Nós estávamos indo para West Virginia por sorte não ficava muito longe dali, Stefan dirigia Elena estava ao seu lado já eu e Bonnie estávamos como duas crianças sentadas no banco de trás.

Demorou duas horas para que chegássemos a West Virginia Bonnie como uma boa médium sabia exatamente onde deveríamos procurar por ele, por isso fomos diretamente para uma espécie de mansão no centro da cidade, era bonita por fora e por isso não chamava atenção.

–É aqui – disse Bonnie de olhos fechados – Damon está aqui.

–Você vai conseguir Bonnie? – perguntou Elena.

–Vai dar tudo certo – disse Stefan.

Deixaram os carros na quadra de baixo, Klaus vinha logo atrás de mim já que eu era quem entraria entes deles, como havíamos combinado eu entrei pelos fundos usando a rua vazia paralela a casa para isso, Klaus entrou e ficou escondido nas árvores do pequeno jardim do fundo.

Assim que dei o primeiro passo para dentro de casa Katherine apareceu sorrindo.

–Vejamos quem é burra o suficiente para vir aqui buscar o seu namoradinho – disse ela.

–Onde está o Damon? – perguntei tremendo.

–Acha mesmo que eu entregaria ele de mão beijada para você? – disse ela rindo.

Katherine fora rápida e me arremessara do outro lado do jardim, Klaus vendo que agora podia aparecer conseguiu pegar Katherine e quebrar seu pescoço e depois rapidamente ele enfiou a mão dentro dela e arrancou-lhe o coração literalmente, seu corpo morto e dissecado caiu no chão.

–Vamos Sweet, não temos tempo a perder – disse Klaus me arrastando para fora da casa, esse era o sinal para que Bonnie entrasse com os outros.

–Não eu vou encontrar ele – disse me soltando do Klaus e correndo para dentro da casa.

Eu sabia que os outros logo entrariam, a casa parecia um labirinto quanto mais eu entrava dentro dela mais perdida eu ficava, por sorte ninguém tinha me encontrado ainda, até que eu cheguei a um corredor cheio de portas.

A última porta do corredor parecia uma sela, tinha um espaço minúsculo com grades para se observar quem estava lá dentro, corri para o fim do mesmo como a janelinha era alta de mais fiquei na ponta dos pés para segurando nas grades para ver quem estava lá dentro.

Era Damon quem estava lá, largado em uma cama com o cabelo todo bagunçado o corpo machucado e cortes por todo o corpo, estava mais pálido do que o normal e tinha bolsas fundas embaixo dos olhos que estavam rochas como quem não dormia há tempos.

–Damon – chamei e ele levantou a cabeça e sorriu, como se seus olhos não fossem capazes de acreditar que me viam ali.

–Ally? – perguntou ele largado sem forças para se levantar.

–Eu vou te tirar daí – disse séria.

–Oh, querida não dê falsas esperanças a ele – disse Abigail atrás de mim e eu virei subitamente para encara lá.

–Você…

–Ally melhor ir embora enquanto eu ainda te deixo ir… viva – disse sarcástica.

–Eu não vou sem ele – disse convicta esperando que Bonnie e os outros aparecessem logo.

–Então acho que teremos os dois mortos – riu.

–Então teremos – disse – Porque eu não saio daqui sem ele.

–Morreria por ele? Como você é corajosa.

–Eu morreria porque morreria por mim – rosnei.

–Como sabe que o Damon egoísta como é faria isso por você? Ele não vale nada.

–Você sabe que o que está dizendo é mentira, você sabe que ele daria a vida dele por mim, sabe que ele arrancaria seu coração só por me ameaçar, sabe que ele tem o maior coração do mundo embora ele não deixe ninguém ver – disse séria – E você também sabe que ele me ama e só está dizendo isso porque é uma vadia filha da puta invejosa.

Ela ficou perplexa com o que eu disse e tinha que admitir que até eu fiquei surpresa com a minha falta de vontade de continuar respirando, Abigail se aproximou de mim e me pegou pelo pescoço prensando-me contra porta, meus pés não estavam mais no chão, eu estava quase perdendo a consciência.

–Eu vou arrancar os seus membros sua vadiazinha – rosnou ela.

–Está esperando o que? – perguntei sem minha voz quase sair.

Meu corpo parecia estar emanando energia uma sensação de formigamento correu por todo, antes que eu perdesse a consciência a energia que se formava em mim percorreu para o corpo de Abigail a fazendo cair no chão gemendo de dor, que diabos eu havia feito?

Passei a mão no meu pescoço que estava vermelho por causa das suas mãos fortes, finalmente Bonnie e os outros apareceram e me olharam curiosos sobre o que eu tinha feito.

–O que você fez? – questionou Elena.

–Os poderes da cópia – disse Klaus maravilhado.

–Que isso? – questionou Stefan.

–Não temos tempo – disse – Eu não tenho força para estourar a porta ele está ali.

Stefan foi até lá e estourou o cadeado que me impedia de abrir a porta, assim que ela se abriu eu corri para onde o Damon estava e o abracei nunca havia sentido tanto a falta de alguém como eu sentia sua falta agora.

Seus braços frios e quase sem força me abraçaram de volta eu o olhei e apenas sorri.

–Eu disse que estava proibido de ir a qualquer lugar que eu não estivesse.

–Não faz idéia do quando eu desejei ouvir sua voz – disse no meu ouvido.

Enquanto Stefan ajudava Damon a se levantar e a leva ló para o carro, eu ainda consegui ver Klaus, Elena e Caroline desmembrado Abigail e quando ela suplicava de dor Klaus arrancou seu coração e colocou fogo no corpo assim como no restante da casa.

[…]

Bonnie tinha desfeito o feitiço de ligação entre mim e Damon e também retirado o feitiço que impedia que ele se recuperasse, ele já estava completamente bem novamente e sua aparência inabalável estava de volta.

–Só não conseguimos matar o Brian – disse Stefan.

–Esse é meu – disse Damon vingativo – Farei ele comer os próprios olhos.

–Menos ódio, por favor – pedi deitada em Damon.

–Agora seria uma boa hora para o Klaus nos explicar o que exatamente o poder da cópia – disse Stefan.

–A cópia é o ser mais poderoso do mundo sobrenatural tem poderes únicos como os das bruxas aos poucos eles aparecem, até hoje a Ally é a primeira a desenvolve lós, porque geralmente as cópias viram vampiras e perdem isso.

–Ah, por hoje não vamos complicar mais a minha cabeça – sorri.

[…]

Estava deitada com Damon na cama, meu corpo estava por cima do dele enquanto seus braços gélidos me envolviam em um abraço delicioso e suas mãos dançando por mim e seus beijos alegres e harmoniosos.

–Eu me lembro de nós dois – disse simplesmente.

–Lembra de tudo? – perguntei curiosa.

–Lembro – sorriu.

–Me conta? – pedi.

–Você era mais marrentinha na primeira vez – sorriu com a lembrança – Disse que eu era repulsivo, um inútil e ainda fez questão de acertar minha cabeça com uma bola.

–É bem a minha cara isso – disse rindo.

–Sabia que eu te beijei a força da primeira vez – disse.

–Mesmo? – perguntei surpresa mesmo achando isso a cara do Damon.

–E eu ganhei apenas um tapa em troca – disse rindo.

–Ah, imaginei que esse fosse minha reação – sorri.

–Vamos fazer uma coisa.

–Que tipo de coisa?

–Esquecer esse lance todo de passado e tudo mais, vamos apenas fingir que nós conhecemos agora e que você sempre foi a detetive metida e que eu sou o vampiro lindo e sexy e que você é minha e eu sou seu.

–Vamos esquecer de tudo isso, ser apenas a Ally e o Damon – sorri – E eu sou a detive linda e sexy ao invés de metida.

–Como quiser – disse Damon me agarrando.

–Eu não quero mais sair daqui – sussurrei.

–Não vai ser preciso – disse me erguendo como uma criança.

–Sabe eu não tenho cinco anos – disse batendo as pernas no ar.

–Mas, eu gosto de brincar com você – disse me jogando na cama.

–Não sou um brinquedo – disse fingindo estar emburrada.

–Eu sei por que se fosse seria muito além de uma Barbie, mas, não quis dizer que é um brinquedo – Damon achou mesmo que eu tinha ficado triste.

–Estou brincando fofinho – sorri – Eu quero ficar com você e só isso é o que importa.

–Ally, se eu mentisse me desculparia?

–Dependendo do que fosse – disse séria – Porque você mentiu?

–Não – disse.

–Damon, Damon.

–Ally eu…

–Eu não quero saber disso hoje – disse me abraçando mais a ele.

–Está bem está bem – sorriu.

Damon pegou meu corpo como se eu fosse de pano e na primeira vez em anos eu me senti completamente de alguém, eu pertencia ao Damon e a amais ninguém, naquela mesma noite eu tive certeza de que nós pertencíamos um ao outro.

[…]

–Ela não vai se chamar Elena, tento H ou E – disse.

–Mais também não vai ser Alycia ou Aline ou qualquer outra coisa que rime com Alyson – disse Elena.

–Marina ou Mariana não é nome pra colocar em alguém também – disse nervosa.

–Gente… - tentou chamar Esthela.

–Fica fora disso – eu e Elena dissemos.

–Quem sabe Camila – disse Elena.

–Ou Quinn – disse.

–Ou Leah

–Fiquem quietas vocês duas – gritou Esthela – Eu é quem sou a mãe e eu quem tenho que decidir o nome.

–Nossa, tá bom ô estresse – disse.

–É vamos ficar quietas – disse Elena.

–Ela ficou nervosinha agora – disse rindo com a Elena.

–Não falo mais em nome de crianças.

–Quando vocês tiveram filhos ou adotarem sei lá, podem colocar o nome que desejarem – disse ela.

–Prefiro um cachorro – sorri.

–Quanta insensibilidade – disse Damon rindo do meu lado.

–Então qual vai ser o nome? – questionou Elena.

–Ainda não sabemos – disse Jeremy.

–Vamos chamar de bebê até descobrirmos um nome – disse Esthela.

–Quanta maturidade – disse revirando os olhos – Estou com pena da minha sobrinha.

–Não comece a me irritar Alyson – disse Esthela.

–Apenas estou sendo realista – disse com desdém.

–Ela é muito sincera – sorriu Damon me apertando.

–Até de mais – disse Esthela.

–Pelo menos não sou irresponsável – disse provocando.

–Parou né loirinha – disse Damon percebendo o meu tom.

–Tá bem então – disse.

Estava tudo combinado amanhã nós iríamos para a mansão passaríamos o fim de semana por lá, tinha que confessar que estava animada.