Find Me escrita por Sky Salvatore


Capítulo 23
Capítulo 22 - Linhas de Sangue


Notas iniciais do capítulo

Oii ^.^
Ficaram muito surpresas com o fato do Damon ser irmão do Brian?
Nesse capítulo meio que explica tudo, mas, nem sempre tudo quer mesmo dizer tudo.
Boa Leitura



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Todos na sala olhavam para mim de forma curiosa, ninguém nos conhecia os famosos Salvatore, de inicio pensavam ser apenas eu e Stefan depois descobriram sobre Lexi e agora conheceriam sobre o Brian.

-Seu irmão? – perguntou Elena a Stefan.

-Apenas do Damon – disse Stefan.

-Como nunca soubemos dele? – perguntou Caroline.

-Porque nós pensamos que ele estivesse morto – disse Lexi – Era para estar.

-Porque o mataram?

-Nunca notaram a semelhança? – perguntei irônico – Ele é meu irmão gêmeo ou quase isso, só que sem toda a beleza que eu tenho.

Todos ficaram ainda mais boquiabertos, Brian era meu irmão gêmeo nada idêntico claro porque eu sou e sempre seria eternamente o mais bonito, nem se notava isso quando estávamos juntos, ele era tão parecido comigo quanto eu era com Stefan ou com Lexi, isso explicava o fato de os dois serem loiros e eu ter os cabelos pretos.

-Espera, disse que o Brian é apenas irmão do Damon? – questionou a Barbie.

-É apenas meu irmão – disse sem humor.

-Então você não é um Salvatore? – questionou Elena.

-Não

-Então como isso aconteceu?

-Meu pai se engraçou com uma das criadas quando minha mãe ainda era viva – disse Stefan – Ela não poderia criar as crianças, então minha mãe mesmo magoada concordou em criar as crianças desde que eles levassem o nome Salvatore e que ela pudesse escolher os nomes.

-Então a criada que nós nunca mais vimos mais depois que me teve junto ao Brian nos deu para minha mãe – disse Giuseppe não podia ser meu pai mas, ela sempre seria minha mãe – Recebi o nome de Damon e ele de Brian.

-Quando tudo saiu… bem fora do controle? – perguntou Caroline.

-Eu e Damon já tínhamos nos apaixonado por Katherine e isso quase nos levou a matar um ao outro, Lexi colocou um basta nisso e eu e Damon nos tornamos mais próximos, mais próximos do que Damon e Brian já foram um dia, nos tornamos amigos.

-Ele era o favorito – disse Lexi – Brian era extremamente mimado, fazia as mais horríveis coisas e culpava sempre o Damon.  

-Mas, o que ele fez que fez com que vocês o matassem?

-Eu o matei – disse friamente.

-Por quê?

- Ele queria a mulher por qual eu estava apaixonado e ele não era o Stefan, não o deixaria vivo.

POV Caroline

De todas as situações em que e vira Damon pelo tempo que eu conhecia, nessa ele estava nitidamente arrasado parecia que o assunto que envolvia o seu irmão e essa tal namorada o deixa triste, seus olhos azuis estavam negros e isso sempre significava sua raiva.

-Tantas coisas que vocês não sabem – disse Klaus irônico.

-Então porque não nos conta? – perguntei.

-Porque ela não está pronta para saber e nem vocês – disse simplesmente.

-Vocês não acham que ela está dormindo há muito tempo? O dia já amanheceu – disse Lexi.

-Eu não escuto a sua respiração – disse Elena prestando melhor atenção na respiração da Alyson.

-Eu vou ver se ela ainda dorme – disse me levantando.

Subi graciosamente até o andar de cima onde Alyson estava descansando, abri a porta do quarto que Damon a colocara na noite anterior e assim que tive uma visão ampla no quarto sem ninguém, sorri Alyson sorrateiramente havia pulado a janela do quarto e ido embora.

Desci as escadas impressionada sobre como Alyson era astuta, me fazendo questionar que tipo de treinamento as policiais recebiam, porque até onde sabíamos ela era apenas uma humana e além do mais ainda estava com um vestido extremamente longo.

-Alyson pulou a janela – disse séria.

-Sério? – perguntou Lexi incrédula.

-Que tipo de tratamento dão as policiais de Nova York? – perguntou Elena.

-É melhor alguém ir atrás dela – disse Stefan – Ela foi mordida em uma noite, teve o namorado quase morto e a irmã ainda estava sob compulsão.

-Eu vou ver para onde ela foi – disse me voluntariando.

-É melhor o Salvatore ir – disse Klaus apontando para Damon.

-Eu? – perguntou sarcástico – Tenho certeza de que ela prefere ver o capeta a mim.

-Porque o Damon? – questionou Stefan.

-Apenas escutem – disse Klaus farto de tantas perguntas.

-Vou atrás da revoltada então – disse Damon saindo pela porta.

POV Alyson

Aquilo só podia ser parte de um sonho insano que eu estava tendo, vampiros não deveriam existir, mas, se é irreal porque eu tinha sido mordida por um deles… todos esses anos?

Havia tomado um banho a fim de limpar o sangue da mordida em meu pescoço, depois de feito isso fiz um curativo discreto no meu pescoço que com o cabelo solto não se era muito notado, havia colocado um short curto jeans e uma camiseta branca.

Meu corpo inteiro doía, me sentia incrivelmente fraca e olhei no espelho estava muito pálida, eu queria ir ver Vincent ou saber onde estava a minha irmã mas, eu precisava organizar minha cabeça antes disso.

Estava em minha cama com o computador ligado, havia descoberto algumas coisas sobre vampiros, eles não podiam entrar em casa sem ser convidado, mas, podiam usar a compulsão uma espécie de controle da mente em qualquer um.

Havia pesquisado sobre as doppelganger, palavra que minha mãe se referia a minha e a Elena várias vezes, mas, não sabia o que isso era e a única definição que encontrei foi a do meu bom amigo Google.

Doppelgangersegundo as lendas germânicas de onde provém, é um monstro ou ser fantástico que tem o dom de representar uma cópia idêntica de uma pessoa que ele escolhe ou que passa a acompanhar (como dando uma ideia de que cada pessoa tem o seu próprio). Ele imita em tudo a pessoa copiada, até mesmo as suas características internas mais profundas.

Ainda não fazia sentido, se isso era como uma “cópia” eu era a Xerox de quem? E a Elena quem era a cópia dela?

Coloquei o computador de lado passei as mãos no meu rosto e depois em meus cabelos, em que mundo e havia me metido? Cercada por seres demoníacos que sugavam sangue e eu fora usada por um deles a vida inteira.

Então Damon entrou pela janela do meu quarto fazendo meu coração parar por um momento, nunca havia sentido tamanho desconforto misturado a medo, apenas por estar no mesmo cômodo que o Damon.

Ele andou sorrindo sinicamente como sempre fazia, com aquela pose e a aquela camada indestrutível de confiança que ele construirá em volta de si mesmo, sentou na ponta da cama e eu instintivamente me encolhi na mesma abraçando meus joelhos contra meu peito.

-Fica longe de mim Damon – disse com a voz sujeita a mudanças.

-Pensei que não fosse ter medo de mim – disse sério – Logo, você a super detetive que não tem medo de nada.

-Você pode ir embora? – pedi ignorando sua pergunta.

-Nem todos os vampiros são como o Brian – disse ele dando de ombros, como se o fato de eu ter medo dele fosse algo que realmente lhe importasse  muito – Embora você pense que eu seja como ele, eu não sou.

-Não disse que todos eram iguais – disse sentindo-me culpada por ter julgado ele dessa forma em minha cabeça – Não disse que você era igual ele.

-Então porque está encolhida na cama como se eu fosse te degolar?

Fiquei em silêncio apenas tentando entender o porquê eu estava ali encolhida e pedindo para que ele fosse embora, na minha cabeça eu sabia que ele ainda era o mesmo Damon que dançara comigo ontem.

-Acredite se eu lhe quisesse morta, já teria feito isso – disse magoado – Já ficamos juntos sozinhos um zilhão de vezes e veja ainda está viva.

-Eu… Eu não tenho medo de você Damon – disse séria.

-Eu realmente sinto muito pelo que meu irmão causou a você, ele é um idiota e não sabe como realmente se deve tratar uma pessoa – disse sem jeito abaixando a cabeça e passando a mãos em seus cabelos negros e sedoso.

-Irmão? – questionei confusa – Brian é seu irmão?

-O menos bonito – disse ele brincando.

-Uau, vocês dois são tão…

-Iguais?

-Oh, não vocês são diferentes – sorri.

-Mas, está com medo de mim como tem dele – disse – Então somos iguais.

-Não estou, já lhe disse – disse tentando ser convincente – Apenas é de mais para minha cabeça tudo que eu acreditava estava errado entende?

-Sei – disse sem convicção.

-Vampiros, cópias, minha mãe uma vampira que eu nem conhecia direito, você e todo mundo que eu conheci aqui é um ser que não deveria existir e meus pais foram mortos por isso que vocês são – disse.

Damon levantou-se e estava indo novamente em direção à porta, não olhava mais para mim e por algum motivo aquilo me incomodava, não queria que ele saísse do lugar onde estava.

-Damon? – chamei.

-Sim? – perguntou ele.

-Porque veio até aqui?

-Disseram que você me ouviria – sorriu um leve e meio sorriso – Mas, estavam enganados.

Antes que ele pudesse ir embora novamente, algo dentro de mim apitava e implorava para que ele não saísse por aquela porta, como se ele fosse e nunca mais voltaria.

-Como é ser um deles? – perguntei fazendo ele se virar e olhar para mim.

-Quer o lado bom o ruim? – questionou sentando-se no pé da cama novamente.

-Tem lado bom? – perguntei sarcástica, mas, logo meu sorriso se desmanchou com a feição que o Damon havia ficado – Desculpa Damon, é só que tudo isso é de mais para mim, eu nem de Crepúsculo gosto e agora… vocês existem.

-Tudo bem Ally – disse ele, só que o fato de ele me chamar de Ally havia saído extremamente familiar.

-Vocês não brilham não é?

-Não fadas brilharam vampiros queimam – sorriu – Mais alguma pergunta dona detetive?

-Como é esse negocio de compulsão?

-Se eu olhar nos seus olhos eu consigo induzir você a fazer o que eu deseja que você faça – disse malicioso olhando em meus olhos.

-Não há como não ser influenciada? – perguntei ainda fixada ao seu rosto.

-Há, se a pessoa usa uma planta chamada verbena – disse – Quando se usa ela o vampiro não pode nem mesmo morder você.

-Onde eu a encontro?

-Não encontra – disse simplesmente.

-Por quê?

-A verbena mata um vampiro, então eu fiz questão de extinguir todas.

-Isso deixaria Brian longe de mim – sussurrei para mim mesma, mas, Damon parecia ter escutado.

-E nos temos ótima audição, visão, super força, super velocidade – disse se gabando.

-Eu sei bem da super força – disse estremecendo-me apenas de lembrar do Brian.

-Eu nunca mais vou deixar ele te machucar – disse Damon com a expressão pesada e séria.

Sorri sem jeito, minha cabeça ainda estava uma total e completa bagunça, mas, eu tinha que encontrar minha irmã e Vincent.

-Onde está minha irmã? – questionei.

-Na casa da Elena, Jeremy está cuidando bem dela – sorriu.

-Ah e o Vincent? – perguntei.

-No hospital.

-Tenho que ir vê ló – disse séria.

-Não está com fome? É melhor comer perdeu muito sangue.

-Na verdade eu estou com fome – disse levando a mão ao meu estomago.

-Vamos descer eu faço alguma coisa para você comer – sorriu.

-Cozinha? Vampiros não comem – disse.

Damon apenas sorriu ambos descemos as escadas, ele foi para a cozinha e eu para a sala, então por algum motivo que eu desconhecia uma voz e uma força gravitacional me fizeram pegar minha arma na mesa de centro e apontar para mim, eu não conseguia tirar a minha mão dela, eu havia engatilhado e fechados os olhos atiraria contra mim mesma.

-Ally, me entrega isso – disse Damon aparecendo misteriosamente ao meu lado.

-Eu não consigo – disse tentando dar a arma ao Damon – Eu não posso errar o meu coração.

-Você não quer atirar em você mesma não é mesmo?

-Damon – disse desesperada – Eu não consigo.

Então com a arma engatilhada eu atirei contra mim mesma, uma dor súbita me atingiu e tudo ficou escuro.

POV Damon

Ally havia acabado de atirar contra si mesma, Brian pedira isso a ela que assim que chegasse em casa atirasse em si e não errasse seu coração, mas, por sorte ela havia errado e o tiro pegado no estomago.

Ainda bem que eu era alguém que não se desespera fácil, me agachei ao chão e antes que Ally parasse de respirar, apoiei sua cabeça em meu colo e lhe dei meu sangue, que ela bebeu de bom grado.

A deitei em sua cama e seu corpo anda estava imóvel e pálido, sentei-me ao pé da mesma esperando ela despertar, algo nela depois daquele dia no baile começava a me deixar sem conseguir pensar direito e intensamente inseguro.

 […]

Um suspiro fundo e cheio de vivacidade mostrou que Alyson havia voltado à vida, com seus olhos fundos e arregalados ela automaticamente, porém sem querer pegou em minha mão, assustada e procurando entender o que havia acontecido.

-O que houve? – perguntou afobada.

-Você bancou a suicida e atirou contra si mesma – sorri sínico.

-Porque diabos eu faria isso? – questionou incrédula.

-Não se lembra da noite do baile?

-Não, apenas me lembro do Vincent sendo atingido – disse com certa dor na voz.

-Então depois disso você praticamente teve um surto e saiu atrás do Brian embora eu não saiba como você iria encontrar ele, mas, você o achou e ele por sua vez usou a compulsão em você e na sua irmã, por isso ela está com Jeremy e ele disse para assim que você chegar em casa atirar contra si mesmo e não errar o coração – sorri – E graças a Deus você tem uma péssima mira.

-Céus – disse ela levando a mão à cabeça – E como eu… Como eu… estou viva?

-Vou te contar um segredo, o sangue de vampiro também cura.

Ela ficou quieta e deitou-se novamente, sorriu e fez cara de quem teve uma idéia e disse:

-Pode curar o Vincent?

Por algum motivo eu não queria o Vincent vivo, porque ele vivo era o mesmo que o Stefan com a Elena final trágico para mim e feliz para eles, e eu sairia perdendo nessa e como em um deja-vú eu segurei Ally pelos ombros e disse usando mais uma vez da compulsão:

-Sabe Ally, esse deve ser o nosso segredo e por isso não vai se lembrar que o sangue de vampiro cura, não se pode curar o seu namoradinho e você não vai se lembrar que atirou contra si mesma, mas, por hoje não vai fazer nada de perigoso – sorri.

Ela piscou os olhos confirmando que a compulsão tinha saído como eu havia predestinado, ela me olhava confusa e sem entender o motivo pelo qual que estava ali sentada ao lado dela.

-Eu tenho que ir ao hospital – disse se levantando.

-Por hoje é melhor ficar quietinha onde está – sorri.

Sério? Qual parte de nada perigoso ela não havia entendido? Era tão teimosa que até a compulsão recusava a acreditar verdadeiramente.

-Damon, promete que se algo der errado cuida da minha irmã?

-Porque diz isso?

-Sinto, que isso não vai acabar bem – sorriu triste.

-Eu não vou deixar nada acontecer com você – disse pegando em sua mão.

-Mas, se sair do seu controle se acontecer algo ruim promete cuidar dela?

-Prometo – disse sorrindo, porque na verdade eu também sinto que isso não vai terminar bem.

Ela ficou em silêncio deitada na cama observando o teto, gostaria de saber o que se passa dentro da cabeça e a julgar por suas feições pesadas e tristes, não era algo relacionado a um parque de diversões.

-Como vai terminar o seu caso? – perguntei mudando de assunto.

-Não vou – disse simplesmente – Quer que eu coloquei que os ataques as pessoas não são animais e sim vampiros?

-Quando Elena descobriu ela surtou, mas, ainda bem que ela não tinha um caso na policia – disse rindo.

-Isso está me deixando louca, talvez todos tivessem razão em me dopar de remédios, preciso ser internada novamente – disse colocando as mãos no rosto em forma de concha.

-Não acho que seja louca – disse – Acho que de louca você não tem absolutamente nada.

-Damon, quantos anos você tem? – perguntou.

-22 – disse sínico.

-Quantos anos de verdade?

-Quase 200 – sorri.

-Ah, sério? Eu estou mesmo maluca só pode, estou conversando com um cara de 200 anos que é mais bonito que alguém de 18 e a qualquer hora vou acordar no país das maravilhas tomando chá com o chapeleiro maluco.

-Isso sim é coisa de doido, aí eu aconselho que se interne se vir tudo isso.

-Foi você quem matou meus pais? – perguntou desviando o olhar.

-Não sei, eu mato muitas pessoas em muitos lugares não sei o nome de todas as minhas vitimas, mas, eu espero que não seja eu – disse sério me deitando ao seu lado.

-Por quê? – perguntou apoiando-se de lado para ter uma visão completa do meu rosto.

-Porque assim você nunca iria me perdoar – disse – Seria só mais um motivo para você dizer que eu havia estragado sua vida.

-Você não piorou minha vida – sorriu sem jeito – Ela já era uma merda antes de eu conhecer você.

-Você me detesta Alyson  não é?

-Não detesto não… apenas não consigo definir o que eu sinto… por você.

-Podemos ser amigos para começar – sorri – Vamos apagar minha ficha criminal e começar tudo de novo, pode ser?

-Seria uma ótima escolha – sorriu.

-Então, prazer meu nome é Damon Salvatore.

-O prazer é todo meu, meu nome é Alyson Grey, mas, todo mundo me chama de Ally – sorriu pela primeira vez desde que o baile havia acabado.


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Notas finais do capítulo

Eai o que acharam? Quem será essa mulher? Algum palpite?
Outra coisa: Vocês acharam que a Ally foi muito"normal" ao descobrir sobre vampiros? É que eu não queria aquela situação enjoada de medo e tals que dura vários capítulo, claro ela teve medo é humana mas, o Damon ainda é o mesmo.