Find Me escrita por Sky Salvatore


Capítulo 3
Capítulo 2 - Péssimo Dia


Notas iniciais do capítulo

Hooy ^.^
Espero que estejam gostando de Find Me, estou amando escrever e você que colocou minha história nos favoritos mais não deixou reviwel ou você leitor fantasma, vocês é quem escolhe se não tiver reviwes eu não posto mais, não custa nada deixar nem que seja um gostei.
Nesse capítulo tem uma foto pra as meninas que queriam saber se o Vincent era gatinho u.u
Boa Leitura !



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Abri os meus olhos e olhei ao meu redor, estava no meu quarto, mal me lembrava da noite passada estava enrolada em um lençol sem roupa, minha cabeça doía insuportavelmente assim como minhas costas.

Arrastem-me até o banheiro segurando nas coisas, minhas pernas estavam bambas, cheguei ao banheiro e tomei um longo banho como se eu estivesse tirando o cheiro dele de mim e suas digitais.

Sai do mesmo e coloquei minha roupa de sempre, calça jeans preta, uma blusa com um decote moderado azul marinho por cima coloquei minha jaqueta de couro preta e calcei minhas botas montaria.

Olhei-me no espelho do banheiro e mesmo com maquiagem minha cara era horrível, estava pálida, cansada e com dor, para tentar melhorar amarrei meus longos cabelos em um coque muito bem feito, olhei no relógio e estava na hora de eu ir.

Andava vagarosamente porque tudo em mim doía, desci as escadas e me deparei com o sofá quebrado e Esthela sentada nele perguntando-se mentalmente o que havia acontecido.

–Quer carona para a escola? – perguntei baixo enquanto bebia sem vontade uma xícara de café puro.

–Não, valeu Ally eu vou de carona – disse ela sorrindo – Você está bem?

–Estou sim – menti – Apenas uma noite péssima.

–Esteve com alguém aqui ontem? Escutei vozes.

–Deve ter sido a hora em que Vincent veio me trazer aqui – menti novamente, porque eu sabia que Esthela imaginava o que tinha acontecido, mas, ela não comentaria se eu não dissesse nada – Eu nem tive tempo de lhe contar, nós vamos viajar amanhã e voltaremos só daqui um mês ou mais.

–O que? – questionou – Vamos para onde?

–Eu fui convocada para ir a Mystic Falls uma cidadezinha na Virginia, tenho algumas coisas a investigar e vai ser para mais de um mês, você tem que vir não vou deixar você sozinha em Nova York.

–Mais e a escola?

–Eu vou procurar uma hoje para você estudar, vai ser bom por um tempo ficarmos longe daqui, vai ser ótimo na verdade – disse pensando o tempo que ficaria longe do Brian.

–Ally, certeza de que não está acontecendo nada? – questionou novamente.

–Tenho sim – menti novamente.

–Por mim tudo bem, se você diz que vai ser bom é porque vai.

–Obrigado – disse abraçando-a.

–Apenas cuidasse Alyson – sorriu fraco.

–Eu vou indo – disse pegando minha bolsa.

[…]

Estava na minha sala sentada, minha cabeça doía e eu mal conseguia me concentrar em alguma coisa, mexia no computador e já havia feito a matricula da Esthela na escola a única da cidade, chama-se Mystic Falls High School.

Tinha a minha cabeça apoiada em minha mão direita, bateram na porta, mas, estava tão aérea que não disse nada então quem quer que seja tinha entrado.

–Alyson? – chamou alguém.

Levantei a cabeça e sorri envergonhada, era Vincent o cara que eu tinha deixado plantado em um restaurante ontem.

–Você está bem? – perguntou ele.

–Estou – sorri – Desculpa por ontem Vincent, eu teria ligado é que houve um imprevisto.

–Certeza que você está bem? – perguntou ele sentando-se na cadeira a minha frente – O que é isso?

Perguntou apontando para uma marca roxa que parecia uma mordida, ela estava no meu ombro e só havia notado agora que ele comentara, passei as mãos pela marca e tremi só de lembrar-me do Brian.

–Devo ter batido – menti, porque na verdade nem eu sabia como aquilo tinha se formado.

–Ally, você sabe que se estiver acontecendo alguma coisa…

–Estou bem Vincent devo apenas ter caído ou qualquer outra coisa.

–É melhor você ir descansar o resto do dia – falou ele.

–Não, eu tenho coisas a fazer – disse.

–Vamos tomar um café pode ser?

–Claro, tenho que compensar você – sorri fraco.

Levantamos-nos e andamos até o estacionamento onde estava seu carro, Vincent educadamente abriu a porta para que eu entrasse e assim eu fiz colocando o cinto e olhando fixamente para frente enquanto ele dirigia.

Fomos até uma Starbucks que ficava na rua de cima, estacionou seu carro na esquina da cafeteria, nós descemos e entramos procurando uma mesa no andar de cima que ficava próximo a uma janela.

Vincent pediu dois frappuccinos de morango junto deles um bolinho de chocolate, nós comemos e só agora colocando algo no estomago eu havia reparado o quanto eu estava com fome.

–Então vai me contar o que realmente ouve? – questionou.

–Nada, eu apenas tive um imprevisto e não pude ir – menti novamente, às vezes fazia tanto isso que virava costume e eu mesma começava acreditar nas minhas mentiras.

–Que tipo de imprevisto? – disse.

–Confia em mim? – perguntei.

–Confio – disse ele.

–Então acredite que não tem nada de errado – sorri.

–Como quiser Grey – disse ele sedutoramente, tinha que admitir Vincent era bonito, tinha os cabelos escuros e olhos amarelados, porém negros que combinavam perfeitamente com os mesmos, era algo o corpo esguio e um rosto levemente quadrado.

–Vamos amanhã para Mystic Falls, está pronto para deixar todo o glamour de NY? – brinquei.

–Não sou eu que não vive sem uma joia da Tiffany & Co.

–Cidades pequenas sempre trazem segredos grandes mais valiosos do que joias Vincent – sorri.

–Às vezes você diz coisas estranhas Alyson, gosto disso – disse ele piscando.

–Você me ama essa é a verdade – disse rindo.

–Como se você ficasse atrás senhora Grey.

–Senhora não, me sinto velha assim.

–Ok, mocinha Grey – brincou.

[…]

Havíamos conversado por mais algumas horas, voltei ao meu departamento terminei meus trabalhos e reabri alguns casos, havia pegado meu passaporte para Mystic Falls e buscaria Esthela na escola para arrumarmos nossas coisas.

Entrei no meu carro, ligando a rádio e tocava uma música qualquer, mas, que por algum motivo que eu não me lembrava não gostava então decidi desligar.

Parei na porta da escola da Esthela, ela deu tchau aos amigos e veio correndo até mim entrou no carro colocando o cinto e jogando sua mochila no banco traseiro.

Fomos para casa em silêncio, quando chegamos pedimos uma pizza e jantamos, Esthela lavou a louça e agora nós estávamos arrumando nossas malas.

Coloquei minhas seis malas no meu carro e Esthela me ajudou a colocar as dela também, avisei a ela que sairíamos amanhã cedo para o aeroporto.

Estava no meu quarto agora, havia pegado o meu diário na escrivaninha ao meu lado, eu o tinha desde o dia em que meus pais morreram, havia coisas que eu não queria contar a Esthela ou a Lucy que era minha melhor amiga.

Coisas como as que o Brian me causava, até porque eu só conseguia me lembrar vagamente das coisas que ele me fazia, as vezes eu acordava no meu carro com uma dor incrível na cabeça, as vezes acordava em algum motel barato apenas enrolada em lençóis.

Por mais que eu o quisesse ver preso, não adiantaria de alguma maneira Brian sabia sobre minhas pesquisas escondidas do governo, como ele mexia com gente errada tinha medo de que fosse para cima da Esthela, então eu aguentava tudo quieta.

Peguei minha caneta esferográfica preta e comecei a rabiscar minha letra pequena nas páginas sem linhas do meu Dário de couro vermelho.


Querido Diário,

Quando se diz aos outros que está com problemas, você só conta porque o problema e superficial como um salário que veio descontando alguma coisa idiota do governo, mas, quando o problema é tão mortífero e constrangedor, você fica quieto, guardando a dor toda para você.

Até quando eu poderia guardar isso dentro de mim, sem ter um surto? Será que se eu voltasse a tomar os meus remédios às coisas melhorariam?

Amanhã seria um começo, iria para Mystic Falls longe da cidade grande, longe do Brian e embora não tivesse dito nada a ninguém eu não pretendia voltar para NY.

Fechei o diário com a caneta no meio, o coloquei em minha bolsa para não esquece ló e voltei a me deitar na cama de barriga para cima olhando o teto escuro.

Esthela entrou quase que sem fazer barulho, na ponta dos pés e deitou-se ao meu lado, olhou para o meu diário e eu sorri.

–Pensei que não escrevesse mais nele – murmurou no escuro.

–Falar sozinha seria considerado esquizofrenia – disse irônica.

–Fale comigo, oras – riu.

–Não gostaria de ouvir o que tenho para falar – disse.

–O que você está me escondendo?

–Nada, apenas gosto de falar besteiras, escrever besteiras e principalmente pensar besteiras – sorri.

–Como foi o cafezinho com o Vincent hoje? – perguntou ela mudando de assunto.

–Até que legal, acho que se eu não tivesse ido teria morrido de fome, eu mal tomei café – disse.

–Você gosta dele

–Não gosto, como você está pensando.

–Não minta Ally – riu.

Ambas pegamos no sono, a noite estava fria o que me fez jogar um edredom em nós duas, naquela noite eu sonhei com ele novamente, depois de anos, só que desta vez ele se parecia com o Brian.


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Notas finais do capítulo

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