Find Me escrita por Sky Salvatore
Notas iniciais do capítulo
Oii ^.^
Ficaram muito surpresas com o fato do Damon ser irmão do Brian?
Nesse capítulo meio que explica tudo, mas, nem sempre tudo quer mesmo dizer tudo.
Boa Leitura
Todos na sala olhavam para mim de forma curiosa, ninguém nos conhecia os famosos Salvatore, de inicio pensavam ser apenas eu e Stefan depois descobriram sobre Lexi e agora conheceriam sobre o Brian.
-Seu irmão? – perguntou Elena a Stefan.
-Apenas do Damon – disse Stefan.
-Como nunca soubemos dele? – perguntou Caroline.
-Porque nós pensamos que ele estivesse morto – disse Lexi – Era para estar.
-Porque o mataram?
-Nunca notaram a semelhança? – perguntei irônico – Ele é meu irmão gêmeo ou quase isso, só que sem toda a beleza que eu tenho.
Todos ficaram ainda mais boquiabertos, Brian era meu irmão gêmeo nada idêntico claro porque eu sou e sempre seria eternamente o mais bonito, nem se notava isso quando estávamos juntos, ele era tão parecido comigo quanto eu era com Stefan ou com Lexi, isso explicava o fato de os dois serem loiros e eu ter os cabelos pretos.
-Espera, disse que o Brian é apenas irmão do Damon? – questionou a Barbie.
-É apenas meu irmão – disse sem humor.
-Então você não é um Salvatore? – questionou Elena.
-Não
-Então como isso aconteceu?
-Meu pai se engraçou com uma das criadas quando minha mãe ainda era viva – disse Stefan – Ela não poderia criar as crianças, então minha mãe mesmo magoada concordou em criar as crianças desde que eles levassem o nome Salvatore e que ela pudesse escolher os nomes.
-Então a criada que nós nunca mais vimos mais depois que me teve junto ao Brian nos deu para minha mãe – disse Giuseppe não podia ser meu pai mas, ela sempre seria minha mãe – Recebi o nome de Damon e ele de Brian.
-Quando tudo saiu… bem fora do controle? – perguntou Caroline.
-Eu e Damon já tínhamos nos apaixonado por Katherine e isso quase nos levou a matar um ao outro, Lexi colocou um basta nisso e eu e Damon nos tornamos mais próximos, mais próximos do que Damon e Brian já foram um dia, nos tornamos amigos.
-Ele era o favorito – disse Lexi – Brian era extremamente mimado, fazia as mais horríveis coisas e culpava sempre o Damon.
-Mas, o que ele fez que fez com que vocês o matassem?
-Eu o matei – disse friamente.
-Por quê?
- Ele queria a mulher por qual eu estava apaixonado e ele não era o Stefan, não o deixaria vivo.
POV Caroline
De todas as situações em que e vira Damon pelo tempo que eu conhecia, nessa ele estava nitidamente arrasado parecia que o assunto que envolvia o seu irmão e essa tal namorada o deixa triste, seus olhos azuis estavam negros e isso sempre significava sua raiva.
-Tantas coisas que vocês não sabem – disse Klaus irônico.
-Então porque não nos conta? – perguntei.
-Porque ela não está pronta para saber e nem vocês – disse simplesmente.
-Vocês não acham que ela está dormindo há muito tempo? O dia já amanheceu – disse Lexi.
-Eu não escuto a sua respiração – disse Elena prestando melhor atenção na respiração da Alyson.
-Eu vou ver se ela ainda dorme – disse me levantando.
Subi graciosamente até o andar de cima onde Alyson estava descansando, abri a porta do quarto que Damon a colocara na noite anterior e assim que tive uma visão ampla no quarto sem ninguém, sorri Alyson sorrateiramente havia pulado a janela do quarto e ido embora.
Desci as escadas impressionada sobre como Alyson era astuta, me fazendo questionar que tipo de treinamento as policiais recebiam, porque até onde sabíamos ela era apenas uma humana e além do mais ainda estava com um vestido extremamente longo.
-Alyson pulou a janela – disse séria.
-Sério? – perguntou Lexi incrédula.
-Que tipo de tratamento dão as policiais de Nova York? – perguntou Elena.
-É melhor alguém ir atrás dela – disse Stefan – Ela foi mordida em uma noite, teve o namorado quase morto e a irmã ainda estava sob compulsão.
-Eu vou ver para onde ela foi – disse me voluntariando.
-É melhor o Salvatore ir – disse Klaus apontando para Damon.
-Eu? – perguntou sarcástico – Tenho certeza de que ela prefere ver o capeta a mim.
-Porque o Damon? – questionou Stefan.
-Apenas escutem – disse Klaus farto de tantas perguntas.
-Vou atrás da revoltada então – disse Damon saindo pela porta.
POV Alyson
Aquilo só podia ser parte de um sonho insano que eu estava tendo, vampiros não deveriam existir, mas, se é irreal porque eu tinha sido mordida por um deles… todos esses anos?
Havia tomado um banho a fim de limpar o sangue da mordida em meu pescoço, depois de feito isso fiz um curativo discreto no meu pescoço que com o cabelo solto não se era muito notado, havia colocado um short curto jeans e uma camiseta branca.
Meu corpo inteiro doía, me sentia incrivelmente fraca e olhei no espelho estava muito pálida, eu queria ir ver Vincent ou saber onde estava a minha irmã mas, eu precisava organizar minha cabeça antes disso.
Estava em minha cama com o computador ligado, havia descoberto algumas coisas sobre vampiros, eles não podiam entrar em casa sem ser convidado, mas, podiam usar a compulsão uma espécie de controle da mente em qualquer um.
Havia pesquisado sobre as doppelganger, palavra que minha mãe se referia a minha e a Elena várias vezes, mas, não sabia o que isso era e a única definição que encontrei foi a do meu bom amigo Google.
Doppelgangersegundo as lendas germânicas de onde provém, é um monstro ou ser fantástico que tem o dom de representar uma cópia idêntica de uma pessoa que ele escolhe ou que passa a acompanhar (como dando uma ideia de que cada pessoa tem o seu próprio). Ele imita em tudo a pessoa copiada, até mesmo as suas características internas mais profundas.
Ainda não fazia sentido, se isso era como uma “cópia” eu era a Xerox de quem? E a Elena quem era a cópia dela?
Coloquei o computador de lado passei as mãos no meu rosto e depois em meus cabelos, em que mundo e havia me metido? Cercada por seres demoníacos que sugavam sangue e eu fora usada por um deles a vida inteira.
Então Damon entrou pela janela do meu quarto fazendo meu coração parar por um momento, nunca havia sentido tamanho desconforto misturado a medo, apenas por estar no mesmo cômodo que o Damon.
Ele andou sorrindo sinicamente como sempre fazia, com aquela pose e a aquela camada indestrutível de confiança que ele construirá em volta de si mesmo, sentou na ponta da cama e eu instintivamente me encolhi na mesma abraçando meus joelhos contra meu peito.
-Fica longe de mim Damon – disse com a voz sujeita a mudanças.
-Pensei que não fosse ter medo de mim – disse sério – Logo, você a super detetive que não tem medo de nada.
-Você pode ir embora? – pedi ignorando sua pergunta.
-Nem todos os vampiros são como o Brian – disse ele dando de ombros, como se o fato de eu ter medo dele fosse algo que realmente lhe importasse muito – Embora você pense que eu seja como ele, eu não sou.
-Não disse que todos eram iguais – disse sentindo-me culpada por ter julgado ele dessa forma em minha cabeça – Não disse que você era igual ele.
-Então porque está encolhida na cama como se eu fosse te degolar?
Fiquei em silêncio apenas tentando entender o porquê eu estava ali encolhida e pedindo para que ele fosse embora, na minha cabeça eu sabia que ele ainda era o mesmo Damon que dançara comigo ontem.
-Acredite se eu lhe quisesse morta, já teria feito isso – disse magoado – Já ficamos juntos sozinhos um zilhão de vezes e veja ainda está viva.
-Eu… Eu não tenho medo de você Damon – disse séria.
-Eu realmente sinto muito pelo que meu irmão causou a você, ele é um idiota e não sabe como realmente se deve tratar uma pessoa – disse sem jeito abaixando a cabeça e passando a mãos em seus cabelos negros e sedoso.
-Irmão? – questionei confusa – Brian é seu irmão?
-O menos bonito – disse ele brincando.
-Uau, vocês dois são tão…
-Iguais?
-Oh, não vocês são diferentes – sorri.
-Mas, está com medo de mim como tem dele – disse – Então somos iguais.
-Não estou, já lhe disse – disse tentando ser convincente – Apenas é de mais para minha cabeça tudo que eu acreditava estava errado entende?
-Sei – disse sem convicção.
-Vampiros, cópias, minha mãe uma vampira que eu nem conhecia direito, você e todo mundo que eu conheci aqui é um ser que não deveria existir e meus pais foram mortos por isso que vocês são – disse.
Damon levantou-se e estava indo novamente em direção à porta, não olhava mais para mim e por algum motivo aquilo me incomodava, não queria que ele saísse do lugar onde estava.
-Damon? – chamei.
-Sim? – perguntou ele.
-Porque veio até aqui?
-Disseram que você me ouviria – sorriu um leve e meio sorriso – Mas, estavam enganados.
Antes que ele pudesse ir embora novamente, algo dentro de mim apitava e implorava para que ele não saísse por aquela porta, como se ele fosse e nunca mais voltaria.
-Como é ser um deles? – perguntei fazendo ele se virar e olhar para mim.
-Quer o lado bom o ruim? – questionou sentando-se no pé da cama novamente.
-Tem lado bom? – perguntei sarcástica, mas, logo meu sorriso se desmanchou com a feição que o Damon havia ficado – Desculpa Damon, é só que tudo isso é de mais para mim, eu nem de Crepúsculo gosto e agora… vocês existem.
-Tudo bem Ally – disse ele, só que o fato de ele me chamar de Ally havia saído extremamente familiar.
-Vocês não brilham não é?
-Não fadas brilharam vampiros queimam – sorriu – Mais alguma pergunta dona detetive?
-Como é esse negocio de compulsão?
-Se eu olhar nos seus olhos eu consigo induzir você a fazer o que eu deseja que você faça – disse malicioso olhando em meus olhos.
-Não há como não ser influenciada? – perguntei ainda fixada ao seu rosto.
-Há, se a pessoa usa uma planta chamada verbena – disse – Quando se usa ela o vampiro não pode nem mesmo morder você.
-Onde eu a encontro?
-Não encontra – disse simplesmente.
-Por quê?
-A verbena mata um vampiro, então eu fiz questão de extinguir todas.
-Isso deixaria Brian longe de mim – sussurrei para mim mesma, mas, Damon parecia ter escutado.
-E nos temos ótima audição, visão, super força, super velocidade – disse se gabando.
-Eu sei bem da super força – disse estremecendo-me apenas de lembrar do Brian.
-Eu nunca mais vou deixar ele te machucar – disse Damon com a expressão pesada e séria.
Sorri sem jeito, minha cabeça ainda estava uma total e completa bagunça, mas, eu tinha que encontrar minha irmã e Vincent.
-Onde está minha irmã? – questionei.
-Na casa da Elena, Jeremy está cuidando bem dela – sorriu.
-Ah e o Vincent? – perguntei.
-No hospital.
-Tenho que ir vê ló – disse séria.
-Não está com fome? É melhor comer perdeu muito sangue.
-Na verdade eu estou com fome – disse levando a mão ao meu estomago.
-Vamos descer eu faço alguma coisa para você comer – sorriu.
-Cozinha? Vampiros não comem – disse.
Damon apenas sorriu ambos descemos as escadas, ele foi para a cozinha e eu para a sala, então por algum motivo que eu desconhecia uma voz e uma força gravitacional me fizeram pegar minha arma na mesa de centro e apontar para mim, eu não conseguia tirar a minha mão dela, eu havia engatilhado e fechados os olhos atiraria contra mim mesma.
-Ally, me entrega isso – disse Damon aparecendo misteriosamente ao meu lado.
-Eu não consigo – disse tentando dar a arma ao Damon – Eu não posso errar o meu coração.
-Você não quer atirar em você mesma não é mesmo?
-Damon – disse desesperada – Eu não consigo.
Então com a arma engatilhada eu atirei contra mim mesma, uma dor súbita me atingiu e tudo ficou escuro.
POV Damon
Ally havia acabado de atirar contra si mesma, Brian pedira isso a ela que assim que chegasse em casa atirasse em si e não errasse seu coração, mas, por sorte ela havia errado e o tiro pegado no estomago.
Ainda bem que eu era alguém que não se desespera fácil, me agachei ao chão e antes que Ally parasse de respirar, apoiei sua cabeça em meu colo e lhe dei meu sangue, que ela bebeu de bom grado.
A deitei em sua cama e seu corpo anda estava imóvel e pálido, sentei-me ao pé da mesma esperando ela despertar, algo nela depois daquele dia no baile começava a me deixar sem conseguir pensar direito e intensamente inseguro.
[…]
Um suspiro fundo e cheio de vivacidade mostrou que Alyson havia voltado à vida, com seus olhos fundos e arregalados ela automaticamente, porém sem querer pegou em minha mão, assustada e procurando entender o que havia acontecido.
-O que houve? – perguntou afobada.
-Você bancou a suicida e atirou contra si mesma – sorri sínico.
-Porque diabos eu faria isso? – questionou incrédula.
-Não se lembra da noite do baile?
-Não, apenas me lembro do Vincent sendo atingido – disse com certa dor na voz.
-Então depois disso você praticamente teve um surto e saiu atrás do Brian embora eu não saiba como você iria encontrar ele, mas, você o achou e ele por sua vez usou a compulsão em você e na sua irmã, por isso ela está com Jeremy e ele disse para assim que você chegar em casa atirar contra si mesmo e não errar o coração – sorri – E graças a Deus você tem uma péssima mira.
-Céus – disse ela levando a mão à cabeça – E como eu… Como eu… estou viva?
-Vou te contar um segredo, o sangue de vampiro também cura.
Ela ficou quieta e deitou-se novamente, sorriu e fez cara de quem teve uma idéia e disse:
-Pode curar o Vincent?
Por algum motivo eu não queria o Vincent vivo, porque ele vivo era o mesmo que o Stefan com a Elena final trágico para mim e feliz para eles, e eu sairia perdendo nessa e como em um deja-vú eu segurei Ally pelos ombros e disse usando mais uma vez da compulsão:
-Sabe Ally, esse deve ser o nosso segredo e por isso não vai se lembrar que o sangue de vampiro cura, não se pode curar o seu namoradinho e você não vai se lembrar que atirou contra si mesma, mas, por hoje não vai fazer nada de perigoso – sorri.
Ela piscou os olhos confirmando que a compulsão tinha saído como eu havia predestinado, ela me olhava confusa e sem entender o motivo pelo qual que estava ali sentada ao lado dela.
-Eu tenho que ir ao hospital – disse se levantando.
-Por hoje é melhor ficar quietinha onde está – sorri.
Sério? Qual parte de nada perigoso ela não havia entendido? Era tão teimosa que até a compulsão recusava a acreditar verdadeiramente.
-Damon, promete que se algo der errado cuida da minha irmã?
-Porque diz isso?
-Sinto, que isso não vai acabar bem – sorriu triste.
-Eu não vou deixar nada acontecer com você – disse pegando em sua mão.
-Mas, se sair do seu controle se acontecer algo ruim promete cuidar dela?
-Prometo – disse sorrindo, porque na verdade eu também sinto que isso não vai terminar bem.
Ela ficou em silêncio deitada na cama observando o teto, gostaria de saber o que se passa dentro da cabeça e a julgar por suas feições pesadas e tristes, não era algo relacionado a um parque de diversões.
-Como vai terminar o seu caso? – perguntei mudando de assunto.
-Não vou – disse simplesmente – Quer que eu coloquei que os ataques as pessoas não são animais e sim vampiros?
-Quando Elena descobriu ela surtou, mas, ainda bem que ela não tinha um caso na policia – disse rindo.
-Isso está me deixando louca, talvez todos tivessem razão em me dopar de remédios, preciso ser internada novamente – disse colocando as mãos no rosto em forma de concha.
-Não acho que seja louca – disse – Acho que de louca você não tem absolutamente nada.
-Damon, quantos anos você tem? – perguntou.
-22 – disse sínico.
-Quantos anos de verdade?
-Quase 200 – sorri.
-Ah, sério? Eu estou mesmo maluca só pode, estou conversando com um cara de 200 anos que é mais bonito que alguém de 18 e a qualquer hora vou acordar no país das maravilhas tomando chá com o chapeleiro maluco.
-Isso sim é coisa de doido, aí eu aconselho que se interne se vir tudo isso.
-Foi você quem matou meus pais? – perguntou desviando o olhar.
-Não sei, eu mato muitas pessoas em muitos lugares não sei o nome de todas as minhas vitimas, mas, eu espero que não seja eu – disse sério me deitando ao seu lado.
-Por quê? – perguntou apoiando-se de lado para ter uma visão completa do meu rosto.
-Porque assim você nunca iria me perdoar – disse – Seria só mais um motivo para você dizer que eu havia estragado sua vida.
-Você não piorou minha vida – sorriu sem jeito – Ela já era uma merda antes de eu conhecer você.
-Você me detesta Alyson não é?
-Não detesto não… apenas não consigo definir o que eu sinto… por você.
-Podemos ser amigos para começar – sorri – Vamos apagar minha ficha criminal e começar tudo de novo, pode ser?
-Seria uma ótima escolha – sorriu.
-Então, prazer meu nome é Damon Salvatore.
-O prazer é todo meu, meu nome é Alyson Grey, mas, todo mundo me chama de Ally – sorriu pela primeira vez desde que o baile havia acabado.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Eai o que acharam? Quem será essa mulher? Algum palpite?
Outra coisa: Vocês acharam que a Ally foi muito"normal" ao descobrir sobre vampiros? É que eu não queria aquela situação enjoada de medo e tals que dura vários capítulo, claro ela teve medo é humana mas, o Damon ainda é o mesmo.