Find Me escrita por Sky Salvatore


Capítulo 9
Capítulo 8 - Alucinações


Notas iniciais do capítulo

oooi ^.^
Capítulo dedicado a quem gosta da Lexi , ela vai aparecer muito por um único motivo , leia para descobrir
Boa Leitura



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POV Damon

Eu dominava o fato de conseguir ficar invisível em determinados lugares, estava sentado apenas algumas mesas longe de onde a Alyson estivera sentada com o namorado engomado, havia simplesmente escutado tudo o que ela havia dito a ele, pude concluir que bêbada ela contava até o dia em que nasceu e olha que fora apenas um bloodmary ela bêbada mesmo, me diria tudo.

Tinha que confessar seus pais haviam sido meio cruéis, mas, também o que eu sabia sobre pais “legais”? Minha mãe morrera quando eu era pequeno e meu pai era um fanático por matar vampiros, eu nunca havia conseguido agradar o velho mesmo me alistando ao exército e lutando na guerra dos confederados ele insistia em dizer como eu devia ser igual ao doce e insuportável Stefan.

Deixei o dinheiro no balcão para o Jeremy, voltei para minha casa felizmente esse era o raro momento em que apenas meu irmão se encontrava dentro dela, o silêncio sem aqueles adolescente vampiros gritando era maravilhoso.

-Olá irmãozinho – disse sentando-me na minha poltrona preta, lugar que sempre era ocupado pela Barbie quando estava aqui – Sabe Stefan, seus diários não são nada engraçados só Elena isso, Katherine aquilo, sangue aquilo, não serve para nada.

-Porque queria mexer neles?

-Ah, nada de mais – disse sínico.

-Qual dos dois está saindo dieta? – perguntei Lexi entrando na sala e se jogando ao lado do Stefan.

-É o que nós queremos saber Salvatore menos inteligente – disse mal humorado.

Lexi era minha irmã do meio infelizmente como castigo divino eu tinha que ser irmão mais velho do Stefan e da Lexi ao mesmo tempo, eles simplesmente conseguiam me tirar do sério e despertar um Damon mais agressivo do que o normal.

O fato de ela ser nossa irmã era algo que poucos sabiam ,apenas os amiguinhos do Stefan e mais ninguém, Lexi não se lembrava de quem a havia transformado e por sorte conseguira encontrar Stefan em Nova Orleans e então nós três voltamos a andar juntos.

Quando éramos humanos costumávamos nos dar bem já como vampiros não muito, talvez isso se devesse ao fato de eu ter ficado menos tolerante a coisas banais que os dois ainda eram apegados.

-Me deixem a par do que está acontecendo – pediu ela, ao menos sua viajem a Vegas tinha deixado Lexi um pouco menos elétrica e intrometida.

Stefan contou a ela sobre a novata na cidade e seus interesses incrivelmente macabros nas mortes de Falls, Lexi ficou quieta por alguns minutos escutando tudo e concordou com a idéia que tínhamos em mente de conhecer ela melhor.

-Se não é nenhum de nós, quem está matando então? – questionou Lexi para ela mesma – Ele ou ela tem alguma assinatura? Está mais que óbvio que é alguém que está querendo chamar a atenção, por isso não está só se alimentando.

-Não temos como ver o corpo sem cruzar com a Grey e sua equipe, Liz aconselhou que nós ficássemos o mais longe possível – disse com desdém.

-Mas, quem iria querer chamar nossa atenção? – questionou Stefan.

-Como pode dizer que é a nossa atenção que quer chamar?

-Pense bem, começou depois que a detive pediu nosso depoimento, as mortes acontecem justamente do jeito que a detive está procurando, animais que matam pessoas, só pode ser a nossa atenção e se não for quer que fiquemos com a culpa.

-Faz sentido, faz até muito sentido – disse Lexi – Damon, irmãozinho eu sei que nós temos que descobrir o que ela quer, mas, não é maldade de mais enganar ela e a deixar cair na sua só para conseguir o quer?

-Desde quando eu ligo para o meu nível de maldade loirinha? – questionei.

-Ah, você nunca me escuta mesmo – disse Lexi se levantando.

-Está aí uma coisa que concordamos – sorri sínico.

-Só promete que vai tomar cuidado, não tenho uma boa impressão sobre isso – disse a loirinha.

-Nossa, alguém preocupado comigo – disse irônico – Novidade, talvez seja mesmo o fim do mundo.

-Diz isso como se nós não nos preocupássemos com você – disse Stefan.

-Não tentem achar algum traço de humanidade em mim, porque não há mais nenhum deles aqui – disse saindo da sala.

Stefan e Lexi me viam como um brinquedo quebrado que eles tinham que concertar só que eu não estava quebrado, eu não cederia voltar a ligar minha humanidade como eles haviam feito, eu não fui feliz como humano e não era como vampiro, para que me torturar revivendo como humano?

A minha vida era como uma partícula insignificante de poeira, embora fiquem dizendo que se importam comigo quando digo o contrário não protestam, em séculos de vivência apenas duas mulheres conseguiram me fazer pensar ao contrário e nenhuma delas sobreviveu para provar que eu podia ser alguém diferente.

Só que eu sou egoísta de mais para sentir saudade de namoradas, uma morta e uma que não me escolheu, as duas não havia me escolhido só que uma morreu e a outra não.

-Que vida interessante Damon! – disse.

Havia andado até o cemitério onde meu único amigo estava enterrado, eu odiava a morte, odiava o fato de ela vir e levar quem ela quer e ninguém nem mesmo eu conseguir impedir.

Sentei-me em uma dos milhares de lápides, muitos nomes me saltavam aos olhos pessoas que eu conheci, amigos meus e que a morte recolhera sem pensar duas vezes.

Eu amaldiçoava a vadia da Esther todos os dias por transformar o Alaric naquilo e depois mata ló, já que o feitiço de ligação com a Elena não tinha funcionado.

-Péssima hora para se estar morto Rick – disse para o ninguém no cemitério, tinha consciência de que falar sozinho era coisa de velho ou demente ou um velho demente mas, eu não falaria com alguém visível ou vivo, preferia ficar aqui sozinho – A gente nunca tem sossego sabe? Antes era o Klaus e seus irmãos e agora tem a Detive Grey.

Parei por um minuto é como se o Rick estivesse ali escutando tudo que eu dizia, mas, eu só imaginava estava sozinho.

-Não que o nome dela seja esse, mas, acho que me mataria se eu lhe chamasse de Alyson, era é meio dura e fria sabe? – sorri – Mas, ela é bonita Rick, bonitona mesmo tem um baita de um corpo ela me lembra alguém mas, ainda não descobri quem.

Sorri, Alyson era mesmo bonita, mas, eu sentia a falta do Alaric que até parecia até escutar suas respostas.

-Sei o que deve estar pensando amigo, mais ela tem namorado um babaca legista – suspirei – Sabe Rick, ela está caçando a gente é uma mulher muito inteligente e nós estamos em apuros, claro que eu o rejeitado vou ter que ajudar a ser um conquistador para descobrir sobre a vida dela, idiotas eu não sou um garoto de programa.

Levantei da lápide e olhei a minha volta vendo toda aquela gente morta, precisava caçar iria bem longe para evitar que me culpassem como sempre faziam.

-Obrigado por me deixar cuidando dessas crianças – sorri – Eu sinto sua falta, amigo.

[…]

Havia acabado de voltar de Danver, tinha me alimentado e me aproveitado de duas garotas infelizes que haviam cruzado o meu caminho, joguei seus corpos em um rio com uma pedra amarrada em seus pés, agora já estava de volta a Falls.

Era noite e eu andava pelas vielas da cidade, havia descoberto onde os policiais estavam morando, eram na mesma Rua da Elena, era quase impossível distinguir umas das outras, casas iguais coisa sem graça por isso morava em uma Mansão.

Andava de cabeça baixa por causa do vento, escutava passos delicados vindo em minha direção então propositalmente esbarrei em quem quer que seja, levantei o rosto e vi uma garota.

Tinha cachos dourados longos e espessos, olhos claros como um caco de vidro, um rosto delicado e uma boca carnuda, ela lembrava muito a Alyson isso significava que a moça maravilhada diante de mim, era a sua irmã.

-Desculpa – disse ela abobalhada.

-Não foi nada, está desculpada – disse sínico – Não está muito tarde para andar sozinha na rua? Há muitos caras ruins soltos por aí.

-Está e eu estou muito, muito encrencada – disse simpática – Com todo o respeito, eu é quem estou falando com um cara no escuro.

-Ah, perdão eu me chamo Damon Salvatore – disse estendendo a mão.

-Esthela Grey – sorriu apertando minha mão.

-Como a Detive Grey? – questionei apenas para confirmar o fato.

-Ela é minha irmã – disse a garota – Tenho que ir Damon, ou ela aparece com uma petição para me prender em casa, nos vemos por aí.

-Concerteza nos vemos por aí, gracinha – disse enquanto ela sumia escuridão adentro.

Continuei andando e sorri de forma maliciosa, seria muito fácil fazer aquela tontinha cair na minha do que sua irmã, adolescentes tinham o asseio de transar com um cara mais velho que elas, só pra ter o prazer de contar as amigas no dia seguinte.

POV Alyson

Eram quase meia noite e Esthela ainda não havia chegado, se eu não estivesse tão cansada e sendo mimada pelo Vincent eu teria ido atrás dela, porque seu celular não funcionava.

Então ela cruzou a porta e quase teve um ataque cardíaco quando viu que eu estava sentada no sofá ao lado do Vincent, olhei sinicamente para ela e disse:

-Longo passeio com o Jeremy, Esthela.

-Desculpa Ally, eu estava me divertindo e esqueci-me da hora.

-O engraçado mesmo é que as coisas em Falls fecham as oito, e são quase meia noite.

-Não me amola Ally, foi só um atraso eu não estou aqui em plena forma?

-Onde estava?

-Com o Jeremy.

-Onde?

-No espaço – disse ela subindo a escada a toda força.

-Calma Alyson – sorriu Vincent

-Eu não nasci com calma, minha mãe fazia essas coisas tão bem, acalmar a Esthela – disse ganhando uma boa lembrança dentro de mim.

-Você é uma boa irmã e uma ótima mãe Alyson.

-E você um ótimo mentiroso – sorri olhando para minhas mãos.

-Não estou mentindo, eu mal tenho paciência com as minhas irmãs que são mais velhas imagine cuidar delas então.

-Ah, eu preciso descansar – disse puxando ele pela mão.

-Você precisa é quem precisa descansar eu e é quem vou junto?Isso não faz sentido – perguntou sarcástico.

-Não reclama – sorri.

Nós subimos e deitamos em minha cama, Vincent ligou a TV colocando em um filme que eu ainda não havia identificado qual era, estava aninhada em seus braços quentes aquilo era prazeroso ficar com alguém que apenas queria você por perto e nada mais.

Meu celular tocou estava em cima da pia do banheiro, levantei e corri até ele novamente no visor mostrava-se número desconhecido meu coração havia parado, pedia que não fosse Brian.

-Alô – disse assim que atendi.

-Oi, meu amor – disse sua voz repulsiva atrás da linha.

-O que quer? – perguntei mantendo a voz baixa e tranquila, para não alarmar Vincent.

-Eu quero ver você

-Amanhã eu trabalho, estou longe de casa – disse.

-Sei onde está – disse irônico – Mas, eu quero ver você e quem sabe você poderia me encontrar aqui em Mystic Falls.

-Não – disse firme.

-Você é quem sabe meu amor, se quer sua irmã viva acho melhor me encontrar segunda feira antes do trabalho e nem pense em falar para o seu namoradinho porque se ele vir atrás de você ou qualquer outra pessoa eu mato, me entendeu?

-Entendi – disse com a voz oscilando.

-Sua vida vai ser um enterro sem fim, Ally por isso apareça.

-Aonde? – perguntei com um nó na garganta.

-Atrás do Grill.

-Estarei lá – sussurrei.

Então ele desligou, depois de ficar imóvel por uns minutos voltei a me deitar do lado do Vincent.

-Quem era?

-É a escola da Esthela, preciso ver algumas coisas da antiga escola que parece que ainda não enviaram sua ficha – menti.

-Ah claro – sorriu.

Finalmente consegui pegar no sono.


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Notas finais do capítulo

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