Find Me escrita por Sky Salvatore


Capítulo 5
Capítulo 4 - Procurados


Notas iniciais do capítulo

Hellou ^.^
Gostei tanto dos reviwes que decidi escrever mais um e postar para vocês.
Esse capítulo é para quem torce pelo Vincent e pela Ally >
Eai gostaram da nova capa?
Boa Leitura



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Acordei com aquela maldita musiquinha, eu tinha que trocar isso, levantei da cama sentindo-me estranhamente disposta, fui para o chuveiro e sai enrolada na tolha, peguei minha roupa e arrumei meus cabelos soltos, passando uma leve maquiagem e coloquei minhas lentes.

Desci as escadas encontrando Esthela já arrumada para ir à escola, pegou sua mochila e sem dizer nenhuma palavra foi até o carro e entrou, fui atrás e bati no vidro ela o abriu.

-O que quer?

-O Vincent vai deixar você na escola – sorri.

Ela revirou os olhos e saiu do carro, peguei minha bolsa dentro de casa e quando voltei Vincent já estava parado com o vidro do passageiro aberto, estava de óculos escuros sorrindo maliciosamente.

-Bom dia – disse ele destravando o carro para eu entrar.

-Bom dia – sorri.

Entrei no carro sentando-me no banco da frente e Esthela entrou emburrada no banco de trás.

-O que foi Esthelinha? – perguntou ele, minha irmã gostava do Vincent e ele às vezes aprontava junto com ela em suas loucuras.

-Nada – respondeu ela.

Perante a resposta dela ele olhou para mim, apenas balancei a cabeça e ele entendeu que o assunto havia sido encerrado, ele voltou a dirigir e como sabia o caminho da escola a deixou na frente.

-Quer que eu te busque? – perguntei para ela.

-Não precisa, eu vou andando – disse ela mau humorada.

-Nós buscamos você – eu e Vincent dissemos ao mesmo tempo.

Olhamos-nos e rimos, ele voltou a dirigir.

-Aonde vamos? – perguntei curiosa.

-Bem, aqui não tem uma Starbucks – riu ele – Mas, tem um lugar bem legal Mystic Grill, podemos almoçar.

-Você vai me convidar para todas as refeições? – dei risada.

-Eu estava pensando em você jantar na minha casa, eu aprendi a fazer um macarrão a molho branco que modéstia parte fica uma delícia e para a sobremesa brigadeiro – Vincent sempre fora um bom cozinheiro, ele gostava de cozinhar puxara isso de seu pai, segundo ele.

-Ah, claro então eu vou ficar sem café da manhã e vou almoçar e jantar com você?

-Não exatamente, eu trouxe o café – disse ele com dois cafés em copos térmicos – E sim, você vai almoçar e jantar comigo.

-Isso é uma ordem, senhor?

-Sim, Grey isso é uma ordem – riu ele.

-Sim, senhor – sorri.

-Tem um mandato para isso?

-Não me faça pedir um Grey  – disse malicioso.

Nós terminamos de tomar o café, fomos para a delegacia que ficava a poucos metros da escola, ele estacionou o carro e ambos descemos e entramos na pequena delegacia que mesmo com o tamanho mínimo era bem estruturada.

-Pensei que vocês não vinham mais – disse Lucy olhando maliciosamente.

-Ah, pois é – disse Vincent com desdém.

-Woolf está esperando vocês na sala dela – disse Scarlett, a ruiva irritante que vivia constantemente dando em cima do Vincent.

-Obrigado – disse sínica.

Antes de entrar na sala junto a Lucy, ouvi-a dizer ao Vincent.

-Aceita almoçar comigo?

-Já tenho planos – respondeu Vincent seco, passou por mim e piscou.

Eu e Lucy entramos na sala da Woolf, ela estava junto de uma mulher dos cabelos loiros curtos, usava um uniforme cinza e a arma na cintura como eu e Lucy usávamos.

-Meninas essa é a Xerife Forbes

-É um prazer – disse cumprimentando-a.

-Igualmente, conhecer você Detetive Grey, ouvi falar muito ao seu respeito tem uma fama ótima por aqui.

-Espero que sim, Xerife Forbes – sorri.

-Bem, ela já tem a lista de suspeitos para as tais mordidas de animais, ela está aqui – disse a Woolf me entregando ela.

-Alguns não moram mais aqui – disse ela meio receosa.

Passei os olhos na lista e logo um sobrenome me chamara à atenção Salvatore, eram dois, certamente irmãos ou parentes.

-E esses aqui? São irmãos os Salvatore? – questionei, achando que poderia ser uma dupla e tanto geralmente assassinos em série nunca trabalham sozinhos.

-Stefan e Damon Salvatore são irmãos – confirmou ela um tanto receosa como se escondesse algo.

-Eles moram aqui ainda? Tem alguma fixa com antecedentes?

-Moram sim, tenho uma ficha deles mais acho que…

-Está omitindo alguma coisa Xerife Forbes? – questionei.

-Não Detetive Grey, eu vou pegar a ficha deles – disse ela, abriu uma gaveta e tirou duas fichas com as fotos dos tais Damon e Stefan.

-Posso levar para casa?

-Claro nos temos cópia – disse ela – Se me dão licença, eu vou pegar as fotos para o legista.

-Claro – disse a Lucy.

-O que você viu nesses aí? – questionou minha chefe.

-Eram os primeiros da lista de suspeitos, assassinos em série nunca trabalham sozinhos e além do mais porque há três marcas no nome deles? Eu vou precisar estudar o caso.

-Acha que pode cuidar disso sozinha? – perguntou ela.

-Sim, senhora – disse séria.

-Sendo assim, está liberadaLucy, pesquise pela cidade vê o que encontra no histórico dela.

-Sim, senhora – disse Lucy saindo da sala.

-O caso é seu Grey, estou confiando em você – disse ela saindo da sala.

Sente-me na cadeira giratória, comecei a mexer na ficha criminal dos dois, Damon tinha alguns antecedentes de assassinato a sangue frio, mas, não explicava como ele havia matado, Stefan tinha uma morte na sua ficha assim como da do irmão não dizia como havia agido.

Eu precisava falar com eles, seria um caso bem longo, peguei o telefone e disquei para a sala da Xerife Forbes, ela me diria mais sobre eles.

Ela atendeu e rapidamente estava sentada a minha frente, parecia nitidamente nervosa e mal respondia as minhas palavras.

-Fale mais desses dois – disse colocando as fotos na frente dela.

-Fazem parte das famílias fundadoras da cidade, Damon é o irmão mais velho do Stefan, eles vivem juntos na mansão Salvatore há pouco tempo, Stefan estudou com a minha filha.

-O que ele faz hoje?

-Ele estuda em uma faculdade na cidade ao lado.

-Quem mais vai com ele?

-Elena Gilbert, Bonnie Bennet, Tyler Lockwood e minha filha.

-Nome?

-Caroline Forbes.

-Eles podem confirmar a história?

-Podem – a Xerife mais parecia um culpado que eu estava julgando do que a autoridade que deveria ser.

-Eles moram com os pais, tios? Os Salvatore.

-Não apenas ele e o irmão.

- O que o tal Damon faz?

-Trabalha fora da cidade, não sei onde.

-Eu quero eles todos aqui amanhã antes do almoço, consegue trazer todos aqui?

-Claro, estarão aqui.

-Não os quero juntos antes de eu interroga lós – disse autoritária.

-Claro – disse ela.

[…]

O Dia fora longo, eu havia investigado mais pessoas além dos Salvatore e tinha mais suspeitos a ver, havia ficado cheia de trabalho por isso não consegui ir almoçar com Vincent.

Eram quase seis da tarde, Esthela ligara dizendo que já estava em casa, eu avisei que jantaria com Vincent, mas, que logo voltaria e ela disse que tudo bem, pediria pizza.

Estava frio lá fora, aqui costumava ter muitas oscilações de temperatura, alguém bateu na porta da minha sala e era o Vincent.

-Vai me dar o bolo na janta de novo?

-Não – sorri.

-Está pronta para ir?

-Ainda há muita coisa…

-Amanhã você vê isso – sorriu.

Peguei minha bolsa e nós entramos no seu carro, conversávamos e riamos sobre alguma coisa dita anteriormente, ele tinha razão nossas casas eram muito próximas uma da outra e por isso em menos de dez minutos estávamos em sua casa.

Ele estacionou o carro e nós entramos sua casa não era diferente da minha era tão aconchegante e com cores claras que se mudasse os móveis elas ficariam idênticas, me sentei no sofá e ele estava na cozinha preparando a janta.

-Gostei daqui – disse indo em direção à cozinha e ficando debruçada sobre o balcão da cozinha – Ah, que cheiro bom.

-Está convidada a entrar sempre – sorriu – É o macarrão.

-Se está cheirando assim, imagina o gosto.

-Ah isso que você nem viu o brigadeiro.

-Eu adoro doces – murmurei.

-Eu sei – sorriu.

Em menos de meia hora o jantar estava pronto e estava uma delícia, comemos tudo e eu o ajudei a lavar a louça mais tarde, comemos o brigadeiro caseiro e estava magnífico e agora estava na sala tomando vinho.

Estávamos lado a lado no sofá, ele pegara minhas pernas e colocara em seu colo, depois de mais de três taças eu já estava tonta e ria sobre alguma coisa.

-Ah, eu gosto tanto do seu sorriso – disse ele colocando a mão no meu rosto.

-Eu tenho que ir – disse me levantando sem os sapatos de salto, havia quase caído.

-Você não está em condições de ir andando, ou voando, ou seja, lá como pretendia ir, prefiro você aqui comigo – disse ele já de pé ao meu lado, segurando-me pela cintura.

-Você não deveria ficar tão perto assim de uma bêbada – disse sorrindo.

-Por quê? – sussurrou no meu ouvido.

-Porque eu não estou respondendo por mim e amanhã vou me arrepender – disse de olhos fechados enquanto sua boca roçava na minha orelha.

-Mesmo?

-Vincent – gemi incapacitada de ir a qualquer outro lugar.

Vicente me virou subitamente apoiando sua mão no meio das minhas costas, quase na minha bunda, encostamos-nos a uma parede e nossos corpos estavam colados e nossas bocas tão próximas uma da outra, ele colocou uma das mãos em meu rosto e beijou minha boca docemente.

Eu em minha defesa, apenas fechei meus olhos e me entreguei a ele de corpo e alma, o beijo ficava cada vez mais voraz, ele os distribuía também pelo meu pescoço e orelha o que me causava arrepios.

Ele me pegou no colo e eu entrelacei minhas pernas em sua cintura, me levou o pequeno percurso escada acima com destreza, chegamos ao seu quarto onde eu mesmo abri a porta.

Vincent me jogou na cama com toda a destreza possível, andava sorrateiramente até mim, ficou em cima de mim me prensando na cama e segurando meus braços acima da cabeça.

-Você é tão linda Sra. Grey, nunca deixem que digam o contrário.

Apenas sorri, ficando toda vermelha, nunca havia me sentido tão amada por alguém.

Tirei sua camisa de gola V preta, revelou-se então seu peitoral bem definido e esculpido, rapidamente ele tirara minha blusa e meu jeans fora tão fácil para ele.

Beijava-me de modo apaixonado, tornando cada movimento único e especial, era tão delicado, aquilo tudo era muito prazeroso minha satisfação saia em formas de gemidos que eram abafados pelos seus beijos.

Ele beijava cada parte do meu corpo e nossos movimentos na cama pareciam coreografados, eu não conseguia descrever o que sentia naquele momento.

Havíamos chegado ao prazer máximo, eu me deitei ao lado dele e Vincent passou seu braço por mim e eu deitei no seu peito, beijou minha testa era como se eu estivesse presa em uma dessas comédias românticas.

Passou a mão em meus cabelos e apenas me observava de uma forma engraçada, era uma sensação que eu nunca havia sentido perante o fato de Brian não ser dessa forma, apenas de falar nele me causava arrepios.

-Está com frio? – perguntou.

-Só uma lembrança ruim – sorri, quem dera fosse apenas uma lembrança ruim, era uma coleção delas.

-Algo que eu possa apagar? – sorriu beijando minha testa.

-Ex- namorados, creio que não é possível – sorri tentando apagar aquela memória das mãos de Brian percorrendo o meu corpo contra minha vontade.

-Vai me dizer o que há entre você e aquele Brian? – perguntou – Esthela me disse…

-Ah, Vincent – disse com a voz trêmula – A Esthela imagina de mais.

-É ele quem faz isso não é? – perguntou apontando para a marca/mordida roxa no meu ombro.

Apenas escondi meu rosto em seu peito, sentindo seu cheiro de menta maravilhoso, me fazia eu me sentir mais calma.

-É ele? – insistiu.

-Estamos longe dele, por favor, não me faça reviver isso na minha cabeça.

Não precisei continuar a dizer, ele já havia entendido o que acontecia.

-Ally – disse ele me abraçando mais forte – Porque não disse a ninguém?

-Eu não iria arriscar a vida da Esthela, ela é tudo que eu tenho – disse.

-Ele pode estar preso, eu poderia prende ló – disse com raiva.

-Promete, por favor, promete que não vai falar isso para ninguém, nem na policia nem para minha irmã.

-Alyson…

-Por favor, Vincent promete – pedi novamente.

-Então promete que se ele sonhar em ligar para você ou tocar em um fio do seu cabelo você vai me dizer – pediu.

-Prometo – disse.

Aninhou-me em seus braços e eu fechei os olhos, em alguns instantes estava dormindo.


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Notas finais do capítulo

Reviwes? Recomendações?