Depois de alguns dias fazendo o mesmo rotero, decidiu se instalar ali perto. Percebeu que bem em frente a praça onde Isabella se encontrava com aquele homem, tinha uma grande prédio. Ao visita-lo, conheceu o belo hotel e reservou um mesmo quarto no hotel por dois messes, o mesmo tinha uma vista privilégiada da praça. Sorriu com sua genialidade. Ao termina aquele dia, voltou para o escritório, afim de somente fecha-lo e voltar para aquele bairro.
– Edward? Pensei que não voltaria igual a ontem. – Tânia falou, já arrumando tudo para fechar. Edward suspirou. Ele ficou de tocaia em frente ao apartamento de Isabella até tarde, só saindo dali acabado direto para sua casa.
– Me desculpe, Tânia!
– Tudo bem... – Sorriu, indo até a frente da mesa e se encostando ali. – Entusiasmado com Isabella?
– Estou animado. – Deu de ombros, se encostando na mesa ao lado de Tânia. – Consegue da conta dos pequenos casos sozinha por um tempo? Resolvi passar algum tempo concentrado nesse caso.
– É, pelo o que me passou parece estar sendo uma boa investigar Isabella mesmo. – Tânia riu, concordando com a cabeça. – Claro!
– Muito obrigada!
Tânia saiu dali, pegando sua bolsa ao lado de sua cadeira. – Eu já vou indo.
Edward e Tânia se depediram, com Edward fechando o local e voltando para, por hora, seu lar.
– Agora é só esperar. – Sorriu para seu equipamento. Coisa que não é qualquer um detetive particular consegue. Era um capturador de sons. Conseguia captar desde um cantarola de grilo até um som de carro passando por perto onde ele estava instalado. E aquele, estava instalado bem embaixo do banco onde Isabella se sentava com aquele homem quase todas as tardes. Já se passaram duas semanas desde que se mudará para o apartamento, e até agora nada de muito grande aconteceu para ser relatado em seu relatório. Ou o homem qual pedirá a investigação foi atrás de um. Aquilo era estranho. Mas Edward não questionava. Pelo o contrário, estava gostando e muito de trabalhar sozinho, no seu canto. E não sabia o porquê de estar gostando tanto de investigar Isabella. Ficar na cola dela quase 24 horas por dia praticamente todos os dois, só sabia que gostava. E estava disposto a dizer que a investigação estava longe de ser encerrada caso o homem voltasse a lhe procurar antes de saber absolutamente tudo sobre Isabella. Pesando sobre isso Edward se questionou sobre aquilo ser algum tipo de obsão, mas a discursão logo teve fim com um dar de ombros despreocupada. Estava sentado em frente a sua janela que dava uma vista perfeita para a praça, com o auto-falante do capturador de sons do seu lado, em uma mesa com o resto dos equipamentos. Estava com uma luzinha verde acessa, informando que estava ligado e funcionando bem. Mas o volume estava no zero, por enquanto Edward não queria ouvir os sons da praça, estava interessado mesmo no que Isabella tanto conversava com aquele homem. Ele olhou para seu rélogio, 04:45pm. Logo Isabella aparecia por ali. Esperou mais alguns minutos, e então o homem chegou, se sentou no banco e ficou simplesmente olhando a criança para o parquinho perto dali. Isabella chegou minutos depois, sendo recebida com um abraço pelo o homem. Edward aumentou o volume.
– Hey, Bella! – Parecia um filme, Edward estava ali vendo o que eles faziam e ouvindo o que falavam.
– Oi, Jacob! – Isabella deu um risinho, logo se sentado com ele no banco.
– Me diz, como foi seu dia hoje?
– Hmmm.. – Isabella colocou uma mexa de cabelo atrás da orelha. – Foi meio estranho.
– Por que?
– Eu fui visitar meu pai... E o doutor Carlisle me perguntou como eu tava indo com Edward...
Edward de onde estava gelou. Mas é claro que Carlisle perguntaria sobre o suposto envolvimento com ela tinha com o seu filho caso a visse. “Mas que droga, como eu fui burro!”
– Edward?
– É... – Isabella deu de ombros. -
– Quem é?
– Eu não sei! – Agora ela riu. – Eu simplesmente fiz pegunta um “Que?” e Carlisle desconversou dizendo que deveria estar me confundindo.
Jacob também riu. – Acha que ele estava confundido?
– Sei lá... – Isabella levou uma mão ao queixo, apoiando o rosto ali. – Ela chegou tão convicto a mim “Oi, Bella! Como está? E como vai com Edward?”
– Nossa! – Jacob voltou a rir. – Mas vai ver ele tenha se confudido mesmo.
– É...
– Mas e o resto do dia foi normal? E o seu lance?
Isabella olhou para as mãos, e virou o rosto para ele confusa. – Eu me esqueci de comprar! Acho que não estou com fome... Foi normal sim. Enchimento de saco da Lauren e Jéssica no trabalho.. Mas de resto foi normal.
– Que bom! – Jacob pegou o saco que estava segurando, e tirou um pedaço de pão. – Quer comer em vez de darmos ao passáros?
Edward viu Isabella gargalhar, jogando a cabeça para trás. Sem perceber, deu um sorriu de lado.
– Claro que não, idiota! – Isabella bateu no ombro de Jacob. Ele riu, pegando a mão de Isabella e beijando-a.
– Mas é sério, você tem que comer.
– Não é nada, ta legal? – Isabella revirou os olhos.
– Quem já teve anórexia tem que se cuidar.
– Isso foi na adolescencia!
– E logo depois daquele epsodio infeliz chamado James.
Isabella parou de sorrir, voltando-se para Jacob.
– Acha mesmo que eu parei de comer naquela época por causa de aparência?
– Desculpa! – Jacob se aproximou de Isabella e afastou uma mexa de cabelos de seus olhos. – Foi por que você simplesmente não queria se manter por aqui mesmo... – Isabella baixou os olhos, juntando as mãos e as fitando. – Mas isso tudo pode ter algo envolvido com o que você teve na adolescência. E não pode ficar sem comer!
– Eu sei... – O susurro foi tão baixo que Edward teve um pouco de dificuldade para entender.
– Me desculpa? – Isabella ergue a cabeça, e Edward ouviu o som de sua risada baixinho.
– Claro!
– Promete que vai comer quando for para casa?
– Prometo! – Isabella abraçou Jacob, o mesmo logo apertando-a.
“Esse idiota estar se aproveitando dela.” Edward pensou. Ele estava se aproveitando, e Isabella caindo direitinho. Ele tinha que fazer algo para impedir aquilo. Mas no fundo, Edward tinha noção que aquilo tudo não passava de ciúmes tolo.

Bella entrou em sua casa, com cheiro de salsisas e oregâno no ar. Alice. Bella revirou os olhos indo para a cozinha. Mas a cena que presenciou amoleceu seu coração. Lá estava Alice, com um avental na cintura, toda atrapalhada em frente a um fogão.
– O que você ta fazendo? – Bella sorriu, começando a arrumar a bagunça que estava em cima de seu balcão e em cima da mesinha.
– A única coisa que eu sei cozinha! – Alice sorriu, virando-se para Bella. – Macarronada!
– Alice você é absurda! – Bella sorriu indo até sua amiga, mas ao olhar a macarronada e sentir o cheiro, viu que realmente estava com fome. – Por que veio cozinha para mim? Estar querendo testa seus dotes culinários para seu futuro casamento com Jasper?
Bella riu, indo até a geladeira e guardando as verduras.
– Primeiro é por que minha cozinha está vazia..
– Realmente, você não para em casa.
– Posso terminar? – Alice tirou o avental, cruzando os braços. – E segundo que sim, eu queria testar meus dotes culinários para Jasper. Mas não precisamente para um “futuro casamento”.
– Ah é? – Agora Alice se rendeu rindo com Bella. – É pra que então?
– Vou fazer um jantasinho a luz de velas para ele esse fim de semana.
– Ui... – Bella pegou dois pratos e duas taças em seu armário, percebendo que Alice havia comprado vinho branco para acompanhar a macarronada.
– Pós é! – Alice abriu o vinho, colocando no centro da mesa. Logo se virando para o fogão e colocando a macarronada que estava na panela em uma travessa de vidro. – Talvez ele me peça em namoro oficialmente, né?
– Ah, tudo se explica agora! – Bella se sentou a mesa, só esperando ser servida pela a amiga. O que a mesma fez, logo colocando o seu próprio prato.
– Deixa de besteira, Bella. Não é só por causa disso, é que eu quero ter um momento com ele mesmo...
– Ta!
Bella riu, provando da macarronada. E como ela já havia provado antes, não se surpreendeu com o sabor delicioso. Alice não sabia fazer feijão, quase sempre passava do ponto passando uma carne, e na maioria o seu arroz sempre saia empapado. Mas por algum milagre, as suas macarronadas pareciam ser coisa de profissionais. Bella elevou o ego de sua amiga, falando o quanto estava delicioso sua macarronada, e depois do janta, as duas estavam tomando sua quarta taça de vinho, jogadas no sofá e assistindo a um filme qualquer. Bella se lembrou do que aconteceu aquela tarde, se virando para a amiga.
– Alice, você conhece algum Edward?
– Edward? – Alice ergeu uma sobrancelha. - O único Edward que eu conheço é o Cullen.
Bella quase cuspiu seu vinho. – Cullen? Edward Cullen?
– É... – Alice a olhou confusa.
– Então quer dizer que ele é filho do dr Carlisle?
– Obviamente, irmão de Jasper... Por que?
– Sério? É que hoje a tarde o dr chegou em mim perguntando “E como vai com Edward?
– É, ele são irmãos. – Alice sorriu, colocando sua taça de lado. – E por que ele perguntou isso?
– Eu não sei – Bella riu, dando de ombros. – Ele é tão bonito quanto o irmão?
– Bella, ele é um gato... O que você disse?
– Disse um “Que?” e o doutor disconcersou. Falando que deveria ter se confudido.
– Por que você não disse que “oh sogrão estamos ótimos”?
– Porque não é de me que ele é sogro?
– Ah, sei lá Bella... – Alice voltou a se reecostar no sofá, pegando sua taça, rindo enquanto ficava vermelha. – Deveria ter tirado alguma casquinha...
– Ele deve ter confudido a nora e o filho, sabe?
Bella se reescostou no sofá rindo, mas logo olhando para o filme. Mas continou a pensar naquilo.