Falling for you escrita por Angel Pop


Capítulo 10
Capítulo 9: Tudo o que sinto por você


Notas iniciais do capítulo

Obrigada a todos os comentarios meninas. E ai vai mais um capitulo...



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-Você não vai entrar num taxi assim no Brasil. – ele disse em tom zombeteiro. Eu me virei para encara-lo.

-Que é Damon?! Vai ficar me enchendo de novo?! – eu gritei.

-Na verdade só vim para fazer isso. – ele me puxou para um beijo.

Foi melhor e bem parecido com o da minha imaginação. Quer dizer: eu estava sentindo calor por onde seus dedos passavam, uma excitação e uma vontade de puxar ele para mais perto de mim ate que nós nos tornamos um. Diferente da minha imaginação quando ele separou nossos lábios ele o mordeu de leve e foi para o meu pescoço e depois voltou para meus lábios. Eu o puxava para mais perto e ele fazia o mesmo. Eu comecei a me afastar dele quando comecei a necessitar de ar. Suas mãos estava me segurando pela cintura e respirávamos ofegantes, abri meus olhos lentamente e fui recebida por diversas luzes que vinham das câmeras.

Eu encostei a minha testa na dele e quando o ouvi rindo, comecei a rir também. Era um alivio finalmente saber que de algum modo eu era correspondida. Talvez não do mesmo modo, mas eu era correspondida.

-Ela é a sua nova namorada? – perguntou alguém.

-Será se ela e os pais dela aceitarem o meu pedido de namoro e principalmente ela. – ele disse se virando para as câmeras. – Vamos? – ele sussurrou no meu ouvido.

-Vamos.

Voltamos para o carro dele e ficamos conversando.

(...)

-Não podemos deixar para outro dia? – eu perguntei segurando a mão dele.

-Não amanhã a noticia já estará no jornal e não quero que seus pais saibam assim.

-Ok. – eu disse engolindo em seco.

Abri a porta e o levei para o andar de cima minha mãe estava em seu computador e meu pai como sempre dormindo na frente da televisão.

-Mãe, pai. O Damon gostaria de perguntar algo para vocês.

Eu o empurrei morrendo de medo do que aconteceria.

-Damon conversa ai com eles que eu vou ver os meus bebês. – eu disse correndo para o andar de cima.

Não dava para ouvir nada do que eles falavam naquele parte, mas pelo menos eu tinha certeza que não seriam minhas cachorras que iriam matar eles e a Vanessa estava aqui em casa o que pode fazer com que ela evite que um crime aconteça.

Acariciava com o pé Anita - uma “filhote” de York – e Maria – uma boxer que tecnicamente em idade humana era adolescente. – e com a mão acariciava Lindinha – a mãe de Maria – Hannah, – a mãe de Anita que já estava meio velha. 

Eu mimava muito Lindinha, pois ela era mais velha do que a minha Hannah e a Lindinha já tinha 13 anos o que era um milagre um cachorro viver tanto.

Depois de muito tempo sem nada para o que fazer naquele andar resolvi descer, mas logo mudei de ideia e simplesmente me sentei e fiquei olhando a paisagem que era permitido ver. Não avia muita coisa para ver, mas dava para ver as estrelas.

-Sabe eu acho que a guerra já acabou. – me virei e vi Vanessa. Eu sorri.

-O que faz aqui? Vá lá para baixo e fique de olho para ver se ninguém morre.

-O príncipe é seu, faça você. – ela disse e eu ri.

-Eles não vão me ouvir, mas podem ouvir você.

-Que tal nós duas montarmos guarda? E eu te disse. – ela disse em tom de vitória.

-O que? – perguntei confusa.

-Eu falei que era melhor não esconder de sua mãe quem você está afim. Eu te avisei.

-Mas isso foi a uma década!

-Idai eu te avisei. – ela dizia triunfante.

-Serio? É assim que você expressa a sua felicidade?

-Ok, parabéns amiga, por estar a um passo de namorar o Damon, só não te abraço, pois ainda não confio muito na Lindinha e a Maria.

-Medrosa. – eu zombei.

-Eu não sou medrosa.

-Se você não fosse estaria caminhando ate aqui e me abraçando sua chata.

-Ok.

Ela abriu o portão e as minhas lindas foram recepciona-la. Depois de um tempo ela foi na minha direção e me abraçou.

-Parabéns amiga.

-Na verdade não é tão bom assim... – eu sussurrei ela se afastou e me analisou.

-Por quê?

-Ele é mulherengo.

-E como se permitiu NAMORAR ELE?! – ela gritou a ultima parte bem alto.

-Olha isso é igual aquele clipe Break Your Heart do Taio Cruz eu só preciso agir igual a garota. E eu não vou sentir mais nada além da paixão. – eu sussurrava.

-Elena. – ela suspirou.

-Se algo der errado eu pago uma passagem para você ficar comigo.

-Você deveria ter saído dessa assim que descobriu isso.

-Eu sei, mas estar com ele é o único jeito de um dia parar de sentir isso.

-E se não parar?

-Tenho certeza que vai parar. – ela me olhou, era aquele olhar de pena.

Eu não tinha certeza, mas eu precisava tentar. E precisava mais dos beijos dele.

-Amiga, só vou deixar que isso se arraste para te ver feliz, pois estou adorando esse sorriso bobo no seu rosto.

-Eu estava...

-Antes da gente começar a falar coisas ruis e começamos com um “oi”, bem você estava com um sorriso bobo.

Pude ouvir a agitação de minhas cachorras. Olhei um pouco para frente e vi Damon e as minhas cachorras implorando a atenção dele.

-Melhor sairmos daqui. – disse Vanessa me empurrando para dentro da casa.

Nós todos entramos, mas Vanessa deixou eu e Damon sozinhos.

-Olhe seus pais me deram 15 minutos. – eu ri. – Sabe não devia espalhar coisas ruins sobre mim para a sua mãe.

-Desculpe se você era uma peste comigo quando eu era adolescente. – eu disse dando de ombros e contendo uma risada.

-Bem olha eu queria fazer de um modo melhor esse pedido, levando em consideração que eu queria fazer esse pedido quando você estivesse...

-FALA LOGO, DAMON! – alguém gritou. Vanessa pelo jeito. Nós rimos.

-Bem você quer namorar comigo, Elena? – ele perguntou depois de pararmos de rir.

-Ainda pergunta? – eu disse entrelaçando meus braços no seu pescoço. – E como foi com meus pais?

-Apesar da má fama que você me deu eles deixaram, com certa relutância, mas deixaram.

-Que bom então posso fazer isso. – eu disse dando um beijo nele.

Me limitei a um rápido beijo para não dar problemas.

-Só isso? – ele perguntou fazendo círculos nas minhas costas com seu dedo. Ri.

-Não quero, mais problemas para você. E não quero que o primeiro namorado que apresento a minha família morra. – eu sussurrei em seu ouvido.

-Compreensível. Melhor eu ir então. – ele me soltou e descemos.

-Filha deixa que a gente leva ele. – forcei um sorriso.

-Tudo bem, tchau Damon. – eu dei um rápido abraço e fui para o meu quarto.

Me joguei na cama e suspirei. Pensei no beijo dele e a conversa com Vanessa.

Eu não queria dizer, mas eu duvido que um dia eu pararia de sentir isso por ele, mas eu queria dar uma chance para ele, mesmo que aquele tal de Seth tenha falado que ele era conquistador e etc. Eu queria que isso fosse um motivo para eu esquece-lo. Não queria fazer joguinhos, não queria perde-lo varias vezes para um dia talvez ouvir um “eu te amo”, eu não queria me machucar mais, eu não queria sentir aquela rápida dor que eu senti quando eu pensei que não o veria mais, mas eu não queria me afastar dele agora que eu estava tão próxima. Eu só não quero que as coisas fiquem igual aquele clipe, quer dizer ela meio que fica com o cara, mas ficar fazendo jogos parece algo imaturo.

-Ok, só não vá sentir algo amais que uma paixão por ele.

Ouvi aquele cara falando, mas sinto que talvez eu sinta algo a mais por ele.

-Por favor, Deus, só faça com que eu não me machuque muito... – eu sussurrei.


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Notas finais do capítulo

Então né finalmente eles estão namorando. Então podem fazer a festa pessoal!!!!!!
Bjs e ate algum dia da semana que vem...