintura.

-Isso foi um ataque de fúria ou algo proposital? – ele sussurrou no meu ouvido.

-Ataque. E quando puder diga a ele desculpas.

-Por que você não diz?

-Acredito que ele ache que vou falar isso só por sua causa, mas vou tentar. Desculpa Russeu! – eu gritei e vi que ele estava se levantando.

-Pare de falar para agradar o Damon! – ele gritou irritado.

-Eu não disse.

-Consegue dirigir ou foi morto por uma garota? – disse Damon em tom brincalhão.

Russeu somente levantou o dedo do meio e foi saindo com a loira segurando sua mão e Vanessa ao seu lado.

-Talvez ele ate te agradeça.

-E por que ele iria me agradecer? – eu perguntei me virando para encara-lo.

-Acho que ele gosta da Vanessa, mas o lance do amigo mexeu com ele. – fiz uma careta involuntária. – O que foi?

-É só que a Vanessa...

-O casal poderia se apressar?! – gritou Russeu.

-Ele sempre age igual a um babaca?

-Não só as terças e com mulheres bonitas. – eu ri.

-Hum... Acho que já ouvi essa frase. – eu disse fingindo estar pensando.

-Acho que está enganada. – ele disse e saímos andando para fora.

(...)

Saio com Damon em um carro e Vanessa vai dirigindo o carro do Russeu, pois parece que a loirinha não sabe dirigir. Damon e Russeu não queriam dizer para onde iríamos. Uma coisa que eu já estava me acostumando era o fato de Damon sempre querer me surpreender. No fim das contas eles nos levaram para um clube que hoje estava aberto ao publico e estava também tendo uma festa.

Dou uma olhada no patins e no gelo. Faço uma careta.

-Podem ir vocês eu fico aqui. – eu disse nervosa.

-Não você tem que ir com a gente. – disse Vanessa.

-É ela tem razão.

-Gente deixa ela. – disse Russeu.

-Sei que está brava com ela Russeu, mas alivia. – disse Vanessa.

-É serio vão lá.

-Ouviram ela vamos. – Russeu tentou puxar Vanessa e Damon, mas Damon permaneceu ao meu lado.

-Qual o problema? – ele perguntou, enquanto seus dedos brincavam com meu cabelo.

-Eu não fui feita para isso Damon. Já tentei uma vez quando era criança o resultado foi desastroso.

Eu me lembrava de suar feito uma louca, igual quando acordamos em um dia quente e acordamos molhados de suor.

-Você só caia?

-O tempo todo não.

-Então não foi tão mal assim.

-Vem aqui. – ele se aproximou. – A ultima vez que eu tentei suei muito quer mesmo tentar? – sussurrei.

-Isso não vai acontecer, pois eu vou lhe ensinar. – ele fez um olhar pidão e vesti o patins.

No começo eu entro toda receosa e cheia de medo, depois de algum tempo que eu comecei a patinar direito, foi quando de repente tudo ficou escuro, depois de alguns segundos a luz se acende meio fraca que ficara da cor rosa e uma musica começa a tocar. Eu rio.

-Quem planejou isso? – pergunto.

-Eu. – ele disse – Já ouviu essa musica?

-Sim, a tradução é... – parei de falar buscando a palavra certa – inspiradora.

-É quando eu ouvi pensei em você nesse sentido artístico. – enquanto falávamos dançávamos .

Dei uma olhada no trio e vi que Vanessa dançava sozinha assim como a loira que se chamava Diana. Russeu estava sentado, aparentemente olhando Vanessa dançar no gelo e devo dizer que pelo que consigo ver ela é boa.

-You burn with the brigtest flame(você queima como a chama mais brilhante)/ And the word’s gonna know your name(e o mundo vai saber o seu nome)/And you’ll be on the walls of the hall of the fame(e você vai estar nas paredes do hall da fama) – ele cantou no meu ouvido.

A voz dele era boa, agradável, ele não se tornaria um grande, mas não era ruim.

(...)

POV Narrador.

-Hei sinto muito. – disse Vanessa parando na frente de onde Russeu estava.

-Pelo que? – ele perguntou confuso.

-Pela Diana. – Ela apontou para onde Diana se encontrava aos beijos com um ruivo.

-Tudo bem, foi minha culpa mesmo.

-Então… Já que está sozinho que tal me acompanhar?

-Que tal irmos para a piscina? – Elena apareceu antes que Russeu pudesse dizer algo.

-Ótima ideia. – diz Vanessa.

Os quatros vão para a piscina. Não havia ninguém lá estava vazio, mas um pequeno detalhe fez Elena e Vanessa exclamarem. Na piscina havia um quase perfeito formato de coração feito a partir de velas em formato de tulipa que se encontravam na piscina de criança.

-Ai Damon. Olha que lindo aquilo.

-Gostou? – ele disse apreciando a reação de Elena.

-Claro.

-Foi minha ideia fazer isso. – Damon diz abraçando a namorada.

Enquanto isso Russeu tirava a roupa ficando só com uma cueca samba canção(não sei escrever). Apesar de Vanessa não querer admitir ela não pode evitar de pensar que ele ficava melhor sem roupa do que com roupa. Russeu se escondia em suas roupas feias o que fazia as pessoas evita-lo, mas se deixassem ele só de calção veriam que ele era forte e bonito.

-Ai Russeu veste a roupa! – Vanessa gritou.

-Eu que não vou nadar com roupa, mas se quiser posso nadar pelado. – ela revirou os olhos.

-Idiota!

Damon também começou a tirar roupa ate ficar com uma cueca samba canção.

-Damon! – Elena gritou.

-Desculpe, mas não tenho roupas de banho Elena. – Elena olhou para Vanessa.

Enquanto as duas decidiam se ia com roupa intima ou com toda a roupa os meninos pulavam e faziam guerra. Demorou mais ou menos um minuto para que ambas tirassem a roupa rapidamente para que eles não vissem, mas a tentativa foi em vão e elas podiam sentir o olhar de ambos nelas.

-Que tal uma corrida? – gritou Elena.

Ambos aceitaram. Era uma corrida de duas voltas e o que chegasse primeiro ganharia uma visita ao parque que escolhesse e um dos participantes teria que pagar todos os gatos. E quem chegasse em ultimo teria que pegar a conta do restaurante.

Todos nadavam rapidamente principalmente os meninos já que eles sabiam que a conta da comida seria bem cara. Russeu foi quem estava ganhando, quando chegou no meio da primeira volta Damon ficara na frente, já na segunda estava entre Vanessa e Russeu que estavam lado a lado com pouca diferença. Mas no fim quem ganhou fora Elena, pois no perto do fim da segunda volta os outros estavam cansados, menos Elena que se atrasava um pouco com a nadada de costas, mas isso dava fôlego a ela e no fim ela ganhara. E quem perdera fora Damon.

(...)

POV Elena

-Qual é Russeu diminui o pedido. – Choramingou Damon.

-Ah! Não o cardápio de hoje está tão bom...

-Elena bate nele. – eu e Vanessa rimos.

-Falei serio. – Damon diz.

-Não eu preciso parar de ser agressiva.

-Apoio essa ideia. – disse Russeu.

-Se quer saber Russeu eu estava bem tranquila nos últimos dias, foi quando o Damon reapareceu que eu voltei a ficar agressiva.

-Damon, sai da vida dela. – disse Russeu claramente fingindo um tom de desespero. Nós rimos.

Acho que foi depois da piscina ou durante o restaurante foi quando Russeu resolveu parar de me atacar. No fim das contas convidei os meninos para ficarem na minha casa caso meus pais deixassem, pois eles pareciam bem cansados e eles aceitaram o convite e meus pais também deixaram.

O único problema no fim das contas foi que eu tive que trocar de quarto com o Russeu, porque as minhas cachorras aparentemente não gostaram dele...

Dessa vez consegui dormir, mas quando eram 4 horas da madrugada eu acordei e não consegui mais dormir. Vou para o andar de baixo, mas antes dou uma olhada pela fresta da porta do quarto de Damon. Ele está coberto ate os cotovelos mais ou menos, respiração lenta, sorrio e mordo sem querer o meu lábio. Saio de fininho em direção a sala e fico assistindo televisão na esperança de cair no sono.

-Não devia estar dormindo? – levanto a cabeça e vejo Russeu.

-Digo o mesmo.

-Sabe ele ficou um pouco mais alegrinho depois que voltaram a se falar.

-Russeu por acaso você sabe que eu nunca fui amiga do Damon?

-Não foi? – ele perguntou se sentando.

Tirei o som da televisão e me sentei.

-Na verdade talvez sim, sei lá é que quando eu conheci ele eu batia nos meninos e era agressiva com eles.

-Igual você foi hoje? – eu corei meio envergonhada.

-Não, quando eu era mais jovem eu era mais fraca e ruim de mira, a minha arma era o xingamento, bater neles e dar unhadas. Para você ter uma ideia elas tinham 30 cm ou mais se você contasse a partir dos 30 cm. Ou eu simplesmente mandava eles para a diretoria.

-E por que você fazia isso?

-Bem eles me irritavam.

-Serio isso parecia mais um tipo de proteção.

Havia mais motivos, mas eu não contaria a ele. Na verdade eu nem sei se realmente eu fui assim para me proteger. Talvez a minha  primeira real paixão tenha sido o motivo por eu ter virado uma pessoa agressiva com os meninos, afinal ele foi o primeiro que começou a fazer bullying comigo e apesar disso eu fui tola a ponto de sentir algo por ele durante muito tempo. Mas a única vantagem é que eu cresci, não sou mais uma tola e não sinto nada por ele.

Incrivelmente em meus pensamentos outro tomou conta e foi Damon.

-Elena? – pisquei e vi Russeu.

-Desculpe estava pensando em algo. E Russeu por acaso o que o Damon falou sobre mim?

-O que tem eu? – Vi Damon na escada.

-Nada só estou tirando informações de como dominar o mundo do seu amigo. – eu disse como se fosse uma vilã.

-E por acaso você é o Cebolinha? – joguei a almofada nele.

-Não me chame de menino e não me compara com o menino que fala elado. – ele ri e reparo que Russeu sumiu.

POV Vanessa.

A porta foi fechada o que me fez acordar abri meus olhos e vi uma silueta de um homem.

-Russeu? – pergunto com a voz meio rouca. Pigarreio.

-Desculpe errei de quarto. Daqui a pouco eu saio.

-Que tal sair agora e me deixar dormir?

-Não dá.

-Por que não dá?

-Elena e Damon.

-Estão fazendo sexo no quarto dela?

-Não.

-Então vai para o quarto dela e me deixa dormir.

-Você sempre acorda nervosa?

-Não só quando os outros me acordam ou nos dias da semana. – eu disse alterando um pouco a fala do filme dos três mosqueteiros.

-Então é culpa da semana. – Jogo meu travesseiro nele.

-Me deixa em paz.

-Tá então vai para o lado.

-E por que eu faria isso?

-Para conseguir dormir e para eu ir dormir ai ao seu lado. – revirei os olhos.

Puxei o travesseiro e meu corpo de má vontade para o lado. A cama era de casal o que me permitiu não me deixar espremida, mas logo pude sentir o calor que sua pele emanava, podia ate ouvir ele respirar meio ofegante. Era bom sentir ele próximo de mim. Pude ate sentir uma certa calma. Fecho meus olhos e tento dormir.

POV Russeu.

Era errado me aproveitar da situação, mas não pude evitar, era como se meu corpo não me obedecesse. Mas valeu a pena depois que ela dormiu pude ouvir um baixo ronco e logo ela colocou sua cabeça em meu peito e meu braço a contornou a fazendo ficar mais perto.

Era bom tê-la perto. Ainda me lembrava de vê-la dançando lindamente naquela pista de gelo ou quando estávamos na piscina o modo como ela nadava e era linda.

Vanessa podia não querer nada comigo, mas parecia que essa informação era sempre ignorada, pois diversas vezes hoje eu quis dar um beijo nela e convencê-la a ficar comigo.

Abri meus olhos e fiquei olhando ela.