Moving Past The Feelings escrita por AndySacramento


Capítulo 8
Capítulo 8




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Bella acordou sorridente para a chuva que tanto detestava naquele dia. Era no meio da semana, uma quarta feira. Mas seu pequeno encontro com Edward ainda a fazia acorda sorrindo. Não aconteceu nada, absolutamente nada que pudesse afirma que os dois poderiam ter algo, mas ao mesmo tempo aconteceu tudo. Na sua própria mente Bella não conseguia explicar. Ela ainda estava pra descobrir o porquê desse encontro bobo tinha afetado-a tanto. Talvez pelo o fato de Edward não tiver se cansado de empurra Bella do balançador, fazendo-a pedir ofegante para que ele parasse, o fazendo chorar de rir. Ou pelo o fato de terem sentado na grama e terem conversado besteiras até depois da meia noite, na rua completamente deserta. Ou pelo o fato de quando Edward foi deixá-la na porta do seu prédio, ele ter passado de leve seus dedos pelo o rosto dela, fazendo-a fechar os olhos, por antecipação. Os lábios de Edward chegou a tocar seu corpo, mas em uma parte não muito esperada por ela. No topo da cabeça. Ela, tremendo, abriu os olhos. O simples beijo havia a deixado tão... Bem, de uma forma surreal. Os lábios macios de Edward a reconfortaram, e ela quase pediu para que ele repetisse o feito. Mas, cedo demais para Bella, Edward acenou com a cabeça para o prédio falando um simples “Boa noite”. A sua reação foi boba, idiota até, pós ela simplesmente sorriu afirmando com a cabeça, logo entrando no prédio. Até as portas do elevador se fecharem, ele estava observando-a. Ela deu um último tchau para Edward antes das portas se fecharem, ele retribuiu o aceno. Quando chegou no seu andar, correu para o seu apartamento atrás das chaves em seus bolsos, ao encontrar e abrir o apartamento o mais rápido que pode, foi direto para a sua janela. Ela abriu as cortinas, e pode ver Edward se afastado para o final da rua. Ela sorriu, observando-o andar até o perder de vista. Ela se virou lentamente para o apartamento, com um tipo de felicidade que não sentia há um bom tempo. Ela poderia chorar! Mas simplesmente se dirigiu para o seu quarto, a fim de dormir e poder reencontrar Edward mais uma vez em seus sonhos. O que aconteceu. Quando Alice soube, praticamente saiu gritando por toda a editora, de tão animada que estava. Bella até poderia entender agora que o momento passou, mas naquela hora Bella só poderia pensar o quanto sua amiga era... Inacreditável. E claro, se fosse por ela, Bella já tinha ligado para ele mil vezes e ter marcado mil encontros. Mas diferente de segunda, ela conseguiu se controlar. Tentando parar um pouco de pensar naquilo tudo, se levantou da cama e foi se arrumar. Ela tinha dado o primeiro passo, caso ele quisesse algo com ela, ele poderia decidir os destinos dos dois agora.

Mas o que Bella não sabia, é que Edward não havia parado de pensar um minuto sequer no que havia acontecido naquele encontro dos dois. Pelo o contrário, agora mesmo seguindo-a até seu trabalho, não sabia o que iria fazer. Talvez se o bendito homem voltasse a lhe procurar, poderia dizer que estava deixando o caso, e que devolveria todo o dinheiro antecipado logo, logo. Sem entregar relatório nenhum, nem nenhuma prova de nada. Até porque, se o que aquele homem quisesse algo de bom com Isabella, falaria seu nome. Manteria contato. Falava endereço e o diabo a quado. Mas ele não tinha feito nada disso, e Edward só desconfiava cada vez mais. Ele não conseguiu esquecer a vontade quase própria do seu corpo de abraçar Bella, e encher-lhe de beijos ao ver a mesma fechando os olhos lentamente ao passar seus dedos pelo o rosto dela. Sua mão havia ligado algum interruptor ao tocar sua pele, fazendo-o querer tocar mais do que o simples rosto dela. Em um casto e rápido toque. Mas contrariando todo o seu ser, ele simplesmente encostou seus lábios na cabeça dela, fazendo-a sorrir boba ao abrir os olhos. Ela nem desconfiou, mas aquele sorriso havia feito sentir como se soubesse que tudo aquilo estava certo. Independentemente das circunstâncias. Todos os sorrisos que ela havia dado para ele naquela noite, todas as vezes que se tocaram acidentalmente, todas as palavras que falaram um para o outro, completamente banais, o havia sentir um calor no coração. Que era completamente novo para ele. Ao vê-la descer do taxi, e entrar com u, sobretudo cobrindo-a completamente, de cabeça baixa, na editora, suspirou. Ele precisava tanto te-la.

... Iai o cara acabou descobrindo que era o próprio pai, Edward! – Tânia se curvou, rindo. – Um completo idiota, coitado. Qualquer um, sem a ajuda de um investigador, saberia disso. Porque, meu irmão... Eles praticamente se comiam no jantar em família, enquanto o idiota virava o rosto para falar com alguém ao seu lado da mesa.
Edward afirmava com a cabeça, com seus olhos grudados na tela do computador. Mas que merda era aquela? Edward havia entrado nos arquivos oficiais, capitografados feito o cão da federal, para no final não ter encontrado nada do que queria. Havia colocado “Jacob Black” na busca e não havia dado resultado nenhum. Depois estendeu sua busca para todos os estados de Washington D.C, e mesmo assim não dava resultado nenhum na pesquisa daquele nome. Das duas uma, ou o cara usará um nome falso para se apresenta a Bella, ou ele havia escutado errado –concentrado demais no riso de Bella- quando ela o repreendeu usando seu nome “inteiro” em uma brincadeira. Estava pensando em uma nova busca, ao escutar um estrondo na mesa, o fazendo erguer a cabeça rapidamente.
- Você não ouviu nada do que eu disse, não é? – Tânia perguntou, com as mãos espalmadas sobre a sua mesa, olhando-o chateada.
- Desculpe Tânia! – Se reencostou na cadeira, cruzando os braços, acenando com a cabeça para que ela continuasse.
- Não é nada demais, é só sobre o caso bobo de dupla traição que eu investiguei e conclui sozinha. – Fez chacota, indo para trás da mesa, ficando ao lado de Edward. – O que estar vendo ai?
- Ah... Parabéns! – Edward foi compreensível em elogiar Tânia, mas logo se voltou para a tela de computador. – Sabe aquele cara que estar nas fotos em que Bella estar em um parque?
- Sei sim.
- Um dia, ouvi Bella chamando-o de Jacob Black. Então... – Edward falou, voltando as abas que havia deixado aberta, para que Tânia pudesse visualizar. – Não encontrei registro nenhum do nome dele em todo o estado.
- Wow... – Tânia foi vendo os erros que deu quando Edward foi tentando encontrar seus registros. Nadica de nada. – Ta realmente isso é mais legal que o negócio de traição. Já tem algo em mente do que poderia ser?
- Não... – Edward voltou a cruza os braços, olhando para baixo. – Bella parece confiar tanto nesse homem. Mas... Será que ela realmente sabe quem ele é?
Tânia bateu no ombro do amigo, dando um risinho. – Isso é trabalho seu, meu caro. E saiu de sua sala, fechando a porta. Edward ficou observando a porta fechada, aquele era seu trabalho. E ele iria descobrir.
E lá ia Bella. Toda sorridente e saltitante abraçar aquele total estranho que havia acabado de se levantar do banco onde ficavam para abraçá-la. Edward estava irado. Ela não poderia estar sorrindo assim para aquele estranho, hipócrita do inverno. Não poderia se jogar nos braços dele daquele jeito. Não poderia agora estar se sentando virada para ele, e prestes a relatar tudo o que queria e não queria da sua vida.
- Você parece estar bem feliz! – O fingido imundo sorria para Isabella, Edward só faltou descer de seu quarto e sair o esmurrando.
- E estou! – Ela não parava de sorrir.
- O que aconteceu?
- Ah... – Ela colocou uma mexa de cabelo para trás da orelha. – Tantas coisas. Quer dizer... Com a mesma pessoa.
- O que?
Bella mordeu o lábio inferior, olhando para ele visualmente não se cabendo em si. Edward sentiu seu coração se aquecer ao imaginar que ele poderia ser aquela pessoa. E ele sorriu quando ouviu tudo o que viveu com Bella domingo e segunda, ela contava olhando para as suas mãos.
- Ele... É, sei lá, inexplicável? Simplesmente me encanta... – Agora a vontade de sair daquele quarto e ir até lá era por outro motivo. Ele quisera agora como quis segunda abraçá-la. Tomá-la em seus braços e a aperta até ela perder o fôlego.
- Você parece estar sentindo algo por ele.  – Jacob ergueu uma sobrancelha.
- Eu... É, sim.. Ele mexeu muito comigo.
- Acha que vai rolar algo? – Jacob agora pegou as típicas migalhas de pães e começou a espalhar pela a calçada a sua frente, logo os pássaros aparecendo.
- Não sei... Agora depende dele.
- Por quê?
- Já dei o primeiro passo... Não quero parecer atirada.
Então ela veio pensando nele nesses últimos dois dias. E estava era envergonhada em voltar a procurá-lo, e não outra qualquer coisa idiota que ele vinha pensando. Seu sorriso se tornou maior.
-Se esse coraçãozinho... – Ele colocou a mão em cima do peito de Isabella, do lado esquerdo. – Se sente atraído por ele, deveria lutar para ter-lo só para fazer bem ao seu companheiro aqui.
Isabella sorriu boba, colocando uma mexa de cabelo atrás da orelha. – Tudo bem! Se ele não me procurar hoje, eu vou ligar para ele.
Jacob sorriu, sorriu como se realmente estivesse feliz com aquele fato. Edward queria vomita, como alguém pode ser tão falso? Afinal, alguém que se passa por quem não é não quer boa coisa. Sua raiva aumentou quando ele voltou a abraçá-la, colocando seu rosto no vão do pescoço de Bella, podia imaginar perfeitamente ele cheirando-a. Mais uma vez o ciúmes lhe possuiu. Mas que droga, por que aquele homem podia ter tanta coisa de Bella se ele nem relatava seu verdadeiro nome? Edward suspirou.
- Mas e você, como estar?
- Estou bem. Minha filha foi me visitar ontem.
- Sério? – Bella sorriu, dando pulinhos sentada em seu lugar. – Que coisa maravilhosa! Há tanto tempo que não a via...
- Pós é. – Jacob sorriu. – É estranho já vê-la tão crescida. Vai para o médio ano que vem...
- A mãe dela que foi com ela?
- Não, ela disse que tinha ido sozinha.
- Hm... – Bella pegou um pedaço de pão e começou a migalha. – Talvez a mãe dela tinha ficado em alguma esquina esperando-a.
- Também acho. – Jacob sorriu tristonho para Bella, o assunto se encerrando ali. Edward tinha escutado no dia em que ele havia contato aquela história para Bella. Jacob trabalhava como caminhoneiro, passava dias atrás de dias em viagens, permanecendo em casa nem uma semana completa. Mas isso dava para sua família uma vida bem confortável, a filha estudava aem uma das escolas mais cara da cidade, e sua mulher não precisava trabalhar para ter tudo o que ela gostaria. Cada uma tinha seu próprio cartão de crédito, e a cada lançamento de um CD novo da banda favorita da sua filha era lançado ela comprava. Ou ia ao show dos mesmos quando era algum lugar próximo dali. Sua mulher sempre estava com um corte de cabelo novo, e sempre quando saiam em família era uma roupa diferente por ocasião. Jacob achava que aquele era suficiente para eles serem felizes. Mas em uma das suas volta de viajem, encontrou sua casa vazia. E só um simples bilhete em cima da mesa da sala de TV, onde tinha escrito, “Cansei da vida superficial. Cansei de você. Fui embora, e levei Anny comigo.” E Leah, sua esposa, simplesmente havia sumido. Voltou a ver sua filha dois anos depois, e assim voltava a vê-la quando ela aparecia em sua casa. Nunca mais havia visto sua esposa. Jacob largou o emprego, e agora vivia com a poupança que havia acumulado. De vez em quando fazia alguma viagem avulsa, só para dar algum dinheiro a Anny quando voltasse a vê-la, ou para substituir algum dinheiro quando gastava algum a mais. Mas praticamente não gastava com nada, e vivia a vida agora para se deixar levar por ela. Edward quando ouviu essa história até se sentiu solidário, mas agora só poderia ser algo inventado como o seu próprio nome. Quando os viram se levantando, Edward se levantou também e correu para baixo, conseguindo chegar do lado de fora assim que os dois terminavam de se abraçar. Edward foi logo para atrás de uma árvore, temendo que Bella o veja. Jacob como sempre deixou Bella virar a sua rua, para sair da praça. Como sempre pegou a rua oposta de Bella, e Edward logo foi atrás dele. Saber onde o mesmo morava já era um começo para procurar saber mais sobre ele. Seguiu-o por toda a rua, logo dobrando quando na esquina onde o mesmo tinha virado, percorreram dobrando mais algumas ruas, até chegarem á outra praça. Edward não percebeu, mas estava ofegante pela as pequenas corridas que dava para poder acompanhá-lo de não muito perto e não perder-lo de vista. Edward encostou-se a um poste, a fim de poder respirar, até ver Jacob dobrar em mais uma rua. Falando um palavrão, correu mais um pouco até o outro lado, dobrando a rua, mas para sua surpresa, não havia sinal de Jacob nenhum. Olhou a rua por todos os lados, e nada dele. Suspirou derrotado. Ao se virar para ir embora, viu há um pequeno bar. Onde havia mesas espalhadas pelo o local e na calçada em frente, pessoas sorriam alto, outras estavam dançando sozinhas em um pequeno palco onde havia ao lado do balcão do bar. Também havia fliperamas, e mesa de sinuca. Resolveu ir até o local, Jacob poderia ter entrado ali. Entrou olhando para todos os cantos, e se sentou em uma das mesas, afinal, estava cansado. Logo um homem veio atendê-lo, pediu um copo de uísque. Edward ficou observando o local. Era até aconchegante, do seu jeito meio destorcido, mas era. Havia bêbados tentando jogar sinuca, e uns adolescentes aglomerados em frente às duas únicas maquinas fliperamas que tinha ali, pelo o visto eram equipes distintas, disputando o mesmo jogo nas duas maquinas, Edward sorriu quando uma das equipes começou a gritar e sorrir enquanto a outra uivava. Notou um bêbado sentado sozinho enquanto olhava para seu copo vazia em cima da mesa, na verdade, Edward notou, olhando bem aquele bêbado era uma pessoa bem apresentável, estava com um terno, na verdade só com a camisa e calça sociável e a gravata frouxa, o paletó estava pendurado nas costas da cadeira. Edward se perguntou por que um homem daquele estava em um lugar tão modesto quanto aquele bar.  Sua bebida já havia chegado, e bebericava a mesma de vez em quando, viu uma moça – pelo menos Edward presumiu que era uma -, com uma vestir não muito apropriada a sua idade, estava apenas de meia calça arrastão, com alguns furos maiores que os normais, um short bem curto, um top que praticamente só cobria os seus mamilos e um salto quase do tamanho dela mesma, se aproximar da mesa onde o homem com boa aparência e logo se sentava ali. Edward olhou para seu relógio, ainda não eram nem 6pm. Talvez elas tivessem decidido aumentar a carga horária, concluiu. A mesma conversava toda sorridente para o homem, e logo ele começou a sorrir também. Edward não se surpreendeu quando menos de cinco minutos depois os dois se levantavam e saiam dali. Edward colocou uma nota de cinquenta embaixo do copo onde tomava seu uísque, e se levantou para ir embora. Até nota uma pessoa conhecida no outro lado da rua. Era o mendigo do outro dia, na verdade, de meses atrás que havia visto no restaurante, dando o seu pequeno show. Ele estava com roupas diferentes, arrumado, assim podemos afirmar. Vestia uma calça jeans e uma blusa de mangas longas branca. Estava de cabelos cortados e não parecia mais bêbado como aquele dia. Ele até parecia mais novo que aquele mendigo sujo que estava no restaurante. Edward se surpreendeu com o poder de superação das pessoas, não eram nem quatro meses que aquele mendigo era mendigo e agora era um ex-mendigo... Ou não. Edward se perguntou, quando viu o ex-mendigo entrar em uma casa, ou barraco, não poderia dizer. Era simplesmente uma coisa bem minúscula que existia entre dois grandes prédios, que era coberto por uma espécie de telhado e também tinha uma porta! Pelo menos visto dali, era um lugar muito pequeno e miserável, não duvidaria que aquele fosse apenas um cômodo. O mendigo que aparentava ser um ex mendigo acabará de entrar em uma casa, ou quase isso, bem propenso para um mendigo. Mas como? Edward balançou a cabeça e seguiu seu caminho de volta, talvez um misero copo de uísque fora o suficiente para deixá-lo bêbado.
- De sábado não passa! – Alice já havia corrido e pulado por todo o apartamento, agora estava ao lado de Bella, dando pulinhos no lugar. – Com meu banquete ele terá que oficializar nosso namoro!
Bella apenas sorria, concentrada nos bifes que preparava para não passar do ponto. Decidiu que aquela noite prepararia um jantar de verdade. Nada de macarrão, ou macarrão instantâneo. Ou pedir pizza, ou qualquer outra comida pronta. Deixou seu bife torrando um minuto para desviar sua atenção para seu arroz agrega. Estava completamente lindo com todas aquelas cores de cenoura, pimentão, tomate, milho verde e ervilha. Apagou o fogo. Colocou um pouquinho de força para conseguir abrir a panela de pressão, e logo seu cheiro inebriante se espalhou pelo o ar. Ele estava simples, só aquele feijão branco sem nada de demais já cheirava feito tudo. Apagou o fogo. O macarrão tinha algumas rodelas de salsichas, mas também nada comparado a uma macarronada. Aquele fogo já estava apagado. Se virou para a mesa, e a salada que havia pedido a Alice que fizesse já estava pronta, se virou para seu bife e o mesmo já estava bem no ponto, o apagou.
- Claro que minha comida não chegara aos pés disso... – Alice respirou o ar cheiroso a comida, revirando os olhos. – Mas acho que para Jasper estará bom.
- Alice – Bella só faltou gargalhar, enquanto colocava o arroz em uma travessa e o levava a mesa. – Se você fizesse areia com água Jasper iria gostar.
- Por favor, Bella – Alice revirou os olhos enquanto colocava-a mesma o macarrão em uma travessa. – Não exagere.
Bella sorriu enquanto colocava a última travessa em cima da mesa com os bifes.
- Não estou exagerando, aquele loirinho é louco por você.
Gargalhou com o próprio apelido que havia dado a Jasper, enquanto se sentava a mesa.
- Haha! – Alice se fez de chateada, mas logo sorriu junto com Bella. Ela provou o bife com um pouco de arroz, e gemeu de prazer diante do saber divino.
- Bella, o que você estar fazendo em publicidade? – Falou de boca cheia, logo engolindo. – O mundo das cozinhas está perdendo você!
Bella teve que engoli sua comida rápido, para não se engasgar rindo. – Nossa, que elogio! Obrigada, Alice. Mas acho que publicidade é mais haver comigo.
As duas sorriram, enquanto terminavam de comer. Sobrou um monte de comida, e Bella fez Alice levar para a casa vasilhas pequenas com arroz, feijão, macarrão, salada e bife em cada. Alice foi para a casa fazendo piada sobre a organização de Bella, a mesma somente revirou os olhos enquanto sorria e acompanhava a amiga até o elevador. Ao voltar para o apartamento, guardou as louças que Alice fizera questão de lavar, arrumou a mesa e quando colocou o que sobrou da comida na geladeira, também em vasilhas diferentes, Bella colocou as mãos na cintura satisfeita. Cozinhar lhe fazia tão bem... E principalmente aquela sensação de dever comprido que dava depois de comer e deixar tudo arrumadinho. Talvez ela fosse louca por organização, afinal. Foi para o seu quarto, e escolheu uma camisa frouxa para vestir, indo para o banheiro. Terminou o banho, apagou todas as luzes e foi se sentar. Quando estava começando a ressonar, ouviu uma música ao longe. Abriu os olhos e reconheceu ser do seu celular. Se virou e pegou o mesmo que estava em cima da mesinha ao lado, atendeu sem ver quem era.
- Alo?  
- Oi! – Bella despertou, abrindo os olhos e acendendo a luzinha do abaju ao reconhecer a voz. – Desculpa ligar tão tarde...
As desculpas não eram verdadeiras, pós Edward havia adorado ouvir a vozinha de Bella como se tivesse acabado de acordar. Estava sorrindo antes mesmo de ela atender. Pensou em ir dormir depois de ter comido uma pizza, mas não conseguiu. Estava com saudades dela.
- Ah... – Bella olhou as horas no relógio de seu celular, ainda eram 11:20pm. – Que nada, eu que sou uma careta por dormir cedo.
- Não é careta! – Edward repreendeu sorrindo ao se deitar em sua cama.
- Sou sim... – Bella ficou envergonhada, sorrindo bobamente. – Pareço uma dona de casa.
- Só por que vai dormir cedo?
- Não... Eu fiz jantar, limpei tudo e agora vim dormir.
- Nossa... – Edward imaginou a cena, e seu sorriso só fez crescer. – Eu não sei cozinha, sua comida deve ser uma dádiva!
Bella rolou na cama, sorrindo alto. – Alice disse que o mundo da cozinha estava me perdendo, palavras exatas!
- Poxa... Qualquer dia desses deveria me convidar para provar de sua comida! – Edward sabia o quanto o rosto de Bella estava ficando vermelho agora, queria vê-la.
- Oh... – Ela mordeu o lábio inferior. – Claro que sim!
- Estou esperando o convite! Mas me conta, como estar indo a semana?
- Ah... Estar indo tranquila! Na editora não estar nada muito puxado, e até que estar indo bem produtivo todas as idéias para um novo designer da revista! E Hoje me deu essa disposição para cozinhar. – Deu uma risadinha. – E a sua?
Sempre nessas perguntas Edward se via em uma barreira contra ela, aquela que ele era obrigado a não contar a verdade para Bella, suspirou.
- Até que estar indo bem legal também por aqui...
- Ei, você não me contou com o que trabalha! – Bella se lembrou.
- É meio complicado, depois lhe explico. – Edward falou, dando um sorriso no final. – Estar com sono?
- Tá então... Não. Quer dizer, estava dormindo até você me ligar, mas agora passou o sono.
- Ah é?
- É... – Bella voltou a morder o lábio inferior. “Deixa de ser patética, ele nem estar aqui!” pensou, mas mesmo assim ficou vermelha com o tom que ele usou com ela, meio... Safado.
- Eu deveria lhe deixar dormir...
- Não! – Bella foi muito rápida na resposta. – Quer dizer... Eu já despertei mesmo.
- Posso terminar o que ia falar? – Edward estava sussurrando, sim, estava querendo embaraçar Bella.  – Eu deveria lhe deixar dormir, porém estou com saudades de conversar com você... Da sua voz...
- Oh! – Aquilo pegou Bella de surpresa, fazendo-a sorrir baixinho. – Eu também estava...
- Sério?
- Unham... Conversar com você me faz bem...
- A mim também... – Edward passou os dedos pelo os cabelos. – Quando podemos nos ver de novo?
- Não sei... – Bella suspirou, estalando a língua. – Eu saio do trabalho cedo...
Edward quase suspirou por saber daquilo. – Que horas?
- Por volta das quatro. – Quatro e dez mais precisamente. Às vezes mais cedo, ou mais tarde. Mas a maioria das vezes são as quatro e dez, Edward quis completar.
- Eu posso lhe pegar para nós darmos uma volta...
- Claro!
Bella deu mais uma risadinha, e Edward queria mais que tudo naquele momento vê-la. Sem pensar muito, perguntou.
- O que estar vestindo? – Bella sentiu uma queimação surreal em suas bochechas, e ofegou rápido surpresa. Edward notou a burrice, mas deixou para  ver o que ela responderia.
- É... Uma blusa. Folgada... E você?
- Só a blusa? – Edward estava indo longe demais, sabia. Mas poderia colocar a culpa nas duas garrafas de cerveja que bebeu com a pizza. – Na verdade, ainda estou com roupas normais. Jeans e blusa em v azul!
- A Blusa e a calcinha, Edward! – Bella repreendeu sorrindo. – Hmm... Estar pensando em sair?
- Não... Estava pensando em ir dormir mesmo, mas ia demorar um pouco pensando em você, então resolvi ligar.
- Ah... Que bom que ligou.
- Também acho... Mas acho que agora deveria ir dormir. Tem que acorda cedo, não é?
- Sim... Sim, mas... – Bella suspirou. – Quer ficar conversando com você.
- Eu também...
Bella se virou para o abajur, e o apagou. Se enrolou com o lençol, e falou ao telefone baixinho.
- Então fica conversando comigo até o sono voltar?
- Oh, sim!
Edward ficou conversando com ela, enquanto se despia e se jogava em sua cama. Conversaram bobeiras, e sorriam também por qualquer bobagem. Edward ouviu um bocejo alto, mas continuou conversando. Até chegar em um determinado momento da conversa, que Bella só respondia Edward com “Aham”, “Hum”, “Unham”, fazendo-o rir.
- Bella?
- Ham..
- Boa noite, durma bem!
- Boa noite Edward... – Ela não desligou a ligação, Edward ouviu um roçar e logo depois Bella ressonando. Desligou a ligação com o coração na mão, porém adormeceu com um sorriso bobo no rosto.


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Notas finais do capítulo

Agora sim que a coisa vai ficar boa!!



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